Eu nunca senti antes como me sinto agora, nem mesmo o alvoroço que eu sentia pelo James, se compara ao que eu estou sentindo pelo Bryan, como eu disse pro Max, a situação com o James era caótica, era uma atração arrebatadora, mas não é isso aqui. Eu me sinto confortável, me sinto em paz. E apesar do James ter dito que me amava, quem demonstra isso com atitudes é o Bryan sem sombra de dúvida.

Nossas bocas ainda estão coladas, nossas línguas presas no sabor um do outro. O cheiro, o toque, a suavidade, tudo no Bryan é inebriante.

Sua mão acaricia minhas costas, seus dedos vão desenhando pequenos círculos pela minha pele recoberta pelo tecido do vestido. Ele é calmaria, e toda essa calmaria abaixa minha ansiedade.

Minha mão busca sua pele, e eu toco em seu pescoço e o seguro contra mim. A vontade de tê-lo conectado a mim aumenta a cada batida do meu coração. Mas Bryan não tem pressa.

- Bryan. - Eu suspiro seu nome.

Bryan beija meu pescoço, sua mão seguindo mais baixo através da minha coluna. A sensação no meu peito só aumenta ainda mais. Levo minhas mãos por baixo da sua camiseta e sinto a suavidade rígida da sua pele, seus músculos de atleta, são firmes em contraste com a textura suave que sua pele tem, eu definiria como perfeição.

- Bryan. - Eu o chamo mais uma vez.

Ele se afasta de mim, e eu solto um gemido descontente.

- Calma, apressada. - diz ele sorrindo, e o sorriso dele por si só já é arrebatador o suficiente para derreter o pouco de sanidade que ainda me resta.

Bryan retira sua camiseta, e eu observo o quão maravilhoso ele é, sua pele, seus músculos, ele tem a composição perfeita, forte na medida exata.

Bryan retira seu tênis e se senta novamente perto de mim.

- A roupa parecia estar atrapalhando você.

Eu não consigo mais resistir esse homem ao meu lado, eu me lanço na direção dele e grudo nossas bocas num movimento quase desesperado. Minhas mãos empurram seu corpo que se choca contra a cama. Eu me levanto e retiro meu vestido pela cabeça.

Posso jurar que ouço o Bryan arfar enquanto ele observa meu corpo, minhas curvas, minha pele na lingerie de renda vermelha. Eu vou pra cima dele, minhas pernas uma de cada lado do seu corpo, me abaixo sobre ele e levo meus lábios aos seus.

O beijo é quente dessa vez, não feroz, não desesperado, mas sem dúvidas quente. Sua mão envolve minha bunda e  aperta, um gemido involuntário sai da minha boca.

- Você não quer ir devagar, quer?

- Não Bryan, eu quero você, agora.

Os olhos de Bryan parecem ficar um tom mais escuro, sua expressão reflete o desejo que ele sente ainda que tente se controlar.

- Seu pedido é uma ordem. - ele diz.

Bryan me segura firme e inverte as posições, me deixando por baixo dele, que se põe de pé. Ele retira a calça jeans que ainda vestia, ficando apenas com a cueca preta, que marca os contornos do seu membro rígido.

Eu arfo, no momento em que Bryan se aproxima de mim e me toca por cima da calcinha.

- Você está tão molhada meu amor. Tudo isso é desejo por mim?

- Bryan. - É a única coisa que eu falo, seu nome uma preçe na minha língua.

- Calma, não vou te fazer esperar mais.

Bryan se aproxima mais e puxa minha calcinha pro lado. Eu sinto sua respiração entre minhas pernas e sinto o calor arder dentro de mim.

Quando sua língua toca em mim, é quase como se eu estivesse no céu. Um gemido escapa da minha boca enquanto Bryan me olha com um olhar voluptuoso e um sorriso nos lábios.

Ele me lambe novamente, e eu me sinto mais perto do paraíso do que jamais estive. Eu só quero mais e mais, cada vez mais. Sua língua brinca na minha pele, subindo e descendo. E cada mínimo toque me faz ver estrelas. Ele continua, e minha respiração se acelera.

Bryan aumenta o ritmo com a língua, roçando-a cada vez mais rápido, eu aperto minhas pernas ao redor da sua cabeça e solto um gemido alto, é uma das melhores coisas que eu já senti sem sombra de dúvidas, consigo entender perfeitamente por que as pessoas gostam tanto disso.

De repente, com mais um toque seu, minha visão fica turva, meu corpo fica trêmulo, eu sinto todo meu corpo se contrair e é como se eu fosse ao céu, um grito escapa pelos meus lábios. O que eu sinto nesse momento é melhor do que qualquer coisa que eu possa imaginar.

Bryan se afasta de mim e se levanta, eu me sinto mole, como se minha energia vital tivesse sido sugada de dentro de mim.

— Você é muito gostosa meu amor. — fala ele e me dá um sorriso safado, vejo pela sua expressão o quanto ele está satisfeito com si mesmo de ter me levado ao ápice.

Eu me ponho de pé e vou em direção a ele, eu o agarro pela cintura com uma das mãos enquanto a outra sobe até seu cabelo macio, eu puxo sua cabeça em minha direção e grudo meu corpo no seu. Minha boca esmaga a sua, eu mordo seu lábio delicadamente, e o beijo de novo.

Minha língua invade sua boca sentindo o gosto da sua, sentindo meu gosto misturado ao seu. Bryan me segura firme e leva uma das mãos ao fecho do meu sutiã,  que ele abre com pouquíssima dificuldade. Eu retiro meus braços dele apenas por tempo o suficiente para que a peça escorregue e caia com um baque surdo no chão.

— Você é tão linda.

Bryan me agarra, suas mãos passeando pelo meu corpo. Enquanto me beija de forma voraz, mordendo meus lábios e juntando sua língua na minha. Mas, agora é a minha vez de brincar, eu me afasto dele e me ajoelho a sua frente, eu nunca fiz isso antes, mas espero que seja tão bom pra ele quanto foi pra mim.

Eu levo minha mão ao elástico da sua cueca box e puxo suavemente para baixo, liberando seu membro grande, ele é ainda maior do que eu imaginava, eu me aproximo com delicadeza e o beijo, minha língua passeia por seu comprimento e minha boca o envolve.

Consigo ouvir a respiração alta do Bryan conforme eu movimento minha cabeça pra frente e pra trás, eu o ouço chamar meu nome e isso me impulsiona ainda mais em sua direção, saboreando cada centímetro seu, me deliciando com seu sabor e sua rigidez.

— Alicia, por favor amor. Se você não parar eu vou gozar.

Eu não quero parar, não quero me afastar dele, quero que ele sinta o quanto o desejo, então eu continuo, cada vez mais rápido conforme sua respiração se acelera.

— Alicia. — Bryan diz mais uma vez e sua voz soa rouca. Eu olho pra ele e seus punhos estão cerrados com fanta força que os nós dos dedos dele estão brancos, seus olhos estão fechados e ele parece ter o corpo todo tencionando.

Ainda assim eu não paro, eu continuo até que ele explode em gozo, gritando meu nome em voz alta, eu o observo enquanto vejo seu corpo inteiro relaxar.

Quando eu me levanto meus olhos encontram os seus, e eu abro um sorriso.

— Desculpa Alicia, nossa, desculpa. Mas eu te avisei pra parar, desculpa.

— Eu não quis parar Bryan.

— Não quis?

— Não, eu quero viver tudo com você, cada experiência e na verdade, bem, eu gostei de sentir seu sabor. — eu digo, sentindo meu rosto ficar vermelho.

— Você é perfeita, eu sou um puta sortudo de ter uma namorada tão incrível, linda, gostosa, esperta... Nossa, eu sou um puta sortudo mesmo.

— Não é sorte, você também é tudo isso,  e muito mais. É por isso que eu me apaixonei por você. — Eu digo, e um segundo depois percebo que falei demais.

— Você tá apaixonada por mim?

Eu não respondo. Tenho certeza que estou vermelha feito um pimentão,  pois sinto minhas bochechas quentes. Eu nem consigo olhar em seus olhos.

— Alicia? Você tá apaixonada por mim? — Ele pergunta enquanto com sua mão no meu queixo empurra minha cabeça pra cima, pra que eu olhe pra ele.

— Não quero parecer uma doida, desculpa, eu sei que a gente tá junto, faz tipo, pouquíssimo tempo e, tipo, é muito cedo ainda né?! Eu não quis dizer isso, eu só, sei lá... Você é tão.... Sabe, que eu... Não sei...

— Alicia.

Eu olho pra ele, seus olhos estão brilhando,  não sei se de felicidade ou de diversão. Eu estou tão envergonhada que preciso me segurar pra não chorar ou sair correndo.

— Alicia, sua boba, eu também estou apaixonado por você,  você não percebeu ainda? — Ele diz e abre um sorriso que poderia iluminar o mundo todo. Seus braços me envolvem e ele me abraça com força.

Eu nem sei o que dizer, está tudo dando tão certo que eu tenho medo, minha vontade as vezes é perguntar, "ok cadê a pegadinha agora?" Só sei que ali nos braços do Bryan eu me sinto mais feliz do que eu já  me senti na vida toda, ok, exceto talvez o dia que minha mãe acordou.