Capítulo 16
Eu e Bryan estamos abraçados já faz um tempo, eu nunca me senti amada assim antes. É uma sensação que aquece meu peito.
Eu ainda preferia não ter dito assim de cara que estou apaixonada por ele, mas minha boca grande me impediu de esconder o jogo, e bem, agora que eu já disse um peso saiu de dentro de mim, de certa forma, ainda mais depois dele dizer que também estava apaixonado.
Uma parte de mim ainda quer sair correndo de vergonha, mas outra parte, a maior parte, está tão feliz que quero dar pulinhos, tipo, meu Deus, ele tá apaixonado por mim.
— Você tá bem? — Bryan pergunta. — Não tá surtando nem nada não, né? Não vai sair correndo, terminar comigo ou sei lá me expulsar da sua casa não, vai?!
— Não, não vou. Mas eu quase saí correndo, de vergonha por ter falado demais. Felizmente agora que você confessou estar louco de amores por mim, eu estou mais tranquila.
— Eu confessei foi? Engraçado que tive a impressão de ter sido você que confessou estar louca por mim. — Fala Bryan com um sorriso matreiro. Enquanto aproxima sua boca da minha.
— Não, você que confessou, eu só disse que talvez gostasse de você um pouquinho, só um pouquinho. — Eu digo olhando pra ele, nossas bocas estão a milímetros de distância uma da outra.
— Só um pouquinho é? — Bryan cola a boca na minha e nos beijamos apaixonadamente, o calor, o desejo, chegando em níveis surreais. Quando ele se afasta poucos centímetros de mim, eu mal consigo pensar e respirar, quem dirá responder o que ele perguntou.
— Só um pouquinho. — Eu digo, minha voz sai sussurrada, cheia de desejo.
Eu agarro os cabelos dele, e o puxo até mim, minha boca esmaga a sua, minha língua busca a dele, eu mal consigo caber em mim, meu corpo está fervendo, minhas mãos vão até sua cintura e o agarro com força, eu provavelmente estou machucando ele com minhas unhas, mas simplesmente não consigo ser mais suave.
Bryan também não é suave, ele me joga na cama sem desgrudar a boca da minha, e eu chego a perder o ar. Sua boca desce pelo meu corpo, beijando meu queixo, meu pescoço... Sua mão vai até um dos meus seios e ele agarrá-o e começa a apertá-lo e brincar com meu mamilo.
Um gemido irrompe pela minha boca, conforme Bryan desce ainda mais com sua boca, chegando ao meu outro seio, sua língua envolve meu mamilo e ele começa a brincar com ele. Eu sinto o desejo percorrer meu corpo, eu me sinto quente, não consigo conter os gemidos que escapam pela minha boca.
A outra mão de Bryan vai até minha parte íntima, ele percorre um dedo pela minha entrada e eu arfo. Meus olhos se fecham no momento em que com muito cuidado ele coloca um dedo dentro de mim.
Seu dedo entra e sai, eu me sinto derreter, é uma sensação sem igual, eu arfo e gemo cada vez mais, dá pra perceber que Bryan sabe o que está fazendo.
Logo eu tenho dois dedos dentro de mim, indo e voltando enquanto ele estimula meus outros pontos sensíveis. Eu estou em chamas, ardendo de desejo e vontade de algo mais, querendo ele dentro de mim.
— Bryan, por favor. — Eu faço minha prece, esperando que ele entenda que estou pronta, não quero esperar mais. Eu o quero mais que qualquer outra coisa, e quero agora.
Seus olhos encontram os meus, e sei que ele pode ver o desejo desesperado no meu olhar, por que também consigo ver o desejo nos olhos dele.
— Eu não quero esperar mais, eu quero você Bryan, por favor. — Eu sei que estou praticamente implorando, mas nesse momento não me importo com isso.
Bryan também não se importa aparentemente, pois ele se afasta de mim e vai até sua calça, caída no chão do quarto e resgata uma camisinha do seu bolso. Seus olhos ficam nos meus enquanto ele coloca lentamente a camisinha no seu membro e se posiciona entre minhas pernas.
— Se você quiser que eu pare, é só falar ok. Se tiver doendo, ou qualquer outra coisa, só me avisa. Quero que sua primeira vez seja perfeita. — Diz ele e passa suavemente seus dedos pela minha bochecha, num gesto cheio de carinho.
Ele se encaixa na minha entrada e lentamente vai entrando dentro de mim, o mais lentamente possível, milímetro a milímetro, eu o sinto me preencher e me rasgar, prazer e dor misturados, mas não de uma forma ruim.
Quando ele está todo dentro de mim ele para, pra que eu me acostume com a sensação imagino eu, sua boca vai até a minha e ele me beija, devagar e apaixonado.
Demora pouco tempo até que eu me acostume com ele e a pouca dor e desconforto que eu sentia sumirem. Continuamos nos beijando enquanto ele lentamente vai saindo de mim e entrando de volta.
— Ah, Bryan. — Eu suspiro seu nome.
— Porra Alicia, você é gostosa demais. Nossa, você é perfeita. — Ele diz no meu ouvido enquanto recomeça a ir e voltar lentamente.
Eu não consigo responder, o máximo de palavras que eu consigo articular, além dos gemidos é o seu nome. A intensidade das sensações percorrendo meu corpo é tamanha que mal consigo descrever, a cada estocada que Bryan dá meu corpo arde, meu quadril acompanha seus movimentos e ouço um gemido escapar da boca dele, mesclando no ar junto aos meus.
Enquanto Bryan se movimenta cada vez mais rápido dentro de mim, eu agarro suas costas com minhas unhas, e a cada nova onda de prazer eu sinto elas se afundarem em sua pele enquanto eu balbucio seu nome.
Me sinto cada vez mais perto do ápice, sinto o calor mais e mais quente em mim. Sinto as estocadas de Bryan mais e mais rápidas e urgentes. Nossas respirações entrecortadas e ofegantes.
Nossos olhos se cruzam e eu sinto o clímax chegar, sinto quando me aperto em volta dele em contrações involuntárias, minha visão fica turva e meu corpo todo começa a tremer.
Enquanto isso Bryan se enterra em mim uma última vez, enquanto gritamos o nome um do outro juntos.
Seu corpo cai em cima do meu, ambos ofegantes, sem ar e exaustos.
Ⅱ ▶ ———————————•———— ↺
Já são 16:30 da tarde quando finalmente tenho forças para olhar a hora. Bryan e eu estamos deitados na cama, agarrados desde a hora em que fizemos amor, a única hora em que nos mexemos foi quando Bryan se levantou para jogar a camisinha fora, exaustos demais pra fazer qualquer outra coisa, exaustos demais até mesmo pra conversar.
— Minha mãe vai chegar logo. — Eu digo. — Precisamos levantar.
— Que droga, queria mais tempo com você. — Ele diz e me dá um beijo.
— Você não está cansado? — Eu digo chocada.
— Estou exausto.
— Mas então...
— Eu disse mais tempo com você só, sua safada, conversar sabe? Ainda existe isso. — Diz ele dando um tapinha de leve em meu ombro. — Mas pelo visto você só quer saber do meu corpo agora.
— Não é minha culpa se você é terrivelmente gostoso.
— Terrivelmente gostoso é?
— Sim, uma péssima combinação, gostoso e viciante. — digo e balanço a cabeça em negativa, como se estivesse decepcionada.
— Nossa, deve ser horrível pra você um namorado tão gostoso assim.
— Na verdade é sim, terrível.
— Em minha defesa, se serve de consolo, você é terrivelmente gostosa também e também é viciante.
— Eu sou?
— Ah, você é. Você não tem ideia como é difícil manter as mãos longe de você as vezes. Sem falar no tanto que penso em você quando a gente não está junto. Isso é terrível sabe? — Diz ele e finge limpar uma lágrima que não existe.
— Eu sinto muito por te fazer sentir assim. — Eu digo e ponho a mão no seu ombro.
— Não sente nada.
— É, você tem razão, não sinto mesmo. — Eu dou risada. — A gente é maluco.
— Sou mesmo, maluco por você. Agora levanta a bunda daí que não quero que minha sogra chegue e pegue a gente pelado na cama.
— Sim senhor. — eu digo e bato a mão na testa.
Tomamos um banho rápido, pra sair o que o Bryan chamou de "cheiro de sexo", eu no caso, nem sabia que sexo cheirava, mas ok. Colocamos nossa roupa de volta e eu troquei novamente o lençol da minha cama, e o coloquei para lavar.
Quando minha mãe finalmente chegou, estava tudo limpo e cheiroso, e nós dois já estávamos na cozinha comendo um sanduíche.
— Que casal mais bonito. Comendo um delicioso sanduíche — disse ela.
— Oi mãe.
— Oi dona Valéria.
— Bryan, qual a sua intenção com minha filha? — Perguntou minha mãe sem rodeios.
— Mãe! — Eu protestei e ela só me olhou com a cara fechada de um jeito que me fez calar a boca.
— Eu amo sua filha dona Valéria, quero passar a vida toda com ela. — Diz um Bryan vermelho como pimentão, claramente evitando me olhar nos olhos.
— Ainda bem Bryan, ainda bem. Porque eu realmente fui com a sua cara, de verdade. Eu só não acho legal receber esse tipo de mensagem no meu celular... — diz minha mãe e entrega o celular pro Bryan. Seus olhos se arregalam, e ele fica ainda mais vermelho que antes. Sua mão está levemente trêmula quando ele devolve o celular pra ela.
— Do que você está falando mãe? — Eu pergunto e ela empurra o celular com a conversa ainda aberta na minha direção.
Síndico: Oi dona Valéria, boa tarde, a senhora está em casa?
Valéria: Oi, não, mas minha filha está lá com os amigos.
Síndico: Ah, entendo. É que eu tive algumas reclamações de vizinhos, sobre barulho.
Valéria: Barulho? Que tipo de barulho?
Síndico: Gemidos altos, gritos. Eu fui lá conferir e realmente o barulho está bem alto. Se você puder conversar com ela. Eu agradeço.
Valéria: Desculpe pelo transtorno, vou falar com ela. Não vai se repetir.
Síndico: Espero que não repita mesmo, quero que entenda que isso aqui não é prostíbulo dona Valéria. É um lugar de respeito, e certos barulhos não vão ser admitidos.
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