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˖࣪ ❛ GAROTA FANTOCHE
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— TODOS, POR FAVOR, levantem-se para o nosso hino nacional. — Addison fez o que o diretor disse, olhando para Robin nas arquibancadas e dando-lhe um polegar para cima, ela murmurou você fez tão bem a ela, fazendo com que Robin abrisse um sorriso. — Cantando para nós hoje, lá de Nashville, nossa... Tammy Thompson!
Addison deu uma risadinha, golpeando Steve que estava ao lado dela. Robin se virou para olhar para eles, claramente tentando conter o riso enquanto a multidão explodia em aplausos para a garota recém-formada. — Steve! Steve! Garota fantoche.
Steve assentiu, virando a cabeça para Robin para poder sussurrar algo para sua amiga. — Eu te disse. Fantoche.
— Ok! Ela soa como um fantoche. — Robin murmurou de volta. Addison abriu um sorriso, observando como os nervos de Robin cresciam enquanto ela falava com Vickey, uma garota com quem ela estava na banda e que ela tinha uma queda enorme.
Robin e Addison eram parecidas, ambas não sabiam como ou quando parar de falar quando estavam perto de alguém que gostavam. Addison lembrou-se de como Max a deixava nervosa quando se conheceram e agora estavam juntas. Chegando em dois anos em apenas alguns meses. O pensamento de Max trouxe um sorriso ao seu rosto e calor ao seu coração. Quase dois anos, não parecia possível.
Era uma loucura como as coisas mudam, pensou Addison.
— Uau... — o encontro de Steve arrulhou, sua mão pressionada contra seu coração. — Ela parece incrível, não é?
— Com certeza! — Addison concordou com entusiasmo.
— Você sabia, Tammy e eu estávamos em três aulas juntas! — a garota continuou. — Espanhol, Geometria e Biologia.
— De jeito nenhum! — Addison engasgou: — Três? Uau! Como é conhecer uma estrela?
Steve sufocou uma risada, cobrindo-a para limpar a garganta enquanto levantava a mão para cobrir a boca. — Uau, e eu pensei que tinha sorte com apenas uma aula com ela.
Quando a música chegou ao fim e Tammy deixou a quadra, Lucas olhou para trás na multidão. Seu coração afundando quando ele não viu ninguém lá para ele. Nem mesmo Addison? Mas ela prometeu.
Suas preocupações foram rapidamente cortadas quando ele ouviu seus aplausos, do outro lado das arquibancadas. Seu coração inchou e um sorriso cresceu em seu rosto quando ele viu sua melhor amiga parada ali, ao lado de Steve, que lhe deu um pequeno aceno quando percebeu seu olhar.
— Lucas! Lucas! Lucas! — Addison aplaudiu, acenando com as mãos com entusiasmo. — Esse é o meu melhor amigo!
★
— Eu gostaria de entender basquete. — Addison murmurou para si mesma, seus olhos seguindo enquanto os garotos do time adversário jogavam a bola um para o outro.
— Espere... Woah, woah, você não foi a todos os jogos? — Steve questionou, tirando os olhos do jogo. Ele inclinou o saco de pipoca para Addison, observando enquanto ela tirava um pouco do saco. — Mesmo os afastados?
— Bem, sim. — Addison deu de ombros. — Não significa que eu entendi... Oh, merda!
Addison fez uma careta, observando um dos jogadores sair mancando da quadra, com a ajuda de seus companheiros de equipe. Ela se encolheu, olhando para seu tornozelo. — Você sabe, uma vez, no meu aniversário na verdade, eu estava fazendo nove anos, não que isso seja importante ou algo assim. Enfim, acabei quebrando meu tornozelo. Doeu muito e às vezes em dias frios ainda dói muito. Ou dias muito chuvosos, mas os dias frios são os piores.
Steve acenou com a cabeça junto com ela, engolindo a pipoca que estava mastigando. — Meu pulso faz isso, quebrou no primeiro ano. Bem ali naquela quadra, na verdade. Tive que reaprender a escrever com a outra mão.
— Eu nunca quebrei um osso. — disse o encontro de Steve, Addison não sabia o nome dela, embora ela tivesse dito a ela quando chegou às arquibancadas mais cedo, disse. — Eu acho que estou apenas...
— Lucas! — Addison gritou enquanto o observava correr para a quadra. Ele acenou para ela, balançando a cabeça e empurrando o garoto enquanto seu companheiro de equipe sussurrava algo para ele. — Você tem isso!
O coração de Addison batia forte contra seu peito, o som da multidão foi abafado enquanto o som de seu próprio batimento cardíaco ficava cada vez mais alto.
— Dispará-la! — Steve gritou, levantando-se e puxando Addison com ele. — Vamos, atire!
— S-sim! — Addison aplaudiu junto com ele, pulando para que ela pudesse ver a emoção. Addison sentiu que teria um ataque cardíaco quando o cronômetro chegou a um segundo assim que a bola deixou as mãos de Lucas.
O mundo parecia estar em câmera lenta. — Vamos!
Um grito saiu de seus lábios quando a bola caiu pela rede, oficialmente aumentando sua pontuação para ser maior do que a equipe adversária. — Lucas!
Um grande sorriso se espalhou pelo rosto dela enquanto o time, junto com as líderes de torcida, cantava seu nome. — Lucas! Lucas! Lucas!
★
— Lucas! — Addison gritou, soltando o saco de pipoca que segurava na mão, Steve o pegou, murmurando para si mesmo enquanto ela corria até ele.
— Addison! — Lucas riu, tropeçando para trás quando o peso do corpo dela caiu em seus braços. Ele a ergueu do chão, girando-a enquanto ela levantava os pés. Um sorriso se espalhou em seu rosto quando ela deu um beijo rápido em sua bochecha antes de colocá-la de volta no chão.
— Eu não posso acreditar que você fez isso! — o la riu, gentilmente empurrando seu ombro. — Bem, eu sempre soube que você poderia. Mas você conseguiu! Estou tão, tão, tão, tão orgulhosa de você!
Lucas riu, timidamente esfregando a nuca. — Sim, sim, sim... Eu consegui! Muito obrigado, você sabe... Por ter vindo esta noite.
Addison zombou, revirando os olhos. — Você realmente achou que eu faltaria?
— Bem... — Lucas parou, seu sorriso caindo quando seus olhos pousaram em Mike e Dustin que tinham saído do prédio, terminando sua campanha. — Ninguém mais veio.
— Era importante para você. — Addison franziu a testa, olhando para seus amigos. Ela deu-lhes um pequeno aceno antes de olhar para Lucas. — Haverá outras campanhas, mas este foi o jogo do campeonato, e você é meu melhor amigo. Então, sim. Não perderia, e eu quis dizer isso.
— E aí, cara. — Jason disse, correndo até ele. — Festa no Benny hoje à noite, você vem?
As palavras de Lucas ficaram presas em sua garganta, apenas um uhhh baixo escapando de seus lábios. Jason olhou entre os dois, só agora parecendo notar Addison ali, com o rosto vermelho de vergonha. — Oh, me desculpe, eu não vi você. Esta é sua namorada?
— Não, não. Não, cara. De jeito nenhum. Esta é Addison, minha melhor amiga. — Lucas deu de ombros, descansando a mão em seu ombro e apertando-o. Addison sorriu sem dentes, balançando a cabeça em concordância, bem como uma saudação para ele.
— Oh! — Jason riu, balançando a cabeça. — Foi mal. Eu sou Jason, eu ouvi muito sobre você, Addison.
Lucas lançou-lhe um olhar. — Cara. Não diga isso assim. Você já ouviu muito sobre Max, El e Will também.
Addison riu nervosamente, movendo os pés. — Coisas boas, espero.
— Ah, apenas as melhores coisas. — Jason respondeu, olhando para Lucas. — Então, você está disposto a isso?
Lucas olhou para Addison, quase pedindo sua aprovação. — Vá, Steve vai me deixar na casa do Max. Ela me pediu para ficar com ela esta noite, algo sobre problemas de sono, dores de cabeça também.
— Diga a ela que eu disse oi, ok? — Lucas disse dando um passo para trás em direção ao seu grupo de amigos.
— Vou fazer! — Addison disse alegremente, acenando para ele enquanto se afastava para se virar para Steve. — Não morra esta noite!
★
— Oi, bebê. — Addison sorriu, dando um beijo curto nos lábios de Max. — Senti a sua falta.
— Oi. — Max sorriu suavemente, puxando-a para outro beijo. Seu rádio tocava fracamente ao fundo, quase sendo abafado pelo latido alto de um cachorro. Addison o tinha visto quando Steve a deixou, dizendo a ela para ficar segura. — Como foi o jogo?
— Foi bom. — respondeu Addison, sentando-se ao lado dela e sorrindo enquanto Max descansava a cabeça no ombro de Addison. — Lucas chutou a bola da vitória.
— Ouvi. — Max murmurou cansada, bocejo passando por seus lábios, gesticulando em direção ao rádio. — Foi perto?
— Ganhamos por um ponto. — Addison respondeu, entrelaçando os dedos. — Ele disse oi, a propósito. Lucas disse. Eu também vi Mike e Dustin. Não no jogo, eu estava lá com Steve e seu encontro, de qualquer maneira, a campanha deles era hoje à noite. D&D, acho que eles ganharam. Eu deveria ter dito oi para eles, e Eddie.
Os olhos de Max se fecharam, sua respiração se tornando cada vez mais uniforme enquanto o cheiro de Addison, embora misturado com pipoca barata e suor, a cercava. Max tentou ignorar os sons do mundo exterior e se concentrar em Addison enquanto ela falava sobre o jogo, ela não conseguia se concentrar porque os latidos do cachorro pareciam ficar cada vez mais altos a cada segundo.
— Ugh. — Max gemeu, suas mãos subindo para esfregar suas têmporas. — Esse cachorro não para de latir. Ele está nisso o dia todo, tem sido uma merda na minha dor de cabeça.
— Talvez ele esteja com fome? — Addison sugeriu: — Nós poderíamos alimentá-lo.
Max acenou com a cabeça com um suspiro. — Eu só quero sentar aqui com você, no entanto... Ouvir sobre o seu dia... É bom, a única parte boa do meu dia.
— Podemos fazer isso em silêncio se alimentarmos o cachorro. — Addison apontou.
Max ficou em silêncio, levantando-se a contragosto da cama. — Vamos ver o que temos na geladeira.
Addison seguiu Max silenciosamente por toda a casa, o som do filme em que sua mãe tinha adormecida foi o único som ouvido em toda a casa.
— Obrigada. — Max murmurou da cozinha, puxando um prato da geladeira enquanto Addison gentilmente puxava um cobertor sobre a mulher. Addison cantarolou em reconhecimento, caminhando em direção à porta e segurando-a aberta para Max. Ela a fechou silenciosamente atrás de si, seguindo sua namorada enquanto caminhavam em direção ao cachorro.
— Tudo bem, tudo bem. — Max silenciou. — Eu estou indo. Ok?
— Ele é tão fofo. — Addison murmurou, enfiando o dedo em um dos elos da cerca e coçando o queixo dele. — Sinto falta do meu cachorro, tivemos que nos livrar dele porque ele mordeu minha irmã... E eu... E meu pai... Achamos que ele tinha raiva, tipo sério? Ele não tinha! Obviamente, porque todos nós estaríamos mortos. Você sabia que não há cura? Para raiva? Em humanos ou em animais. Há apenas, tipo, injeções. Desculpe, estou falando demais?
— Não. — Max respondeu, cuidadosamente pegando um pedaço de comida e dando ao cachorro. — Eu gosto de ouvir você falar.
Addison corou, olhando timidamente para o chão. O som familiar da van de Eddie parando puxou a atenção de Addison para longe do cachorro e para o trailer do outro lado da rua.
— Bem-vindo ao meu castelo. — sua voz ecoou por todo o estacionamento de trailers, as sobrancelhas de Addison franzidas em confusão. Com quem ele estava?
Max murmurou para o cachorro enquanto ela o alimentava: — É um bom menino, sim, é o suficiente? Bom menino.
— É Chrissy Cunningham? — Addison murmurou, olhando para a namorada enquanto alimentava o cachorro com cuidado. — Eu conversei com o namorado dela esta noite, parece bem, eu acho.
Max cantarolou, olhando para os dois enquanto ela se levantava. — Sim, é... Isso é estranho.
Max se limpou, estendendo a mão para Addison pegar. — Podemos voltar para dentro agora?
— Si... — Addison desviou os olhos do trailer quando a porta se fechou atrás de Chrissy e Eddie. — Sim, claro. Sim.
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