012
˖࣪ ❛ ELES SÃO SEUS FAVORITOS
— 12 —
ADDISON GEMEU, ROLANDO para fora da cama. — Ai!
Ela estremeceu, empurrando-se para fora do chão. Abrindo os olhos depois que a dor desapareceu, ela olhou ao redor da sala, ela piscou em confusão.
— Casa de Steve? Por que estou na casa de Steve? — ela murmurou franzindo as sobrancelhas, até que percebeu. — Oh... Oh, sim... Sim, certo.
Addison saiu da sala, andando pelos corredores. Seus olhos percorreram as fotos de Steve e sua família contra as paredes. Seu ronco quieto ricocheteou nas paredes, alertando-a de que ele ainda estava dormindo.
Decidindo que não queria acordá-lo, Addison pensou em chamar alguém para vir buscá-la.
O sol brilhava forte através da janela de sacada em sua cozinha, fazendo com que ela apertasse os olhos.
— Estou com fome? Sim. — Addison disse para si mesma enquanto abria a geladeira brilhante de Steve.
Seus olhos cor de âmbar escanearam as prateleiras antes de tirar um saco de morangos. — Perfeito.
Addison mordeu a fruta vermelha, discando o número. Ela cantarolou tristemente para si mesma, mordiscando o grande morango.
Depois que ela terminou de discar o número, ela levantou o telefone preto ao ouvido e se inclinou cansada contra a parede.
Infelizmente, Addison não dormiu muito na noite passada. Sua mente continuou vagando de volta para ela.
Seu sorriso, seu cabelo. O estômago de Addison se encheu de borboletas toda vez que ela pensava em Max. Seus lábios formigaram quando ela pensou em como Max a beijou.
Os lábios de Addison ansiavam pelos dela. Ela queria desesperadamente beijar Max até não poder mais respirar.
— Olá, residência Wheeler.
— Nancy! Nancy, oi. — Addison tentou sorrir, esquecendo por um segundo que Nancy não podia vê-la.
— Você está bem? Eu não vi você no baile ontem à noite depois do banheiro. —
— Uh, sim. Você pode vir me pegar, por favor? — Addison enrolou o cordão no dedo.
— Onde você está?
— Steve. — ela respondeu casualmente.
Nancy parou por um momento. — Você disse Steve?
— Sim, do Steve. — Addison mordeu o resto do morango.
— Steve? — ela repetiu.
— Sim, Nancy. Do Steve.
— Por que você está na casa de Steve? — Addison podia ouvir a confusão em sua voz.
Addison ficou em silêncio por um momento. — Uh, nenhuma razão. Eu apenas... Uh, eu apenas estou.
A linha telefônica ficou em silêncio e Addison pôde ouvir a voz de Nancy ao fundo, provavelmente perguntando à mãe.
— Ok, eu vou, hum, eu estarei lá em breve. — a voz de Nancy parecia levemente preocupada.
★
Addison acenou para Nancy pela janela do quarto enquanto ela se afastava.
Cansada, ela caiu de volta na cama, apenas para ter sua mente vagando de volta para ela.
Addison sentia falta de Max, e tinha sido apenas um dia. Ela percebeu que não gostava de brigar com ela, nem um pouco.
Tudo parecia tão... Errado depois da briga. Addison odiava. Ela odiava tanto, tanto.
A mente de Addison se envolveu em pensamentos sobre ela. Tudo em Max era hipnótico para Addison.
Do jeito que seus lábios se curvaram levemente quando ela estava prestes a lançar um comentário sedutor, o caminho de Addison para o jeito que o canto de seus hipnotizantes olhos azuis se enrugava quando ela ria.
A risada de Max era sua favorita. Parecia música para seus ouvidos, quase como se os próprios anjos estivessem cantando.
Addison poderia, e ficaria feliz, pensando em Max por horas e horas e horas. Mas ela não tinha tanta certeza de como se sentiria ou reagiria se visse Max agora.
Addison gemeu, cobrindo o rosto com as mãos. Ela só queria dormir.
Mas, infelizmente, o destino tinha ideias diferentes em mente.
O som de pedras batendo em sua janela a acordou de seu estado de sonho diurno.
Addison empurrou-se para fora da cama e caminhou até a janela. Espiando pela janela, suas sobrancelhas franziram quando viu Max parada ali.
Ela segurava um buquê de flores na mão e um sorriso de desculpas no rosto.
Addison inclinou a cabeça, sentindo seu batimento cardíaco aumentar enquanto gesticulava para Max esperar lá.
Sua mente vagou, imaginando o que ela ia dizer. Respirando fundo, ela abriu a porta da frente.
Max virou a cabeça, engolindo em seco antes que ela desse passos rápidos em direção a Addison.
A garota mais baixa cruzou os braços, esfregando o dedo indicador contra o tecido da camisa.
— Ei, Addie... — Max disse lentamente, coçando a nuca dela. Ela olhou para as flores em sua mão. — Eu trouxe isso para você, uh, não pude pagar muito, então...
Addison ergueu uma sobrancelha, tentando o seu melhor para olhar friamente para ela. — Onde você conseguiu eles então?
— Eu totalmente não os peguei na casa verde de uma velha senhora... — Max tentou brincar. — M-mas eles são seus favoritos... Então... Eu verifiquei duas vezes com Dustin primeiro.
— Isso são orquídeas? — oa olhos de Addison se suavizaram.
— S-Sim! Sim, e cravos... Aqueles foram uma cadela para encontrar. — Max deu um pequeno sorriso enquanto Addison os levava ao rosto para cheirar. — Ouça, uh, eu só queria pedir desculpas... Eu não deveria ter dito o que eu disse, e eu não quis dizer isso.
— Você... Você não fez?
Max balançou a cabeça 'não'. — Não... Eu não. A verdade é... Eu só beijei Lucas porque era mais fácil, e eu meio que gosto dele também... E eu sei que não é melhor, mas... Eu não poderia lidar com a preocupação de que se eu estivesse com você... Billy nos encontraria um dia, e...
— Nos machucar? — Addison terminou por ela, engolindo em seco.
Max acenou com a cabeça silenciosamente. — Sim... Eu realmente gosto de você, e eu sinto muito. Foi fodido para mim fazer.
Addison deixou uma risadinha passar por seus lábios enquanto olhava para baixo. — Um pouco.
— Essa é a verdade. — Max disse sem jeito, olhando ao redor.
— Existe alguma outra verdade? — Addison falou devagar, orgulhosa de si mesma por não fazer uma divagação ou tropeçar em suas palavras.
Max mordeu o lábio, olhando para seus sapatos. — Sim.
— O que é?
— Gosto de você. — Max sussurrou: — Realmente, realmente gosto de você.
— Mas... E Lucas?
Max ficou em silêncio. — E-eu não sei... Tudo que eu sei é que eu gosto muito de você. — Max murmurou, se aproximando.
— Mais do que Lucas?
— Mais do que Lucas. — Max assentiu com um sorriso, estendendo a mão e colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.
— L-Legal. — Addison olhou para Max, suas bochechas esquentando.
Max colocou a mão na porta atrás de Addison, lentamente se inclinando.
Addison inalou bruscamente, olhando para os lábios de Max antes de ficar na ponta dos pés e conectar seus lábios.
As flores que ela segurava faziam cócegas em seu estômago através do tecido de sua camisa.
Addison não se preocupou com ninguém vê-los quando ela estendeu a mão e agarrou a camisa de Max.
Ela brincou com o tecido entre os dedos enquanto sorria no beijo.
E tudo voltou ao seu devido lugar.
★
— Eu sou uma pessoa horrível! — Addison gemeu, cobrindo o rosto e caindo para trás na cama de Will.
— Você literalmente não é, mas... Por quê? — Will riu, observando-a chutar os pés no ar.
— Eu beijei Max, bem, ela me beijou. Nós nos beijamos. — Addison tirou as mãos do rosto.
— E isso faz de você uma pessoa má... Por quê? — Will inclinou a cabeça, colocando sua revista em quadrinhos de lado.
— Lucas! Você não entende, Will. Ele gosta dela, e ela disse que meio que gostava dele também, e e-eu só... Ele é sempre tão legal comigo e gosta dela e eu não posso fazer isso com ele. — Addison bufou, virando a cabeça para olhar para ele. — Eu... Eu... Eu só... Não posso machucá-lo, não posso... Não posso fazer isso com ele.
— Mas você pode se deixar machucar? — Will respondeu: — Quantas vezes, Addie?
— Eu quero que ele seja feliz, e-eu... Eu realmente quero que ela seja feliz... Eu quero que eles sejam felizes.
— E a sua felicidade, Addison? Hm? E você?
Addison ficou em silêncio, olhando para o teto. Seus olhos brilharam e seu peito subiu e desceu desigualmente.
— Addie, eu sei que C...
Addison sentou-se rapidamente, interrompendo-o. — Não diga isso. Não diga o nome dela, Will.
— Eu sei que ela te machucou, Addie. Mas ela e Max são pessoas diferentes. Só porque ela te machucou, não significa que Max vai. Quando é a sua vez, Addie? — Will estendeu a mão, agarrando a mão dela. — Você tem permissão para ser feliz com Max, Addie.
Addison fungou, balançando a cabeça. — Mas Lucas...
— Sem mas, Addison. É a sua vez.
Addison se inclinou para frente, envolvendo os braços em volta do pescoço de Will. — Seria muito mais fácil se pudéssemos namorar.
Ela murmurou em seu pescoço, ganhando uma risada do menino.
— Tenho certeza que seria.
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