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˖࣪ ❛ CAPÍTULO VINTE
— 20 —

BOA NOITE! — Miyeon anunciou enquanto empurrava a porta. Ela estava entrando na casa dos Im depois de seu telefonema com Suho, e se sentiu culpada olhando para Jugyeong, que estava sentada à mesa.

— Hwang Miyeon? — Sra. Hong perguntou. — Eu não sabia que você estava vindo. — a garota olhou para a filha e a Sra. Hong fez uma careta. — Ah, Jugyeong, me avise da próxima vez para que eu possa dar as boas-vindas aos convidados. E pegue outra tigela e dê um pouco para Miyeon, por favor, aposto que ela está morrendo de fome.

— Estou bem, obrigada. — Miyeon disse, sorrindo para o Sr. Im antes de se sentar ao lado de Jugyeong. — Só ficarei aqui um pouco até eu... Bem, até eu querer ir para casa. — ela disse. — Por favor, continue como se eu nem estivesse aqui.

— Miyeon, você também está na mesma classe que Han Seojun, certo? — a Sra. Hong retomou o que parecia ser o tema da conversa antes de entrar na sala. — Ele é um delinquente? Ele parece um garoto tão legal.

— É difícil dizer. Eu não acho que ele seja um delinquente. — Miyeon disse, enquanto Jugyeong lhe oferecia um pouco da comida, a garota Hwang hesitando antes de pegá-la. — Eu desapareci por um ano, então não sei o que ele está fazendo, mas ele está não é uma pessoa má.

— Parece que você estava perto. — Sra. Hong disse, e o olhar de Miyeon caiu para a mesa, encolhendo os ombros. — Ele parece ser um garoto legal. Quando Mihyang estava sofrendo após o transplante de rim, ele cuidou dela. Ele conseguiu um emprego de meio período para pagar as mensalidades e despesas de subsistência - ele até pagou parte das contas do hospital de sua mãe.

— Realmente? — Jugyeong perguntou, olhando para Miyeon, que apenas encolheu os ombros.

— A Sra. Lee saiu? — Miyeon perguntou, afastando um pouco a situação desse assunto. — Seojun mencionou que iria visitá-la. — a Sra. Hong assentiu.

— Seria ótimo se ele não andasse naquela motocicleta. — a Sra. Hong balançou ligeiramente a cabeça. — Mihyang estava realmente preocupada. Na verdade, o marido dela morreu em um acidente de trânsito. Aja como se você não soubesse! — ela rapidamente contou a Jugyeong, ao ver sua expressão.

— Então por que ele não escuta se ele é um garoto tão bom? — Jugyeong perguntou. O telefone virado para baixo sobre a mesa estava tocando, e uma mulher - que era a irmã mais velha de Jugyeong, Heekyung - voltou correndo para a sala para atender.

— Olá? — ela respondeu, parecendo esperançosa. — Esta não é a ligação que eu esperava. — seu tom caiu segundos depois. — Sua vadia, você quer oferecer sua vida como garantia? — Heekyung gritou.

O Sr. Im parou de massagear os ombros de sua esposa, todos os parentes da mulher olhando para ela em estado de choque. Miyeon nem sequer se encolheu, estendendo a mão e puxando a tigela das mãos de Jugyeong.

— Sério, estou tão brava. — Heekyung disse, desligando o telefone. — Ei, me dê isso. — ela puxou a tigela das mãos de Miyeon, a garota deixou de boa vontade.

Ela desapareceu minutos depois, e a conversa voltou-se para Miyeon - que não esperava nada disso. — Então, Miyeon, parece que você é próxima de Seojun e da mãe dele? — Sra. Hong perguntou, Jugyeong olhando nervosamente para Miyeon.

— Eu mencionei que era amiga de Seojun, mas como não nos vemos há algum tempo, não vejo a Sra. Lee há algum tempo. — Miyeon disse, olhando para seu telefone. — Ah... Eu preciso ir, é mais tarde do que eu pensava.

— Chegue em casa com segurança. — a Sra. Hong levantou-se, afastando as mãos do marido. — Tenho alguns jantares para você - você mencionou que seus pais não estavam em casa e talvez gostasse de algo caseiro.

— Oh, muito obrigada. — Miyeon disse com um sorriso, levantando-se e puxando a bolsa por cima do ombro, tirando a sacola plástica da Sra. Hong. — Jugyeong, me mande uma mensagem se alguma coisa acontecer. Ah - e devemos ir às compras logo.

Ela deu um passo em direção à porta, calçando os sapatos. — Muito obrigada por me deixar aqui por um tempo e pela comida. — Miyeon se despediu com um sorriso, saindo pela porta e assim que a fechou soltou um suspiro.

A bolsa balançava em suas mãos enquanto ela caminhava lentamente pelas ruas, afastando-se de onde realmente precisava ir. Seus olhos se arregalaram quando ela de repente percebeu o que estava fazendo e imediatamente se virou, apenas para perceber de que prédio ela estava do lado de fora.

— Eu poderia também. — ela suspirou, dando um passo à frente e entrando no prédio, apertando o botão do elevador e entrando.

Isso a levou ao último andar e ela subiu uma escada para chegar ao telhado. Era uma noite clara e a cidade brilhava com vida abaixo dela. — Quão belo. — ela colocou suas coisas em um canto, tirou o celular do bolso e clicou em um determinado arquivo.

Uma música começou a tocar nos alto-falantes e ela cantarolou junto com a melodia familiar. Um outdoor brilhante em um prédio não muito distante chamou sua atenção e ela suspirou. — Quase um ano.

Sua outrora melhor amiga olhou para ela, cercada pela luz neon. — Sinto muito, Seyeon. — Miyeon disse, suas palavras quase inaudíveis durante a música. — Eu prometi a você e ao Seojun que ficaria bem, que tinha parado. Mas minha mente não gosta disso. Mas está tudo bem, Seojun me odeia, mas ele ainda está ajudando.

— Se ele soubesse que eu ainda tive a audácia de falar com você assim, acho que ele poderia pirar. Mas eu sempre ultrapassava os limites. Foi por isso que você gostou de mim? — um sorriso fraco apareceu em seu rosto. — Às vezes eu não gostava disso em mim - mas também gostava de você - só que não da maneira que você queria. E sinto muito, sinto muito.

A música chegou ao fim e ela rapidamente estendeu a mão para mudar de música quando, no silêncio, ouviu passos. Era Suho, e Miyeon se afastou da borda onde estava.

— Nossa, você me assustou. — ela disse, segurando o telefone. — Eu irei então. — ela correu para suas coisas, puxando a alça por cima do ombro.

— Nós precisamos conversar. — Suho disse, virando-se para ela.

— Agora? — Miyeon perguntou, olhando em volta. Suho assentiu e então Miyeon sentou-se perto da borda, com as costas apoiadas na parede que a separava da cidade. — Venha sentar. — ela deu um tapinha no chão ao lado dela. — Não seja esnobe, Lee Suho! Se eu consegui, você também consegue.

E pela primeira vez em muito tempo, Miyeon arrancou dele um sorriso, do tipo que ele costumava dar quando era trainee.

E mesmo sendo esnobe, acabou sentando ao lado dela.

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