Chapter Four: Confused Minds•🧠

「Capítulo Quatro: Mentes Confusas」

❝Wait till you're announced

We've not yet lost all our graces

The hounds will stay in chains

Look upon Your Greatness and She'll

Send the call out, send the call out

Send the call out, send the call out

Send the call out, send the call out

Send the call out, send the call out

Send the call out, send the call out❞

TEAM - LORDE

— VAMOS RESOLVER ISSO da maneira mais amigável o possível. — Parrish gritou de volta, sem nenhuma resposta.

— Parrish! — Scott chamou o policial, logo fazendo um gesto para ele guardar a arma.

Parrish assentiu e fez o que Scott mandou, logo colocando as duas mãos na altura do pescoço e se aproximando da loba.

Willa, assustada, deu um passo para trás, olhou para os lados e logo encarou Parrish.

— Eu não vou te devolver o livro. — da forma mais clara o possível, Willa deu uma rasteira no policial e logo saiu correndo, derrubando os outros policiais que estavam em sua frente.

Scott e Liam ajudaram Parrish a se levantar. Luan saiu dali tentando alcançar a loba.

— Ei, isso foi feio! — Liam gritou, e tudo que ele recebeu de volta foi um dedo do meio mostrado para ele.

Liam se emburrou e foi caminhando em direção a Parrish e Scott, que estavam falando sobre o acontecimento.

— Então, vocês já a conheciam? — Parrish perguntou, tentando entender.

— Conhecer não é a palavra adequada... — disse Scott. — Nós tinhamos visto ela na madrugada anterior.

— Dando depoimento né? Bonito! — o treinador Bobby surgiu de trás dos garotos, logo puxando a orelha de ambos. — Os dois, de volta para a sala de aula.

O treinador saiu arrastando os dois garotos, e Parrish riu da situação.

— Baita ajudante que você é, McCall. — disse o treinador soltando os dois, já dentro da escola. — Até o Stilinski se sairia melhor que você.

— Desculpe, treinador. Tínhamos problemas sobrenaturais para resolver. — Liam se intrometeu.

— Calado, Dunbar! — gritou o treinador. — Sejam guardiões de Beacon Hills depois das três e meia, agora, PARA A SALA DE AULA!

Liam saiu correndo dali, assustado com a ira do treinador.

— Tá esperando o que, McCall? Você não é mais aluno, mas eu ainda mando em você.

Scott assentiu e foi em direção a sala de aula, seguindo Liam.

• • •

De volta a Seabrook, Willa acabara de chegar na Toca do Lobo, com dois livros roubados, um braço dolorido, uma testa cheia de arranhões e um cabelo extremamente bagunçado.

Ao entrar na toca e ver que todos os lobos haviam ido para a escola – já que agora estavam liberados –, a loba agradeceu. Um momento de paz para processar a manhã turbulenta seria bom e necessário.

Primeiro, a cacheada largou os livros em cima de um dos bancos de madeira, deu uma arrumada no seu cabelo enquanto se via no reflexo da água, se sentou em dos bancos e finalmente pode respirar.

Depois, a loba sentiu uma lágrima escorrer pelo seu rosto, e depois só aumentou.

Não sabia se era de tristeza, de raiva, de orgulho, de angústia, de medo, ou de sequer sentimento que estava embolado dentro dela. Só sabia que tinha algo a apertando, e a única maneira de se soltar daquilo era através das lágrimas.

E cada vez mais que ela relembrava do seu dia, mais vontade de chorar ela tinha.

Primeiro, lá pelas três ou quatro horas da manhã, machucou um estranho. Depois, algumas horas passadas, descobriu que havia se tornado a Grande Alpha. Foi atingida por uma bala de prata enquanto buscava mais respostas e foi salva por dois lobisomens estranhos. Nisso, lutou contra sua própria vida. Para finalizar, deu uma rasteira em um policial, mostrou seu dedo do meio para um moleque mais velho que ela e correu contra sua própria vida de novo.

Que manhã turbulenta!

Mas, o motivo principal do seu choro não estava misturado nesse bolo de coisas, não mesmo! O real motivo era medo. Seu medo.

Medo de que ela estava ciente que sua vida e da sua alcatéia continuava em jogo por causa dos caçadores que encontrou na floresta de Beacon Hills. Medo de que ela está ciente que toda a polícia de Beacon Hills a procura por furto. Medo de que ela poderia se meter em mais problema, e nunca iria poder contar aos seus irmãos e amigos, por também medo de eles não a entenderem-na.

Tudo isso por um puto medo.

Ah, e tem mais! Todo esse maldito medo lhe deixava fraca. Willa Lykensen se sentia fraca e insuficiente pela primeira vez na história.

Depois de deixar se levar pela tristeza, a loba se acalmou, enxugou seu rosto, escondeu os livros roubados, pegou seu fichário e foi em direção a escola. Até porque nem era nove da manhã ainda e tinha muitas aulas para acontecer.

• • •

Em Beacon Hills, recém havia tocado o sinal para o segundo período.

Liam aproveitou a brecha para ir ao banheiro, a manhã estava dendo tão turbulenta que nem fazer suas necessidades ele conseguiu.

Para ser honesta, Liam estava caindo de sono. O garoto mal havia dormido essa noite, e ele não iria dormir tão cedo hoje, não.

Logo depois de ter urinado, enquanto lavava suas mãos, o garoto viu um vulto no espelho.

Era um vulto familiar, um vulto que o mesmo odiou por muito e muito tempo, mas agora, sentia sua falta.

Brett Talbot. O lobisomem que o Dunbar havia se metido em briga na quarta série, mas agora, era um dos seus amigos que ele sentia mais falta.

— Brett! — o garoto se assustou, logo desligando a torneira. — Há quanto tempo você tá aí?

— Não por muito tempo. — disse ele, se afastando da parede. — Não vi nada que não devia, relaxa.

Liam se virou para ele, revirando os olhos.

— O que você quer, Brett? Você vem me perseguindo desde hoje cedo. Meus amigos acham que eu estou falando com o vento.

— Falar sozinho as vezes é bom. — Brett provocou Liam, de novo.

— Você não respondeu a minha pergunta.

— Eu só estava com saudade sua, Dunbar. — disse o Talbot. — Lori também está, mas não quis vir comigo.

A cada palavra de Brett, Liam ficava mais confuso ainda.

— Quero voltar a ser visto pelas pessoas. Pelos meus amigos de Davensport, pelo Mason, Pelo Scott e por todos os outros sobreviventes.

— Mas eu não posso ajudar nisso. Sou um lobisomem, não um recrutador de mortos. — disse Liam, com toda a frieza em seu corpo.

— Uau, essa frase foi meio forte, não? — Brett, mais uma vez, irritou o Dunbar com uma pitada de sarcasmo.

Liam sentiu suas garras crescerem, ele estava perdendo sua paciência.

— Fala... Logo... O que você... Quer! Eu não sei como te reviver, caramba!

— Mas Lydia sabe. E eu vou re perseguir até você mudar de ideia e falar com ela, porque eu não vou desistir!

Liam sentiu seus olhos brilharem. Ele sabia que Brett era só uma visão, mas era uma visão mais que real.

Os olhos do Talbot brilharam de volta, o que fez Liam perder seu controle e rosnar para o outro.

— Adeus, Dunbar. — Brett desapareceu, fazendo Liam rosnar para o vento.

— Liam, tá tudo bem? — Mason entrou no banheiro, junto com Corey.

Liam se virou para os dois, totalmente descontrolado por causa de seus "poderes de lobisomem"

— E lá vamos nós de novo. — disse Corey, jogando sua mochila no chão.

• • •

— Não tá funcionando! — Mason reclamou, tentando pressionar Liam contra a parede.

— Liam... — Corey prosseguiu. — Quais são as três coisas que não podem ser escondidas?

— O Sol... A Lua e a... Verdade. — Liam tentou se controlar, mas não funcionou.

— Por que não vai? — Mason olhou para seu namorado, assustado.

No mesmo instante, a porta do banheiro se abriu com uma força tão impactante, que poderia quebrar a parede.

LIAM DUNBAR! — Theo Raeken.

Mason e Corey deram espaço para o Raeken passar, e o mesmo prendeu Liam contra a parede com mais força.

— Quais são as três coisas que não podem ficar escondidas por muito tempo? — nenhuma resposta. — Fala, porra!

Liam só rosnou mais ainda para Theo.

— Não vai falar, é? Tá bom. — Theo cerrou o punho e deu um soco no rosto de Liam. — Fala agora!

Com a boca ensanguentada, Liam começou a se acalmar.

— O sol, a lua e a verdade.

— De novo!

— O sol, a lua e a verdade.

Theo soltou liam lentamente, e o mais novo deixou-se cair pela parede do banheiro.

Booyah, é assim que você arruma isso. — Theo disse orgulhoso, parando um pouco mais a frente que Mason e Corey.

Os dois se olhava espantado, nunca que eles seriam ou agiriam que nem Theo.

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