Capítulo 13
Vou até minha mala, separo uma calça de moletom, cueca, uma camiseta e agasalho para tomar banho, no banheiro já tem sabonete, shampoo, vou usar esses mesmos, estava esperando usar os do hotel, mas paciência... Me certifico de ter trancado a porta, tiro minhas roupas e entro no chuveiro, esqueço da vida lá embaixo, quero curtir minha privacidade momentânea, me ensaboo e sinto aquela ardencia, desgraçado, saio com raiva do banho, me enxugo, ponho as roupas limpas e volto pro sala, fico ouvindo música no celular enquanto ele foi fazer sei lá o que, adormeço
- Acorda o bela adormecida
- Ham? O que?
- Acorda, a comida chegou
- E o que é?
- Pizza
- Ok, to com fome
- Vamos então, já coloquei a mesa
Jantamos a pizza e eu não queria que chegasse a hora de ir dormir, cacete não quero dividir a cama com ele, não vou conseguir dormir, tenho medo do que ele irá fazer, mas novamente a pergunta eu vou fazer o que? Pelo pouco que dormi no sofá já fiquei dolorido, em uma semana vou direto pra um hospital, não tenho grana pra um hotel, ainda mais pagando em Euro, vou me resignar e dormir na ponta da cama pra não correr risco de encostar nele, deixei que ele fosse dormir primeiro apesar do meu sono, quando tive certeza que ele estava ferrado no sono me deitei e dormi rapidamente devido ao cansaço.
Acordei com calor, como? Esse país é gelado, pois é, até que eu percebi a fonte do calor, aquele armário dos infernos estava me abraçando por trás trançando suas pernas nas minhas, respirando contra meu pescoço e antes que me perguntem sim, tinha uma ereção me cutucando, tentei me desvenciliar dele, pra que? Praticamente me esmagou entre seus braços estava dificil até de respirar, mas estava com medo de acordá-lo, então me acomodei do jeito que pude e fiquei esperando ele me soltar, assim que tive uma brechinha saí correndo da cama, fui até o banheiro, tomei um banho, vesti minhas roupas de frio e quis passear um pouco, não iria muito longe pra não me perder, mas não queria ficar trancado nesse lugar perto dele, deixei um bilhete no balcão da cozinha pra caso ele me procurasse peguei as chaves e saí, passei pela portaria e resolvi seguir a direita, andei alguns quarteirões e passei por uma espécie de mercadinho, uma padaria, na esquina uma pracinha, fiquei sentado lá por um tempo até começar a sentir fome, fiz o caminho contrário chegando no apartamento lá pelas 9:00h e encontro um Risto transtornado vindo em minha direção
- Onde você foi seu irresponsável?
- Hei, peraí, só fui andar aqui pelo bairro, fiquei um pouco na pracinha e voltei, nada demais, pq essa cara?
- E não pensou em me avisar da sua saidinha?
- Peraí – fui até a cozinha e o estendi o bilhete – aqui meu aviso, deixei bem visível pra você
- Eu não tinha visto, fiquei preocupado quando não te vi
- E preferiu virar esse furacão todo, calma, não sou nenhuma criança
- Desculpe, da proxima vez procuro pelo bilhete, mas você podia ter me acordado que eu iria com você
- Não tinha necessidade e você tinha que dormir – Nem a pau quero ele perto de mim!!
- Ok, vamos tomar o café da manhã então, hoje a noite teremos que ir a um evento e amanhã cedo uma reunião na matriz
- Sem problemas, qual é o traje desse evento?
- Gala, mas fique tranquilo que já providenciei o seu
- Ok – não vou discutir com maluco, já que a festa é da empresa tenho que ir
Como o evento seria às 21:00h, comecei a me arrumar as 19:30, tomei meu banho, fiz a barba, passei um hidratante que encontrei (porra aqui é frio minha pele tá seca pra cacete, dá um tempo), me perfumei e fui pro quarto procurar pela roupa que Risto havia arrumado pra mim, estava em cima da cama, um smoking preto com colete e gravata prateados e uma camisa branca, coloquei com meu sapato de couro café e arrumei meus cabelos com um topete, fui pra cozinha comer alguma coisa antes de sair enquanto esperava aquele ser vivo se arrumar, ele apareceu na cozinha com um smoking parecido com o meu, mas todo preto, camisa branca e a gravata preta com detalhes em branco e um lenço do mesmo tecido no bolso.
- Vamos gatinho?
- Dá pra parar de me chamar assim cacete? E sim vamos
- Não, vou te chamar como eu quiser lelu, se acostume, e esse evento não é da empresa, é um evento beneficente de alguns amigos queridos, nem pense em fazer qualquer gracinha, alguns falarão em inglês com você, mas te quero do meu lado o tempo todo
- Então essa festa não é da empresa?
- Não – responde cauteloso
- Logo eu não preciso ir – cruzo os braços e estico as pernas - Vou ficar aqui
- Você vai e ponto final seu moleque – ele vem em minha direção segurando meu braço
- Ok, eu vou, mas como eu não estarei a trabalho, me desculpe chefinho, vou fazer o que quiser – pisco o olho e vou em direção a porta, sei que estou cutucando a fera mas não to nem aí, chega de medo – estamos atrasados oh grande senhor Risto – sacaram a ironia na minha voz né?
- Não me provoca, quando chegarmos acerto minhas contas com você – dou de ombros como uma criança e vou pro elevador
Chegamos à festa, caramba essa é de responsa, espero ele me colocar pra dentro do salão (já disse que não entendo merda nenhuma do que eles falam né? To rezando aqui pra existir uma boa alma que fale comigo em inglês) assim que ponho meus pés lá dentro, vejo onde é nossa mesa (bosta nenhuma que vou ficar aqui), pego uma taça de qualquer coisa que o garçom esteja servindo (acho que é vinho, mas tem umas bolinhas....) hum, é gostoso, tomo tudo e pego outro, saio pela festa e finjo nem conhecer aquele armário que está me seguindo com os olhos como um falcão, dou um sorrisinho sacana e continuo bebendo, vejo uma gata e resolvo arriscar
- Hi (Oi)
- Hi, do you not speek finnish? (Oi, você não fala finlandês?)
Começo a conversar com ela, digo que sou brasileiro e não faço a mínima ideia de como falar esse idioma, descubro que ela é filha dos anfitriões, seus pais são médicos e essa festa é pra angariar fundos pra um projeto como a cruz vermelha na África, sem que eu perceba o salão está lotado, estou mais do que alegrinho e essa gostosa tá dando em cima de mim, to me segurando pra não ir comer ela no banheiro, mas ela me chama pra conhecer uma parte dos jardins que ficam nos fundos do lugar e a sigo, quando chegamos ela ataca minha boca, correspondo com intensidade, meu pau acorda e ela começa a me manipular por cima da calça, ela agacha, começa a por meu pau pra fora e...
- Giulliano – merda, empata foda, desgraçado!!!
Ela se levanta, fica sem graça por termos sido pegos e corre na direção do salão passando por um Risto completamente sério e me olhando com uma vontade de me matar, mas estou tão bêbado que nem ligo
- Seu empata foda do caralho, além de me fuder não me deixou comer aquela gostosa (como estou falando em português acho que ninguém vai entender)
- Seu retardado, olha como fala, alguém aqui pode saber falar português, e outra coisa, desde que saímos do apartamento você vem me dando trabalho, agora vem comigo que vamos embora
- Não vou a lugar nenhum com você – opaaa to valente
- Para de ser idiota – ele vem em minha direção e pega no meu braço – seu rabo hoje é meu – rosna no meu ouvido, qual é a novidade aqui? desde o dia em que conheci esse cara ele me fode, ou fisicamente, ou psicologicamente, hoje estou bêbado demais pra ele conseguir a segunda opção e anestesiado demais pra me importar com a primeira, então FODA-SE!!
- Já que vai me comer, pelo menos faz direito, pq até agora só você que goza, eu nem de pau duro fico
- Cala a boca e vem comigo
Nem me lembro de como saímos da festa, só me lembro de ser quase carregado do carro pro apartamento, jogado na cama, ele arrancou minhas roupas e meteu no meu rabo, acho que desmaiei com ele me comendo, se ele curte necrofilia deve ter terminado, se não que se punhetasse no banheiro.
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