CAPÍTULO OITO
Dois anos atrás...
Depois de um dia inteiro de trabalho e cansaço, Christina desse de seu carro e caminha para sua casa. Ao abrir a porta se depara com Lucca. Ele olhava para baixo refletindo, com um cigarro entre os dedos e um copo de whisky na outra mão. Christina pois a bolsa no aparador branco da entrada da sala e fechou a porta. Aproximou-se dele e então ele olhou para ela. Seus olhos estavam vermelhos e sua expressão era de cansado.
— Aonde você estava? – perguntou Lucca.
Christina não estava entendendo o que estava acontecendo, o que ele queria já casa dela a essa hora?
— No trabalho, ora. Aonde mais eu estaria? – perguntou. – O que você está fazendo aqui a está hora?
— Eu perguntei a você aonde você estava! – diz ele em um tom mais alto.
— No trabalho! – gritou. – O que acha que sou... vagabunda? Eu tenho o que fazer, eu trabalho, cuido de uma empresa.
— Você é, você é uma vagabunda. – disse bebendo todo o líquido.
Levantou-se e pois o copo na mesinha de centro. Caminhou lentamente até Christina, ficou parado em sua frente.
— Quem você pensa que é para falar assim comigo? – falou com os braços cruzados.
— O seu dono! – exclamou.
— O meu o que? – Christina deu uma pausa e riu. – Eu não tenho dono.
— Olha aqui... – ele encostou em Christina e apertou seu maxilar. – Você está mentindo para mim.
Ela logo tirou a mão de Lucca de seu rosto o empurrando, deu dois passos para trás e ficou encarando o seu rosto.
— O que deu em você? Está bêbado? Se drogou?
— Não, querida. Estou muito sóbrio.
— Não, você não está!
Ele a pegou pelo pescoço e apertou, Christina levou suas duas mãos para a mão de Lucca tentando as tirar.
— Você estava com algum macho por aí, eu sei disso. Eu sei muito bem o que se passa naquela empresa! – Lucca tirou sua mão do pescoço e segurou o braço de Christina com força.
Arrastou ela pela sala e a puxou escada acima. Caminhou pelo corredor e entrando no quarto dela. A jogou dentro e trancou a porta. Christina passou a mão no rosto tirando o cabelo da frente e retirou seus saltos no desespero.
— Agora me diz, aonde você estava? – disse ele caminhando lentamente até ela.
— Eu já falei! Largue de ser rude!
— Rude? – perguntou.
— Rude, ingnorante, machista, ridículo, inseguro!
Aquilo foi a gota d'água para Lucca, seus pensamentos estavam bagunçados e ele realmente estava inseguro. Estava bêbado e não estava mais com paciência, segurou Christina pelo pescoço e o aperto com brutalidade, a rumou na cama com força e repetiu:
— Aonde você estava, vagabunda? – gritou.
Christina levantou rápido e ficou em pé no chão, seus olhos estavam marejados e ela estava tão confusa quanto ele. Ela o empurrou e correu para a porta, ele segurou seus cabelos e a puxou para perto. Christina gemeu de dor e recebeu um tapa forte no rosto.
— Tá tentando fugir? Você não vai para lugar nenhum, você é minha, minha namorada, minha mulher, minha vagabunda. – disse Lucca.
— Me solta! – esbravejou.
— Cala a boca! – dessa vez o tapa foi mais forte.
A bochecha de Christina ficou vermelha.
Um homem forte e grande como Lucca, deixaria qualquer um machucado com um tapa. Seus cabelos que batia nos ombros, estavam amarrados em um coque e seus olhos refletia raiva.
— Me solta, por favor. – Christina disse chorosa.
— Você vai ficar aqui, aonde eu quero.
Christina foi virada com brutalidade e ficou de frente com Lucca, ele a segurou pelo cabelo e deu mais dois tapas na cara de Christina deixando sua bochecha vermelha cereja.
A jogou no chão e a mesma caiu sentada de cabeça baixa. Ele andou por todos os cantos do quarto passando a mão na cabeça.
— Olha o que você fez comigo, Christina Bryan! A porra da Christina Bryan tá fodendo com minha vida. – gritou. Ele foi até ela e puxou seu cabeço fazendo ela o olhar. – Você está me transformando em um monstro. – disse empurrando seu rosto e se levantando.
Christina chorava baixinho e colocou sua mão em sua bochecha que ardia muito, respirou fundo e se levantou do chão, olhou para Lucca que estava de costas e com as mãos na cabeça. Ela correu até a porta e tentou abrir. Suas mãos tremiam e seu coração estava batendo a mil. Sentiu ser puxava e então ela se virou de vez e chutou no meio das pernas de Lucca, ele caiu no chão gemendo de dor e xingando. Christina deu uma volta na chave e sentiu uma mão no seu tornozelo.
— Você só vai sair daqui, quando eu quiser. – Lucca falou ainda gemendo de dor.
Ela puxou sua perna de vez e correu para perto do bar de bebidas do seu quarto, Lucca levantou com dificuldade e foi até Christina.
— Anda com essas roupas de... vagabunda! Quer andar assim? Vamos melhorar. – Ela puxou a alça do vestido vermelho de Christina fazendo um seio dela aparecer. Segurou na borda do vestido e rasgou. – Perfeita!
Christina apenas chorava, não sabia o que deu em Lucca, talvez a bebida, talvez ele estava inseguro com tanta beleza que Christina tem e medo de ser trocado. Ela sem pensar duas vezes, empurrou Lucca e abriu o bar. Pegou uma garrafa de Bourbon e o segurou com uma mão.
— Se afasta. – disse entre soluços. – Vai embora ou eu te mato com essa garrafa.
Ela estava trêmula, nervosa. O medo tomou conta do seu corpo e alma. Lucca gargalhou e cruzou os braços.
— Você não teria coragem. É só mais uma puta que não sabe fazer nada! – disse ele se aproximando dela.
Christina ergueu a garrafa e bateu na sua cabeça. Ele caiu no chão gemendo e com as mãos na cabeça.
— Sua... vadia! –gritou.
Ela foi andando até a porta com a garrafa ainda na mão e Lucca segurou novamente seu tornozelo. Christina com mais força, bateu a garrafa na cabeça dele fazendo ela se partir e o líquido derramar. Lucca caiu desacordado. Ela correu até a porta, girou a chave e abriu a porta. Correu pelo corredor gritando e segurando o vestido escondendo seu seio.
— Socorro! Socorro! Alguém me ajuda.
Ela chegou na escada já descendo, Lilian apareceu correndo. Dois seguranças abriram a porta da entrada com armas nas mãos, dois apareceu ao lado de Lilian e mais um apareceu vindo da sala de jantar.
— O que aconteceu, Christina? – perguntou Lilian se aproximando dela e passando a mão no seu rosto. – Quem fez isso? Lucca?
— Tirem aquele desgraçado do meu quarto, agora! – gritou.
Três seguranças subiram e dois ficaram com as mulheres na sala.
— Você não ouviu nada? – perguntou chorosa. – Nenhum de vocês?
Eles olhando para Bryan e ficaram calados. Ela contou a história e todos ficaram incrédulos. Logo os seguranças desceram com Lucca, sua cabeça estava sangrando e ele ainda estava desacordado.
— Será que... que eu matei ele?
— Estaria fazendo um favor para todos nós! – comentou Lilian.
Um segurança veio de lá de fora e parou na frente de Christina e Lilian.
— Ele ainda está vivo senhora, o que devemos fazer?
— Vou trocar a roupa e vamos para a delegacia. Vou denunciar esse lixo!
. . . . . . . . . . . . . .
Capítulo oito ✓
:)
Lucca na mídia.
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