𝐛𝐢𝐫𝐭𝐡𝐝𝐚𝐲 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭 𝐢𝐧 𝐫𝐞𝐯𝐞𝐫𝐬𝐞 ❦

♡̸꠹ᭂ ❁ೃ ⋆♡̸꠹ᭂ •P̶a̶r̶k̶ C̶h̶a̶e̶y̶o̶u̶n̶g̶•

O vi morder os lábios de baixo e levantar as bochechas em um sorriso.

Rosé: O que?

Jimin: Nada, está pronto.-- Riu

Colocou o prato a minha frente.

Rosé: Isso é só pra mim?-- Observou as pilha de 5 panquecas.

Jimin: Sim.-- A olhou com os olhos esbugalhados de uma forma curiosa.-- Vamos, coma.

Parti a panqueca ao meio e enfiei um pedaço na boca, a sentindo de imediato de dissolver como neve na minha boca, dando aquele gosto perfeito e adocicado de panquecas.

Jimin: Hum?

Rosé: Talvez você me conquiste pela barriga.-- Sorri

Jimin: E você com o sorriso.-- Murmurou levantando um lábio.

Rosé: Como é?-- Perguntou de boca cheia.

Jimin: Na-nada.-- Abaixou a cabeça, constrangido.

O olhei por mais alguns segundos enquanto mastigava.

Rosé: O nome dele era Ha-jun, irmão de Jackson.

Jimin: Oh.

Rosé: Nos tivemos um tempo quando Jackson não quis dividir o império e ele foi mandado pra cá, eu me apaixonei... Pra caralho, mas pelo visto ele não... Me traiu com a primeira burguesa daqui.

Jimin: Burguesa, quer dizer... Uma amiga?

Rosé: É isso mesmo; depois de alguns dias um dos homens de Jackson matou ele na minha frente, coisa clichê e tal...
Há boatos que Jackson me culpa, mas sendo que foi ele que o mandou matar.-- Riu

Jimin: E o que aconteceu com a garota?

Fiz beiço e passei os dedos pelos lábios, o vendo engolir em seco.

Rosé: Eu matei ela.

Jimin: Você o que?!

Rosé: Relaxa, eu não sou uma mejera tá legal? Não matei ela porque ela dormiu com meu noivo, ela bandidou pro lado do Jackson e tentou me matar; só não posso dizer que não foi uma total satisfação pra mim mata-la.

Jimin: Você é mesmo uma doida.

Rosé: Aish, vai começar é?

Jimin: Você vai querer mais?-- Perguntou, mudando de assunto.

Rosé: Não... Obrigada.

Jimin: O que eu tenho que fazer agora, então?

Rosé: Já está quase na hora do almoço, faz alguma coisa pra gente comer.-- Sorri.-- Hum?

Jimin: Ok...

𝖇𝖗𝖊𝖆𝖐 𝖔𝖋 𝖙𝖎𝖒𝖊 ☀︎︎

Contei alguns segundos até escutar a melodia baixa soar pelo terreno e a luz forte e longe indicar que a festa havia começado.

Balancei as pernas e deixei meu coturno bater algumas vezes no cimento da parede.

Apesar de ser perigoso e ter a possibilidade de cair para os dois lados eu amava ficar na última janela da mansão, ela fica no topo da parede e, é enorme.

Jimin: Cristo!

De imediato coloco a mão no coração pelo susto.

Rosé: Você quase me matou do coração!-- Gritei.

Jimin: Seja qual for o problema, não importa! Desça daí agora mesmo!

Sorri com o seu jeito fofo.

Qual o problema dele?

Jimin: Não se mate Chaeyoung-ah!-- Gritou frustado.

Soltei uma risada eufórica e te encarei.

Rosé: Você quer subir?

Jimin: Se isso te fizer ficar?

Balancei a cabeça com um sorriso, mentindo.

Jimin: Como subiu aí?

Rosé: De um jeito, mas para facilitar o seu trabalho apenas pegue uma escada, ali.-- Apontou para um canto.

Jimin: Certo.-- Apanhou a escada e pousou bem perto da janela.

O assisti escalar e com dificuldade tentar subir a janela.

O ajudei com uma mão e logo o pequeno rapaz fofo estava sentado ao meu lado, com o ar preso e olhando para baixo com os olhos arregalados.

Jimin: Park Chaeyoung!-- Gritou.

Minhas bochechas subiram formando um sorriso de olho e mostrei os dentes em uma gargalhada.

Rosé: Você tem medo de altura?- Perguntou entre risos.

Jimin: Si-sim!

Rosé: Então por que subiu tolo?

Jimin: Vo-você...

Encontrou minha face e pousou seus olhos sobre os meus, um brilho se fez ali e eu pude imaginar que os meus estavam com o mesmo brilho.

Jimin: Você me enganou!

Rosé: Achou mesmo que eu ia me atirar? Acho que já deu pra perceber que posso me enfiar em qualquer lugar perigoso Senhor Park.

Jimin: Ma-mas...-- Gaguejou com a voz embargada e abaixou a cabeça.

Rosé: Oh não chore...-- Disse surpresa.

O pequeno é frágil.

Que gracinha.

Involuntariamente peguei o pequeno rosto com as mãos e o fiz me olhar de volta, agora estava com os olhinhos inundados e as bochechas gordinhas avermelhadas.

Meu coração se apertou no peito.

Rosé: Desculpe fazer você se preocupar criança.-- Sorri.-- Vamos descer com cuidado, hum?

Balançou a cabeça concordando.

Rosé: Não olhe pra lá.

Soltei o seu rosto e fiquei de pé na janela.

Jimin: Minha nossa!-- Fechou os olhos com força.

Contive uma risada e logo me segurei nas pontas.

Arrastei o garoto até a ponta e me agachei colocando pé em algo perto.

Jimin: Vamos pela escada, pela escada!-- Gritou.

Rosé: É a mesma coisa.

Jimin: Essa é a forma da rainha, a forma perigosa.-- Abriu os olhos.

Rosé: Você quer andar até lá e ir sozinho na escada?

Jimin: Não...

Rosé: Então vire essa bunda com cuidado e escute minha guia.

Ele fez isso e logo fomos descendo devagar pousando os pés em áreas seguras.

Quando estávamos no chão o mesmo me encarou com a face emburrada.

Rosé: Eu sinto muito.-- Ri.

Ele revirou os olhos e desviou.

Rosé: Vem-- Estendi a mão.

Jimin: Onde?

Rosé: A vila, está tendo uma festa agora a noite.

Jimin: A rainha já jantou.

Rosé: Não quero comer, quero dançar.

Puxei a sua mão e abri a porta, caminhando pelo jardim até o final.

Soltei a mão de Jimin por um momento e desabotoei meus suspensórios, os deixando cair na grama.

Jimin assistiu tudo com olhos gulosos.

Afastei o cabelo e tomei denovo sua mão, correndo por uma segunda grama até a vila.

Jimin: Porq estamos correndo?

Rosé: Porque eu quero.

Assim que chegamos na vila, as barracas estavam todas desmontadas e a gritaria se alfinetou pela minha chegada.

Alguns dos meninos estavam sentados na grama assistindo a dança, outros bebendo e outros dançando.

Soltei a mão de Jimin e ele me encarou.

Jimin: Seus olhos estão brilhando.

Rosé: É o meu aniversário.-- Sorri.

Jimin: Oh!

Jungkook o puxou e ele se sentou na grama.

Olhei para frente e uma garota de cabelos negros saiu de trás de um tecido rosa transparente que segurava a frente ao rosto.

A eu conhecia bem a mais velha e ela roubava toda a atenção para si.

Seu sorriso se aumentou quando me viu e os olhos brilharam, fazendo sua cintura exposta parar de se mecher.

Uma sombra alta e fina se apossou da minha frente e me olhou sorridente, com uma tiara em mãos, ela colocou em meus cabelos e pegou nas minhas duas mãos.

Rodopiando nossos corpos até o centro.

Quando ela soltou, uma segunda mão pequena apanhou a minha por trás me virando e entregando um microfone.

Coloquei o microfone sobre os lábios e dei pulinhos dançantes no meio delas enquanto cantava uma melodia conhecida pela vila.

Apesar de não ser uma data em que você ficaria assim por não ter uma família, a data do meu aniversário é melhor de todas para mim.

É aonde eu posso dançar com as pessoas que amo e me divertir sabendo que tem muitas pessoas lá por mim, que eu não preciso de alguém de sangue para ser minha família.

Elas são minhas irmãs, esse é o meu povo.

Quando estava cansada e pronta para pedir arrego a uma cama, pronta para deixar as estrelas apenas dominarem meus sonhos senti 6 braços me rodearam e me abraçarem apertado.

Lisa: Feliz aniversário loira oxigenada.

Jennie: Parabéns Rosieeeee.

Jisoo: Unnie te ama!

Rosé: Obrigada meninas, eu... Amo vocês demais.

Jennie: Também lhe amamos.

Afastei de seus braços e acenei cansada, seguindo rumo a minha casa.

Na metade do caminho uma mão estendida com uma garrafa de água me ofereceu, logo se apossando da minha frente com um sorriso.

Eu estava completamente ferrada e sabia disso desde do primeiro dia em que o vi de joelhos implorando para não o matar, deveria ter o matado.

Jimin: Feliz aniversário dona!-- Sorriu mais ainda.

Me aproximei e ele desfez o sorriso.

Reparei que sua respiração estava desregulada assim como a minha.

Apanhei a garrafa e desci a água pela guela, tomando coragem.

Joguei a garrafa na grama e lhe encarei.

Rosé: Porfavor, não me machuque.

Jimin: Mas, o que...

Antes que ele pudesse terminar, minhas mãos agarraram as bochechas perfeitas e meus lábios se uniram aos de Jimin.

Me fazendo suspirar ao sentir a carne macia e saborosa contra minha língua.

Algo em mim chaspicou para cima e minha barriga latejou.

Minha alma estava lutando.

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