15. Revelações
Não estou acreditando que a minha própria tia é mesmo a empregada nova, eu me lembro que ela estava falando sobre estar passando por dificuldades financeiras e sinceramente os meus pais nunca gostaram de ajudar o resto da nossa família sabe.
Meus pais acabaram ficando bem de vida ao longo do tempo e hoje são donos de várias empresas, mas nem todos da nossa família acompanharam esse mesmo ritimo.
Estou feliz que ao menos eu consegui sair daquele lugar tão estranho, mas eu sei que eu não vou conseguir fugir por muito tempo, pois neste mesmo momento acabei de ver o gato maluco.
Gato: Sabrina, você por aqui, eu havia te deixado trancada no portal.
Sabrina: Ah não você de novo?, pois é eu ainda tenho os meus poderes.
Por essa com certeza ele não esperava, quem manda se achar o espertão.
Gato: Droga, a missão é você se tornar uma fada para me libertar.
Sabrina: Por que?, eu não tenho obrigação alguma.
Revirei meus olhos, e cruzei os braços.
Gato: Você que aceitou, eu perguntei se queria mesmo me ajudar.
É ele realmente tem razão, isso tudo foi culpa minha.
Sabrina: Ok, agora chega eu não vou mais te ajudar.
Caminhei em direção ao meu quarto, mas ele insistia em me seguir a todo instante por onde quer que eu fosse.
Gato: Você precisa voltar para o portal, sua mãe ela é muito perigosa.
Comecei a rir, óbvio que ele deve estar blefando.
Sabrina: Qual é?, minha mãe sempre foi um amor de pessoa.
Gato: Sabrina, me ouça.
Sabrina: Não vou ouvir é nada, chega você é só um gato.
Mãe: Sabrina, você está ficando doida?.
Minha mãe me pegou falando com o gato completamente de surpresa, acho que para ela ele só estava a miar.
Sabrina: Ah mãe, sabe eu estava aqui pensando alto.
Mãe: Por um momento, eu pensei que você estava falando com o meu gato.
Claro que não, pensei, eu nunca falei com o seu gato maluco.
Sabrina: Você sabe que eu não gosto de gatos, agora tem como tirar ele do meu quarto por favor esse Dudu não para de me perceguir.
Mãe: Ele gosta de você, tadinho não trata o meu gatinho assim.
Ah como eu quero matar esse gato insuportável, eu estou nessa situação por culpa dele, agora eu tenho que virar uma fada e nem sei o motivo de tudo isso.
Gato: Eu voltarei.
Ele me ameaçou e logo saiu junto com a minha mãe, provavelmente ela não ouviu nada claro, afinal só eu escuto esse gato mesmo.
Mãe: Que foi Sabrina, você parece estar tão assustada.
Ela diz ao ver que minha expressão estava um tanto pálida.
Sabrina: Deve ser só a minha maquiagem.
Mãe: Aé esqueci desse detalhe e acho melhor você usar outra base.
Ela tem razão, esse tom de base me deixa mega pálida.
Sabrina: Mas sim mãe, de fato eu estou um pouco incomodada.
Mãe: Por qual motivo?.
Acho que tá na cara que é por causa da minha tia.
Sabrina: É a minha tia, eu me sinto incomodada com ela trabalhando aqui em casa.
Falei em um tom bem baixo, pois não quero que ela escute.
Mãe: Bobagem filha, ela só está fazendo o trabalho dela nada de mais, e também isso vai ajudar ela.
Por um lado ela tem razão, mas pelo outro tudo o que eu quero é que ela suma daqui.
Sabrina: Se você prefere assim tá bom.
Só não quero que ela faça algum mal a mim, acho melhor casa um ficar no seu quadrado.
Mãe: Relaxa, ela vai ficar de boa.
Minha mãe fez um leve carinho em minha cabeça demonstrando naturalidade, vejo a tia Jéssica passando com um rodo e um pano de chão nas mãos.
Sabrina: Você vai limpar o meu quarto?.
Certo essa pergunta foi bem óbvia, ela me olhou com uma cara de nojo como sempre.
Tia: Sim eu vou, deve estar uma bagunça como sempre.
Cruzei os braços e fiquei encarando ela, mas logo a mesma desviou o olhar.
Sabrina: Você tá querendo me chamar de bagunceira?.
Acho que essa conversa não está indo para um lado muito bom.
Tia: Não está mais do que óbvio?.
Sabrina: Meu quarto é bem arrumado para o seu governo tá.
Tia: Essa zona tá longe de ser um lugar arrumado.
Resolvi parar de discutir com ela porque afinal isso não vai me levar a lugar algum, me virei e fui em direção à sala seitei-me e como sempre fiquei fazendo nada da vida, foi quando a campanhia tocou.
Sabrina: Já vai, justo agora que eu me sentei essa bendita campanhia começa a tocar.
Fui até a porta e abri, adivinhem quem é?. Avisto o Miguel com um lindo sorriso nos lábios.
Miguel: Posso entrar?.
Sorri de volta e disse:
Sabrina: Claro que pode.
Ele entrou e sentou-se no sofá fiz o mesmo e me sentei bem ao lado dele.
Mãe: Que onra te receber aqui de novo.
Minha mãe parece estar um tanto oferecida de mais, eu ao ver aquela cena comecei a empurrar ela levemente para fora da sala.
Sabrina: Mãe, deixe a gente sozinhos por favor.
Mãe: Ué Sabrina, ele também é meu amigo sabia.
Ela deu um sorriso meio bobo.
Miguel: Ah claro, sou amigo das duas.
É mas ele era meu amigo bem antes dela né, eu estou começando a ficar com ciúmes e raiva também.
Miguel começou a rir sem parar e é claro que ele está percebendo o quanto estamos babando por ele, isso tudo sendo que antes eu nem queria beijar ele, mas a minha mãe me provocou esse ciúmes mesmo eu sabendo que ela é uma mulher casada.
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