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o wattpad simplesmente não tá entregando notificação das atualizações, que ódio!

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CHARLES LECLERC

japão, race week

Pego minha camisa do chão a colocando em meu corpo e fecho apenas os dois últimos botões. Olho para a cama vendo Elena se sentando e pegando seu vestido do chão. Sorrio levemente enquanto dou uma última olhada em seu corpo e pego minha calça do chão, a vestindo também.

- Precisa ir embora antes que alguém te ache aqui. - Falei colocando meu celular em meu bolso.

Ela resmungou alguma coisa que não consegui ouvir e dei uma risada baixa.

Ouvi um barulho do lado de fora do quarto e a porta foi aberta de uma vez, revelando Margot, me olhando com uma cara um pouco surpresa e enojada.

O que ela estava fazendo aqui agora!?

Achei que tinha saído para almoçar. Inferno.

Achei que teria botado Elena para fora antes que ela voltasse, não queria causar uma grande confusão por nada.

- Margot? O que está fazendo aqui? - Perguntei coçando minha nuca e fiz uma careta. Estava ferrado.

- Que nojo! Não quero prostitutas no meu quarto! - Margot disparou, batendo um dos pés no chão. - Você é inacreditável! Eu vou contar para o meu pai.

Helena me encarava em puro choque, totalmente sem reação, e eu observei Margot pegar o celular em mãos. Estava mais do que ferrado.

- Não é uma prostituta e sim uma amiga minha! - Resmunguei, e neguei com a cabeça em seguida. - Achei que você ia chegar mais tarde. Sei que nosso combinado não é esse, amor.

- Amor? - Helena perguntou me olhando com as sobrancelhas franzida, já Margot, me olhava feio com o celular na orelha.

- Oi, Abby! Eu preciso falar com o meu pai, poderia transferir a ligação? - Margot disse, dando um sorriso cínico para mim.

Passei as mãos no rosto, um pouco desesperado. Helena ainda em olhava, parecia tão irritada quanto Margot.

- Margot é minha namorada, mas como é recente estamos em um relacionamento aberto. - Falei dando um sorriso para Helena, e mandando um olhar feio para Margot. - Não é mesmo, amor?

- Eu não sou namorada dele! - Ela disparou e negou com a cabeça. - É mentira.

- Acho que eu vou indo embora, não queria atrapalhar. - Helena falou, forçando um sorriso para mim e acenando para Margot. - Te mando uma mensagem mais tarde.

Observei ela sair do quarto enquanto mantinha meu sorriso no rosto, mas assim que a porta se fechou passei a encarar Margot, que andava de um lado para o outro com o celular ainda no ouvido.

John era um homem ocupado e eu estava torcendo para que não atendesse a ligação.

- Margot, você sabe que não precisa fazer isso. - Falei de um jeito tentando soar convincente. - Entrou nessa porque quer ser uma modelo famosa mas não consegue manter uma simples mentira. Eu realmente só tenho a perder nesse acordo tentando te ajudar.

- Você assinou o contrato porque você quis! - Ela falou e passou a me encarar. - Você nos colocou nessa situação ao assinar o contrato! Ninguém te obrigou a isso.

Respirei fundo e Margot continuou andando de um lado para o outro. Queria pegar tirar o celular das mãos dela, mas sabia que ela iria contar para o John.

- Por que eu quis!? Eu não tive escolhas, ou eu assinava ou dizia adeus pro meu lugar na Ferrari, Margot. - Falei em um tom mais alto e neguei com a cabeça. - Que diferente de você, eu lutei por ele. Não precisei de namoro falso para ter uma carreira.

- Pai, o seu piloto estava com uma prostituta no quarto! - Margot falou de uma vez e inspirei profundamente, enquanto a encarava. - Sim, eu tenho certeza.

É claro que ela tinha certeza.

Me sentei na beirada da cama e apoiei os cotovelos na perna, vindo a colocar meu rosto em minhas mãos. Nada do que eu falasse iria mudar minha situação, então apenas fiquei olhando para Margot, que apenas assentia com a cabeça a qualquer coisa que seu pai falava do outro lado da linha.

Já estava me preparando para o sermão que eu iria ouvir mais tarde.

- Já acabou todo o show? - Perguntei em um tom mais baixo a olhando de forma séria. Não estava com ela há nem uma semana e já estava farto.

- Ainda não. - Margot respondeu, cruzando os braços enquanto me encarava.

Ela tinha uma expressão séria, tentando disfarçar a irritação. Margot desligou a ligação e guardou o celular no bolso da calça, parecendo satisfeita com o estrago que tinha causado.

- Você é tão mimada, não sei como o John te aguenta. - Resmunguei negando com a cabeça e me deitei para trás na cama.

- Mimada? - Ela repetiu, sua voz aumentando um pouco o tom. - Você trouxe uma prostituta para o quarto que está dividindo comigo! Qual é o seu problema?

- Eu já falei que ela não é uma prostituta. Helena é modelo e uma amiga, eu não saio com prostitutas. - Me expliquei novamente e neguei com a cabeça. - Tem sorte que ela é de confiança, ou sairia espalhando que você está sendo traída.

- Não sou sua namorada. - Margot repetiu, me olhando e soltou um grunhido. - Guarde suas explicações para o meu pai, é para ele que você as deve.

Essa última frase me atingiu um pouco, porque eu sabia que ela estava certa, e isso só tornava a situação ainda mais frustrante.

- Não acha que já me colocou em uma encrenca grande o suficiente por hoje? - Murmurei a olhando.

- Nada disso estaria acontecendo se você não estivesse com uma puta quando eu voltei do meu almoço. - A loira falou e ajeitou uma bolsa no ombro.

Antes qie eu tivesse a chance de responder, Margot saiu batendo a porta com força, deixando o quarto em um silêncio pesado. Me joguei de volta na cama, soltando um longo suspiro. Eu queria gritar, socar alguma coisa, ou simplesmente desaparecer por alguns minutos.

O pior de tudo era que, no fundo, eu sabia que ambos estávamos presos nisso, querendo ou não. E se continuássemos assim, não seria apenas minha carreira que estaria em risco.

Fechei os olhos por um momento, tentando pensar em uma saída para essa bagunça. O contrato que assinei era claro: eu precisava manter as aparências, seguir o que John queria e garantir que a imprensa acreditasse nesse maldito relacionamento falso. Mas Margot aparentemente estava determinada a transformar tudo em um inferno.

Peguei meu celular no bolso e deslizei os dedos pela tela, vendo uma notificação de Helena.

Helena: Espero que resolva seus problemas com sua "namorada". Boa sorte.

Revirei os olhos e bloqueei a tela, soltando outro suspiro frustrado.

Odiava essa situação. Odiava ainda mais que John tivesse esse tipo de poder sobre mim. Mas ele era presidente da equipe e, se eu quisesse manter minha vaga, precisava jogar esse jogo sujo.

Antes que pudesse pensar em outra coisa, meu celular vibrou novamente. Dessa vez, era John.

- Sim? - Minha voz saiu mais cansada do que gostaria.

- Quero você no meu escritório amanhã antes do treino livre. Sem desculpas. - A voz dele, soou de forma tão firme que me causou calafrios.

E então, a linha ficou muda antes que eu pudesse argumentar.

Me sentei na cama e passei as mãos pelo rosto. Eu estava muito, muito ferrado.

[...]

já tô vendo gente reclamando e eu só vou dizer uma vez: é enemies to lovers, o que exatamente vocês esperavam? lovers sem a parte de enemy? 🤔🤔🤔

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