A tempestade Interior


Em uma tarde cinzenta e chuvosa, Anne sentia uma inquietação inexplicável. A chuva batia contra a janela, refletindo seu próprio estado interno turbulento.

Era como se um nevoeiro de preocupação tivesse envolvido seu coração. Gilbert, ao perceber a tristeza nos olhos de Anne, tentou entender o que estava acontecendo.

Gilbert: (preocupado) Anne, o que está te incomodando?

Anne: (suspira) Não sei, Gilbert. Sinto uma tempestade dentro de mim, mas não consigo colocar em palavras.

Ele a abraçou, tentando oferecer conforto.

Gilbert: Às vezes, as tempestades passam e trazem clareza. Você não precisa enfrentar isso sozinha.

Anne apreciou suas palavras, mas a agitação em seu coração persistia. A preocupação pairava sobre ela, e ela não sabia como dissipá-la.

Mais tarde, quando Gilbert estava ocupado no consultório médico, Anne decidiu dar um passeio para clarear sua mente.

Caminhando pelas ruas molhadas de Avonlea, as gotas da chuva se misturavam com suas lágrimas. Ela não conseguia entender o motivo de sua inquietação. O medo do desconhecido a assombrava.

Enquanto estava perdida em seus pensamentos, Anne se deparou com um diário antigo em uma loja de antiguidades. A capa de couro parecia convidá-la a explorar suas páginas.

Anne começou a ler as palavras de uma mulher que enfrentara desafios e incertezas, suas lutas e triunfos. As palavras daquela desconhecida pareciam tocar seu coração de maneira profunda.

Foi então que Anne percebeu que todos, mesmo nos momentos mais sombrios, tinham força dentro de si para enfrentar as tormentas da vida.

Ao voltar para casa, a tempestade em seu coração havia acalmado. Anne sentia uma nova determinação, uma vontade de enfrentar o futuro com coragem e aceitação do que viria.

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