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˖࣪ ❛ CAPÍTULO CINQUENTA
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APÓS A MANHÃ passada no escritório do conselheiro escrevendo suas linhas de desculpas, as aulas tinham sido normais. E depois que terminaram, Miyeon estava mais uma vez afundada em sua mesa no fundo da sala de aula, o Sr. Han estava na frente balbuciando sobre alguma coisa.
— Vocês estão estudando muito para os exames? — ele perguntou, e um gemido coletivo veio da turma ao mencioná-los.
— Sr. Han, você pode reduzir os capítulos que temos que ler? — sentado na frente de Jugyeong, Kim Sihyun perguntou. — Só um pouco? — ela ergueu a mão, aproximando o polegar e o indicador.
— Por favor, Sr. Han. — vários outros membros da turma imploraram, implorando pelo que Sihyun havia pedido que acontecesse. O som da carga de trabalho sendo reduzida fez com que Miyeon se sentasse, equilibrando os cotovelos na mesa e o queixo apoiado nas palmas das mãos, muito mais interessada.
— Alguns de vocês não sabem o que realmente querem. — p professor disse, segurando cada lado do pódio com as mãos. — E alguns de vocês sabem, mas estão hesitantes. Mas as oportunidades surgem sem aviso prévio e vocês devem estar preparados para aproveitá-las.
— Um pouco difícil quando você já abriu mão da oportunidade. — Miyeon murmurou para si mesma com um suspiro. Exceto que não era apenas a ela que se aplicava, e ao lado dela, Seojun parecia ter a mesma percepção.
— Então, para aproveitar uma oportunidade quando você vê uma... — o professor continuou.
— Sr. Han. — no fundo da sala de aula, Hyunkyu estava de pé e puxando sua bolsa por cima do ombro. — Obrigado por suas ótimas palavras. Você é o melhor. — ele levantou os polegares antes de sair correndo da sala de aula, os outros aplaudindo e aproveitando a oportunidade para ir embora.
★
A noite passou em um longo período de solidão, e na maior parte daquela noite, Miyeon foi a única que estava passando em sua casa. A garota Hwang era a habitante solitária naquela noite, apesar de seus pais desejarem ficar de olho nela.
Mas ela havia descoberto muito antes que isso era apenas uma desculpa para tentar controlá-la, e que não foi por preocupação com o bem-estar da filha que ela foi forçada a recuar.
No dia seguinte, Miyeon acordou com o som de seu pai voltando do trabalho para casa. Ela ficou acordada enquanto o sol nascia lá fora, ouvindo as portas abrirem e fecharem, a água correndo e depois sendo desligada, os passos aumentando e desaparecendo. Antes do silêncio novamente.
Mais tarde, ela saiu de casa, pegando a escada em vez da porta da frente - ela teve a estranha sensação de que sua mãe havia retornado de alguma forma sem que ela soubesse. Ela estava certa, como descobriu ao passar pelo carro da mãe, perto de casa.
Embarcando em um ônibus, Miyeon dirigiu-se ao café de estudo, onde se encontraria com Sooa, Soojin, Taehoon, Suho e Jugyeong. — Miyeon! — a voz de Sooa percorreu a rua enquanto ela se aproximava, e a garota de cabelos curtos se aproximou dela, entrelaçando seus braços. — Eu amo sua saia.
Sooa havia deixado Taehoon e Soojin perto da porta do prédio, e a dupla rapidamente voltou para lá, abrindo as portas e parando ao ver Suho se levantar de seu assento, Jugyeong de frente para ele.
— Por que você está dormindo de novo? — o menino Lee repreendeu. — Acho que você não está determinada a estudar. Diga-me os três poetas Cheongnokpa? — não houve resposta de Jugyeong, que parecia estar com soluços. — Você dormiu durante a aula de novo. Como você vai melhorar suas notas?
— Ele é tão assustador. Pare de repreender a pobre garota. — Taehoon finalmente disse algo, e Sooa engasgou ao ouvir os soluços de Jugyeong.
— Você está repreendendo tanto ela que ela está soluçando? — Sooa esfregou as costas de Jugyeong, olhando para o menino. Enquanto Jugyeong se acalmava, os outros se acomodaram, preparando-se para estudar.
Não houve muita perturbação na primeira parte, mas quando Miyeon ergueu os olhos de seu livro, ela viu Sooa parecendo bastante pensativa, antes de se inclinar e olhar para Jugyeong, depois para Miyeon do outro lado dela.
— Vocês querem ir a uma partida de beisebol depois do nosso último exame? — ela perguntou, olhando para Soojin também. — Hyungjin está jogando.
— Não posso. Tenho uma sessão de aulas particulares. — Soojin disse, olhando de volta para seu trabalho.
— Ok, foi divertido da última vez. — Jugyeong respondeu, Miyeon assentiu com bastante entusiasmo ao lado dela. Embora ela não fosse necessariamente uma esportista, ela aproveitaria qualquer oportunidade para ter um motivo para sair de casa.
Sooa disse algo sobre não contar a Taehoon, assim que ele dobrou a esquina. — Não me diga o quê? — ele perguntou enquanto se sentava, Sooa desviando instantaneamente. — Você está planejando uma surpresa?
— Não. — Sooa disse, apontando para seus livros. — Estude.
Não muito tempo depois, os seis estavam saindo do prédio, despedindo-se do feliz casal enquanto davam os braços e saíam correndo. — Tchau. — Suho disse, não exatamente esperando pelas respostas enquanto se afastava.
— Por que ele parece tão cansado? — Soojin perguntou, as três garotas observando enquanto o garoto se afastava. Mas ela não refletiu sobre isso por muito tempo, voltando-se para Miyeon e Jugyeong. — Vamos.
Mas assim que elas estavam prestes a ir embora, Sungyong apareceu. Rapidamente, Soojin ficou na frente das duas garotas. — Qual é o seu problema? — ela perguntou.
Os olhos de Miyeon se arregalaram e ela teve certeza de que havia engasgado audivelmente, inconscientemente começando a torcer as mangas do suéter sobre as mãos.
— Miyeon... Jugyeong. — Sungyong começou. — Sobre o que aconteceu... No karaokê. — em um instante, Jugyeong estava se movendo e tirou algo do bolso, gritando enquanto borrifava nos olhos dele.
— Droga. Vim me desculpar! — o menino disse, com os olhos bem fechados. — Eu estava tentando pedir desculpas. Pedi desculpas, ok? — sem dizer mais nada, ele começou a se afastar, com a mão estendida à sua frente.
— O que há de errado com ele? — Miyeon perguntou, de repente capaz de falar novamente, olhando entre Soojin e Jugyeong, que estava bastante chocada consigo mesma.
— Por que... O que... O que está acontecendo? — Jugyeong gaguejou, ainda segurando o spray nas mãos enquanto Sungyong dobrava a esquina.
— Eu devo ir. — Miyeon disse com um suspiro. — Vejo vocês na escola. — ela parecia ainda bastante atordoada com a situação e desapareceu em uma esquina sem dizer mais nada.
Indo em direção à casa solitária para mais uma noite.
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