Em nome da amizade

Boa Tarde! Esta é uma história que havia escrito há muito tempo, mas nunca terminei, e nem me lembro por qual motivo, irei terminá-la, estava lendo e a achei legal haha espero que vocês também achem. Beijos, votem e comentem bastante, ajudem o escritor a ter seu trabalho valorizado, isso nos alegra muito <3


Dois anos antes

Angeline se embebedava em uma social na qual havia conseguido entrar de penetra, e ela só tinha 14 anos. Estava dançando completamente bêbada, os rapazes mais velhos, de aproximadamente 16 aos 19 anos, estavam todos eufóricos com a gata desconhecida, olhavam maliciosamente para a menina de 14 anos, que aparentava ter 16. Pensamentos sujos passavam por suas mentes e todos ali sabiam que haveria um sortudo que iria conseguir levar a gata para cama.

- A Loirinha é muito gostosa... Essa noite ela vai ser minha. - disse um rapaz, que estava animado enquanto a garota dançava.

- Não se eu pegá-la primeiro. - respondeu outro, rindo maliciosamente.

Fisicamente Angeline era alta, magra, tinha o cabelo loiro, os olhos eram azuis escuros, o lábio um tanto pequeno e um pouco carnudo. Quando enfim, ela parou de dançar, foi porque estava se sentindo mal, as bebidas foram muitas e estava sentindo vontade de vomitar, não estava nada bem.

O que levava uma garota de 14 anos a entrar em uma festa de penetra e se embebedar dessa maneira? Era o que outra garota se perguntava ao observar tudo. Emma conhecia Angeline de seu renomado colégio particular, as duas eram da mesma classe, mas nunca haviam trocado uma palavra se quer, a jovem de cabelos pretos e cacheados teve que interferir, quando viu que um dos rapazes que olhavam a dança, estava segurando ao redor do corpo dela e a levando para algum lugar, um lugar em que Emma sabia bem o que iria acontecer se não intervisse.

Sentiu-se enojada ao perceber que caras como ele se aproveitava de garotas bêbadas, que não conseguiam nem ao menos ficar de pé.

- Solta ela agora. - ordenou Emma.

- Só íamos curtir gatinha. - respondeu o rapaz.

- Eu quero que você a solte agora, se não ir embora, eu vou chamar a polícia.

- Tudo bem, como quiser. - disse ele, soltando Angeline. Imediatamente, Emma correu e segurou a garota, que estava quase desmaiando.

- Não se preocupe, eu vou cuidar de você. - disse Emma, enquanto segurava Angeline e olhava carinhosamente para ela.

- Acho que eu te conheço de algum lugar... - disse Angeline.

- Amanhã você irá se lembrar de onde me conhece. - ela falou e levou a jovem loira para o seu quarto. Trancou a porta e cuidou dela, Angeline apagou completamente.

...

No dia seguinte, Angeline acordou com muita dor de cabeça, abriu os olhos e se viu em um quarto enorme e lindo, olhou para o lado e viu uma garota de cabelo preto sentada em um pequeno sofá rosa. E assim que colocou os olhos em Emma, ela se lembrou dos acontecimentos da noite anterior. - Você é da minha turma. - disse.

- Sim, sou a Emma.

- É eu sei. Obrigada por ter me tirado daquela furada. - agradeceu Angeline, lembrando-se do que iria acontecer, caso Emma não tivesse intervindo.

- Está tudo bem agora. Para a sua sorte, a casa é minha, foi a minha irmã mais velha que deu a social. - respondeu Emma.

- Eu não sabia... Entrei de penetra.

- O que te levou a se embebedar daquela maneira? Só temos 14 anos.

Angeline respirou fundo. - Minha vida é uma droga, foi isso.

- Quer me contar melhor? - insistiu Emma, aproximando-se.

- Claro. Por que não?

E naquele momento, Angeline contou sobre sua vida a Emma, e desde então, as duas tornaram-se amigas. Eu diria melhores amigas.


Atualmente.

Angeline estava em seu enorme e luxuoso quarto, deitada em sua cama, pensando se iria ou não na festa mais tarde, era ainda o começo de um novo ano, o primeiro dia de aula em sua escola, seria no dia seguinte. E essa festa foi organizada pelos veteranos do colégio, os que estavam iniciando o último ano do ensino médio.

Angeline entraria amanhã para o segundo ano do ensino médio. A festa era para marcar a comemoração de um novo ano escolar, uma curtição do último dia de férias e uma espécie de "Boas vindas aos novatos do primeiro ano". Por mais que Angeline já estudasse no São Bartolomeu Salgado Clóvis há muitos anos, ela ainda se sentia nervosa ao iniciar mais um ano escolar. Mas no fundo, ela só queria curtir a festa, a loira queria muito curtir naquela festa, então, mandou uma mensagem perguntando a Emma, se ela também iria e sua amiga respondeu logo em seguida, topando.

Ótimo! Elas iriam à festa com o tema de "Pegando Geral". Um nome bastante clichê e idiota em sua opinião, mas como o próprio nome já falava, essa festa prometia e nada mais justo do que ela realmente conseguir "pegar geral".

Levantou-se de sua confortável cama e começou a se arrumar, vestiu-se com uma roupa sexy, estava elegante e incrivelmente gostosa. Ela queria chamar a atenção, ser desejada, mas queria fazer isso sem parecer facinha, por isso, abusou de looks ousados e elegantes. O chamado "Sexy sem ser vulgar".

Sua maquiagem estava impecável, deixando-a ainda mais linda, deu uma última olhada em seu reflexo no espelho, ela sabia que estava linda e gostosa, e gostou disso. Seria a noite da diversão, nada podia dar errado. Estava saindo do quarto, quando sua mãe entra de repente, bloqueando sua passagem.

- Mãe. O que faz aqui? - ela pergunta, sem entender o que a mãe queria em seu quarto.

Ana Brenda, uma mulher muito chique e muito ocupada com seu trabalho, mãe de Angeline, dona de uma personalidade forte e com um coração um tanto "duro", quase não tinha tempo para a filha, as duas moravam na mesma casa e quase não se viam e quando se viam, quase não trocavam uma palavra se quer, não eram nada próximas, nem pareciam mãe e filha. E isso sempre mexeu muito com Angeline, essa distância existente entre as duas, isso sufocava a garota todos os dias, e a machucava, mas ela era orgulhosa demais para demonstrar que sentia falta da mãe.

O pai morava em Londres com outra mulher, a família de Angeline era podre de rica, inclusive, a garota morava em uma grande mansão, seu colégio era um dos mais caros da cidade, mas mesmo com toda essa fortuna, ela sentia-se sozinha e sentia muitas saudades do pai. Eles eram próximos, mesmo a distância continuava sendo, mas a menina não conseguia entender porque ele tinha que ter se mudado para tão longe, era em outro país, enquanto ela morava no Brasil, ele estava à milhas de distancia, lá em Londres.

Só quando estava com Emma, eram os únicos momentos em que não se sentia sozinha. Emma era sua melhor amiga desde o dia em que a salvara de uma furada, Angeline sentia-se sortuda por ter a garota como amiga. Ana Brenda olhou firme para a filha, e cruzou os braços. - Onde pensa que vai, moçinha?

- Vou a uma festa da escola. É uma comemoração do último dia de férias. Pensei que estivesse viajando a negócios.

- Se eu estivesse viajando, você poderia ir a festa sem problemas, é isso?

- Mesmo que você estivesse em casa, que é o caso, eu iria a essa festa.

- Com a permissão de quem, Angeline? - Ana Brenda aumentou o tom de voz, estava ficando brava.

- Com a sua é que não é, afinal, eu nunca precisei pedir a sua permissão para nada mesmo, eu sempre faço o que eu quero, e você nunca achou ruim. Então, para de fazer esse papel de "mãe", porque não combina nada com você. - respondeu a menina, em um tom bastante provocador.

A mulher respirou fundo, estava com os olhos esbugalhados de tanta raiva, porém, tentou se controlar. - Olha como fala comigo, eu ainda sou a sua mãe, e você me deve respeito. Não me importa nada do que já aconteceu. Hoje eu não vou deixar você ir a essa festa, e não ouse a me desrespeitar.

Angeline arregalou os olhos, estava incrédula, sua mãe nunca encrencou com suas saídas, por que tinha de começar justo naquele momento?

- Mas mãe! Eu preciso ir nessa festa hoje, por que não quer deixar? - perguntou ela, estava revoltada.

- Hoje é Domingo! Amanhã é o primeiro dia de aula, por isso. Você precisa estar bem e saudável para acordar amanhã cedo e ir para o colégio, sabemos bem que festas duram até tarde e deixam as pessoas com sono e olheiras, que nem essas suas de agora. Isso é de tantas festas que você vai. - disse Ana Brenda.

- Eu não estou com olheiras! E Dane-se as aulas! Todos do colégio vão estar lá, inclusive a Emma.

- Pouco me importa se a sua "amiguinha" vai estar lá, problema é dos pais dela.

- Você está fazendo isso de propósito, está se vingando de mim por algum motivo... Você nunca se incomodou, está pouco se lixando pra mim, para o que eu faço ou o que deixo de fazer, para de fingir que está preocupada comigo. - acusou a garota.

- Estou tentando manter a calma, Angeline, mas se continuar me estressando dessa maneira, as coisas vão ficar bem piores pra você.

A menina riu sarcasticamente. - Se você não deixar eu ir a essa festa hoje, eu juro que vou contar para todos da empresa, que está tendo um caso com um funcionário que é muitos anos mais novo que você. Quer mesmo passar por essa vergonha, mãe?

Ana Brenda arregalou os olhos em choque, ela nunca pensou que a filha poderia ameaçá-la algum dia, e também não imaginava que ela sabia de seu caso com o tal rapaz. Estava envergonhada e com raiva ao mesmo tempo. - Como ousa a me ameaçar?

- Eu disse que ia a essa festa, então eu vou. Se eu não for, se prepara para a vergonha alheia amanhã. Deveria ter mais cuidado, eu vi um dia desses, vocês se pegando na empresa, eu fui lá para te pedir algo, e vi. Resolvi ir embora e guardar essa informação para mim quando eu precisasse usar. Esse momento chegou.

- Minha nossa... Eu criei um monstro.

- Para de drama, Ana Brenda. Você não se importa comigo, por que eu tenho que me importar com você? Nunca me deu um carinho de mãe, desde que o papai se foi.

- Quer saber? Eu nunca devia ter engravidado, filhos são ingratos e só causam problemas, eu realmente não me importo com você, é um caso perdido. Mas eu não vou deixar que envergonhe a nossa família, é minha filha e terá que aprender a seguir as minhas ordens, vá a essa porcaria de festa, faz o que quiser da sua vida, mas vai ir a aula amanhã, pois eu pago essa escola caríssima para que você possa ter um futuro brilhante, como todos da nossa família, você não vai ser uma exceção, Angeline.

- Como sempre, você só se importa com que os outros, os seus amiguinhos ricos vão pensar de mim, claro, Ana Brenda Dewet não pode ter uma filha "fora do padrão" não é? Você paga de mãe perfeita, mas pouco se importa comigo, eu posso morrer e você não vai sentir nem um pouco de dor! - gritou ela, saindo correndo em direção à porta.

- Volte antes do amanhecer, garota! - gritou Ana Brenda, antes que a filha pudesse sair de casa.

Angeline respirou fundo, segurando o choro e bateu forte a porta, ignorando completamente a mãe. O táxi que ela havia chamado já estava a esperando, ela entrou e ele deu a partida, havia marcado de encontrar a amiga na porta de entrada da festa, só que do lado de fora. Ao chegar, a jovem pagou o taxista e ficou aguardando que Emma chegasse logo.

Alguns minutos depois, Emma aparece, saindo do carro de sua mãe, acompanhada do seu irmão de 17 anos. Emma também tinha uma irmã mais velha, que agora, estava com 19 anos e cursava a faculdade. A mãe de Emma cumprimentou Angeline com um "tchau", e partiu.

Emma e o irmão Isak se aproximaram, primeiramente, as duas amigas se abraçaram, e logo depois, Isak abraçou Angeline, murmurando um "oi".

- Está incrivelmente linda. - elogiou Isak, enquanto olhava a amiga de sua irmã com bastante desejo.

- Obrigada, Isak. - agradeceu a menina, sorrindo de lado.

Emma franziu a testa. - Eca! Vem, vamos entrar! - gritou ela, puxando a mão de Angeline.

A festa estava muito cheia, tinham muitos alunos desconhecidos, os prováveis "calouros de outro colégio", e alunos veteranos que todos já conheciam, Isak era um veterano, apesar de ele gostar de frequentar festas, ele só estava ali por um único motivo: Angeline.

Ele a queria mais que tudo, é interessado na garota desde que a viu pela primeira vez, mas naquela época era apenas o irmão de sua nova amiga, e ele percebera que na época, a loira não o enxergava como um possível pretendente, pelo menos agora, os dois já estavam mais maduros, ela com 16 e ele 17, talvez agora ele tivesse uma chance.

Emma e Angeline estavam dançando loucamente, muito animadas. - Olha amiga! Aquele carinha ali está olhando para você! - gritou Emma, e riu.

- Ele é gatinho, é do terceiro ano, não é?Acho que já o vi ano passado no colégio, amanhã ele deve iniciar o terceiro ano. - disse Angeline, enquanto trocava olhares com o rapaz.

- Não lembro, mas deve ser! Aproveita. Se quiser beijar na boca hoje, vai e fica com ele, pois ele está super na sua. - disse Emma.

Angeline riu e deu um tapinha de brincadeira no braço da amiga. - Vou esperar ele vir até mim.

- Acho que ele já está vindo, amiga.

O rapaz se aproximou das meninas, e focou o olhar em Angeline. - Oi. Tudo bem? Vamos ir ali um pouquinho? Trocar uma ideia? - sugeriu o garoto.

- Claro, como quiser. - respondeu a garota, super confiante e maliciosa. Emma segurou a risada e ficou observando à amiga se afastar com o rapaz.

O rapaz andava com o braço ao redor da cintura de Angeline, ele aproximou o lábio da orelha dela, e falou baixinho. - Quer subir lá para cima? Para termos mais privacidade?

Ela sorriu, sabia o que ele queria, e pensou em recusar, mas algo dentro dela queria arriscar. Então, ela assentiu com a cabeça e eles subiram. Era uma festa na mansão de algum dos veteranos, que ela nem conhecia. Ao chegarem em algum dos quartos, ele trancou a porta, e foi empurrando Angeline em direção a cama. Foi se deitando por cima dela, e começou a beijá-la, estava faminto e louco de desejo por ela, ela correspondia aos beijos dele com vontade, mas ainda estava insegura se daria o próximo grande passo sim ou não.

- Você é tão gostosa... - ele disse, entre pausas do beijo.

Ela sorriu, e ele continuou a beijá-la ferozmente, alternando a mão no corpo da menina, de repente ele tirou a blusa do corpo dela, e logo em seguida, a de seu próprio corpo, ele parou um pouco para observar os seios fartos de Angeline, expostos esperando por ele.

- Está preparada gata? - ele perguntou.

O coração dela estava acelerado, e ela estava confusa, ao mesmo tempo em que ela queria perder a virgindade, ela tinha dúvidas se realmente queria perder sua virgindade com um adolescente desconhecido pelo qual ela não sentia mais nada além de desejo. Estava dividida, pois seu coração gritava não, e sua cabeça gritava sim.

- Siga em frente. - ela disse, e sabia que teria que ser corajosa o bastante para não ter medo do desconhecido.

- Vou colocar a camisinha de uma vez. - ele disse todo animado. Ela esperou alguns segundos, até que ele colocasse.

Ele já estava completamente nu, ela estava vestida apenas com a parte de baixo. Ele se deitou em cima dela, e começou o ato com beijos quentes no pescoço da garota. Imediatamente, ele a despiu por inteira, o corpo de Angeline se incendiou quando o sentiu dentro dela, ela não esperava por aquilo, mas gostou, era estranhamente gostoso, estava sentindo uma forte sensação de prazer. Ela arfava, quando sentiu que não iria aguentar todas aquelas sensações extraordinárias, ele continuou a fazendo ir à loucura. Ela sentiu uma pequena dor de inicio, muito pequena, mas logo depois, ela começou a ficar excitada de novo. Angeline estava quase delirando de tanto prazer, um calor imenso, uma sensação gostosa, seu corpo se contraiu com o dele, e ela tremeu um pouco, os dois conseguiram se saciar ao mesmo tempo. Ele se afastou dela com cuidado e caiu na cama ofegando.

- Isso foi incrivelmente delicioso. Você é muito gostosa. - disse ele, sorrindo de satisfação, por ter conseguido o que queria.

- Obrigada. Acho...

Ele se levantou rapidamente e começou a se vestir apressado. - A onde vai? - ela perguntou.

- Pegar a próxima, gatinha. Não achou que era exclusiva né? - debochou.

Angeline sabia que não era exclusiva e nem queria ser, mas ela não sabia que após sua primeira relação sexual, o seu parceiro iria em busca de outra, para tentar fazer o mesmo com outra. Ela pensou que pelo menos, após esse momento intenso entre os dois, ele iria abraçá-la e ficar conversando um pouquinho com ela, começou a se sentir usada, como se só tivesse ali para saciar o prazer dele.

- Não, eu não achei isso. - respondeu.

- Que ótimo então. Até algum dia gatinha! - ele disse, sorrindo maliciosamente e saiu do quarto, fechando a porta sem trancar.

Angeline ainda estava nua, deitada na cama, perplexa com o que havia acontecido, estava sentindo nojo dele, como ele poderia ir tentar transar com outra, depois dela? Estava sozinha, no quarto de algum aluno desconhecido, na mansão de um desconhecido, sua primeira vez havia sido com um cara desconhecido e nojento. E a pontada de um súbito arrependimento começou a invadi-la. Para sua surpresa, a porta do quarto se abriu e de pé, perplexo com a visão que tinha, estava Isak, o irmão de sua melhor amiga, imediatamente, ela tentou se cobrir com as mãos. - Desculpa! Desculpa! - gritou Isak, fechando a porta rapidamente e se virando de costas.

Angeline começou a se vestir o mais rápido que conseguiu, quando havia ficado vestida, ainda envergonhada por ele ter a visto naquele estado, ela disse que ele podia se virar. E assim que Isak se virou, foi até ela, sentando-se na beirada da cama, ao lado dela.

- Então... Desculpa por ter entrado sem bater, eu não sabia que te encontraria aqui e nesse estado. Quer conversar a respeito? - ele perguntou, mesmo que tenha se sentido magoado e triste por saber que ela havia transado com outro cara, ele a conhecia há dois anos e sentia um imenso carinho por ela, além da paixão, claro, ele se preocupava com ela.

Angeline começou a chorar descontroladamente, Isak a puxou para ele, e ela ficou chorando em seu colo, enquanto ele fazia carinho no cabelo dela. - Tudo bem, pode chorar. Vai te fazer bem. - ele dizia.

- Eu sou uma burra... Uma idiota e uma vadia. - ela disse, enquanto tentava não chorar.

- Não, você não é nada disso, Angeline. Não se culpe. - ele disse.

- Eu sou sim. Eu provoquei isso, eu decidi ter a minha primeira vez com um desconhecido e depois, ele simplesmente saiu e disse que iria atrás de outra... Pra se divertir mais. Eu fui usada por um tarado, um nojento! Eu perdi a minha virgindade com um cara que faz sexo com várias em uma mesma noite. - disse ela, voltando a chorar.

Isak sentiu uma raiva crescer em seu peito, raiva por esse cara tê-la usado, raiva por ele ter permitido que ela se envolvesse nessa e raiva por ter sido um idiota e não ele. Se tivesse sido ele, ela não estaria chorando agora, ele teria feito de tudo para deixá-la feliz, era a garota dos seus sonhos e estava a vendo chorar por um idiota que a magoou.

- Você não é culpada, não tinha como saber, a maioria desses caras são uns babacas mesmo, mas isso vai passar. Esse sentimento ruim aí dentro, vai sumir. Você terá outras primeiras vezes melhores que essa, não se culpe por algo que só é culpa de um babaca. - disse Isak, ainda acariciando o cabelo dela.

- Obrigada Isak. Obrigada mesmo. - ela disse, olhando nos olhos escuros e profundo que ele tinha.

- Estarei sempre disposto a te ajudar.

- Claro, até porque eu sou a melhor amiga da sua irmã. - disse ela.

Ela era bem mais que apenas a melhor amiga da irmã dele, ele nutria uma paixão por ela há muito tempo, e isso o assustava ás vezes. Ele não sabia como Angeline nunca havia percebido isso. - É... Você é a melhor amiga da minha irmã. - repetiu, sentindo-se um pouco triste.

- Você é lindo de mais, já deve ter destruído corações de muitas meninas. - disse ela, olhando a fundo para ele.

Angeline sempre o achou muito lindo, mas nunca tentou nada com ele, pois poderia dificultar as coisas, talvez ele só a enxergasse como a amiga de sua irmãzinha mais nova, ela não queria estragar a amizade que tinha com Emma, as duas nunca conversaram a respeito dele, e talvez Emma não gostasse que os dois tivessem algum tipo de relação, por isso, Isak sempre foi algo proibido para ela.

- Olha... Eu já fiquei com muitas meninas sim, e talvez eu até tenha machucado o coração de algumas, não intencionalmente. Mas eu nunca fiz o que esse cara fez com você hoje. Eu não sou um cafajeste, eu realmente me importo com os sentimentos da outra pessoa. - disse ele.

Ao escutar, Angeline quis que sua primeira vez tivesse sido com ele, ou com alguém bom como ele. Se tivesse sido assim, ela não estaria chorando nesse momento, mas logo tratou de afastar esse pensamento.

- Eu queria que a minha primeira vez tivesse sido com alguém legal como você. - ela disse, ele sorriu timidamente.

- Você ainda vai encontrar essa pessoa legal, a pessoa ideal pra você. - disse, e beijou a testa dela, com muito carinho.

- Obrigada. Você é um fofo.

- É o que dizem... Vem, vamos embora dessa festa. - ele disse, pegando na mão dela.

- Vamos. - respondeu e assim, os dois desceram.

Aquela foi a primeira vez que os dois tiveram uma conversa sincera por mais de um minuto, sem a presença de Emma.

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