TRÊS
Ela estava pronta com sua penalidade
quando, eventualmente, você cairia.
Ela estava lá dentro de sua memória
dizendo que isso era tudo culpa sua.
________
Arabella sentia que estava surtando, o que escutou era tão antiquado que perdurou a acreditar que os dois homens estavam considerando uma idéia ridicula como aquela. Olhou para Harry com desprezo, se negando a beijá-lo mesmo que fosse fingimento. Ele podia ser um cara bonito, elegante e educado, e ainda tinha o conjunto de olhos azuis mais bonitos que já havia visto, mas ela acreditava que tinha amor próprio e não podia aceitar uma vergonha daquelas.
Esperou os homens conversarem e debaterem suas ideias enquanto se sentia obrigada a ficar do lado de Harry Osborn. Ela declarou aquelas horas como um dos piores momentos de sua vida. Quase se retirou da mesa mas não queroa deixar muito na cara que estava odiando tudo aquilo.
Quando pai e filho foram embora Arabella deu graças a Deus.
- Pai, você não está pensando em fazer isso né?
- Bem, você sabe que eu estou Arabella. Não mudo de ideia facilmente e estava considerando que você me apoiaria.
- Apoiar? Você está me tratando como um objeto e eu sou obrigada a aceitar? Você deve tá enloquecendo igual aqueles cientistas de cabelos espetado.
Phill revirou os olhos e passou os dedos pelo cabelo castanho que caía sob a sua testa, ele meio que se sentiu ofendido com a infantilidade que a garota tinha falado sobre cientistas malucos. Mas desconsiderou parar de pensar nisso, havia coisas mais sérias e importantes para focar, como seu projeto mais ambicioso, que era algo beneficiaria completamente as forças armadas dos EUA contra o mundo inteiro.
(...)
Peter estava estirado sobre sua pequena cama, o cansaço era mais mental do que físico, ele pensava, pensava, e pensava, chegava a doer o ato de fazer isso, mas o motivo de seus pensamentos eram sério demais. Ele estava sendo responsabilizado pela morte daquela mulher, e o pior, era que o primeiro a fazer isso foi ele mesmo no dia de sua morte. O garoto tornou a virar o corpo e fechou os olhos durante alguns segundos e lembrou da poça de sangue que ele se obrigou a ficar encarando. Aquela cena foi cena de vários pesadelos que ele teve nas últimas duas semanas. Ele voltou a abrir os olhos e seus pensamentos pararam na bússola encima da sua mesinha, ele a pegou e observou o dourado quente dela brilhar sobre seus olhos, e a culpa que sentia se esvaía de seu corpo enquanto olhava para o objeto brilhante. Ele sabia, não podia se permitir sentir essas emoções para sempre, isso impediria ele de ser quem era. Estava-o amendontrando, e ele sentia isso cravado em suas veias. Ele já havia sentido coisas demais nos últimos tempos, aguentar mais uma culpa e ele chegaria ao ponto desistir.
- Eu sou o Homem aranha - ele disse a si mesmo num pequeno sussurro, a mão soltando a bússola sobre a cama- Mas eu sou tão... -- a voz falhou. --- Imperfeito. --- Ele pronunciou a última palavra com tanta dor, que sentiu seus olhos lacrimejarem e escorrerem lágrimas nas suas bochechas.
O peso de ter o mundo sobre as costas custava alto para uma criança de 16 anos.
Enquanto isso, sua tia gritava da cozinha que ele estava se atrasando para mais um dia da escola.
(...)
Arya andava pelo corredor do colégio, livros a posto nos braços e cabeça baixa, arrancando olhares curiosos dos outros. Ela estava se sentindo inútil, usada e totalmente objetificada, e isso era tudo culpa do louco do seu pai. Queria bloquear tudo como sempre fez, mas não estava conseguindo dessa vez. Mas Flash Thompson apareceu e assustou ela com um abraço apertado seguido de um beijo forçado, e pronto a imagem previamente desvanecida de Arabella Green desapareceu da mente das pessoas e agora elas fofocavam sobre o casal previamente popular do colégio.
- A gente não terminou o que começou, você apenas está se fazendo de difícil para mim que eu sei. Vamos me dê uma nova chance - Flash provocou, agarrando fortemente a cintura de Arabella e ameaçando a beijá-la novamente. A multidão se reunindo a volta deles era babaca o suficiente para fingir que não havia nada de errado ali, que era apenas um casal se recociliando.
-- Difícil? Bem, eu nunca interpreto um papel tão sem amor próprio como esse, mas se você acredita nessa peça eu não quero estragar a sua fantasia Eugene, agora... Me solte e pare de fazer seu show. Eu estou... - Arabella olhou a sua volta, desconfortável e envergonhada - Odiando ser tratada desse jeito. Eu não quero ser agressiva!
- Você, agressiva? - Flash riu, achando a maior graça de seu comentário e alimentando ódio no coração de Arabella. Ela defintivamente se sentia sem forças hoje, talvez se fosse outra vez, ela chutasse o saco dele... Mas hoje, ela só se sentia mais usada.
- O quê você pensa que está fazendo com ela, seu escroto? - Mj gritou do corredor, surgindo ali e tentando se enfiar no meio dos dois, mas tudo que recebeu foi um empurrão do rapaz loiro, atitude que chamou atenção de Peter que tagarelava com Ned sobre o último filme que havia assistido, mas quando se deparou com a cena caótica, seu humor e expressões mudaram radicalmente, assim como as de seu amigo. Peter por mais que não estivesse usando seu uniforme, e fosse ali apenas o nerd idiota, sentia que não poderia deixar aquelas coisas acontecerem na sua cara, e ele fechar os olhos. MJ era especial para ele, e Arabella por mais louca que fosse estava em situação de vitíma, e ele nunca deixaria um conflito impedir de salvar quem quer fosse.
Peter não estava pensando em usar força bruta, mesmo que Flash Thompson fosse uns metros mais alto que ele e tivesse músculos fartos a mostra, Parker ainda era o premiado ali silenciosamente, ele tirou MJ dali, e depois ele surpreendeu Arabella Green que estava presa nos braços de Thompsom e no breve show dele, e agarrou seu braço conseguindo facilmente arrancá-la dali, salvando ela de ouvir as lamentações carregadas de um ego inflado do rapaz e de seu abuso. Mas o impacto do corpo dela sendo puxado por Peter fez com que os dois caíssem no chão de uma maneira humilhante, um por cima do outro.
Flash Thompson odiou a maneira como foi humilhado e começou a tagarelar, ou melhor contar vantagem de como ele permitiu que Peter tirasse Arabella dos braços dele, e como um covarde ele foi acobertado por seus amigos e se mandou dali. Enquanto isso, Peter e Arabella estavam tão vermelhos quanto um tomate, Arabella estava totalmente desconfortável, toda sua confiança que restava foi para o ralo assim que caiu sobre ele e foi obrigada a encará-lo.
- Peter Parker sendo o meu herói... Eu achava que você era um garoto timído e retraído, estou surpresa. Mas agradeço... aguentar uma situaçao desconfortável e humilhante como essa não é facil para nenhuma garota - Arabella se afastou deliberadamente, e encostou seu corpo no chão. - Você é muito corajoso, Peter.
Arya estava tão tímida quanto uma criança conhecendo gente nova, ela ocasionalmente não agia desse jeito, tão fragilizada quanto estava naquele momento. Mas as circunstâncias agiram para ela ficar daquela maneira, infelizmente.
-Quer ajuda para se levantar? - Peter perguntou, se levantando, mas ela negou afirmando que estava tudo bem agora, que era obviamente mais uma afirmação a ela mesma do que para o garoto.
A menina com um pouco de dificuldade se pôs de pé, respirou fundo e demorou alguns segundos para ir embora ás pressas. Peter ficou preocupado, nas situações que ela se encontrava fugir podia ser uma ideia ruim, mas MJ que estava ao seu lado, observou a expressão de preocupação dele e massageou seu braço dizendo que se era a decisão dela, ninguém poderia impedí-la, afirmando que talvez ela precisasse de um tempo só dela, afinal havia passado por um momento pesado.
- Você sabe que eu não gosto de ficar elogiando pessoas, principalmente em situações como essa, que sinceramente é nossa obrigação agir, não importa quem somos. Mas eu me orgulho de ter você... - quando ela percebeu, sua fala estava a levando além do esperado, o roteiro de sua mente estava sendo improvisado e entregando que ela ainda não o havia esquecido facilmente. - no meu pequeno círculo de amigos.
Peter riu silenciosamente, nem ele gostava de ser elogiado, aquele era o dever dele e não uma peça para ganhar elogios. Ele suspirou, encarando remotamente MJ e pensando que nenhum dos dois ainda havia estado 100 % recuperado do término, mas pensou que seria melhor assim.
- Que corrente é essa? --- MJ perguntou, enquanto começava a caminhar atrás dos dois garotos.
Peter rapidamente a escondeu entre a camisa e respondeu baixo:
- É de uma mulher, vítima daquele maldito assalto, eu estou pensando em sei lá, andar por aí e encontrar a família dela.
- Espero que isso não seja uma má ideia, porque você já está meio ferrado no mundo midiático cara. A famíia dela deve te odiar. --- Ned disse, seriamente.
- Mas ela não me odiava e é isso que me importa no momento. - o garoto respondeu, e teve que parar no caminho pois teria história, sendo obrigado a deixar os dois amigos de lado.
Peter então entrou para a sala e buscou uma carteira e tentou se concentrar na enorme zorra que a turma havia se tornado graças a demora do professor. Ele se sentou encolhido na carteira, para que assim pudesse ver as notícias sobre o Homem Aranha no seu celular bem escondido de seu professor.
"Homem aranha... Mais uma vez escrevendo sobre você, acho que está se tornando um vício. Mas todos sempre tem um, não é?
Honestamente, agora diferente da outra nota, eu gostaria de me expressar da maneira correta;
EU ODEIO VOCÊ
Você tirou a esperança de uma jovem!
A filha daquele cientista renomado... Você consegue imaginar o que é perder um ente querido que é tudo que você tem na vida?
Nâo! Você não deve saber!
Nunca mais acreditem que ele trás esperanças as pessoas, porquê é mentira! A falecida vítima daquele assalto -- e eu sei que você se lembra, se estiver lendo Spidey -- Ela sim trazia esperanças, salvando homens e crianças na ala médica enquanto você.. perambulava por aí brincando de herói, quando sabemos que todos são farsas e você é apenas mais uma delas. Você só é mais...
Adorável.
A espécie que adorávelmente apaga lampejos de esperanças."
A vontade de Peter durante aquele breve instante era de destroçar seu telefone, mas não teria condições de comprar outro, então se poupou e tentou relaxar, mas sua mente quase explodiu não permitindo tal ato, enquanto sabia que havia alguém disposto a espalhar mentiras para ele, e que parecia ter muita satisfação enquanto fazia isso. Peter então, percebendo que a sala estava começando a se aglomerar tentou um dos métodos terapêuticos que sua tia lhe ensinou. Respirar. Ele respirou, respirou, respirou até que seus ouvidos escutaram o que não deveria.
- Cara você viu? A hashtag #Spidemaisoverparty está no topo dos trends mano! Perdemos um herói.
Foi preciso apenas uma simples hashtag para servir de gatilho para Peter Parker.
- Porra! - ele repentinamente socou a mesa e esquecendo-se completamnte da sua força absurda, e a mesa partiu no meio. A sala inteira tornou a se virar para o garoto, que engoliu seco de vergonha e enquanto sentia outros sentimentos depreciativos, Arabella foi a que mais olhou para Peter. Para ela aquilo não era um simples fenômeno, havia alguma coisa de errado com aquele garoto, e sua teoria se comprovou quando ele pegou sua mochila e caiu fora. Sem dar explicações ao professor chato da turma.
Peter correu pelo corredor vazio, e quando chegou na saída do colégio, olhou para trás e para os lados, temendo que alguém lhe visse e pulou fácilmente o enorme portão, atravessando ele e chocando seu corpo no chão depois, mas logo colocando-se de pé e saíndo dali o mais rápido possível. Ele corria pelas ruas de Nova York, porque mais uma vez era acusado injustamente e isso estava tornava insuportável, porque ele não era um criminoso. Mas essa pessoa continuava insistindo de que ele era um asassino! Ele não estava mais suportando...
Depois de tanto correr, e parar em um beco aleatório e cheio de lixo, ele respirou fundo sofrendo a consenquência de sentir o forte odor que emanava dali. O colar em seu pescoço não parava de lembra-lo daquela mulher, e de repente por causa do objeto, ele decidiu que procuraria a família daquela moça e se resolveria cara a cara. Afinal, ele era um homem que assumia suas responsabilidades.
E essa era uma delas.
**********
Música citada: chance of rain, Linkin park.
Espero que tenham gostado desse capítulo, ele não é um dos meus preferidos... Sei lá, não gosto muito dele, mas tá aí :) e desculpe qualquer erro ortográfico que eu não tenha percebido, não sou perfeita kkkk e quarta tem mais capítulos pra compensar a minha ausência semana passada <3 eu prometo um capítulo cheio de revelações e encontros inesperados, dali pra frente o rumo da história finalmente tem seu ínicio .....
- E lembrando que por mais que o Peter nessa esteja inserido no universo do mcu, com detalhes como Tony Stark, ou a fic passando em sequência aos acontecimentos de longe de casa (que TEVE UM FINAL IMPACTANTE, e eu darei a explicação de como a identidade do Peter Parker voltou a ser preservada! Eu não esqueci e nem deixarei esse furo) mas eu precisei fazer algumas mudanças. Tia may aqui, em reputation é uma médica/enfermeira tal qual era a may em the amazing spiderman, pq sinceramente esse paralelo dela com o Peter salvando vidas me encanta, e ela sabe a identidade dele como no filme, na versão antiga eu não queria que isso não acontecesse de jeito nenhum, mas atualmente eu levo essa ideia numa boa, já aconteceu né? O Flash Thompson do mcu, é mais uma mudança, ele durante o filme foge do esteriótipos de cara grandão e escrotão agressivamente, e é apenas um nerd irritante que a gente REALMENTE encontra vários iguais a ele numa sala de aula, então, aqui no meu enredo, Flash Thompson é o típico cara branco, escroto, machista e mais alto que Peter. E não, eu não odeio o flash Thompson do mcu, eu acho genial que ele seja diferente do que estamos acostumados a ver por aí, e o cara já SOFREU hate demais por não corresponder a esse padrão do meu FLASH THOMPSON, mas entendam que minha mudança depende de um contexto e não de um ódio a um ator/adaptação de personagem. Então, por isso, eu considero minha fic meio alternativa. MJ também existe e continua sendo a ZENDAYA, e a existência dela como perceberam não foi apagada e nem será ignorada, ela também não será vilanizada e continuará seguindo a personalidade normal dela, apenas não está com Peter mais. Por uma decisão racional, porquê ambos continuam amigos e quando começar um romance de Peter com outra pessoa, eu prometo não fazer de maneira alguma rivalidade feminina entre elas.
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