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˖࣪ ❛ CAPÍTULO NOVENTA E QUATRO
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NO SÁBADO DO fim de semana seguinte, Miyeon acordou com o som de seu telefone vibrando e tocando na mesinha de cabeceira. Ela estava totalmente encharcada de sol, e Miyeon não tinha ideia de como o brilho da manhã não a acordou antes de seu telefone.

— Bom dia? — ela cumprimentou, sem sequer verificar quem estava ligando. Sua voz estava grogue e quase inaudível com o murmúrio que era, mas a voz do outro lado era praticamente o oposto. — Ah, ei, Seojun. — ela abafou um bocejo enquanto se sentava, segurando o telefone entre o ombro e a orelha enquanto tentava se esticar.

Você acabou de acordar? — Seojun perguntou, parecendo um pouco chocado com isso. — Não importa, realmente. Eu queria saber se você queria esquecer a espera e vir ver Gowoon no trabalho dela comigo esta manhã. Tenho algo para fazer na área, se você quiser vir junto.

— Sim, claro. — Miyeon se forçou a tirar as cobertas das pernas. — Quanto tempo tenho para me vestir e tudo mais? Tenha em mente que acabei de acordar e sinto como se ainda estivesse dormindo e isso é apenas um sonho estranho.

Estou no saguão do seu prédio. — Seojun respondeu, afastando o telefone do ouvido enquanto a exclamação bastante grande de 'O quê!' veio pelo telefone. — Eu vou subir, se você preferir.

— Sim, sim, claro, suba. Preciso me vestir e outras coisas, mas vou deixar você entrar primeiro. — Miyeon concordou, e em dez minutos Seojun a estava seguindo até o apartamento. — Eu realmente deveria te dar uma cópia das chaves. Aparentemente meu pai fez algumas e deu para Suho.

— Lee Suho? Ele não tem fé em mim? — a voz de Seojun aumentou enquanto ele observava Miyeon subir as escadas e ele se acomodou no sofá enquanto esperava que ela se arrumasse.

— Suponho que não! — Miyeon gritou de volta. — E se você estiver com fome, tem comida na geladeira e se precisar vomitar, então o banheiro está exatamente onde você o deixou da última vez. — ela continuou, com uma pitada de riso em sua voz.

— Você nunca vai deixar isso passar, não é? — Seojun perguntou, certificando-se de que estava falando alto o suficiente para ela ouvir enquanto ele se dirigia à cozinha e começava a tirar coisas da geladeira e do armário.

Embora não fosse muito óbvio, o menino Han cozinhava muito bem, e quando Miyeon finalmente desceu - vestia uma roupa muito mais casual do que as outras hoje em dia, consistindo em jeans largos, um suéter bastante grande com uma gola aparecendo, os tênis de cima e grossos - Seojun havia conseguido juntar comida suficiente para os dois.

— Eu tenho que ter certeza de que você come direito. Sem Eunjoo estar aqui, quem sabe como você está. — Seojun resmungou ao ver a expressão dela, mas puxou-a para um dos bancos perto dos balcões logo em seguida.

Quarenta e cinco minutos depois, Seojun e Miyeon deixaram o apartamento da garota Hwang (Seojun ignorou Miyeon dizendo-lhe para usar a jaqueta de couro por cima da roupa e então teve que suportar um período em que ela não falava com ele até que ele finalmente puxou outra jaqueta da bolsa) e tinha ido à loja de conveniência e agora estava indo para a Prince Comics.

— Então foi aqui que Gowoon conseguiu seu emprego? — Miyeon perguntou com os olhos arregalados enquanto se aproximavam do prédio. — É tão bonito. — ela seguiu Seojun enquanto ele abria a porta, virando a esquina e passando por outra porta. — Oh... — Miyeon fez uma pausa antes de prosseguir. — Meu telefone está tocando, espere.

Virando-se, Miyeon sentou-se no banco do lado de fora enquanto respondia. Era Jugyeong, perguntando se ela queria se juntar a Soojin e às compras dela um pouco mais tarde. A garota Im estava bastante nervosa por estar perto dela e se sentiria muito mais à vontade se Miyeon a acompanhasse.

Miyeon aceitou e voltou para a loja, cumprimentando Gowoon com um abraço. — Parabéns pelo trabalho. — ela sorriu. — Eu sinto que não vejo você há anos.

— Você veio com Seojun? — os olhos de Gowoon se estreitaram por um momento, antes de abraçá-la novamente. — Deixa pra lá, ouvi dizer que você se mudou para um apartamento? Minha mãe acha isso muito bom.

— Eu irei vê-la em breve, eu prometo. Na verdade, fui convidada para poder ir ver você. Mas foi um bom trabalho ter vindo porque tenho planos agora. — Miyeon sorriu.

— Planos? — Seojun repetiu. — Com quem?

— Soojin e Jugyeong, quem mais? — Miyeon respondeu, prestes a dizer mais alguma coisa quando uma risada maníaca pôde ser ouvida e todos olharam para cima, um garoto de jaqueta azul cobrindo o rosto com um livro, claramente o dono da risada, caminhando em direção à frente da loja. Ele passou por eles e saiu, Seojun e Miyeon se virando para vê-lo sair. Miyeon o achou um tanto familiar, mas não conseguiu apontar o porquê.

— Quem era aquela aberração? — o menino Han parecia meio enojado ao perguntar à irmã, que respondeu apenas acrescentando o apelido. — Diga-me se ele incomoda você. — Seojun continuou. — Veja, eu disse para você não trabalhar, por que você está sendo tão teimosa? Você é tão jovem.

— Você é apenas um ano mais velho! — Gowoon protestou, reajustando os óculos. — Pare de falar como um velho.

— Seojun, se ela quiser trabalhar, deixe-a. — Miyeon cutucou seu ombro, com um sorriso malicioso nos lábios por causa do comentário anterior. — Mesmo que ela não precise necessariamente, é uma boa ideia adquirir experiência e gastar tempo que de outra forma seria desperdiçado.

— Exatamente. — Gowoon assentiu e puxou a bolsa em sua direção. — Agora, o que você me comprou? — ela perguntou, começando a tirar coisas, ofegando quando viu alguns de seus favoritos. — Você é o melhor.

— Conheço você muito bem. — Seojun sorriu. — Vamos deixar você com isso. Miyeon, quando são seus planos? Você tem tempo antes?

— Hum... Não por um pouquinho. Tenho algum tempo. — a garota respondeu, pulando de susto quando Seojun agarrou seu pulso e começou a puxá-la para fora da loja. — Tchau, Gowoon! Tenha um bom dia e falarei com sua mãe em breve! — ela chamou enquanto Seojun a puxava para fora da loja. — Ai. — ela reclamou, libertando o pulso. — Então o que estamos fazendo agora?

— Você logo descobrirá. Você confia em mim, não é? — Seojun perguntou com a sobrancelha levantada. — E não é emocionante, então não tenha muitas esperanças. Mas o café está envolvido.

— Café? Bem, então está tudo bem no mundo e eu confio em você mais do que antes. — Miyeon sorriu, o garoto balançando a cabeça com sua resposta, acompanhando-a enquanto eles continuavam para o próximo local.

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