Chapter Seven: The Bitch Is Alive•👩🏽‍🦱

「Chapter Seven: A Vadia Está Viva」

❝Run fast for your mother

Run fast for your father

Run for your childrens

For your sisters and brothers

Leave all your love and your longing behind

You can't carry it with you

If you want to survive

The dog days are ove-er

The dog days are done

Can ya'll hear the horse-es?

'Cause they are already coming!❞

DOG DAYS ARE OVER - FLORENCE + THE MACHINE

AMITY PAROU DE ATIRAR AO VER que as duas haviam desviado das balas, e que também quando Stiles tomou a arma dela.

— Enlouqueceu? — Stiles e Eliza gritaram em sintonia acidentalmente.

— Amity, usamos uma arma apenas quando necessário. — disse Stiles. — As duas estavam perdidas.

— Falou o estagiário do FBI que não sabe de nada... — Amity começou uma discussão.

Stiles continuou o debate, e Scott apenas desviou o olhar para o nada.

— Vamos cair fora. — Willa puxou Eliza pela mão e as duas foram saindo da floresta.

Scott lentamente começou a observa-las, e notou que Willa era a loba do incidente na escola e que aquilo não era paranóia dele.

— Dá pra vocês ficarem quietos um minuto? — Scott calou os dois. — Acabamos de perder a loba de hoje de manhã, na escola.

— Se o Stiles não tivesse tomado a minha arma, teríamos a loba sã e salva. — Amity reclamou, indo em direção a sua viatura.

— Eu não quero capturar ela, eu quero conhecer ela e sua alcatéia.

— Tá, mas eu quero prende-la. — Amity parou e se virou para Scott. — Aquela loba furtou a nossa escola, Scott. Furto é crime. Tanto para humano quando para lobisomem.

— Ela tem razão, Scott. — Stiles concordou com Amity.

— Mas não precisava disparar desesperadamente, Blind. — Scott disse, fazendo Amity revirar os olhos.

— Ele tem razão, Blind. — Stiles concordou com Scott.

— Pra mim chega. Vocês dois são confusos com isso! Viemos aqui para resolver um assassinato, não pra complementar a Alcatéia McCall. — Amity explodiu, parando ao lado de sua viatura. — Deixem a loba para depois que essa confusão passar.

Amity entrou dentro da viatura e bateu a porta da mesma. Scott olhou para Stiles, esperando que ele falasse algo.

— Não é minha culpa se ela é bipolar. — Stiles disse indo em direção ao Jeep, e Scott apenas o seguiu, se sentindo derrotado.

• • •

Na Delegacia de Polícia de Seabrook, o grupo estava espalhado pelo lugar, e o chefe Dale observava eles.

— Por que vocês estavam invadindo uma cena de crime? — o chefe Dale perguntou, sério.

— Foi ideia da Addison. — Willa dedurou a amiga, fazendo a platinada encarar a loba.

— Foi mesmo, Addison?

— Sim. Foi. — disse ela, querendo matar Willa por dentro.

— Por quê?

— Porque, sendo sincera, vocês não vão conseguir dar conta de um assassinato sobrenatural. Não a patrulha que era totalmente monstrofóbica a um ano atrás. — Addison explodiu se desencostando da bancada onde ela estava encostada.

— Ah, é? E por quê jovens de dezesseis anos iriam conseguir?

— Porque, mesmo alguns de nós sendo humanos, conhecemos coisas desse tipo muito melhor do que vocês, que a recém deixaram de ser monstrofóbicos. — Addison explodiu novamente, cruzando os braços.

— Muito bem... — o chefe Dale anotou algumas coisas, deixando a sala em silêncio.

— Addy, acho que essas palavras não foram as melhores para o momento. — Zed sussurrou no ouvido da namorada, e Addison assentiu.

— É, agora eu também acho... — Addison sussurrou de volta, assustada.

— Estão todos dispensados, espero que isso não se repita... E, Addy... — Dale chamou sua filha. — Você está de castigo.

Addison revirou os olhos e apenas prosseguiu saindo de lá.

Antes que os lobos pudessem colocar o pé para fora, o chefe Dale os chamou.

— Precisamos conversar. Se trata sobre a irmã mais velha de vocês.

Wyatt e Wynter encararam Willa e a loba apenas engoliu seco. Os três se sentaram em frente a mesa do Chefe de Polícia, curiosos com o que Willa havia aprontado.

— Willa está sendo acusada de furto nas biblioteca daqui, e de Beacon Hills. — o chefe Dale disse calmamente, e o olhar de Wyatt sobre Willa virou um olhar mortal.

— Só pode haver um engano... Beacon Hills?! WILLA! — Wyatt gritou com a irmã mais velha.

— Isso fica claramente do outro lado da região. — Wynter disse, chocada com a atitude da melhor amiga.

— Não sei de nada... — disse ela, desviando o olhar.

— Não é o que as imagens que recebemos mostram. — o chefe Dale mostrou duas imagens de Willa saindo das bibliotecas com dois livros na mão, sem ter feito nenhum registro. — E uma ainda é de uma biblioteca de uma escola.

— Tenta negar agora, Willa Lykensen. Tenta! — Wyatt gritou muito irritado.

— Não seu de nada... — Willa provocou o irmão, abafando uma risada ao ver a cara dele. — Sério agora: Juro que irei devolver os livros até amanhã, neste exato horário.

— Assim espero. — o chefe Dale finalizou a conversa, observando Wynter e Wyatt encarar Willa como se quisessem matar ela ali e agora.

• • •

— Você só pode ter perdido a cabeça. — Wyatt começou a andar de um lado para o outro, e Willa apenas se jogou para trás no gramado que havia na toca. — O que te levou a intenção de roubar livros?

— Queria aprender mais sobre nosso passado, como podemos encontrar a Grande Alfa e outras coisas. — mentiu ela.

— Mas pelo menos poderia ter feito a merda do registro, né? — Wyatt perguntou, ainda inconformado.

— Ele falou um palavrão ou foi delírio meu? — Wynter perguntou a Willa, que sorria com a frase do irmão.

— Não, ele falou.

— Quem se importa?! — gritou ele. — Você vai levantar daí, pegar os livros e devolver eles ainda hoje, nem que você tenha que passar a noite esperando a escola abrir.

— Ugh, tá bom. — Willa se levantou e foi em direção aos livros, pegando-os e voltando para Wyatt. — E quem vai tomar conta do resto da alcatéia.

— Só vai, Willa!

Willa riu e saiu da toca, sabendo qual seria o primeiro lugar em que ela iria passar.

• • •

Em Beacon Hills, especificamente na casa de Liam, o garoto dormia um sono aconchegante desde a hora em que ele havia chegado da escola. Com certeza já havia recarregado suas energias, mas umas horas extras de sono não faziam mal algum.

Foi quando um sussurro começou a despertá-lo de seu sono.

— Liam... — Brett sussurrou perto do lobisomem. — Liam, acorda.

— Agora não... — resmungou ele, se enterrando nos cobertores.

— Vamos, sua lesma! — Brett pegou um travesseiro qualquer e jogou na cabeça do garoto.

— Qual é, Brett?! — gritou ele, se sentando na cama. — Você não ficou uma noite sem dormir.

— Eu não durmo a quatro anos, seu lerdo. — disse ele se afastando da cama do amigo. — Agora, me siga.

— Por quê? — perguntou ele, se levantando.

— Quer acabar que nem eu? — Brett perguntou e Liam negou. — Ótimo, então me obedece.

Os dois saíram de casa do Dunbar, indo floresta a dentro.

Já havia passado meia-hora, e nada de Brett anunciar que era para eles pararem.

— Falta muito? — Liam perguntou, cansado.

— Não.

Os dois caminharam mais um pouco, e depois de alguns segundos, Brett disse para Liam se esconder detrás de um arbusto.

— O quê que a gente veio fazer? Brincar de stalker? — Liam perguntou.

— Também. Apenas fica olhando para aquela casa.

Havia uma cada chique de dois andares no meio da floresta, com as luzes do andar de baixo acesas.

De repente, uma mulher baixa, com a pele negra que a lua reluzia sobre, olhos castanhos e um lindo cabelo cacheado curto saiu da casa. A mesma segurava uma espécie de arma, e caminhava sobre a floresta com afinco.

— Aquela é a Monroe? — Liam perguntou, espantado.

— Exatamente. — Brett respondeu, sem olhar para Liam. — Monroe está definitivamente de volta a Beacon Hills, mas agora, ela não quer matar Scott e seu bando.

— Ela quer matar quem, então? — Liam perguntou, curioso.

— Lembra do assassinato da madrugada passada? — Liam assentiu. — Então, existe uma outra alcatéia na cidade do assassinato, onde também há uma Alfa Genuína...

— E a Monroe quer matá-la para recompensar que ela não matou Scott na luta contra o Anuk-ité. — Liam terminou o raciocínio lógico de Brett sozinho, e o Talbot murmurou um "Exatamente" em resposta.

— Você vai achar que não faz sentido nenhum, mas você precisa me reviver e reviver Lori. Nós sabemos como lutar com Monroe, e uma fez ressuscitado, nunca mais morto.

— Tem certeza? — Liam perguntou, se levantando.

— Tenho. Vamos lá, Liam! Eu sei que vocês precisam de mim. — pediu Brett, logo convencendo Liam.

— Ugh, tá bom! — disse ele, perdendo sua própria batalha. — Amanhã eu falo com Lydia sobre isso.

Brett sorriu. Seu plano estava dando certo.

• • •

O loft de Derek e Peter estava calmo e silencioso como sempre. O tio e sobrinho quase nunca trocavam-se uma palavra, então o silêncio até que era considerado agradável.

Até alguém começar a bater na porta do lugar.

— Eu atendo! — disse Peter, logo se levantando e indo até a porta do loft.

Quando Peter abriu a porta, se deparou com o inesperado ali parado.

— Vocês ainda vão ter que salvar a minha vida muitas vezes. — disse a voz grossa que logo entrou no loft. Willa Lykensen.

— Derek vai salvar a sua vida de novo. Desculpa, mas a minha garganta é mais importante. — disse Peter, vendo a loba cruzar o lugar.

— O quê você quer? — Derek perguntou, sabendo que ela pediria o impossível.

— Preciso que devolva esse livro para mim. — pediu Willa, mostrando o livro que ela havia roubado da escola.

— Você roubou, então é melhor você devolver. — Peter se intrometeu na conversa, fazendo Derek concordar.

— Se eu devolver, vão me pegar, e daí eu irei ficar com meu nome sujo aqui, em Seabrook toda e na minha alcatéia. — explicou ela, se virando para Peter. — E não deve ser uma experiência legal um Alfa ter seu nome sujo pelo seus atos, certo, Peter Hale? O assassino psicótico que quis matar um monte de gente após uma caçadora ter incendiado a sua casa.

— Como é que ela consegue sempre ser a doma da razão? — Peter perguntou, indignado.

— Mesmo assim, eu não vou devolver para você. — disse Derek, se afastando.

— Então, eu vou ser a foragida para sempre... Oba!

Derek respirou fundo com a fala de Willa. Ele não podia perder a paciência com uma adolescente de quinze anos que nunca viu na vida.

Mas ele sabia que se ele perdesse a paciência em um minuto, no outro ele já estaria morto.

— Primeiro, muda seu visual e daí ninguém vai te reconhecer. — disse ele enquanto olhava para a loba de cima a baixo. — Prende seu cabelo, tira sua maquiagem.

— Nunca! — Willa se pronunciou revoltada. — Isso é tradição da minha alcatéia.

— É só por um instante, Lykensen. — Peter disse, fazendo Willa se convencer.

— Tá bom... Só preciso de outras roupas para não ficar muito na cara. — disse ela, encolhendo os ombros.

— Eu acho que Braeden deixou algumas aqui, espere um minuto. — Derek saiu de um cômodo e foi para outro, deixando Peter e Willa ali parados.

Peter se aproximou de Willa, e ela logo se preparou para fazer uma pergunta.

— Quem é Braeden?

— A ex dele que no fundo ele nunca vai superar.

Willa apenas murmurou um "ah" em resposta, e logo se preparou para fazer outra pergunta.

— Ela era bonita?

— Era.

No mesmo instante, Derek voltou com uma sacola de roupas, fazendo Willa sorrir fraco.

— Prova algumas e vê se você gosta. — disse ela, e a loba logo pegou a sacola e saiu dali indo para um cômodo mais reservado.

Depois de alguns instantes, Willa voltou com uma calça de couro preta justa, uma regata também preta, uma jaqueta de veludo e uma bota com salto alto e grosso e também preta.

Derek olhou Willa de cima a baixo, e logo chamou Peter em particular.

— Eu acabei de ver a filha que eu e Braeden não conseguimos ter. — sussurrou ele para Peter.

— E eu acabei de ver a afilhada que eu não tive. — Peter adicionou, entrando no contexto da história.

— Eu não devia estar pedindo ajuda para dois Hales. Eu estou ridícula! — reclamou ela, passando a mão pelo corpo.

— Primeiro, a partir de hoje somos seus amigos. E segundo, você não está ridícula. — Peter disse, dando um passo para frente.

— Você tá parecendo a Braeden. — Derek disse se aproximando de Peter.

— Eu não faço a MÍNIMA ideia de quem ela é! — Willa gritou, super irritada.

— Faz assim... — Derek começou, após um longo suspiro. — Larga o livro lá, volta para cá e coloca duas roupas de volta. Simples!

— Tá bom! — disse ela. — Só para eu não ser presa.

No mesmo instante, Willa saiu do loft com o livro, logo batendo a porta do lugar.

— Vai ser legar salvar a vida dela várias vezes. — Peter disse logo quando Willa saiu do loft.

• • •

Na escola, que por sinal estava aberta, Willa acabara de pisar nela, segurando os livros em uma mão. Ninguém havia a reconhecido, todos acharam que ela era algo de Braeden ou até mesmo algo de Derek, o que era muito engraçado para ela.

Willa entrou na escola, foi até a biblioteca e largou o livro em cima de uma da mesas. Mas estava faltando alguma coisa... Um pedido de desculpas.

Ela olhou em sua volta e não pensou em nada, até um flashback aparecer em sua mente.

Wyatt e ela tinham por volta de uns dez anos. Willa com aquele mesmo instinto briguenta de sempre, havia se metido em briga e acabou machucando o joelho, e ficou para Wyatt cuidar dela.

— O quê que eu sempre te ensinei para evitar brigas e o quê você nunca entende? — ele havia perguntado, limpando o joelho da irmã.

— Assuma seus erros e seja gentil.

— É isso! — Willa exclamou enquanto saia de suas memórias. — Um bilhete de desculpas!

Willa pegou um papel e uma caneta e começou a escrever algo no papel.

"Sinto muito por ter roubado o livro. Aqui está ele. Assinado: W.L."

Largou o bilhete em cima do livro e foi saindo da escola, se sentindo responsável.

Depois de algum tempo, indo em direção ao loft de Derek pegar suas coisas.

Na metade do caminho, ela começou a escutar passos vindo detrás dela, o que fez a mesma apressar o passo. Mas o mesmo som continuava a se aproximar dela mais ainda.

— Dessa vez você não escapa, Lykensen! — a mesma voz do início do dia fez Willa se arrepiar.

— De novo, não! — Willa murmurou para si mesma, enquanto se preparava para correr.

E ela correu. Correu tão rápido que chegava a perder o fôlego algumas vezes, mas prosseguia com afinco e sede de aventura e de viver.

Quando olhou para trás, viu uma penca de caçadores correndo atrás dela, com uma mulher semelhante a ela, com as únicas diferenças de que ela era uma humana, tinha cabelos curtos e queria matá-la, guiando todos eles.

Willa colocou seu pé na ponta de um tronco derrubado e saltou bem alto, despistando os caçadores por alguns minutos. Ela olhou para trás, sorriu e continuou correndo.

Foi quando ela se deparou com uma árvore em seu caminho, e para não bater de cara com eles, parou-se contra a mesma, vendo o grupo se aproximar cada vez mais delas o que a desesperava.

"Deus, sei que ando bem rebelde esses dias, mas que a minha hora não chegue agora!" Pensou ela, fechando os olhos.

Foi quando um rugido lhe tirou de seus pensamentos. Willa olhou para frente e viu um lobisomem rugindo para os caçadores, fazendo eles e a tal líder se assustarem.

— Vai! — gritou ele ao olhar para trás, fazendo Willa assentir e continuar correndo em direção ao loft de Derek.

Ao chegar em seu destino, Willa fechou a porta do lugar com força, logo se escorando na mesma e vendo os dois novos "amigos" se levantarem afobados.

— Viu fantasma? — Peter perguntou vendo a expressão de pavor de Willa.

— Quase que eu virei o fantasma. — respondeu Willa, entrando para dentro do lugar.

— Qual foi a bomba da vez? — Derek perguntou, um pouco preocupado.

— Uma penca de caçadores, uma humana com uma aparência semelhante a minha e um lobisomem de cabelos castanhos meio compridos me salvando. — explicou ela, pegando suas coisas.

— Liam e... Monroe? — Peter questionou em voz alta.

— Eu vou saber! — exclamou Willa, saindo dali e indo ao lugar onde havia se trocado antes.

— Monroe não tinha morrido há quatro anos atrás, quem havia morrido foi Gerard. — explicou Derek. — Então, tem chances de ser a Monroe.

Willa voltou ao lugar onde os Hales estava já com suas roupas, fazendo os olhares de ambos caírem sobre ela. — Não sei de quem vocês estão falando, mas agradeço de novo por salvarem minha vida de novo. Volto em breve!

Willa saiu do loft sem dizer mais nada, mas os Hales sabiam que ela estava extremamente grata por dentro.

— Se ela voltar daqui à... Sei lá... Um ou dois meses... Vou sentir saudades dela. — Peter disse, fazendo Derek concordar.

Willa havia deixado os dois loucos, mas a companhia dela era agradável por um lado.

• • •

Willa havia acabado de chegar na toca, dessa vez com seu nome limpo e nenhum livro na mão. Ela entrou na toca e não viu ninguém ali. Nem Wyatt, nem Wynter, nem nenhum lobo. A toca estava vazia.

— Wyatt?! Gente?! — chamou ela. — Wynter?!... Eu voltei sem nenhum livro e sem nenhum estrago nas costas!

Nada a respondeu, o que lhe deixou preocupada. Andando mais um pouco, ela avistou alguns cabelos perto do chão, deduzindo que eram os filhotes.

— Filhotes? — perguntou ela, se aproximando das cabeças que havia avistado.

— Willa! — um filhote a chamou, logo se levantando e abraçando as pernas da mesma por causa de sua altura.

— Cadê todo mundo? — perguntou ela, se abaixando perto do filhote enquanto todos os outros que estavam na toca se aproximavam dela.

— Eles saíram para irem um tal de Caminhada Luminosa. — um outro filhote respondeu, tentando se lembrar de última palavra.

— E deixaram vocês sozinhos? — perguntou a Alfa, incrédula.

— É.

— Ah, ta! Depois eu que sou maluca! — Willa exclamou se levantando.

— Wyatt disse que era por causa de uma homenagem inapropriada para a nossa idade.

Willa suspirou tentando manter a calma, mesmo que estava bem difícil fazer aquilo no momento.

— Muito bem. Todos aqui sabem o que morrer no meio de uma caçada, certo? — os filhotes assentiram com uma expressão óbvia. — Basicamente foi isso que aconteceu, ok? Wyatt que é muito fresco.

— Mas não foi um dos lobos que morreu, né, Willa?

— Não. Mas, infelizmente, foi uma zumbi muito amiga de três amigos meus.

— Ela era amiga da Eliza? — um filhote perguntou, fazendo Willa assentir.

— Tadinha, a namorada do Wyatt deve ter ficado bem triste. — um filhote do canto lamentou inocente, fazendo Willa arregalar os olhos.

— Para com isso, ela é namorada da Willa! — outro filhote discutiu, fazendo Willa arregalar os olhos mais ainda e ficar vermelha.

— Ela não é namorada de ninguém, seus metidos! — uma filhote dessa vez cortou o barato dos outros dois, fazendo uma discussão entre todos os filhotes se iniciar.

Willa ficou ali parada pensando no que gazer em questão, até porque toda a vez em que ela abria a boca para falar algo seu nervosismo trancava sua garganta.

Respirou fundo, colocou suas mãos para trás de suas costas – para ver se parava e tremer –, contou até três e se preparou para gritar algo.

— Chega! — os filhotes olharam com uma expressão de assustados a Willa. — Desculpe pelo grito. Vocês querem ir na homenagem?

— Simmm!

Os filhotes foram correndo para fora da toca, e os três que começaram a discussão conversavam alto que chamou a atenção da mais velha.

— Eu tô dizendo que ela gosta da Eliza! — o filhote que disse a segunda hipótese tentou provar que estava certo.

— Verdade. Até porque se fosse mentira, ela não mandaria a gente calar a boca e também não ficaria vermelha igual pimenta. — a fala da filhote fez Willa pensar.

Ela estava certa. Aquela não era ela.


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