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˖࣪ ❛ CAPÍTULO CENTO E VINTE E QUATRO
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JUGYEONG PODERIA ESTAR se sentindo um pouco melhor depois de saber como sua melhor amiga vinha passando seus dias de escola desde que a postagem foi feita, mas de forma alguma ela estava preparada para retornar à escola no dia seguinte.

Miyeon não a culpava. Mesmo com a postagem deletada e os professores conversando com todas as turmas separadamente, isso não os impediu de falar sobre a situação. E ninguém suspeitava que iriam parar a qualquer momento.

Sempre dependia de Jugyeong, mas agora ainda mais. Ela voltaria quando estivesse preparada e, quando voltasse, as pessoas continuariam a discutir o vídeo e seu retorno. Sempre que ela estiver pronta, Miyeon estava sempre esperando para estar ao seu lado.

Mas no dia seguinte, Miyeon passou seu tempo com Seojun - sentada com ele nas aulas, sentada calmamente em um canto e discutindo coisas para fazer com certas pessoas enquanto seus olhos percorriam a sala de aula e pareciam muito desconfiados. Depois de suas reações ao vídeo de Jugyeong, nenhum dos dois estava se sentindo exatamente muito amigável.

A garota Hwang havia evitado Soojin e Sooa como uma praga, sendo a primeira completamente compreensível e a segunda semelhante, embora não tenha sido tão ruim quanto a traição de Soojin, a reação de Sooa foi horrível.

E Seojun não era particularmente amigável com ninguém daquela turma. Suho era uma exceção, mas ele parecia estar olhando pela janela mais atordoado do que o normal naquele dia. Então Miyeon e Seojun o deixaram em paz (a preocupação de Taehoon com sua posição de melhor amigo do garoto Lee também os afastou).

Chorong e os outros garotos começaram a provocar Seojun e Miyeon sempre que os viam, o que foi durante o primeiro intervalo e o garoto Han puxou sua melhor amiga atrás dele. Esquecendo completamente que Hyunwoo estava na mesma classe, ela recebeu um sorriso suave e um aceno do garoto, que ela retribuiu de maneira semelhante. Apenas para seu melhores amigos começarem a perguntar o que havia acontecido.

E ficando farto de olharem para a mão de Seojun ao lado de sua perna na mesa em que ela estava sentada e dos murmúrios, Miyeon foi embora, com o garoto Han a reboque.

Mas passar o dia escolar juntos não foi o fim. Depois que as horas ocupadas pela educação terminaram, Miyeon se juntou a Seojun caminhando para seu trabalho, com o livro de letras e o livro de leitura guardados em sua bolsa.

Ela havia se acomodado na mesa mais próxima do balcão enquanto Seojun deslizou até os fundos do café para se trocar, reaparecendo com a roupa escura e segurando o boné de beisebol combinando nas mãos, olhando-o de uma forma que dava a impressão de que ele estaria divertindo-a.

— Você tem que usá-lo. — Miyeon brincou em um tom cantante, os olhos escuros de Seojun piscando para onde ela estava sentada. — Vamos, você prefere usar uma touca? Posso te ajudar com isso - Jugyeong me pediu para ajudá-la uma vez.

— Não. — Seojun olhou para ela. — Obrigado. — ele acrescentou assim que percebeu a aspereza de seu tom. — Eu não preciso da sua ajuda. — ele hesitou enquanto colocava o chapéu na cabeça, antes de tirar o cabelo dos olhos e colocá-lo.

— Veja, isso não foi tão difícil. — Miyeon sorriu, apoiando os cotovelos na mesa e equilibrando o queixo nas palmas das mãos, uma caneta decorativa de cisne - completa com uma estatueta de cisne presa por uma mola e penas - girando entre seus dedos. — Agora posso ver meu amigo barista em ação. Um matcha latte de morango, por favor.

— Como eu sabia. — Seojun balançou a cabeça. — Você percebe que tem que pagar por isso, e só porque eu trabalho aqui não significa que você pode ter isso de graça?

— Desconto para trabalhadores?

— Tá bom. — o menino Han resmungou enquanto começava a trabalhar, enquanto preparava a bebida para ela e conversava com ela sobre a vitrine de bolos quando mais clientes entraram. Significando que a conversa cessou e a atenção de Miyeon voltou-se para seu caderno.

Ela estava de volta a uma página cheia de anotações de Seyeon, trabalhando cuidadosamente com elas e ao redor delas. Quando Seojun a beijou, foi depois que eles estavam trabalhando em uma música que Seyeon havia escrito para ele. E por causa do beijo, eles não terminaram.

Então Miyeon estava desenvolvendo, planejando terminá-la e sendo então a primeira música que ela tentou tocar no piano - uma vez que Suho a ajudou a escrever a melodia, com a qual ele concordou antes de tudo ficar tão ocupado, confuso e complicado.

Descartou sua caneta cisne por algo um pouco mais estável e não saltou em sua visão periférica, Miyeon mastigou a ponta do lápis enquanto um tilintar ecoava em seus ouvidos, e ela olhou para cima para ver Seojun colocando um copo na frente de dela.

— Eu não tenho ideia de como você bebe isso. — Seojun fez uma careta enquanto olhava para a bebida vermelha, verde e branca. — Acho que a doçura dos morangos quase me fez vomitar quando estava fazendo aquela parte de baixo.

— Você não pode falar até provar. — Miyeon subiu no banco em que estava sentada, dando tapinhas no lugar ao lado dela. — Vamos, experimente agora. — Seojun ergueu as sobrancelhas, olhando para o balcão. — Não seja um mau funcionário! Levará dois segundos e não há muito movimento aqui no momento.

— Tá bom. — Seojun suspirou enquanto se sentava ao lado dela, franzindo o nariz enquanto ela deslizava a bebida para ele, usando o canudo para misturar um pouco. Se Miyeon pensava que ele estava exagerando em suas reações ao fazer isso, isso não era nada comparado a como ele agiu quando tomou um gole.

O que significava que ele imediatamente teve um ataque de tosse, levantando-se e bebendo água, Miyeon observando-o enquanto balançava a cabeça. — Você é muito dramático. — ela comentou enquanto ele voltava para ficar ao lado dela, segurando-se na lateral da mesa enquanto se apoiava nela.

— E você tem um gosto horrível para bebidas. Basta beber algo normal - e não tão doce, você vai estragar seus dentes. — ele balançou sua cabeça.

— Você sabe que você faz os melhores? — Miyeon sorriu para ele, agitando os cílios levemente de uma forma que ela sabia que o faria balançar a cabeça em suas tentativas de combater seus comentários. — Realmente, tem o melhor sabor.

— Então, no que você está trabalhando desta vez? — Seojun nunca foi muito bom em elogios e mudou de assunto, sentindo seu telefone vibrar em seu bolso e instantaneamente retirá-lo, franzindo a testa ao ver o que era, indo digitar uma mensagem, mas hesitando e guardando o telefone.

— Han Seojun. — Miyeon desviou a pergunta. — Jugyeong está bem. Eu a vi ontem à noite, ela só precisa de um tempinho. Não se preocupe com ela, ok? — o menino Han assentiu lentamente, a expressão ligeiramente desapontada não desaparecendo. — Estou trabalhando na sua música.

— Minha música? — Seojun repetiu, parecendo confuso. — Que música... Oh. — seus olhos pousaram na página familiar, percorrendo os três diferentes conjuntos de caligrafias. — Aquela música.

— Sim. Eu disse que queria terminar todas as músicas inacabadas - e esta está inacabada. Só um pouco, provavelmente terminarei esta noite. — Miyeon encolheu os ombros, sabendo que ele estaria pensando na situação que os seguiu escrevendo e ignorando. — É por isso que eu trouxe isso comigo também. — ela apontou a caneta para o livro de leitura.

— Bem, é melhor que seja bom. — a aspereza voltou ao seu tom e ele pigarreou. — Vai ser bom, você vai acabar com uma música perfeita.

— Você está insinuando isso porque ajudou que será ainda melhor do que meu trabalho normal? — Miyeon estava brincando com ele, olhos arregalados e cheios de falsa inocência enquanto olhava para ele.

— Claro que será. — Seojun revirou os olhos e riu. — Mas falando sério, Miyeon, será...

— Han Seojun! — a voz de uma mulher mais velha ecoou pelo café e os dois adolescentes ergueram os olhos. Era a dona, que Miyeon reconheceu de um dia anterior. — Volte ao trabalho e pare de flertar com nossos clientes.

— Desculpe, senhora. — as orelhas de Seojun ficaram rosadas, encontrando os olhos de Miyeon mais uma vez enquanto a mulher virava as costas e se dirigia para seu escritório nos fundos da loja.

— Sim, Han Seojun. Pare de flertar com os clientes. — Miyeon riu enquanto repetia a frase. — Você ouviu ela, ela é a chefe.

— Não estávamos flertando... — Seojun suspirou, tomando outro gole de água antes de voltar para o espaço entre o balcão e o espaço atrás dele. Miyeon soltou um suspiro, voltando para seu caderno.

Apenas para Seojun se virar, se inclinar e dar um beijo em sua bochecha. Os olhos da garota brilharam quando ela olhou para cima, as bochechas corando enquanto observava Seojun voltar para onde estava indo.

Ele abandonou completamente sua decisão de enterrar quaisquer sentimentos que tivesse por Miyeon naquele momento, assim como quando a beijou pela primeira vez. E observando a expressão corada da garota, as pontas dos dedos subconscientemente subindo para roçar o local, ele encolheu os ombros.

— Se estou flertando com os clientes, acho melhor fazer isso da maneira certa, você não concorda?

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