CAPÍTULO 3

Acordo com sol saindo pelas cortinas e tocando meu rosto, Ragnar começa a subir no meu rosto para me acordar, abraço ele esmagando-o e me levanto para colocar comida para ele. Depois vou para cozinha fazer um café para mim, pego uma xícara de café e meu celular e me sento no balcão da cozinha.

As paredes de minha cozinha são brancas, com armários brancos encima da pia, com a geladeira, fogão e micro-ondas pretos; Tem um balcão de mármore para sentar que divide a cozinha da sala, com cadeiras altas pretas e relógio na parede.

Ligo meu celular porque ontem quando fui ver a série tinha desligado, vejo primeiro a mensagem de minha mãe pedindo para ir no mercado para ela e minha vó, respondo que a tarde vou; A segunda mensagem que vejo é de Sabina que diz que devemos marcar de fazer algo hoje já que é Sexta-feira, digo para ela escolher o que vamos fazer e me avisar; A terceira é do delegado Meyer que pede para entrar em contato com o policial Ferrari para me manter a parte do caso e no final da mensagem mandou o número dele, respondo que vou ligar para ele e agradeço.

Como hoje não vou atender nenhum paciente fico arrumando a casa com a música alta, começo arrumando meu guarda roupa e meu quarto; As paredes de meu quarto, três são pintadas com um cinza claro e a quarta é um cinza mais escuro, num canto está meu guarda roupa com espelho, nas janelas de vidro tem uma cortina cinza, tem também uma estante com meus livros de vários gêneros, minha cama de casal e uma TV preta de frente, uma escrivaninha com um abajur e na parede com o cinza escuro tem um painel de fotos minha pequena, na faculdade, com minha mãe e minha vó, fotos com o Dylan e a Sabrina e de viagens.

Depois vou limpar o banheiro, nele tem uma banheira grande, vaso e a pia brancos, as paredes são pretas com azulejos brancos, encima da pia tem um espelho com alguns produtos de limpeza para a pele.

Prossigo a limpar a sala, as paredes são brancas, tem sofá preto com almofadas cinzas, uma mesa de centro de madeira preto com um mini cacto encima, de frente tem um painel de madeira preto com a TV, uma planta no chão do lado direito e um abajur de pé no lado esquerdo, as janelas são todas grandes de vidro com cortinas brancas.

E por último, vou para a cozinha. Limpo o balcão de mármore e passo pano no piso de madeira que o apartamento inteiro tem. Vejo no relógio da cozinha que já são 13:00 horas, faço bife com batata frita para comer e descanso um pouco no sofá e lembro-me de ligar para o policial Ferrari.

- Olá. Sr.Ferrari?

Ele atende no terceiro toque.

- Dra. Caatillo?

- Sim. Delegado Meyer pediu para entrar em contato. Quando podemos nos encontrar?

- Agora a tarde vou resolver umas coisas, mas estarei livre às 17:00 horas.

- Combinado. 17:00 horas em meu escritório. Mandarei o endereço.

- Obrigado senhorita.

Então ele desliga.

Por quê meu coração está batendo forte? Tenho três horas até encontrá-lo, tomo um banho, visto um short jeans e uma blusa de alça preta para ir no mercado.

Encontro o recepcionista, Gabriel, e dou-lhe boa tarde. Gabriel tem por volta de seus 35 anos, tem olhos esverdeado, uma pele morena e uma estatura média. Ele dá ótimos conselhos para mim, acho que deveria entrar numa faculdade de psicologia, se sairia bem.

Faço as compras para minha mãe e compro algumas coisas para mim também e vou até o apartamento delas entregar. Como tenho as chaves subo até o seu andar que é o 5 de um prédio com 10 andares.

- Filha. - diz mamãe saindo da cozinha quando me vê entrando - Como está linda.

- Mãe, estou só com roupa de casa.

- Mas continua linda.

Deixo as sacolas na mesa e minha mãe, Marianne, me abraça forte dizendo que estava com saudades.

- Nos vimos três dias atrás.

- Eu sei filha. - mamãe diz rindo.

- Angel? Querida? - fala vovó da sala.

- Oi vó. - digo indo até ela.

- Obrigada pelas compras querida.

- Tudo por vocês. - dando-lhe um beijo.

Minha mãe, Marianne, tem 50 anos, seu cabelo é preto cacheado, olhos pretos e pele parda e estatura média. Meu pai a deixou quando eu tinha 9 anos, depois disso ela não arrumou mais ninguém, mas continuou cuidando de sua aparência e saúde.

Minha vó, Liz, tem 70 anos, seu cabelo ondulado é pintado de vermelho, com algumas rugas em seus olhos castanhos e pele parda, muito conservada para sua idade. Meu avô faleceu quando tinha 14 anos, ele era como um pai para mim e por anos sentia sempre a falta dele, ainda sinto, mas com pouca frequência. Toda família se abalou com sua perda.

Fico conversando um pouco mais com elas, contando como está indo meu trabalho e que fui chamada para ajudar em um caso de assassinato envolvendo estudantes de psicologia, como sempre elas ficam preocupadas comigo e meus pacientes. Conto que a noite irei sair com Sabina e elas ficam contentes e falam que devo mesmo aproveitar com meus amigos. Então digo que preciso ir para encontrar o policial Ferrari, só não digo o quanto ele é jovem e bonito.

Vou para casa, troco de roupa e vou para meu escritório, cheguei cinco minutos adiantada do horário, fico sentada em minha mesa esperando e enquanto isso, respondo a Sabina para nos encontrarmos em meu apartamento às 21:00 horas e depois irmos para a boate.

17:00 horas em ponto, o policial Ferrari bate em minha porta e peço, meio nervosa, para entrar.

- Senta-se policial Ferrari. - digo apontando para a cadeira em minha frente.

- Pode me chamar de Mattia, Dra. Castillo.

- Tudo bem Mattia - digo - Também pode me chamar de Angel.

- Angel - ele diz sussurrando.

- Por onde quer começar? - falo quebrando o gelo.

- Acho que devemos começar por nós.

- Como? - digo confusa.

- Nunca trabalhei com uma psicóloga antes, então não sei como funciona, mas com todos os companheiros que já tive, antes nos conhecíamos e depois falávamos do caso.

- Quer saber sobre mim?

- Sim, Angel, quero saber sobre você.

Ele diz me lançando um olhar cheio de divertimento por saber que está quebrando minhas barreiras.

- Conte-me algo sobre você primeiro, depois vejo se valerá a pena falar sobre mim.

- Eu acho você bonita Dra. Castillo.

Suas simples palavras fazem meu corpo arrepiar.

- Sr. Ferrari isso eu já sei. Agora conte-me alto útil.

- Sabe que te acho bonita?

- Sei que sou bonita e seu olhar não pode mentir quando me vê.

- Muito confiante, não?

- Aprendi a ser. Por quê preciso que algum homem me diga que sou bonita ou que estou maravilhosa hoje, sendo que eu mesma posso me dizer?

- Angel, estou cada vez mais interessado em saber sobre você.

- Me conte algo útil Mattia.

- Tenho 30 anos, isso você não sabia, não é?

Ambos sorrimos de sua informação e seu sorriso branco é ainda mais perfeito do que o som de sua risada.

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