17. Deu tudo errado

Estou indo em direção à minha casa, é quando avisto o gato da minha mãe saindo e me lembro de que havia deixado o portão aberto.

Fui em direção à ele para pegá -lo e colocar de novo dentro de casa, mas ele começou a correr de mim parecia estar um pouco sem sentido, como se estivesse bêbado ou algo do tipo, correu tão rápido que não consegui alcançar, na verdade eu nem tentei, simplesmente larguei pra lá e entrei.

_ Dudu, seu gato covarde, cadê você em?.

Ouço minha mãe chamando o gato insuportável dela.

_ Sabrina, você viu o Dudu por aí?. _ Ela me perguntou, revirei meus olhos e respondi:

_ Sim, eu vi ele estava correndo pela rua, tentei alcançar mas não consegui.

Isso é mentira, eu nem tentei alcançar o gato, afinal eu não me importo com ele.

_ Sabrina, como assim?, não acredito que você deixou o meu gato sozinho na rua.

_ Mas mãe.

Ela cortou minhas falas.

_ Não Sabrina, nada de mas, eu cuido dessa casa, cuido de você e é assim que tu me retribui?.

_ Achava que quem tava cuidando da casa era a tia Jéssica.

Sem me dar ouvidos minha mãe saiu, provavelmente foi tentar encontrar o gato.

_ O que houve por que a sua mãe saiu correndo?. _ Meu pai perguntou -me.

_ Não sei.

Menti, e virei-me indo ao meu quarto, meu pai ficou lá na sala sem entender nada.

Entrei no quarto e dei de cara com a minha tia, ela estava limpando o meu quarto.

_ Da licença por favor querida.

Eu pedi com educação, não sei que milagre foi esse.

_ Não está vendo que eu estou limpando querida?.

Ela respondeu com o mesmo deboche, e continuou limpando.

_ Aff será que eu não posso nem ficar no meu quarto em paz.

Foram minhas últimas falas, tive que sair do meu quarto e ir até a cozinha, acho que vou fazer algo para comer.

Abri o armário, e me deparei com uma enorme barata, dei um gritão daqueles.

_ AHHh uma barata socorro.

Minha tia veio correndo na mesma hora.

_ O que aconteceu em?. _ Ela perguntou sem entender nada.

_ Tem uma barata no armário você não limpou isso hoje né só pode ter sido.

Ela chegou mais perto do armário e fez uma cara de desentendida.

_ Calma Sabrina. _ Ela riu e após completou. _ Poxa é só uma barata, que medo mais besta.

_ Não interessa, a minha pergunta foi se você limpou?.

Com certeza não, pois se estivesse mesmo limpado talvez não teria uma barata aqui.

_ Ainda não, mas eu ia limpar.

_ Limpe agora esse armario, e tire essa barata nojenta daí.

Virei-me e fui de novo até o meu quarto, pois acabei perdendo a minha vontade de comer. Ao menos está tudo limpinho e perfumado, ah que ótimo é assim que eu gosto, as pessoas precisam se por no seu devido lugar.

Espera, que droga eu estou falando em?, essa mordomia toda deve estar prestes a acabar, logo teremos que mandar a minha tia embora e ficaremos de novo sem empregada, oh raiva viu.

_ Sabrina venha até aqui agora.
_ Ouço minha mãe me chamando ah não justo agora que eu havia me sentado.

Levantei-me e fui até a sala.
E aqui está ela, não trouxe o gato mas vejo um cachorro.

_ Mãe, que cachorro é esse em?.

Revirei os olhos, e tampei o nariz ele está muito fedido credo.

_ Sabrina, eu não achei o gato mas esse cachorrinho parecia estar com muita fome, então resolvi traze-lo para dar algo a ele.

É ela deve dar é um bom banho nele isso sim, eca eu não vou mais ficar aqui não pensei, virei-me em direção à saída.

_ Aonde você vai filha. _ Minha mãe perguntou -me.

_ Não sei, eu volto depois.

Foi só o que eu disse, nada além disso, sai sem nem dar satisfações.

Cheguei na casa do Miguel e toquei a campanhia. Não demorou muito e ele veio me atender.

_ Oxi Sabrina, o que você está fazendo aqui de novo?.

Ah é eu havia me esquecido de que da última vez ele me expulsou, eu sendo trouxa com o sempre né minha gente.

_ Poxa, eu achava que ainda éramos amigos.

Falei com um sorriso no rosto, ele porém não retribui então eu acabei fechando minha cara.

_ Beleza, quer entrar?.

_ Óbvio né.

Comecei a rir, ele parece que tá se fazendo de besta aff.

_ Ok entra aí vai.

Finalmente ele resolveu deixar eu entrar, me sentei no sofá como sempre e ele fez o mesmo.

_ Acho que já falamos tudo o que precisávamos né?.

Ele é um aproveitador tarado de uma figa, pensei comigo mesma.

_ Não interessa Miguel, minha vida ainda não mudou foi nada.

_ Huum, i daí o que eu tenho haver com isso?.

E ele ainda tem a coragem de perguntar, ah esse gênio tá pedindo para morrer só pode.

_ Não se faça de besta.

Revirei os olhos, e cruzei meus braços em sua frente, estou aqui esperando ele transformar minha vida na sorte maravilhosa que era antes.

_ Eu já disse, tudo voltará ao normal, é só você virar uma fada.

Que diabos de fada, eu já não estou entendo é mais nada.

_ E se eu não quiser em?.

_ Então não posso fazer nada, fique com o azar e faça um bom proveito.

Eu já disse que eu odeio esse gênio?, eu tentei gostar dele juro mas não dá, toda hora ele me descepiciona e além disso até agora não sabemos quem é a feiticeira que prendeu ele no espelho.

_ Miguel, chega meu para de graça sério.

_ O que você quer que eu faça?.

Esse gênio além de besta, deve ser surdo só pode, respirei profundamente porque eu estou segurando a minha vontade de dar um belo tapa na cara dele.

_ Tá, eu vou falar pela última vez tudo o que eu quero é que você retire o meu azar, entendeu bem?.

Ele balançou a cabeça demonstrando um não. Do nada não vi foi mais nada, parece que com um toque de mágica eu simplesmente fui teletransportada para um outro lugar, aonde não vejo nada além da escuridão....

_ Cadê a luz, por que não estou vendo mais nada, Miguel seu miserável me responde?.

Tudo que há é um tunio completamente escuro, estou presa em meio a uma passagem.

_ Tem alguém aqui, eu preciso de ajuda por favor.

Chamei várias vezes, mas ninguém me responde maldito gênio ele vai me pagar.

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