Íntimo e Pessoal

Angeline tinha ficado incrédula ao descobrir que o seu "Francis" era o mesmo garoto de que Emma falara no início. Tinha ficado sem graça e até um pouco triste, porque ela sabia que Emma o tinha visto primeiro e sua amiga poderia ter usado essa desculpa para que a loira terminasse tudo com o gato. Mas Emma não falara, e isso pegou Angeline de surpresa. Nunca havia acontecido algo assim com as duas, e como fora a primeira vez em uma situação assim, a loira achou que sua Best Friend iria brigar e ordenar que terminasse com Francis, pois Emma sempre dissera que a amizade estava acima dos garotos, e naquele momento, Angeline compreendeu o sentido da frase.

Emma tinha se sacrificado para ver a amiga feliz com o garoto, colocando a amizade das duas em primeiro lugar e Angeline sentiu-se mal por aceitar isso, ela pensou em terminar com o garoto, mas estava muito a fim dele, e como Emma dissera que estava tudo bem, por mais que não estivesse, ela tinha esperanças de que sua amiga realmente esquecesse ele. Mas e se não esquecesse? O que a loira faria? Era o que se perguntava enquanto estava sentada, copiando exercícios do quadro.

Era aula de matemática, e Angeline detestava matemática, então, repentinamente, ela se lembrou do primeiro encontro com o Francis.

.....................................

Marcaram de se encontrar na Praça Eliseu Barbosa, a praça mais bonita da cidade de Porto dos Cristais. Ao chegar ao ponto certo da praça, onde marcou por telefone, a loira surpreendeu-se ao encontrá-lo de pé, esperando-a.

Francis estava mais bonito que o normal, e com um sorriso convencido no rosto, à loira sorriu para ele, e os dois se cumprimentaram com um abraço. – Não esperava que já estivesse aqui. – disse ela, após se soltarem do abraço.

- Quando eu quero muito uma coisa, eu faço de tudo para conseguir. – respondeu o garoto.

- Então, eu sou uma coisa? – perguntou ela, por mera curiosidade.

- Não. Você é a garota que eu quero nesse momento. Foi isso o que eu quis dizer. – explicou-se.

- Você é direto.

- Aprendi com a melhor. – disse ele, e os dois riram.

Os dois ficaram caminhando juntos por algum tempo em determinados lugares da cidade, entraram na sorveteria, a pedidos de Angeline, continuaram andando juntos, até voltarem para o lugar onde se encontraram a Praça Eliseu Barbosa.

Sentaram-se no banco. – Sabe... É difícil de acreditar que você nasceu nos EUA. Fala tão bem o português. Parece um brasileiro. – disse a loira.

O garoto havia contado um pouco sobre sua vida, assim como ela havia contado um pouco da sua.

- Eu não fiquei por muito tempo lá, mudei com a minha família para o Brasil quando eu ainda era uma criança, por isso falo o português tão bem. – disse ele.

- Ei... Agora estou me lembrando, tem um garoto da minha sala que também nasceu nos EUA e se mudou para o Brasil quando pequeno. Que coincidência. – disse Angeline, sem nem imaginar que aqueles dois rapazes eram irmãos.

- Qual o nome dele? – perguntou Francis, supondo de que a loira estava falando do próprio irmão.

- Nathan.

- Hum... Interessante. – respondeu o menino, sem nem ao menos mencionar que Nathan era seu irmão.

- Sim, a minha amiga acha que ele está a fim de mim. – contou a loira, querendo ver qual seria a reação de Francis.

O moreno arqueou a sobrancelha, surpreso. – Sério?

- Sim.

- Hum... E você gosta dele?

- Ele é muito bonito, mas estou interessada em você, não nele. – disse Angeline.

O rapaz sorriu de lado. – Também estou a fim de você, e louco para te beijar. – disse o rapaz.

A loira sorriu. – Então, beija-me. – disse ela. Francis se aproximou mais e a beijou. E assim foi o primeiro encontro que tiveram, depois do primeiro beijo, os outros vieram sem nenhum pudor, se beijavam quase toda hora, e ficaram de chamego o resto do dia, até que ele a acompanhou até em casa, e assim se despediram.

A loira voltou para sua realidade, quando percebeu que Nathan colocava a carteira ao seu lado. – O que está acontecendo? Por que está juntando comigo? – Só naquele momento estava reparando que a sala toda estava numa movimentação maluca, fazendo duplas.

- Está no mundo da lua, Angeline? A professora disse para formarmos duplas, temos que fazer um trabalho de matemática agora. – disse Nathan.

- Mas a minha dupla é a Emma.

- A professora que escolheu as duplas, sinto informar, mas eu sou a sua dupla. Emma teve que fazer com a Ana Júlia. – disse o menino, sentando-se enfim ao lado da garota.

Angeline olhou na direção de Emma, que estava sentada ao lado de Ana Júlia, para realizarem o trabalho, a loira riu da amiga, Emma deu língua para ela e as duas riram. Logo em seguida, Angeline voltou sua atenção para Nathan, que já estava iniciando o trabalho. – Não vai me esperar? É dupla. – disse a loira.

- Desculpa. É que eu sou bom em matemática, pensei que não fosse se importar. – disse o jovem, mostrando a folha de atividades para ela.

- Não me importo, mas não me desconsidere assim. Não sou tão burra como pensa, está certo que não sou boa em matemática, mas sou esforçada. – disse ela.

Nathan sorriu. – Eu não te considero burra. Desculpa se passei a impressão errada.

- Está tudo bem, vamos fazer juntos, se eu não souber você me ajuda, para isso que servem as duplas.

O jovem assentiu e os dois iniciaram o trabalho juntos, um ajudando o outro, na verdade, Nathan ajudava Angeline, e até explicava quando ela não entendia. O rapaz era um nerd da matemática, e a loira estava impressionada com tamanha inteligência. Ela ainda estava presa naquele padrão existente nos filmes de que um rapaz bonito não poderia ser tão inteligente nos estudos, e ao perceber que sua dupla era fora do "padrão que conhecia", ela ficou impressionada.

Ao terminarem o trabalho, Angeline olhou para o garoto e sorriu. Nathan pensou que o irmão seria um completo idiota se decepcionasse de alguma forma a loira que estava sentada ao seu lado, ele reparou no sorriso da menina, e ficou ainda mais afim daquela linda garota, que sorria espontaneamente para ele.

- Formamos uma bela dupla, não acha? – perguntou ela, referindo-se ao trabalho que haviam feito juntos.

- Sim, formamos. – respondeu Nathan.

- Você me ajudou bastante, obrigada. – disse ela.

Após mais dois horários, o sinal do intervalo tocou. Angeline foi acompanhada de sua amiga até o lado de fora da sala, próximo à porta.

A loira estava à espera de Francis, eles não haviam combinado de se encontrar ali, mas ela esperava que ele fosse até ela.

- Se a gente não descer agora, vamos ficar sem os nossos lugares favoritos, Angeline. – reclamou Emma.

- Não tem problema, é que eu quero esperar o Francis, você acha que ele vai vir até mim? – perguntou à loira, começando se sentir insegura.

- Se ele está mesmo interessado em você, sim. – respondeu Emma, de forma ríspida.

- Desculpa. Eu esqueci que você estava a fim dele. Acho que não é uma boa ideia ele ficar aqui, com a gente. – disse a loira, sentindo-se culpada.

Emma revirou os olhos. – Fala sério, Angeline. Eu aguento, e eu já te falei que só estava interessada, mas agora o interesse terminou. Esquece isso.

- Tem certeza? – perguntou à loira.

- Sim.

A conversa foi interrompida quando Nathan se aproximou. – Meninas. – disse ele.

- Como foi o trabalho em dupla? – Emma quis saber.

- Foi ótimo! Nathan me ajudou, e ele é um nerd da matemática! Sério... Estou impressionada com tamanha inteligência. – comentou a loira, fazendo o garoto rir.

- Achou que eu fosse burro? Não entendi. – disse ele, arqueando a sobrancelha.

- Não, é que... Normalmente garotos bonitos não são muito inteligentes com os estudos, mas você é inteligente e muito bonito. Por isso fiquei surpresa. – disse ela.

- Hum... Então você me acha bonito? – ele perguntou, sorrindo de ladino. Tinha ganhado o dia com o que acabara de escutar.

Emma riu, e quando Angeline iria responder, Francis chegou, pegando a todos de surpresa, ninguém tinha o visto se aproximar.

Ele cumprimentou as meninas e olhou para o irmão mais novo. – Vejo que estão se tornando amigos. – disse Francis.

- Vocês dois se conhecem? – a loira perguntou.

- Desde sempre. Não, é... Irmãozinho? – falou Francis, olhando para Nathan, que estava totalmente sério.

Angeline arregalou os olhos no mesmo momento, e olhou para Emma, a jovem de cabelos escuros fingiu surpresa.

- Irmãos? Vocês dois são irmãos? – perguntou Angeline, enfim conseguindo dizer algo.

- Sim, somos. – respondeu Nathan, com a expressão séria, era nítido o seu desconforto com a conversa.

- Por que não sabíamos disso? – A loira perguntou em um tom ofendido. Mas se arrependeu da pergunta, assim que percebeu a cara de Nathan.

- Vocês nunca perguntaram. – respondeu Francis.

- Dessa vez, sou obrigado a concordar com o meu irmão. – ironizou Nathan.

- Espera. Vocês dois vão ou não explicar o motivo de nunca terem contado um detalhe tão importante como esse? – a loira questionou, esperando uma resposta convincente.

- Eu não disse nada antes porque estamos nos conhecendo ainda, não vi motivos para falar do meu irmão. – respondeu Francis.

- Eu não falei nada antes, pois eu não gosto nem de tocar no nome dele. – falou Nathan, aproveitando a deixa para sair de cena.

- Acho melhor eu ir atrás dele. – disse Emma, já indo atrás do garoto.

Francis suspirou. – Sério? Eu te contei no nosso primeiro encontro que o Nathan parecia estar a fim de mim, e você não me contou nada sobre ele ser o seu irmão. Que droga, Francis. Acho bom me contar a verdade, por que vocês dois não se dão bem? – a loira perguntou, cruzando os braços, olhando diretamente nos olhos do rapaz.

- Isso é coisa nossa, mas se quer mesmo saber, pergunte a ele. Não é o seu amiguinho?

- Inacreditável. Que maduro da sua parte, e olha que você é o irmão mais velho. – disse ela, saindo de perto dele.

- Angeline! Espera! Angeline! – ele gritava, mas a loira não deu ouvidos e desceu as escadas do colégio.

A menina aproveitou para comprar um cachorro quente, estava faminta e precisava comer algo delicioso. Foi quando viu Isak conversando com uma menina, especificamente, Ana Júlia.

Ela nunca tinha visto os dois juntos, nem sabia que ele conversava com a garota. Estava tão focada no garoto, que nem escutou quando o homem anunciara que seu cachorro quente já estava pronto, foi preciso uma garota cutucar no ombro dela, para que ela acordasse logo.

- Desculpa. – disse ela, envergonhada por estar atrasando a fila. A loira pegou seu cachorro quente, deu o dinheiro e agradeceu.

Em seguida, ela se afastou um pouco da fila, e ficou de pé, observando Isak com Ana Júlia. De repente, Ana Júlia tocou no cabelo do garoto e sorriu, Isak riu com o movimento ousado da menina, mas que logo abaixou o braço, conversando normalmente. Angeline sentiu algo naquele momento, um pouco de raiva de Ana Júlia e um pouquinho de... Ciúmes. Sim, a garota sentiu ciúmes, mas nem ela sabia o motivo, ela sabia que estava interessada em Francis, então ficou se perguntando o motivo de ter ficado tão incomodada com o que viu.

- Terra chamando Angeline! – disse Emma, rindo ao perceber que a amiga não tirava o olho de Isak.

- Está vendo aquilo? Desde quando o seu irmão conversa com a chata da Ana Júlia?

- É... Eu também fiquei enojada. Também não sei, vou perguntar a ele. Espero que os dois não tenham nada um com o outro. Porque eu detesto aquela garota. – disse Emma.

- Eu também. – disse Angeline.

Emma riu da situação. – Seu cachorro quente já deve estar frio, não vai comer?

- Nossa! Eu até esqueci que tinha comprado. – disse a loira, só naquele momento percebendo que havia se distraído por completo de tudo.

- Percebi. Mas por que se importa? Quer dizer, você está muito interessada no Francis, o que significa que você e o meu irmão, sem chances. – disse Emma, ela estava tentando sondar a amiga, queria respostas.

A loira olhou para sua melhor amiga e revirou os olhos. – Não me importo. Só não quero que ele se machuque, porque ele é um cara legal, e eu gosto dele. Ele não merece a Ana Júlia, ela é uma cobra, e você sabe bem disso. – respondeu, ela estava convicta do que falara, mas Emma nem tanto assim.

- Entendi... Mas calma. Tenho certeza de que não é nada.

- Você conversou com o Nathan? Onde ele está? – Angeline resolveu perguntar, estava preocupada com o garoto, ela sabia que os dois não se davam bem e não iria descansar até descobrir o motivo.

- Ele não quis contar nada, só disse que não se dava muito bem com o irmão, e pediu para que eu não insistisse mais. Eu resolvi respeitar a vontade dele. Não deve ser fácil para ele falar disso, quando ele confiar mais na gente, vai nos contar. Agora ele está conversando com alguns meninos da nossa sala, me trocou por eles. Mas tudo bem, mas estou curiosa. Quem diria... Os dois irmãos a fim de você. Eu tinha me esquecido o quanto você arrasa corações. – falou Emma, enquanto colocava uma mecha de seu cacho atrás de sua orelha.

- Não exagera. Você também é muito linda, arrasa também, e é a garota mais popular do colégio.

- Assim como você também é.

- Não é uma competição, Emma.

- Eu sei que não. Nunca foi. É só que... Os garotos sempre olham mais para você. Eu sei que sou bonita, mas... Você é linda e sensual, isso atrai os garotos. – falou a garota.

- Não é verdade. Você também é linda e sensual, só que a diferença entre nós duas, é que eu sou mais liberal e você é mais reservada. Nossos estilos também são diferentes, mas nós duas somos lindas e sensuais. Não é a toa que nós duas somos populares.

- Tanto faz. Acontece que tem dois irmãos apaixonados por você, como vai fazer?

- Nada. Nathan é só meu amigo, Francis é o meu... ficante?

- Mas e se você se tornar a namorada do Francis, como vai lidar com o fato do Nathan gostar de você?

- Você nem sabe se ele gosta de mim.

- Eu sei, já conversamos a respeito uma vez. Ele gosta, mas claro que deve estar tentando te tirar da cabeça.

- Eu não posso fazer nada, Emma. Não posso mudar o que sinto.

- Você tem certeza do que sente? – a garota dos cabelos cacheados perguntou, tocando fundo no coração da loira.

- Claro. Gosto do Francis. Nathan é meu amigo e Isak também.

- No final, nada muda. Muitos caras são apaixonados por você, e você nem imagina...

- Conhece mais alguém que gosta de mim? – perguntou Angeline, franzindo a testa.

Emma estava se referindo ao irmão Isak, mas ela não podia contar nada, não poderia trair a confiança do irmão.

- Não. Eu só deduzi.

- Você está estranha.

- Não, você é a estranha. – a garota brincou e ambas riram.

- Te amo tanto que não consigo ficar zangada com você.

- Eu também te amo, loira oxigenada. – falou Emma, Angeline riu e puxou a amiga para um abraço apertado.

... ... ...

Angeline aproveitou que a mãe não estava em casa, e que era a folga de Sharon, para convidar Francis. Ficariam sozinhos em casa, caso o garoto aceitasse o convite. A loira estava torcendo para que ele aceitasse, pois tudo o que ela queria, era enchê-lo de beijos.

Após o convite ser feito, ela esperou a resposta por alguns segundos com o celular na mão. Assim que ele digitou que topava, ela riu. Tinha conseguido o que queria.

Ela se produziu toda, queria estar impecável, deslumbrante. Queria impressioná-lo, deixá-lo completamente caidinho. Angeline conseguia ser malvada quando queria.

A loira usou um cropped preto com uma saia jeans de cintura alta, também da cor preta. Tinha conseguido ficar ainda mais sensual, e essa era a intenção da jovem, não é surpresa que Angeline gosta de se sentir desejada.

Assim que o rapaz chegou, ela foi abrir a porta da casa, quando Francis a viu, ele ficou impressionado com o quanto a garota estava gata. E ela percebeu, pois sorriu ao notar a cara que o garoto fez ao vê-la.

- Nossa... Você está muito linda. – disse ele, coçando a cabeça, pura mania dos rapazes.

- Obrigada, você também está um gato! Entra. – disse ela, já o puxando e fechando a porta.

- O que quer fazer? – ela perguntou.

- Não sei. O que você quiser, a casa é sua. – ele falou, fazendo-a rir.

- Eu adoraria ver um filme com você, mas confesso que no momento, tudo o que quero é te encher de muitos beijos. – ela disse.

Ele sorriu, estava sentindo o mesmo que ela, vontade de dar muitos beijos, a garota conseguira o que queria, pois Francis estava completamente louco de desejo por ela. Mesmo que em seu subconsciente pense em Emma de vez em quando, desde que o rapaz a vira naquele dia, onde a loira a apresentou a ele formalmente, o moreno tem pensado na garota de cabelos cacheados em certos momentos, ele costuma se perguntar o que teria acontecido entre os dois, caso tivessem se encontrado mais vezes, antes dele sair com Angeline. A primeira vez que ele a viu foi quando Emma deixara as balas caírem no chão, e ele a ajudou. Mas depois desse dia, por mais que tivesse tentado, não voltou a vê-la no colégio. E então, ele conheceu Angeline e se deram bem, não foi difícil ficar a fim da loira, já que ela era completamente linda, e um dia após ter ficado com a gata, descobriu que Emma, a garota que ele tanto quis encontrar, estava logo ali em frente e era a melhor amiga de sua atual ficante.

Ele ficou surpreso de inicio, como se não estivesse acreditando em tamanho azar, era uma brincadeira do destino? Mas naquele momento, não importava mais, o fato era que ele estava com a loira e não com a Emma. E não dava para mudar a situação, então o que ele queria era tirar aquela jovem de cabelos enrolados de sua mente, nada melhor que continuar a ficar com a loira mais linda que já conhecera.

- Que ótimo, pois eu também estou maluco para te encher de muitos beijos. – disse o rapaz, sorrindo maliciosamente.

Os dois começaram a se beijar, e o beijo foi esquentando, tanto que quando perceberam o rapaz já estava deitado em cima do corpo de Angeline, o sofá era confortável, mas a loira queria poder ir para o próprio quarto.

- Vamos para o meu quarto? – ela perguntou, entre as pausas dos beijos.

- Como quiser. – respondeu Francis. Os dois se levantaram, e foram caminhando agarradinhos até o quarto da garota.

Assim que chegaram, a menina fechou a porta e trancou, se sentia mais segura com a porta trancada, mesmo que não estivesse ninguém em casa para incomodá-la. Uma coisa que ela aprendeu, era que imprevistos aconteciam, principalmente em horas como estas.

- Quarto bonito. – disse ele.

- Obrigada.

Francis a puxou para ele, e a beijou ferozmente, estava louco de desejo pela garota, os dois estavam com tanto fogo que já estavam deitados, ele em cima dela aos beijos. Foi quando o garoto beijou o pescoço da menina, causando um arrepio no corpo da loira, Francis levou a mão na coxa de Angeline, fazendo carícias, a jovem se assustou com o toque ousado do rapaz, mas gostou de ser acariciada. Seu corpo estava se incendiando, o garoto avançou no ato, com mais carinhos e beijos. A menina sentiu o corpo se incendiar mais e sentiu um calor misturado com muito prazer, e permitiu que ele continuasse o processo. Ela queria continuar sentindo essa sensação, mas quando o rapaz começou a abrir o botão de sua saia jeans, ela travou.

O afastou e se levantou da cama, vestindo-se novamente. Francis a olhava sem entender o que tinha acontecido, ele esperou que ela se vestisse para poder falar.

- O que foi? Eu fiz algo errado? Ultrapassei os limites? Desculpa, eu pensei que queria também. – disse o jovem, ainda confuso com a reação inesperada de Angeline.

- Não é isso... Quer dizer. Você foi até onde eu permiti, eu podia ter te parado antes, mas eu quis continuar. Só que... Quando você tirou a minha saia, eu me dei conta do que iria acontecer caso eu também permitisse. Foi por isso que eu te afastei. – disse ela.

- Você não está pronta para esse passo? É isso?

- Não no momento. Eu já fiz isso antes, não seria a minha primeira vez, só que a minha primeira vez... Foi algo que eu fiz sem pensar direito, e acabou que foi terrível depois que terminou. O cara era um idiota e apenas me usou, foi com um desconhecido e eu me arrependo por isso. Não quero ter que me arrepender de novo. Quero ter certeza de que conheço bem o garoto e só depois de saber quem ele é, me envolver a esse nível. – disse ela.

- Entendo. Podia ter me contado isso antes, eu não teria avançado o sinal se soubesse.

- Mas não foi ruim, eu quis que você continuasse, aliás, eu estava disposta ir até o fim com você, mas não fui capaz. Pensei que seria, mas não fui.

Francis sorriu e foi até a garota, ele a abraçou por trás. – Está tudo bem, eu te entendo, não tenho a intenção de te pressionar, e não vou te pressionar. Não sou esse tipo de cara. Está ótimo do jeito que está, acho que tivemos nossa primeira conversa séria. – disse ele, ainda abraçado a ela.

- É... Tivemos.

- Vamos nos encontrar hoje à noite, no Retrô Roller? A galera toda vai, pode chamar seus amigos também. E vai ser bom, porque eu posso patinar um pouco com você, na pista, o que acha?

- Você patina? – ela perguntou totalmente surpreso.

- Apenas por diversão. Acho bem legal.

- Claro, eu sei andar um pouco. Mas, esses passos malucos eu não consigo.

Ele riu. – Fica tranquilo, eu também não sei esses passos malucos, só sei o básico.

- Ok. Eu vou adorar.

- Eu também. – ele disse, e em seguida beijou o rosto de Angeline. A garota sorriu e sentiu-se feliz e empolgada com a programação que teriam logo à noite.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top