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˖࣪ ❛ CAPÍTULO DOZE
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AQUELE DIA DE aula terminou com Miyeon mais uma vez descendo na parada de Jugyeong, mas apenas a acompanhou até a porta, antes de caminhar lentamente de volta para sua própria casa. Eunjoo serviu suas refeições em seu quarto e, portanto, Miyeon passou a noite sentada em sua cama, sem fazer nada em particular.

— Miyeon, posso pedir sua ajuda? — a garota Hwang embarcou no ônibus no dia seguinte apenas para ser imediatamente bombardeada pela pergunta de Jugyeong, que parecia preocupada. Sentada ao lado dela, Miyeon equilibrava a bolsa no colo.

— O que há de errado? Tem algo a ver com Suho? Eu vi você fazendo todo tipo de tarefas para ele ontem, mas se ele está pedindo para você fazer algo extremo, então não tenho problema em intervir - não somos amigos, então não tenho nada perder por... — Miyeon disse rapidamente, até que Jugyeong rapidamente a parou.

— Não, não, é sobre Seojun. — Jugyeong corrigiu, arregalando os olhos ao ver a expressão de Miyeon escurecer um pouco, lembrando-se do tipo de reputação que Seojun tinha. — Nada de ruim... Mais ou menos... Lembra quando eu contei sobre o capacete dele?

— Ah, sim - ele está pedindo uma compensação por você ter fugido? — Miyeon soube das circunstâncias exatas alguns dias antes. — Aquele idiota, ele deveria estar feliz - eu realmente deveria deixar você explicar primeiro.

Ela se interrompeu e Jugyeong riu, o sorriso desaparecendo enquanto ela contava os acontecimentos da noite passada. Ela chegou em casa e foi até o quarto procurá-lo para poder levá-lo para a escola no dia seguinte, apenas para descobrir que seu irmão o havia vendido.

— Ah, entendo... — Miyeon mordeu o lábio. — Você diz que está planejando contar a ele esta manhã? Vou esperar para ter certeza de que ele não fará nada. — ela franziu a testa. — Não estou dizendo que ele vai, mas é a moto dele. Por mais que eu e a mãe dele dissemos a ele, ele não para de usá-la. É uma armadilha mortal, especialmente quando ele se mete em tantos problemas enquanto está nela.

— Então eu realmente preciso recuperá-lo. — Jugyeong suspirou. — Ele andou sem capacete? — ela perguntou com os olhos arregalados. Miyeon fez uma pausa, pensando em quando encontrou Seojun na noite anterior.

— Acho que sim - mas não acho que ele tenha ido para a escola. — ela chegou à conclusão no momento em que o ônibus parou, e as duas desceram, subindo o caminho, esperando no topo por Seojun e seu grupo. — Lá! — Miyeon apontou. — Eu esperarei aqui. — ela se sentou em um banco, empurrando Jugyeong. — Vá em frente - você ficará bem.

Jugyeong assentiu e se aproximou do grupo de amigos, parando na frente de Seojun. — Uh... Eu... — ela começou, brincando com o pedaço de papel em suas mãos.

— Não há como você dobrar meu capacete e colocá-lo no bolso. — a voz do menino estava cheia de sarcasmo e Miyeon balançou a cabeça.

— Não consigo dizer isso em voz alta, então... — Jugyeong disse, antes de colocar o pedaço de papel no bolso do blazer de Seojun. — Aqui. Leia depois que eu sair, ok? — ela disse, antes de sair rapidamente, passando por Miyeon que olhou por um momento, olhando para Seojun e seu grupo de amigos - que estavam comemorando por ser algum tipo de carta de confissão - antes de correr atrás dela.

Elas finalmente pararam de correr quando chegaram às escadas e subiram lentamente. — Como você acha que ele está reagindo? — Jugyeong perguntou, parecendo nervosa.

— Eu não saberia exatamente, mas acho que ele estava tremendo de raiva por causa da sua carta, depois ficou mais irritado com os meninos gritando para ele ler. — Miyeon disse a ela, enquanto elas chegavam ao corredor e desciam para a sala de aula. — Você vai ficar bem. Ele não parece, mas não machucaria uma mosca - a menos que a mosca mereça. O que você não merece. Ele guarda a violência para coisas que precisam dela - como uma briga com aqueles caras, quando vocês originalmente pegaram o capacete dele. — ela divagou um pouco, tentando fazer Jugyeong se sentir melhor.

Ela recebeu um sorriso de volta e mexeu na pulseira enquanto elas entravam na sala de aula. Instantaneamente, Jugyeong foi chamada por Suho, e com os olhos arregalados, Miyeon deixou a garota Im, indo em direção à sua mesa. — Essa é uma coisa em que não estou me envolvendo. — ela murmurou para si mesma, sentando-se e batendo as unhas na mesa por um momento, esperando o dia começar.

E ela não se envolveria em tentar descobrir como Jugyeong conseguiria aquele capacete de volta. Porque considerando que tinha sido vendido, parecia impossível.

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