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Ele beijou o Seong-su!
O seu jeito de afastar o cara que desgraçou sua juventude é excelente Bang Chan, burro.
Passei a ver outros story, as meninas postaram foto no shopping; entrei no twitter para saber o que está acontecendo ao redor do mundo.
Só desgraça, nada de novo.
- Está bem, anjo? - confirmei sem olhar. - Ficou quietinho de repente.
- Só estava olhando o Instagram e o twitter. - olhei para cima. - Tô com fome!
- Já pedi comida gatinho faminto, sabia que não iria querer fazer por estar cansado. - exato, sentou perto dos meus pés, colocou no colo dele fazendo massagem.
- Ainda quer saber o que aconteceu com o Chan? - confirmou. - Sabe o irmão do Jisung que agora está trabalhando no café?
- Sim, o que tem ele? - perguntou.
- Ele é o menino que humilhou o Chan na frente de toda a escola. - Hyunjin me olhou chocado. - Essa foi minha cara ontem quando vi ele, está bem diferente de como era na escola, principalmente a aparência.
- O Chan fez algo? - com certeza.
- Ontem ele quase bateu no Seong-su, e hoje ele beijou o Seong-su na balada que estão. - mostrei o story para ele. - É doido!
- Nossa, nunca pensei que o irmão do Jisung seria o mesmo menino que tornou Chan tão frio. - pois é, também não. - Como ele foi no primeiro dia? Foi hoje né?
- Sim, hoje como presente de boas vindas uma cliente já chamou ele de incompetente. - contei. - Treinei ele bem para fazer tudo, ele aprende rápido, o resto ele se saiu bem.
- Que bom! Jisung brigou com todos os irmãos que moram na casa dos pais. - barraqueiro. - O bêbado foi para uma clínica, e o apostador vai para a cadeia se continuar nessa vida.
- Todos saíram da casa dos pais? - confirmou.
- jisung colocou o mais novo em um apartamento pequeno e ele vai pagar as próprias contas, o apostador está para sair do país. - Jisung foi esperto.
- Finalmente se resolveram. - falei. - Eu saí da cafeteria.
Ele parou a massagem, continua querido.
- hyun, sem parar a massagem. - voltou.
- Que pena né, anjo? - sonso.
- Você que deu a ideia de sair e está falando que pena? - vou te mandar para um hospício.
- Você gostava de trabalhar lá, tenho que disfarçar minha felicidade nisso. - agora está sorrindo. - Apesar de gostar, esse trabalho estava machucando seus pezinhos lindos.
- Meu pé nem é bonito para início de conversa, sou bonito até o tornozelo. - cada coisa, é cego! - E não era só os pés, minha costa também está péssima.
Ficar em pé muitas horas, dói o pé e as costas.
- Seus pés são lindos sim, não fala assim deles. - beijou cada um, era só o que faltava.
- Tem fetiche em pés, Hwang? - perguntei.
- Não. - parece que tem.
- Sei. - o interfone tocou. - Já?
- Eu pedi antes de tomar banho. - a tá!
Ele atendeu e é nossa comida mesmo, saiu para pegar, fiquei olhando o celular até ele voltar com sacolas, abandonei o celular e fui atrás dele até a mesa.
Sentei só esperando ele passar a minha parte, estou com fome.
Comecei a comer, ele colocou suco para mim, estava distraído apenas comendo não me importando com mais nada ao redor de mim, só minha comida.
- Você é adorável, gatinho. - olhei para ele sem entender o elogio.
- Por quê? - perguntei após beber suco pelo canudo, é de inox para não matar as tartarugas.
- Não está só balançando os pés, mas a cabeça também. - pare de me observar, já basta a Beatriz.
- Favor não me observar. - enfio esse hashi no seu olho sem vergonha.
Voltei a comer, até acabar tudo, era coisa bem leve então consegui comer tudo sem problema.
- Tem torta de chocolate na geladeira. - eu iria aceitar.
- Obrigado, mas não. - rejeitei. - Vou ir escovar o dente.
Tirei as minhas embalagens da mesa, coloquei tudo no lixo da cozinha antes de subir.
Escovei meu dente, voltei para a sala pulando degraus, Hyunjin da mesa olhando e reprovando minha ação.
- Acabou de comer e já está pulando. - vai se relacionar com alguém mais velho, é ótimo.
- Eu posso. - pulei o último, fui até a mesa sentando de novo, só olhando ele comer.
- Porque você é tão obcecado em comer saudável? - pensei antes de responder.
- Comecei com isso só para não precisar morar com meus pais, mas depois virou uma fixação quando visitei eles e minha mãe disse que alguém só olharia para mim se eu fosse magro, parece que isso grudou na minha mente. - contei.
- Desculpa anjo, mas não gosto da sua mãe. - fica suave, eu também não.
- Tudo bem, ano passado se eu engordasse um quilo ficava sem comer para perder ele, na minha cabeça a minha ex iria me largar se eu ficasse gordo. - era um idiota mesmo. - Hoje eu não fico sem comer, só se eu estiver em um dia muito corrido.
- Bom mesmo que não fique sem comer, quero ver você saudável. - todo preocupado. - O Chan disse que você amava aquele doce que estavam comendo ontem, nunca vi comendo dele.
- Eu estou comendo muito doce ultimamente, eu passei um ano sem consumir açúcar. - nos primeiros dias parecia que eu iria cair duro no chão. - Na adolescência eu comia muito doce, acha minhas bochechas grandes?
- São fofas, te deixa um gatinho fofo. - fofas nada.
- Eram maiores, não pergunte sobre fotos, tenho muita vergonha da minha aparência nessa época, eu era muito feio. - me olhou bravo. - Que foi?
- Você não era feio, nunca foi feio, e Chan postou uma foto de vocês dois adolescentes. - puto sem vergonha, vou dar na cara dele.
- Assim que eu o ver ele apanha por fazer isso. - postar as fotos distraídos dele, ele vai querer me bater por isso.
- Não bata no seu amigo, anjo. - o amigo é meu, vou bater sim. - Come um pedaço da torta, fizeram especialmente para você.
- Amanhã eu como, já escovei o dente. - vou comer nada, é muito doce que estou comendo.
E amanhã eu vou à casa dos pais dele, a mãe dele não pode ver minha boca parada que já me dá algo para comer, preciso deixar para amanhã, porque não gosto de fazer desfeita quando me oferecem algo, só se eu não gostar mesmo.
Tipo, morango e limão, aí serei obrigado rejeitar.
- Vou lembrar disso amanhã. - jogou as embalagens dele fora, e já lavou nossos copos, ele abriu a geladeira pegando torta para si.
Levantei da cadeira indo para a parede de vidro, olhando todos aqueles prédios, em seguida o céu que está lindo.
A lua está bonita, mesmo sendo minguante. Às vezes gosto de observar o céu e as estrelas, me faz lembrar dos meus avós.
Principalmente meu avô, ele amava as estrelas e sempre contava histórias sobre elas para mim, gostava de dizer que encontrou seu amor verdadeiro olhando as estrelas, por isso se apaixonou por elas.
Minha avó gostava mais da arte, como pintar. Um dia ela foi pintar a lua cheia em um campo aberto perto de sua casa, e meu avô gostava de ir lá para observar as estrelas, nesse dia eles se conheceram e nunca mais se separaram.
Senti um beijo na minha nuca, como se apaixonar com Lee Felix, curso gratuito que estou dando.
De trouxa também, esse tem que pagar, já que eu pago para ser tão trouxa.
- Podemos conversar, gatinho? - e um beijo perto da minha orelha que ele sussurrou.
- Sim, sobre o quê? - se eu descobrir que não envolvia sentimentos nesse acordo, eu mato o Hyunjin, a culpa é todinha dele eu me apaixonar.
Eu sou inocente, meritíssimo.
- Vem. - segurou minha mão enquanto me levou para o sofá, sentou e me fez ficar em seu colo de frente para ele.
- Então, sobre o que quer conversar? - perguntei.
- Sua mãe. - não, nem pensar.
- Por quê? Isso não é importante, vou repetir o que me falou sobre os seus, ela não vai acrescentar nada em sua vida. - deixa a cobra quieta.
- Quero saber sobre sua infância, e sua infância envolve sua mãe, vamos fazer assim. - prestei atenção para saber o que ele vai falar. - Você pode me contar duas coisas da sua infância, assim não será tão desconfortável.
- Só duas. - concordei. - Eu já passei muito tempo em hospitais, por motivos diferentes, atualmente eu só vou pelos exames que preciso fazer há cada dois meses, fora isso não passo nem em frente.
Trauma número um, a lista é extensa.
- Você lembra quando saiu um cinto imitando a pele de uma cobra branca? E tinha aquelas duas presas na frente como uma cobra real? - confirmou. - Quando eu estava com seis para sete anos meu pai deu um a minha mãe, no dia seguinte ela usou em mim.
- Ela fez você usar o cinto? - quem dera.
- Ela me bateu com ele, foi por eu ir à casa do Chan escondido, quando cheguei ela já estava me esperando. - contei simples. - Tenho a marca de um dos lugares que a presa de ferro pegou.
Levantei a blusa, e apontei na costela esquerda o pequeno ponto preto.
Ele colocou a mão em cima, usando o polegar para passar pelo pontinho.
- É isso, duas coisas. - falei. - Já posso abaixar a blusa?
- Pode. - falou tirando a mão, soltei a blusa e passando olhar para ele. - Porque você sempre conta sobre seu passado de forma tão tranquila? Como se não fosse nada o que aconteceu?
- Não sei, após um tempo você para de se importar. - quem vê pensa que eu tenho mais de trinta anos, mas eu só tenho vinte.
Meu Deus! Eu só tenho vinte e já passei tudo isso.
- Como ela deixou você morar aqui sozinho? - perguntou.
- Acredito que ela nunca gostou de mim ou sentiu amor materno por mim, quando eu decidi ficar ela se livrou do fardo. - tenho certeza para ser sincero que ela não me ama. - Não fique tão preocupado com isso, ela já fez coisa pior
- Como o quê? - perguntou preocupado, deitei a cabeça em seu ombro.
- Apenas duas coisas Hyun, já contei duas. - resmunguei.
Ele é muito cheiroso, aproximei meu nariz mais do seu pescoço puxando o cheiro, será que tem gosto? Parece tão gostoso.
- Por que está me lambendo, gatinho? - impressão sua menino.
- Não estava te lambendo. - estava sim.
Quero morder, só uma mordida bem fraquinha, nem vai doer.
Melhor não.
- Ai gatinho, não morde. - foi mais forte que eu.
- Parecia tão gostoso. - resmunguei.
- Agora eu vou ter uma marca de mordida amanhã no jantar com meus pais. - não reclame.
- Já me deixou todo marcado e bem no dia que fui chamado na direção da universidade, isso não é nada perto do que passei. - palhaço, eu posso andar por aí como se fosse atacado por um mosquito faminto, agora ele não pode ter uma marquinha de mordida? O fim da picada.
Coloquei meu dedo em seu pescoço, comecei contornar seus traços, cada linha que o autor renomado fez para criar essa linda obra de arte, tão lindo.
- Não sei se vou te colocar no mundo do BDSM. - levantei a cabeça assutado.
- Por quê? - perguntei.
- Não sei como seu psicológico vai reagir com certas coisas, como palmadas, punições, essas coisas que envolvem eu te bater. - remexo em seu colo inquieto, voltei para seu ombro com vergonha.
- Mas eu quero que você me bata. - resmunguei.
- O que disse? - me fez olhar para ele.
- Você ouviu. - continuou me olhando esperando eu repetir. - Eu quero que você me bata.
- Muito safado esse gatinho. - deitei em seu ombro de novo com o triplo de vergonha, vermelho e quente.
- Culpa sua. - murmurei.
Lembrei de algo que andei pensando em fazer eu até iria pedir ao Chan para ele me ensinar, mas ele iria ficar no meu pé pelo resto da vida querendo um vídeo eu fazendo o que aprendi.
- Hyun. - resmunguei o chamando. - Ensina eu fazer uma coisa?
- O que gatinho manhoso? - nem sou manhoso.
- É... - coço a garganta tomando coragem. - Ensina eu te chupar?
- Quê? - perguntou após tossir. - Não precisa disso anjo.
- Precisa sim, você faz muita coisa por mim e nunca me deixa retribuir, quero fazer isso já que você só me dá prazer e nada para si mesmo. - e muito prazer, quero fazer mais.
- Eu gosto dessa forma, só o seu prazer importa. - não, o seu também.
- Por favor Hyun, depois eu deixo você fazer o que quiser comigo. - quem acha que eu vou me arrepender de falar isso levanta a mão.
Eu primeiro, sei que vou.
- Não vai desistir, né? - rebolei em seu colo negando. - Merda.
- Hoje é você que está necessitando, Hyunjin. - falei antes de selar nossas bocas, já sentindo sua língua pedindo passagem e eu me deixando levar por sua boca, torta de chocolate e... - Você bebeu?
- Meia taça de vinho com a torta. - sabia. - Vamos lá para cima.
Como assim?
- Se segure em mim. - passei os braços por seu pescoço, ele levantou e apertei as pernas ao redor de sua cintura, mesmo sentindo suas mãos me sustentando.
Tenho a impressão que já ouvi isso "se segure em mim", mas tenho certeza que ninguém nunca me falou isso, o que me fez pensar que já ouvi isso?
Beijos e chupões pelo meu pescoço me fez despertar, está marcando de novo e quer reclamar da mordida que eu dei, nem doeu.
Entramos no quarto ele não se preocupou em ligar a luz, o quarto está bem claro pela luz da Lua.
- Hora de descer. - soltou minhas pernas devagar mesmo eu não querendo descer, tirei meus braços de seu pescoço, esperando a primeira ordem. - Vou pegar uma coisa.
Abriu o closet e entrou, não demorou nem um minuto acredito eu para voltar, abriu a mão mostrando um pequeno, spray?
- O que é? - perguntei curioso com os dedos coçando para segurar na mão.
- É um spray, de chocolate. - apontou onde está o sabor, pela boca com a língua para fora acredito que isso é produto erótico. - Vai te ajudar como é sua primeira vez fazendo isso, tem certeza? Sabe que não é obrigado fazer isso.
- Tenho certeza, eu quero fazer isso. - confirmei mais uma vez.
- Como sua boca vai estar ocupada, dê dois tapinhas na minha perna quando quiser respirar. - como assim respirar? - Entendido?
- Sim, senhor. - falei.
- Ótimo! Não irei precisar te ensinar como se dirigir a mim. - sou um excelente submisso, pode falar. - Se ajoelha anjo.
Ajoelhei, finalmente verei uma parte do corpo dele, estava ansioso para saber como ele é.
Passou a mão no meu rosto parando com o polegar na minha boca, acariciou antes de fazer ele entrar.
- Chupa como um pirulito. - fiz o que ele mandou chupando como um pirulito. - Não use os dentes, só se eu mandar.
Logo ele tirou e colocou dois dedos na minha boca, fiz a mesma coisa olhando para ele.
- Tão bagunceiro. - usou a minha blusa para limpar os dedos. - Ainda dá tempo de desistir.
- Não, eu quero fazer isso. - sem falar que preciso ver uma parte do corpo dele.
Acompanhei seus movimentos com os olhos atentos, a forma que suas mãos estavam se movendo para tira o membro de calçados, por algum motivo minha boca está salivando.
Logo vi e me assustei um pouco, ter sangue italiano mudou algo em você, coreanos segundo o que Chan me conta tem pau mais simples pode se dizer, Hyunjin é italiano e parece que o sangue da mãe dele foi mais forte que do pai.
- Assustado, gatinho? - coisa da sua cabeça.
- Só impressionado. - eu nunca vi o corpo de outra pessoa nu, (Chan não conta) então é diferente para mim, estar olhando algo assim.
- Vamos devagar para você não se machucar, pode colocar as mãos. - fui lentamente ainda muito tímido em tocar o corpo dele, senti em minhas mãos, é quente. - Lambe a ponta.
Passei a língua estilo um gatinho, olhando para ele.
- O gosto é bom ou ruim? - depende.
- É melhor do que eu imaginava, mas não é bom. - me conhecendo logo mudo de opinião.
- Com o tempo se acostuma, coloque só a ponta na boca. - logo fiz o que ele mandou, coloquei minha boca ao redor da ponta, passei a língua como faria com pirulito. - Isso, quando quiser continuar é só descer com a boca.
Muito obediente continuei passando a língua, com as mãos subia e descia no restante do comprimento.
- Mostre a palma das suas mãos. - abri e mostrei, do bolso da calça ele tirou um franco pequeno, abriu antes de despejar um pouco nas minhas mãos. - Isso vai facilitar para você, é lubrificante.
Voltei a masturbar ele com as mãos meladas de lubrificante, pelo cheiro é menta. Senti que já poderia ver até ontem consigo colocar na boca, fui descendo devagar testando meus limites.
- Porra. - minha garganta está se fechando, relaxei e continuei, como assim eu cheguei até o final? É a primeira vez fazendo isso.
Tirei da boca tossindo e respirando, gostei, quero fazer de novo.
- Não tem reflexo de vômito gatinho. - pelo jeito não. - Vai ficar mais fácil para eu fuder sua boquinha rosada.
Isso me deixou mais excitado, eu deveria me sentir assim com ele falando isso?
- Pode voltar a chupar. - coloquei na boca. - Sobe e desce, tome cuidado para não se machucar.
Confirmei, comecei a fazer o movimento de subir e descer, mas não colocava tudo, tirou meu ar e estou guardando para quando Hyunjin for fuder minha boca.
Ouvia ele dizendo palavrões baixinho, mas olhei para ele na hora ao ouvir em italiano, nossa, ele fica mais gostoso falando a língua natal.
Eu sou muito safado por ficar excitado chupando ele? Diz que não.
Estou sujando minha cueca e provavelmente minha calça, é complicado ser um pervertido sem vergonha.
Os sons no quarto são totalmente eróticos, eu nunca assisti pornografia, mas tenho certeza que isso parece com o conteúdo dos vídeos.
- Hora de respirar, gatinho. - tirei da boca, um fio de saliva. - Quer o spray?
- Sim. - pegou no bolso.
- Abre a boca. - abri e ele espirrou o spray, gostoso. - Gostou? - confirmei.
Já sei o que fazer quando quiser respirar, dar dois tapinhas na perna dele.
- Não fique desesperado, eu não vou te machucar, se não gostar é só dar dois tapinhas na minha perna. - falou. - Entendido?
- Sim, senhor. - já quero colocar na boca de novo.
Colocou devagar, senti sua mão segurando meu cabelo então era por isso né seu safado? Agora até eu não quero cortar.
No primeiro movimento, seus olhos estão presos a mim, querendo saber como irei reagir, gostei pode continuar com isso.
- Pode se tocar, gatinho. - obrigado.
Fiquei feliz, mesmo querendo que ele me tocasse.
Quando comecei a me masturbar, ele passou ir mais rápido e forte, sempre atento as minhas reações, às vezes apertava com mais força meu cabelo e eu gemia no pau dele, foi bom já que ele gemeu meu nome.
Não vejo a hora me entregar completamente.
Só deu tempo para eu respirar antes de voltar, ele gosta mesmo da minha boca, só não imagina que era para mais coisas além de beijar.
- Sua boca é perfeita. - viu? Ele ama ela.
Usei minha mão para beliscar devagar meu mamilo, muito sensível, mas continuei estimulando e automaticamente gemendo.
Ele continuou fudendo a minha boca e garganta, eu tentando não gozar por estar muito excitado, mas sei que não irei conseguir durar muito tempo.
Sentia ele próximo também, vai gozar na minha boca?
- Na boca, ou no rosto, anjo? - não me chama de anjo quando está perguntando aonde vai gozar.
Apontei o rosto, ele estocou mais uma vez forte que me fez engasgar um pouco, meu rosto está molhado de lágrimas.
Se masturbou e gozou no meu rosto fechei os olhos, eu fiz o mesmo ao sentir meu belo rosto ficando sujo, muito safado!
Abri os olhos quando terminou, já não está mais na minha frente o pau dele, só tristeza.
- Você está lindo, gatinho! - falou me admirando.
- Sua concepção de lindo é contrária da minha. - tirei das minhas pálpebras, a curiosidade foi maior, coloquei o dedo na boca.
- Se me deixar duro de novo irei te foder. - sorri ainda com o dedo na boca, não é ruim, tirei o dedo. - Gostou da ideia gatinho safado?
- Não disse nada. - falei. - Quero tomar banho.
- Vem gatinho. - me tirou do chão e ficando no colo dele, fomos para o banheiro, colocou em cima da pia e limpou o meu rosto com lenços enquanto a banheira enche. - Pode perguntar.
- Não quero perguntar nada. - eu quero, só estou com vergonha.
- Eu sei o que é e não vou te responder se não perguntar. - você é ruim, seu velho rabugento.
- É... - respirei fundo. - Eu fui bem? Nunca fiz isso antes, ou nada do tipo, então não sei como fui.
- Foi mais que bem gatinho, e você não ter reflexo é perfeito, usarei muito a sua boquinha. - me deu um selinho rápido. - Tudo que não sabe, eu vou te ensinar.
Porque será que ele não saiu das preliminares? Eu sei que sexo não é apenas penetração, mas queria saber porque ainda não fizemos.
- hyun. - estava colocando um sabonete rosa na água, espumou bastante.
- Fala, gatinho. - me ajudou tirar a roupa.
- Por que ainda não saímos das preliminares? - perguntei.
- Após seu banho, eu te respondo tudo bem? - confirmei.
Após ele ligar o que vai fazer a água se manter quente saiu do banheiro, tomei banho, ainda bem que não sujou meu cabelo.
Peguei um dos rolinhos de toalhas e usei para me secar, em seguida escovei meus dentes, saí do banheiro enrolado na toalha, Hwang não está aqui.
Melhor para mim!
Entrei no closet, peguei pijama na mala e vesti, saí terminando de espalhar o creme na minha pele, olhei o relógio ainda falta um pouco para o aniversário dele.
Meu celular está lá embaixo, mas o do Hyunjin está aqui, como sei a senha foi fácil ligar para o meu.
- Gatinho preguiçoso, o que precisa? - preguiçoso nada, não vou descer só para pegar meu celular.
- Pode trazer meu celular quando subir? - perguntei me sentando na cama, embaixo do edredom que está frio.
- Sim, algo mais vossa alteza? - perguntou, palhaço.
- Muito engraçado, mas eu quero água também. - já que perguntou vou aproveitar.
- Claro, já estou indo. - desligou, coloquei na mesa de cabeceira e peguei o controle da televisão, assistir algo.
Estava escolhendo quando ele entrou, porque ele trouxe uma garrafa? Um copo estava bom já.
- Caso tiver sede de madrugada não vai precisar descer. - falou, colocou na mesa de cabeceira após servir um copo.
- Obrigado, mas vai sonhando que eu iria descer para beber água, bebia no banheiro. - riu me dando o copo, bebi tudo, peguei meu celular.
- Gatinho preguiçoso. - não sou. - Não está tarde para assistir? - deitou ao meu lado após fechar as cortinas.
- Para mim, jovem não, agora você é melhor ir dormir. - ficou me olhando.
- Está querendo dizer algo? - coisa da sua cabeça.
- Que nada! Dorme aí idoso. - tentei não rir. - Hyunjin errei.
- Palhacinho, vou dormir porque eu quero, não porque mandou. - claro. - Boa noite gatinho!
- Boa noite, Hyunjin! - achei um filme, Minions dois.
- Eu idoso, você assistindo desenho, muito adulto. - rabugento igual ao velhinho, virou para o outro lado.
Olhei o celular não tem nada, ainda bem, ninguém vai atrapalhar meu filme.
Fiquei assistindo e Hyunjin realmente dormiu, velhinho né?
Quando filme acabou já era aniversário dele, desliguei a televisão, escorreguei na cama me deitando finalmente. Ele aconchegou em mim, fiz o mesmo podendo dormir.
[...]
Acordei cedo como sempre o costume de acordar cedo a semana inteira faz isso, o dia que posso dormir até tarde meu cérebro já me faz levantar oito horas.
Saí devagar da cama, e bebi água em jejum, ajuda com mau hálito da manhã. Fui ao banheiro e usei, depois fui escovar os dentes, lavei o rosto e passei creme do dia.
Quando saí Hyunjin ainda dorme, está cansado! Saí do quarto após calçar minha pantufa, fiz toda a caminha da manhã até estar na cozinha.
Fiz o café da manhã cantando músicas baixinho para não acordar o idoso, estava colocando as torradas dele no prato quando senti ele me abraçando.
- Bom dia! - eu não tô bem. - Gatinho.
- Bom dia Hwang. - a voz dele assim bem no ouvido, me deixou todo arrepiado e ele percebeu.
- Já fez nosso café? - confirmei. - Podemos comer?
- Antes. - virei para ele. - Feliz aniversário! - abracei seu pescoço. - Ainda não quer presente?
- Obrigado gatinho, não, nada de presentes. - problema seu.
- Aceita beijo como presente? - sugeri olhando para ele.
- Isso eu quero. - claro que isso ele iria aceitar, tomei a iniciativa de beijar ele, mas ele logo tomou o controle e eu como sempre ficando molinho em seus braços.
Adoro quando ele aperta minha cintura, mas amo quando aperta a minha bunda, só não quero ficar excitado logo cedo.
- Que tal mais um presente? - perguntou.
- Um só presente, vamos comer. - achou ruim. - Sem bico.
- Chatinho! - sei que sou.
- Suas torradas. - entreguei para ele o prato, o meu é pão com manteiga, peguei minha xícara com café e fui para a sala de jantar.
Sentamos para comer, ele cheirou a torrada bati nele.
- Não cheira a comida. - sem vergonha.
- Vai que envenenou. - seu nariz.
- Eu não iria te envenenar no seu aniversário. - falei.
- Outro dia sim? Sinceramente. - bebeu o café sem cheirar.
- Não falei isso. - mas sim, outro dia posso te envenenar. - Vou ir pegar meu celular.
- Quer que eu pegue? - neguei.
- Acordei com coragem. - que nada, vou pegar o presente.
- Isso é novidade. - está doidinho para levar outra bandejada na cabeça.
Levantei e fui para a escada, nem fui doido de subir correndo, ainda tem esse corredor grande do cacete, Hyunjin mude para uma casa menor ou coloque um elevador.
Entrei no quarto, no closet peguei o presente e saí, fui reclamando do tamanho da casa até estar na cozinha de novo, sentei.
- Seu presente. - estendi as mãos segurando o embrulho.
- Não precisava gatinho, mas obrigado. - pegou.
- Já digo que não é chave de um carro, casa, nem relógio, você não tem nada parecido com isso. - falei.
- Agora estou mais curioso. - essa é intenção. - Patinhas de gato. - falou olhando os desenhos do embrulho tirou sem rasgar, a caixa de veludo.
Eu querendo morrer com pão entalado na garganta antes dele ver, e se ele não gostar? Meu coração está acelerado.
Abriu, até fechei os olhos.
- Você fez para mim? - confirmei sem olhar para o rosto dele. - Olha para mim, gatinho.
- Não, saberei que está fingindo gostar se eu olhar. - não quero saber.
- Anjo, não vou fingir gostar prometo. - olhei para ele. - Amei seu presente, você tem razão nunca tive uma dessa.
- Certeza que amou? - às vezes ele mente bem.
- Sim, mostra que você pensou com cuidado, se preocupou em fazer, tem todo seu toque especial e seu carinho, não tem presente melhor que esse. - acredito em você.
- Vai usar? - é uma pulseira, e tem escrito "meu gatinho".
- Claro. - colocou no pulso. - E essa aqui. - pegou e leu. - "Meu Hyunjin".
- Essa é a minha. - coloquei no meu pulso.
- Obrigado anjo, agora tenho algo que você fez comigo, quando eu for viajar e os lugares que não estiver comigo. - o que parecemos falando isso? É uma pergunta retórica.
- O mesmo com essa, mas eu não vou viajar. - falei, agora já posso comer.
- E os eu celular? - depois eu sou o lerdo.
- Foi desculpa para pegar o presente. - terminamos o café, ele foi lavar louça e eu guardar.
- Eu vou à academia, quer ir? - perguntou.
- E o negócio de não fazer nada? - gostava mais dessa ideia.
- Não precisa malhar, só ir comigo para não ficar sozinho aqui. - tá!
- Eu vou. - após terminar a louça precisamos subir, conseguir fazer ele me levar no colo.
- O idoso carregando o jovem, deveria ser o contrário. - teu rabo.
- Eu te levo, mas aí vai me deixar ser o ativo. - Hyunjin parece gostar bastante dessa posição. - E o dominador.
- Gosto de te carregar gatinho, não reclamo mais. - viu como é fácil.
Colocou me no chão ao chegar no quarto, ele entrou no closet e eu fui escovar os dente. Sentei na cama para esperar ele sair e olhando no celular quantos graus vai fazer hoje, está um pouco frio e ventando.
Hyunjin saiu de regata e bermuda, com o tênis na mão.
- Está frio lá fora. - falei.
- Eu sei, mas irei suar. - nossa, eu vou amar ir junto.
Entrei no closet, troquei o pijama por conjunto de moletom preto, calcei o tênis da Louis Vuitton, pensa num bichinho caro.
Passei o perfume do Hyunjin, me abanei para o cheiro não ficar muito forte, eu só passo atrás do ouvido e na nuca, no pescoço às vezes passo mal.
Saí e peguei meu celular colocando no bolso, Hyunjin saiu do banheiro, já vamos, saímos do quarto e ele olhando o celular.
- Kamila mandou mensagem, quer saber porque não consegue te ligar. - peguei meu celular, olhei.
- Fala que sem querer eu coloquei em não perturbe. - foi sem querer mesmo.
- Pronto. - logo meu celular começou a tocar, atendi.
- Bom dia Felix. - ouvi sua voz alegre como sempre.
- Bom dia Kamila. - descemos a escada.
- Deve estar perto do Hyunjin, então farei perguntas de sim ou não, tudo bem? - confirmei. - Estamos na casa dos pais deles, e a mãe dele está fazendo decoração, quer sua opinião, você por acaso sabe a cor preferida dele?
- Não. - nunca falamos disso, saímos da cobertura. - Hyun, acha melhor eu com calça preta ou azul-escuro?
- Preto. - respondeu sem entender.
- Obrigado Felix. - agradeceu porque ela ouviu, entramos no elevador após ele trancar o apartamento. - Mais uma, com o preto, branco ou dourado?
- Segunda opção. - falei. - Algo mais?
- Sim, a Antonieta quer que você consiga trazer ele sem terno. - porque o mais difícil fica para mim? Nem sei como ele está sem terno para malhar. - E faça vocês se atrasarem, o avião da nonna dele deu problema e ela vai chegar mais tarde, então dê um jeito de se atrasarem.
- Como assim uma irmã mais velha? - entramos no estacionamento.
- Quem? - curioso, fiz sinal que depois contava.
- Esqueço que vocês coreanos tem nomes para as outras pessoas, avó em italiano é nonna, e ele é italiano por isso falei assim. - agora entendi.
- Ah! Claro, boa sorte aí! - ela agradeceu e desligou.
Ele abriu a porta do carro para mim, entrei, como vou atrasar ele?
Eu sei me atrasar, atrasar outra pessoa é complicado, vou demorar para me arrumar.
- Irmã mais velha de quem? - curioso de mais.
- Da Jasmin, chegou hoje na Coréia. - atuei muito para enganar ele.
- A tá! - não faça mais perguntas.
Coloquei o cinto e ele saiu, agora que vi a garrafa dele, parece ser de dois litros.
Tudo isso? Misericórdia, um litro e meio já é difícil para mim, imagina dois.
- Está quieto de mais, gatinho. - falou.
- Estou pensando. - na quantidade de água que você vai beber.
- O que exatamente? - perguntou.
- Em água. - respondi.
- Nem vou tentar entender. - isso mesmo, deixa a minha mente pensar em paz.
Será que um dia conseguiremos acabar com toda a água doce do mundo? Pode ser necessário nós mudarmos de planeta? São questões para se pensar.
- Já estamos chegando? - perguntei.
- Não faz nem cinco minutos que saímos do prédio. - grande coisa.
- Lugar longe do cacete. - resmunguei olhando a janela.
- Rabugento. - o velho aqui é tu.
- Só não te respondo porque é seu aniversário. - falei, chato de galocha.
- E mais velho que você. - isso é importante?
- Vai sonhando que por ser mais velho que eu terá respeito, deita para esperar isso, sentado vai cansar. - palhaçada.
- Tão grossinho. - olhei bravo para ele. - Mas é fofo, muito fofo.
- Obrigado, sei que sou - falei sorrindo.
- Aonde eu me meti? - tarde de mais otário, sua mãe me ama e seu pai também, você vai ficar comigo querendo ou não.
- Já chegamos? - perguntei de novo.
- Só mais uma quadra gatinho apressado. - quero ver logo você malhando.
Finalmente chegamos, nem esperei ele abrir a porta e já saltei para fora, é enorme essa academia, tem várias delas espalhadas por Seul.
Ele parou ao meu lado com a garrafa, entramos na academia, falou com a recepcionista que eu estava com ele e ela me deu uma crachá escrito visitante, coloquei no pescoço.
- Vem gatinho. - fui com ele, tem bastante gente, levemente desconfortável.
Ele encheu a garrafa, e enfim verei ele malhar.
- E aí Hyunjin, feliz aniversário. - quem é esse?
- Oi Minho, obrigado. - nunca falou dele.
- Esse é o seu namorado? - não, não somos namorados, para quem mais você espalhou isso Hyunjin? Essa mentira está ficando muito grande.
- Sim, Minho esse é Lee Felix meu namorado, gatinho esse é Lee Know ele é um velho amigo. - Minho é enorme.
- Olá, prazer. - falei.
- Oi Felix, prazer finalmente te conhecer, Hyunjin falou muito de você, a Antonieta, o Jisung, estava ansioso para te conhecer. - aqui estou eu, morrendo de vergonha. - Vou esfregar na cara do Seungmin que te conheci antes dele, tchau! Já terminei meu treino e Seungmin vem me buscar se não aparecer em casa logo.
- Tchau! - falamos, ele se foi.
- Anda falando o que de mim seu sem vergonha? - bati no braço dele.
- Lembra do meu aniversário. - grande coisa. - Não falei nada de mais.
- Quem é Seungmin? - perguntei.
- Marido do Minho. - a tá!
- Por qual motivo espalhou que estamos namorando? - perguntei seguindo ele para um aparelho.
- Seungmin queria me apresentar uma prima dele, aí falei estava namorando você. - me usando como desculpa, puto! - Por isso.
- Então tudo bem. - falei.
- Segura minha garrafa. - segurei para ele, colocou os pesos, esse é para os braços. - Ciumento.
- Não sou ciumento. - tenho trauma, é diferente.
Já fui boi uma vez, não quero ser de novo.
Ele começou a levantar aquela barra e eu só olhando, nossa! Fica mais gostoso, com toda certeza eu pegaria, é mesmo, já estou pegando otários.
Às vezes ele pedia água e eu entregava a garrafa, logo voltava, muito interessante assistir ele malhando.
Tirei uma foto dele, postei no story do Instagram com um emoji no rosto dele, "acompanhar o boy na academia" como legenda, música que está tocando na academia de fundo.
Rapidinho Chan e as meninas responderam, Kamila já foi e criou um grupo "Felix, seu safado" calúnia.
Kami - Essa bicha safada postando foto do Hyunjin malhando, eu tô solteira, tenha misericórdia.
Jasmin - Eu acho uma puta sacanagem não mostrar o rosto.
Chan - Felix não namora meros humanos, ele namora Hwang Hyunjin, um dos homens mais ricos do mundo e o mais rico da Coréia, dono de uma rede de hotéis bilionária.
Chan - Se mostra o rosto o povo vai cair matando.
Exatamente, por isso eu não mostrei.
Bea - É, felix está escondendo o que lhe pertence, como ele mesmo diz, a horta particular.
Vão arrumar o que fazer.
Bea - Ele nem nega mais que não namora o Hyunjin, já aceitou.
Kami - Negar o quê? É a verdade, logo eles casam.
Endoidou?
Jasmin - Quero ser madrinha, falei primeiro.
Kami - Quem vai ser madrinha será eu, você já vai estar na festa se sinta privilegiada por isso.
Chan - Eu vou ser padrinho, se eu não tivesse arrastado felix para o evento no hotel do Hyunjin até hoje os dois seriam desconhecidos.
Bea - Eu vou ser madrinha, e tenho certeza que o destino acharia outra forma desses dois se esbarrarem, são almas gêmeas tenho certeza.
A discussão sobre quem vai ser madrinha estava rolando até ameaça de morte, povo doido!
Gente, parem de brigar por isso.
Se eu for casar com o Hyunjin, sempre sonhei com um casamento simples, só os noivos e um juiz de paz, nada mais que isso.
Kami - Vou até chorar após ler isso, como assim eu não vou ver vocês casando? Deus, me transforma em pernilongo, nem que seja em forma de inseto eu vou.
Bea - Se o Felix fizer assim respeito a decisão dele, para de ser dramática Kamila.
Jasmin - Ela está chorando de verdade, nasceu no dia do choro puta que pariu, Antonieta perguntando o que aconteceu.
Bea - felix, Kamila te fodeu bonito.
O que ela fez?
- Gatinho. - olhei para ele. - O que está tão interessante no celular que parou de babar me olhando.
- Babando teu... - respirei fundo. - Quieto, conversando com as meninas e o Tae.
- Vem, vamos para o próximo. - acompanhei ele, hoje é dia do braço pelo jeito.
Voltei para as mensagens, saber o que a Kamila fez.
Áudio Bea - Ela apenas contou para a sua sogra seu desejo de casar sem ninguém presente, as duas estão chorando agora, e seu sogro com seu cunhado sem saber o que fazer.
Jasmin - Está muito engraçado, sua sogra dizendo que não vai estar no casamento do primogênito, minha barriga está doendo de tanto rir.
Chan - Felix, se eu fosse você mudava de ideia, pelo menos sua sogra precisa ver esse casamento.
Era só o que me faltava.
- Oi mãe. - ela ligou para o Hyunjin.
ELA LIGOU PARA O HYUNJIN.
Bea - Culpa da Kamila.
- Tudo bem mãe, ainda estamos namorando, para de se apressar e se preocupar com isso. - falou. - Eu falo com ele, prometo, tchau!
- O que ela queria? - perguntei.
- Parece que você não quer casar tendo convidados, e ela ela quer ver nosso casamento. - olha eu ficando vermelho, sai tão naturalmente da boca dele. - Não quer mesmo um casamento grande?
- Nunca quis isso, sempre sonhei com um casamento simples, a decoração simples, na beira da praia, só noivos e um juiz. - falei. - Não precisa mais que isso.
- Eu sempre pensei em um casamento bem grande, duzentas pessoas no mínimo. - não será comigo então.
- Espero que encontre a pessoa que vai casar com você e quer isso. - eu não gosto de coisas grandiosas.
- Não quero outra pessoa. - não namoramos, porque raios estou preocupado com isso?
- É, não namoramos, se preocupar com isso é perda de tempo. - chegou mensagem.
Chan - Eu não vou ao jantar que sua sogra fez para o Hyunjin, tem reunião de família hoje, já sabe como é.
Sei, a casa dele vai estar cheia logo.
Tudo bem, vai perder um monte de comida, a mãe dele gosta de te ver rolando ao sair da casa.
Chan - Não fala isso, vou acabar ficando com fome.
- Gatinho. - olhei para ele, tem uma moça com ele. - Esse é o meu namorado, ela quer meu número.
- É, ele está comprometido. - com o hotel.
- Desculpe. - se curvou e saiu.
Só ver o que mandaram no grupo.
Jasmin - E aí? O que aconteceu?
Ela pediu para ele me convencer ter mais gente no casamento pelo jeito da conversa.
Ele depois perguntou se eu que realmente queria casar sem ninguém vendo, falei o mesmo que disse aqui, ele disse que quer um casamento grande e com pelo menos duzentas pessoas.
Eu disse que espero que ele encontre a pessoa que vai casar com ele e querer isso, ele disse que não quer outra pessoa.
Falei que preocupar com isso é perda de tempo porque nós nem namoramos mesmo.
Foi isso.
Rapidinho elas responderem, chan já deve estar ocupado com a família doida dele.
Kami - felix tu pegou pesado.
Jasmin - Doeu em mim.
Você leram com raiva, eu falei calmo.
Kami - Perguntar se o Hyunjin quer um remédio para ajudar com a dor da patada, cavalinho!
Bea - É Felix, vocês namoram? Não, precisa falar? Também não, Hyunjin já deve pensar que você não quer namorar com ele mesmo, você nega isso com veemência e parece até não gostar da ideia.
Sério?
Bea - Sim, fale uma coisa que ele já fez e você não gosta.
Deu carona para uma oferecida, ele não fez de novo.
Bea - Se você ver sempre ele carregando ela para todo lado vai gostar?
Não, nenhum pouco.
Bea - Eu sei que não vai gostar, tenho certeza que Hyunjin também não deve gostar da forma que nega o relacionamento entre vocês.
Bea - Tudo bem que vocês ainda não namoram e na sua cabeça precisa de um pedido, aliança, flores, chocolate, mas vocês já agem como namorados só não aconteceu o pedido, e quando nega desse jeito parece que rejeita todas as opções de relacionamento.
Bea - Eu não estou aí, mas tenho certeza que Hyunjin ficou triste ainda mais que disse para ele encontrar outra pessoa, deveria pedir desculpas.
Bea - Essa é a minha opinião, se discordar tudo bem.
Não, você está certa.
Kami - 👏👏👏 👏👏
Jasmin - 👏👏👏👏👏
Quem está se sentindo culpado levanta a mão? Eu primeiro.
Obrigado voz da razão, vou falar com ele.
Guardei o celular, passei a prestar atenção nele fazendo tudo, mesmo que minha mente estivesse bem longe.
Será que ele está muito triste comigo? Não foi a minha intenção, vou pedir desculpas.
Assim que criar coragem.
Fiquei seguindo ele pela academia, e ele não falou mais nada, só fazia os treinos em silêncio, eu deixei ele triste mesmo.
Agora quem está triste sou eu, eu sou um monstro!
Consegui deixar a pessoa que mais se importa comigo triste, parabéns Felix!
Você e seus problemas de confiança, e ser trocado facilmente estragaram tudo, o pior é que hoje é o aniversário dele, só piora.
- Vamos anjo, já acabei. - não sei como ainda está me chamado por apelidos carinhosos.
- Vamos. - saímos da academia após eu devolver o crachá na recepção, no carro ele abriu a porta para mim e eu entrei.
Obrigado viu Hyunjin, está me fazendo sentir pior.
Coloquei o cinto, fiquei só olhando a janela o caminho inteiro até o prédio dele, saí antes dele abrir a porta porque não estou merecendo isso.
Fomos para o elevador, continuamos quietos até estar no apartamento, abriu a porta e eu entrei.
Ele subiu para tomar banho, eu fiquei fazendo almoço pela hora, só resmungando e me lamentando triste.
Quando virei para a sala de jantar, ele estava lá encarando algo na parede, nem imaginava que ele estava aqui há todo esse tempo porque ficou quieto.
- Quer ajuda? - perguntou quando coloquei a primeira panela na mesa.
- Não, eu coloco. - continuei até terminar, coloquei os pratos, ele pediu vinho e eu peguei mais uma taça.
Sentei, esperei ele colocar e coloquei para mim, estava mexendo na comida sem realmente comer algo.
- Não está com fome, gatinho? - voz calma como sempre.
- Nem tanto. - falei. - Você ficou triste comigo?
Perguntei de uma vez, não farei rodeios para simplificar.
- Pelo quê? - perguntou.
- O que falei na academia, você ficou quieto e pensativo, também parece me evitar. - com razão.
- Pensei que eu tivesse te feito algo para você falar aquilo, estava tentando lembrar. - falou.
- Você não fez nada, agi daquela forma sem motivo. - falei. - E desculpa, eu não queria te deixar triste, ou te machucar com as minhas palavras.
- Está tudo bem gatinho, só não fala para eu encontrar outra pessoa de novo. - pegou na minha mão.
- Não vou falar, você fica triste quando nego que temos um relacionamento? - já aproveitar toda essa coragem.
- Na verdade, sim. - Beatriz tem razão. - E hoje quando falou para eu encontrar outra pessoa, pensei que logo não iria querer mais ver a minha cara, quando nega que temos um relacionamento não está negando apenas isso, está me negando.
- Não vou te negar de novo. - só espero namorar logo. - Você pode falar quando eu acabar dizendo algo que te machuque, fui criado de um jeito diferente do comum então vivo na defensiva e acabo machucando gente inocente, nunca é minha intenção, só me avisa que eu fico mais tranquilo ao falar com você.
- Tudo bem gatinho, você é perfeito. - é, nem tanto. - Vamos comer.
Voltamos a comer, meu celular começou a tocar, peguei para saber de quem se trata, é a minha progenitora.
- Oi mãe. - Hyunjin já fechou a feição.
- Esse mês não vou te mandar dinheiro. - que novidade! - Vou usar esse dinheiro para algo mais útil.
E eu fico como inutilidade né?
- Tá! - falei.
- Não vai brigar? Dizer que vai passar fome. - perguntou.
- Não, eu posso morrer de fome que a senhora não vai se importar, discutir com tolo me torna um igual. - já estou acostumado.
- Sou sua mãe e exijo respeito. - problema seu.
- Mãe, tenta na próxima, dessa vez não deu certo. - nem tenta, na verdade.
- Você está passando dos limites, próximo mês sem dinheiro também. - quer que eu chore?
- Tá! - desliguei e guardei o celular no bolso, voltei a comer.
- O que ela queria? - perguntou.
- Dizer que não vai mandar dinheiro, vai gastar com algo útil, não o inútil. - respondi.
- Você não é inútil. - é, eu ouvi isso a vida inteira. - Sério, sua mãe não merece sua educação.
- Minha avó me ensinou não tratar ninguém mal, mesmo que a pessoa esteja te batendo. - não vou decepcionar minha avó por causa da minha "mãe".
- Você não vai contar nunca aos seus pais sobre mim né? - neguei.
- Não é pelo meu pai, mas minha mãe é péssima em um nível que chega ser tóxico, você não merece ouvir o que ela vai dizer. - falei.
- Se vai continuar comigo não ligo. - como se eu tivesse outra escolha.
- Vou continuar. - acabei primeiro que ele, levei para a pia e ele veio atrás, comecei a lavar.
- Quer que eu lave? - neguei.
- Podemos assistir a um filme depois? - perguntei.
- Claro, qual você quer ver? - perguntou.
- Você decide, é seu aniversário. - respondi.
Ele secava e guardava após eu lavar, consegui deixar tudo limpo, hoje eu preciso de doce, a serotonina precisa ativar no meu cérebro.
Peguei um pedaço da torta de chocolate, fomos para a sala de cinema, tirei meu tênis antes de subir no sofá/cama, Hyunjin escolhendo o filme e eu comendo.
- Esse? - olhei a tela, algo com guerra, filme de ação.
- Pode ser. - ele colocou, terminei o pedaço ele pegou o pratinho colocando no apoio que separa um sofá do outro.
Aconcheguei nele, ele me trouxe para mais perto abraçando minha cintura de lado, é bom ficar assim com ele.
Prestei atenção no filme, eu não dormi, Hyunjin vinte minutos depois estava apagado, o jeito que ele assiste aos filmes é diferente.
Olhei ele dormindo após o filme acabar, seu rosto tranquilo, fazer um teste.
Tentei sair, me segurou com mais força, não vai me deixar ir sem luta né Hyunjin?
Fiquei feliz sabendo disso, não quero ir embora da vida dele, gosto de ter alguém como ele perto de mim, e segundo o que todos dizem que gosta mesmo de mim.
Mas e eu? Será que eu só gosto dele? Já virou um sentimento mais forte? Eu nunca fiquei tão triste por machucar alguém como fiquei com ele.
Será que eu amo ele? E se eu estiver amando sozinho? Não é difícil isso acontecer, mas eu não quero sentir sozinho, quero que ele me ame também.
Talvez esse desejo de amor recíproco seja a ausência de amor na infância.
Espero que eu não ame sozinho....................
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