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˖࣪ ❛ CAPÍTULO CENTO E QUATRO
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APÓS JUYOUNG FUGIR após proclamar que ainda gostaria de Gowoon, e esta também saindo, Seojun e Miyeon decidiram que seria um bom momento para eles voltarem para o quarto.
No entanto, quando abriram a porta, não foi a cena que esperavam. Em vez de Suho e Jugyeong, a sala inteira estava cheia de meninos da escola, Chorong e seus amigos ao lado da cama do menino Han, enquanto Taehoon e Hyunkyu estavam na cama de Suho.
O garoto Lee olhava em volta, nervoso, com a cobertura puxada até o pescoço. — Han Seojun! — gritos vieram quando a dupla entrou na enfermaria, Miyeon se afastando com os olhos arregalados enquanto os amigos de Seojun foram até ele e o levaram até sua cama.
Olhando ao redor da sala e não vendo nenhum sinal de sua amiga, Miyeon olhou para Suho, murmurando algo para ele que só foi recebido por alguns gestos com as mãos e encolher de ombros.
— Ei, Seojun! — Chorong parecia emocionado ao abraçar seu amigo. — Você está bem? — Seojun o empurrou, parecendo um pouco dolorido. — Isso machuca?
— Han Seojun! — outro de seus amigos começou, e Miyeon começou a se perguntar se eles poderiam começar suas frases de outra forma. — Você fica bem em uma bata de hospital.
— Essa lesão é como uma medalha de honra. — um quarto continuou com uma voz cantante.
— Eu estava preocupado com você! — Chorong explodiu e parecia ainda mais chateado antes. — Eu não tinha apetite.
— Ei! Você não tinha apetite porque nunca para de comer. — o menino Han o interrompeu, franzindo o nariz e seus amigos riram.
— Com licença! — houve muitos gritos acontecendo, e Miyeon quase pulou fora de si quando Taehoon (que estava muito mais perto de onde ela estava) se juntou a eles. — Você não está sozinho aqui.
Hyunkyu conseguiu quebrar a planta de Suho, e Miyeon decidiu que seria melhor para ela permanecer o mais escondida possível dos meninos enquanto os amigos de Seojun tiravam coisas da bolsa.
Por um tempo, a sala ficou uma bagunça turbulenta. A turma de amigos de Seojun fazia barulho, queria pedir frango e todos se amontoavam em volta de sua cama comendo salgadinhos. Taehoon e Hyunkyu não estavam nada melhores, cuidando de Suho como se fossem sua mãe. E tentando bloquear isso da melhor maneira que pôde, Miyeon começou a se perguntar para onde Jugyeong havia desaparecido.
Finalmente, Seojun levantou-se e olhou para eles. — Pessoal. Saiam, todos vocês. — ele instruiu.
— Por quê? Vou dormir aqui esta noite. — Chorong respondeu.
— Temos que cuidar de você durante a noite! — outro gritou, antes que gritos de 'lealdade' começassem a aumentar.
— Ei! — Miyeon gritou do sofá e, perturbada pela súbita voz feminina, todas se viraram. — Já estou dormindo aqui esta noite.
— E onde você dormiria mesmo se ela não estivesse aqui? — Seojun continuou, ignorando a reação que veio dos meninos ao descobrirem que ela estava lá. — Pense no seu tamanho.
— Sim, vá embora já. — Taehoon se juntou à mistura. — Você fala tão alto e está perturbando Suho.
— Você também sai, por favor. — Suho respondeu, embora não tenha obtido uma boa resposta de Hyunkyu e Taehoon.
Mas, finalmente, depois de muitas reclamações e pressas para as pessoas saírem - e uma quantidade estranha de comentários sobre Seojun desejar ficar sozinho com Suho - foram os meninos informados de que Yeo Hajin estava filmando no saguão que os fez sair.
Seojun os seguiu para fora, e dando uma olhada em Suho puxando as cobertas dele e Jugyeong emergindo das cobertas, Miyeon se levantou para sair. Mas com um grito da garota Im, ela já estava saindo correndo.
— Então foi aí que você a escondeu. — Miyeon percebeu com um aceno de cabeça, recostando-se no sofá. Houve uma pausa antes que ela se sentasse. — Me desculpe, eu realmente tenho que perguntar - o que diabos você estava fazendo que a deixou lá embaixo?
— O que? — Suho perguntou, ficando rosa. — Nada - nada, apenas todas as pessoas vieram e ela não quer que as pessoas descubram que estamos namorando.
— Hm... O que você disser. — Miyeon encolheu os ombros, pegando seu livro mais uma vez e puxando o cobertor sobre os joelhos.
A noite só chegou mais tarde e parecia uma réplica da noite anterior; Miyeon sentou-se no sofá, Seojun em sua cama e Suho sentado perto da janela aberta.
— Você está planejando ir para a escola amanhã? — Suho perguntou, mudando seu olhar do céu escuro para a garota ao lado dele. — Ou indo para casa, talvez?
— Não, ainda não. Talvez depois de amanhã. Mas de manhã Eunjoo vai me trazer um pouco de comida. Eu realmente não consegui comer a comida do hospital. — Miyeon largou o livro e sentou-se. — Acho que não aguento mais.
— Você já esteve aqui antes? — Seojun perguntou, de repente sentando-se bastante ereto. O olhar de Suho passou de Miyeon para o outro garoto.
— Você ainda não contou a ele? — o garoto Lee perguntou, claramente descrente da situação.
— O que você não me contou? — Seojun pressionou, sentando-se. — E por que ele sabe e eu não?
— Porque eu não queria preocupar você. — Miyeon respondeu. — Não - houve apenas uma vez que eu não comi muito e desmaiei no treino. Você não estava naquele dia, mas Seyeon e Suho estavam. É por isso que eu desapareci por uma semana ou mais, eu estava aqui.
— Mas eu pensei que você estava com gripe? — os olhos de Seojun brilharam. — Por que você não me contou?
— Porque eu sabia que você reagiria assim. — Miyeon encolheu os ombros. — De qualquer forma, fui monitorada e tive que comer e depois de alguns dias me senti mal olhando a comida e Eunjoo veio me dar.
A revelação não foi exatamente surpreendente para nenhum deles. Miyeon lutava contra hábitos alimentares inadequados há muito tempo, mas foi chocante saber que ela havia sido hospitalizada por causa disso. A conversa chegou ao fim e quase nada foi dito entre eles.
Suho foi para sua cama depois de fechar a janela e eles se acomodaram para passar a noite. — Vou apagar as luzes. — Miyeon sugeriu, saindo de debaixo do cobertor. — E desculpe se eu estraguei o clima, não achei que isso iria acontecer.
— Hmm... Está tudo bem. — Suho murmurou, meio adormecido.
Seojun ainda estava acordado, e na pouca luz que vinha do corredor, Miyeon o viu se sentar. — Eu... Eu não quero que você sinta que não pode falar comigo porque eu me preocupo. — ele disse, quando Miyeon passou por sua cama e parou no meio do caminho.
— Eu sei. — ela respondeu, virando-se para ele. — Tinha tanta coisa acontecendo que pensei que você se preocupar com isso não seria bom. Boa noite, Seojun.
— Boa noite, Miyeon. — veio sua resposta quando ela se acomodou no sofá, a cabeça equilibrada no travesseiro e no cobertor cobrindo seu corpo.
Não foi nenhuma surpresa que o sono de Miyeon veio rápido – mesmo que ela não fizesse muita coisa durante o dia, ainda era um ambiente bastante cansativo. Mas, ao contrário da noite preciosa, não foi sem sonhos. Em vez disso, flashes de boas e más lembranças percorreram a escuridão, acordando-a em vários momentos.
Mas a última vez que ela acordou foi de manhã, e em vez de seus sonhos a acordarem, foram vozes.
— Ela esteve aqui o tempo todo. Você não consegue convencê-la a ir para casa? Ela vai ouvir você.
— Acredite em mim, ela não vai a lugar nenhum. Além disso, ela vai ouvir você também. Ou, neste caso, nós dois.
— Eu não estou indo a lugar nenhum. — Miyeon gemeu, esfregando os olhos enquanto se sentava, piscando sob a luz da manhã. — Então vocês dão café da manhã um ao outro agora? — suas sobrancelhas se ergueram ao ver a cena, cobrindo a boca enquanto ela bocejava.
— Não posso usar minha mão. E duvido que você me alimentaria com alguma coisa. — Seojun respondeu, olhando amargamente para ela. — Confie em mim, prefiro que outra pessoa faça isso.
— Eu ofereceria, mas vocês estão quase terminando e é bom não ver vocês brigando. — espreguiçando-se, Miyeon estendeu a mão para desligar o telefone, olhando para a hora. — Oh, Eunjoo disse que estaria aqui em breve. — ela murmurou, pulando e tirando um conjunto de roupas limpas da bolsa. Mas algo mais surgiu, causando a primeira pausa.
— Esse é o seu livro de letras? — Suho perguntou, olhando para ele. Ele ainda não tinha visto, os outros dois na sala já tinham visto mais uma vez em diversas situações.
— É... Eu não sabia que isso estava embalado. — Miyeon pegou e colocou sobre a mesa. — Talvez eu possa trabalhar em algumas letras mais tarde? Estou quase terminando meu livro.
— Vou te ajudar. — Seojun disse com a boca cheia de comida, recebendo instantaneamente olhares de Suho e Miyeon. — O quê? Estou entediado demais.
— Suho? Você quer ajuda? — a garota Hwang perguntou, pegando suas roupas e indo em direção ao banheiro, esperando na porta.
— Estou bem. Estou me sentindo um pouco cansado, então depois que Eunjoo chegar, vou tirar uma soneca. — Suho respondeu.
E com seus planos traçados para mais um dia no hospital, Seojun e Suho finalmente perceberam que Miyeon não iria a lugar nenhum, não importa o que acontecesse.
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