Capítulo V: A captura


-Eu, rei Krenany I de Rainbow Black, ordeno que todos os escrivães confeccionem convites para apresentar tal espetáculo a todos os nobres!-disse o majestoso rei apontando sua nobre espada de bronze para o seu servo e conselheiro cansado.

O rei ficou ali parado, sentindo-se um pouco ingrato para com o bruxo, seu melhor mago, estava a sentir-se super revigorado com sua medicação mística, porém uma vez dada a sentença não podia voltar atrás.

-Mago Onofre Magnificus, como eu, rei Krenany, posso vós prestar-lhe gratidão mediante o serviço que viera prestar-me?-indagou um pouco cheio de si olhando para os seus prisioneiros.

-Amado rei, eu sei que uma vez que um rei dá sua palavra não se pode revogá-la, no entanto desejo que após nos apresentar ao povo nos liberte dessas jaulas. - pediu o garoto humildemente.

-Hum! Bom, se a plateia rir de ti, então poderei atender ao seu pedido.- respondeu o rei rindo e indo para o seu trono de bronze.

O outro dia chegou, Umberto dormiu, mas Onofre não, passou a noite observando o castelo escuro, silencioso e misterioso, os soldados pareciam mais estátuas do que humanos, embora fosse certeza de que ao fazer qualquer movimento eles sairiam de suas posições para defender mesmo o que lhe era tirânico, por vezes o menino questionava os atos de obedecer e criar superiores dos seres que se denominavam inteligentes, mas até agora nem tinham uma unanimidade do que é "ser inteligente".

Ele só queria ir embora agora, na primeira vez em que esteve lá soube que tinha o poder de curar, e por isso queria ser médico, apesar de gostar de contar histórias, era mais fácil ele fazer alguém chorar do que dar gargalhadas, ele não tinha ideia de como faria isso, sentia seu corpo arder, e assim sabia que estava ficando vermelha, seu coração estava cada vez mais acelerado, até que os homens abriram as grandes portas.

As jaulas tinham rodinhas, e apesar de tudo, Umberto não tinha adquirido os hábitos de raposa, e dormia de forma muito fofa de barriga para cima, embora achasse que seria mais fofo vê-lo "mimindo" de encolhidinho. A raposa que estava no corpo material de Umberto parecia estar desconfortável, e encontrava-se agora sentado no canto da jaula.

11/06/2023

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