09 de agosto de 2016

No dia seguinte, Katy acorda de suas poucas horas de sono quando sua mãe a acorda.

—Katy, acorde agora ou ficará sem café!-Sra.Collins sacode a filha.

—Que horas são?-Katy pergunta coçando os olhos.

—Hora de levantar.-A mãe responde rígida calçando seus altos e usuais sapatos.

A menina levanta preguiçosa e cheia de sono. Os pesadelos que teve ainda rodam sua cabeça, principalmente o pesadelo real.

[...]
Katy, Tom e a Sra.Collins andam pelas ruas de Nova Iorque, com vários pontos turísticos em mente.

Katy anda prestando atenção em tudo a sua volta. Seus pensamentos continuam no acontecimento da noite anterior, e sua cabeça roda naquele hotel. A curiosidade de saber o que tinha atrás daquela porta a matava,e ela ia bolar um plano de conhecer todo aquele hotel.

—Preciso fazer xixi!-Tom resmunga chamando a atenção da mãe e da irmã.

—Deve ter um banheiro por aqui. Vamos procurar-A mãe diz e pega o filho pela mão e anda apressada em direção a um daqueles banheiros de rua.

Katy os segue, mas para na entrada no banheiro. Ela olha em volta e paralisa por um segundo, após avistar dois homens indo em sua sua direção. Eles usavam sobretudos pretos e óculos escuros, eram altos e um deles usava um chapéu.

—Você é Katelyn Collins?-Um dos homens diz lendo um papel.

—Não-A menina mente com medo do que pode acontecer se ela dissesse a verdade. Ela não os conhecia, não sabia o que podia acontecer.

—Ele jurava que era ela-O outro homem sussurra para seu companheiro.

Os dois saem sem falar mais nada,deixando para trás uma menina totalmente confusa.

[...]
Já a noite, no hotel, os Collins descansam depois de mais um longo dia.

Tom,já dormia de qualquer jeito em sua cama. Sr. e Sra.Collins conversavam sobre como foi o dia de cada um. Katy tinha um caderno em mãos. Ela desenhava as entradas do hotel, e tentava passar para o papel tudo que ela lembrava ter visto.

Katy desenhava seu plano para pegar a chave da porta e descobrir o que tinha lá. Ela ao menos não tinha certeza se era o sótão do hotel. Ela não tinha noção de nada daquele lugar.

Seu plano precisa ser posto em ação. No momento, para Katy, era uma necessidade.

—Mãe-A menina diz se levantando de sua cama e calçando seus chinelos-Posso ir na recepção? É rápido.

—Por que precisa ir lá?-A mãe questiona.

—Quero um refrigerante. Não tem no frigobar aqui, e lá tem aquelas maquinas grandes. Tem batatas também.-A menina mente parecendo convincente.

—Tudo bem.-A mãe responde tudo que Katy queria ouvir-Mas não demore.

Katy sai do quarto em direção a grande escadaria do hotel. Ao passar pelos corredores um frio percorre por sua espinha ao lembrar do que aconteceu ali. Na parede, o quadro não está mais lá.

Descendo as grandes escadas, Katy vai direto para a recepção, e se apoia no balcão de madeira maciça.

—Olá...ahn...-A velha gerente do hotel por um momento tenta se lembrar do nome de sua hóspede-Collins! Srta.Collins! Em que posso ajudar?

—Sra.Maxwell, tenho uma dúvida sobre o nosso quarto.-a menina diz tentando disfarçar e parecer simpática.-Por que o hotel tem esse estilo colonial e antigo, que não parece ter sido reformado, e o nosso quarto é totalmente moderno e passou por reformas?

A Sra.Maxwell se contorce um pouco com aquela pergunta, mas sabendo que não há escapatória.

—Ah...o quarto teve um problema de encanamento e...-Ela faz uma pausa-Precisou ser reformado!

Obviamente, Katy não se convenceu com aquela história. Mas o foco dela era outro:as chaves da porta.

Quando a Sra.Maxwell dá as costas, uma funcionária aparece com um molho de chaves e o coloca em uma gaveta embaixo de uma mesa. Katy presta bastante atenção aos detalhes, e na ação da funcionária.

Rapidamente, ela sobe as escadas doida pra colocar seu plano em ação.

[...]
1:45 AM

Em pequenos e silenciosos passos, Katy sai do quarto. Pronta pra descobrir o necessário.