Prólogo
Estou soltando o prólogo por que eu quero que você absorvam logo uma parte da historia de Nardelli. Beijos e fui!!
Em caso de gatilhos, aviso que contém cenas fortes.
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( Há 16 anos atrás)
Augusto Nardelli
- Você é tão lindo quanto o seu pai, filho. - Falei beijando as bochechas gordinhas do meu filho.
- Nada disso Gus, esse menino parece comigo. Olha esse cabelo, não é amor? - Fiorella perguntou fazendo uma voz fofa e eu neguei.
- Querida, você sabe tão bem quanto eu que esse menino aqui é minha cópia. - Brinquei jogando meu garotinho para cima.
- Você vai derrubá-lo e eu vou te matar. - Disse Fiorella e eu dei risada.
- Sua mãe não confia em mim, filho. - Falei para Gabriel e pude sentir um tapa no meu braço.
- Não é questão de confiança é zelo pelo meu príncipe. - Disse ela sorrindo para Gabriel que correspondeu o sorriso da mãe.
- Nosso príncipe, querida. - Ressaltei fazendo ela revirar os seus olhos azuis bonitos.
- Claro que ele é nosso, mas eu gosto de dar uma ressalta a mais para o meu lado. - Brincou ela e eu beijei meu filho novamente e o coloquei no cercadinho.
- Não sei se posso permitir isso. - Falei cerrando os olhos na sua direção.
- Oh não? - Perguntou ela tentando não rir.
- Não mesmo, agora venha aqui! - Exclamei a puxando para os meus braços.
- Meu solte seu brutamontes, você não pode me puxar desse jeito. - Resmungou Fiorella e eu enterrei meu rosto no seu pescoço.
- Já disse que te amo hoje, Ella? - Perguntei com a voz abafada pela sua pele.
- Hummmm... deixa eu ver... eu acho que não. - Disse ela e eu a olhei com uma surpresa fingida.
- Meu desculpe por essa falta de interesse tão repentino. - Brinquei e lá bateu no meu peito.
- Falta de interesse, Augusto? - Indagou com desconfiança e eu neguei rapidamente.
- Jamais, querida, eu nunca vou deixar de me interessar por você. Você é simplesmente a mulher da minha vida. - Meu tom de voz saiu sério e ela se derreteu com um sorriso envergonhado.
- Você falando desse jeito, eu ficarei encantada. - Fiorella disse sem jeito.
- Encantada ao ponto de me fazer aquele incrível frango à milanesa que tanto amo? - Perguntei a fazendo dar uma gargalhada.
- Você sempre estraga o momento, Augusto. - Ela disse ainda rindo.
- Fazer um pedido não é nada demais. - Dei de ombros admirado com o seu sorriso.
- Não, Gus, não é. - Fiorella disse e eu não resisti e a beijei.
Fiorella é o amor da minha vida, eu soube disso desde o momento que encontrei com ela em uma tarde qualquer nas ruas de Roma. Foi algo totalmente inesperado, mas que funcionou muito bem. Na época eu ainda estava no serviço militar, minha carreira estava em alta, eu já tinha conseguido fazer o meu nome em diversas missões. Mas eu sabia que em algum momento eu deveria me estabilizar, eu já estava nessa vida de implantação por muito tempo, sem qualquer tipo de descanso. Eu tinha que dar mais um passo, tinha que ver se minha vida ia muito além das guerras. Encontrar com Fiorella e me apaixonar por ela foi a última fagulha que me fez ter a certeza que estava na hora de me aventurar com uma nova vida. Uma vida fora das guerras.
Eu vim de um pequeno povoado localizado na Sicília, minha família sempre foi bastante humilde. E por minha família ser tão pobre dessa maneira eu decidi que a vida no exército era muito melhor do que em casa passando fome. Não fiz muito dinheiro esses anos, ajudei meus pais com o que eu pude, mas há uma hora que realmente o coração pede por uma mudança. Namorei por correspondência com Fiorella por um tempo e quando finalmente pude me aposentar, nós nos casamos. Um casamento simples, mas ali estava tudo o que eu mais queria na vida, então eu não tinha porque pedi muito.
- Se você continuar me beijando vai chegar atrasado. - Fiorella disse entre beijos.
- Papa! - Ouvi meu filho me chamar e parei meus beijos em Fiorella.
- O que foi? Você quer vir... - Tentei ir até Gabriel, mas Fiorella me impediu.
- Nada disso, se você começar a brincar com esse pequeno, não vai poder ir para o trabalho hoje. - Ela disse e eu tentei não franzi o cenho.
- Acho que você tem um pouco de razão. - Respondi a contragosto.
- Oh eu sei, eu conheço o meu marido. - Disse ela em um tom de vitória.
- Caspita, eu tenho que ir. - Dei um pulo ao olhar as horas no meu relógio de pulso.
- Claro que você tem. - Concordou ela e eu me curvei para beija-la.
- Te vejo mais tarde. - Me despedi de Gabriel e quando estava virando para sair minha esposa me chamou. - O que foi, amore? - Perguntei arqueando a sobrancelha.
- Mais tarde eu vou ao mercado com Gabe e vou comprar os materiais para fazer seu frango à milanesa. - Ela disse e eu arregalei os olhos.
- Eu fui abençoado com a melhor esposa do mundo. - Falei contente e ela confirmou.
- Sim, sim eu sou. - Seu modo convencido me fez negar com a cabeça.
- Deixa eu sair daqui para não ser preso pelo seu ego. - Brinquei e ela me deu língua.
Ainda rindo eu sair de casa para poder ir ao escritório, onde está localizada a nova força especial. Esse é um novo departamento onde vamos poder lidar diretamente com toda a sujeira causada por essas organizações de merda. Que sujam a meu país com toda essa porcaria ilícita. Assim que me aposentei do exército, eu estava decidido a me tornar um policial. Pelo menos assim eu poderia ter um trabalho digno e fixo, para poder dar uma vida tranquila a minha família. Mas quando fui surpreendido com a proposta feita pelo meu atual supervisor operacional, Arnold Bellini, eu não perdi tempo e embarquei sem pensar muito.
O nosso primeiro caso foi um grande sucesso, conseguimos destruir por completo toda a organização criminosa de Ezra D'Amico. Ele juntamente com o seu único filho Massimiliano D'Amico estava lucrando, euros por cima de euros, com toda a sujeira lucrativa que estava vendendo em nossas ruas. Fizemos uma longa e produtiva investigação, e quando conseguimos todas as provas concretas de todo o envolvimento de Ezra com tráfico de drogas e armas, homicídio qualificado, prostituição, agressão e entre muitas outras coisas que fazem o complemento da sua vasta ficha criminal. Nós finalmente avançamos com toda a intensão de colocá-los atrás das grades por um longo tempo.
Mas nem tudo nessa vida sai como planejamos. Durante todo o confronto houve muitas mortes, uma dessas mortes foi do único filho de Ezra. Preferia que ele cumprisse sua sentença ao invés de achar o caminho da morte, mas como eu disse antes. Nada nessa vida sai como foi devidamente planejado. Agora as coisas estão caminhando como tem que ser e Ezra está esperando por um julgamento. Julgamento esse que tenho certeza que não será ao seu favor, as provas contra esse bastardo são indiscutíveis.
- Bom dia agentes. - Falo assim que entro no meu departamento.
- Bom dia senhor. - Alguns disseram enquanto eu estava passando.
- O Nardelli, o senhor Bellini, está te esperando na sua sala. - A agente Rizzi disse chamando minha atenção.
- Faz muito tempo que ele chegou? - Perguntei escondendo minha confusão.
- Não senhor, ele chegou a pouco tempo. - Ela responde e eu confirmo com a cabeça.
- Obrigada pela informação, Agente Rizzi. - Agradeci e seguir caminho para minha sala.
Chegando lá posso ver Arnold sentado na minha mesa com o celular preso no ouvido. Com o cenho franzido e cerrando os punhos, ele notou a minha presença e me encarou brevemente antes de voltar a falar com quem quer que seja. Fiquei imaginando qual merda aconteceu, mas não cheguei à conclusão nenhuma. Isso por que ele não falava palavras correntes com a pessoa do outro lado da linha, para ser bem sincero as únicas coisas que sai da sua boca são as curtas palavras como: "não" "sim" "porra." Neguei com a cabeça e deixei com que Arnold terminasse sua ligação. Enquanto isso meus olhos foram diretamente para as fotos que decoram o meu escritório. Tem uma foto minha e de Fiorella depois do nosso casamento, ela estava linda usando um simples e perfeito vestido branco.
Lembro perfeitamente dela dizendo que não queria nada muito sofisticado porque iríamos concretizar a nossa união e não ir a um baile de máscaras medieval. Ainda consigo ouvir o som do seu sorriso quando eu disse que ainda bem que não era um baile, por que eu seria terrível dançando com uma pessoa tão graciosa como ela. Mas a sua risada não era por que eu disse que não sabia dançar e sim por que eu a chamei de graciosa. Essa mulher consegue tirar o melhor de mim, mesmo quando está bobamente criticando a si mesma.
Controlo os músculos do meu rosto para não sorrir com a lembrança e deixo meus olhos continuarem vagarem pelas fotos de Gabriel ainda recém-nascido, mais outra dele sorrindo junto a mãe e uma foto de nós três.
- Nardelli, desculpe a invasão no seu escritório. - A voz de Arnold corta as minhas lembranças e levanto a cabeça para olhar na sua direção.
- Não tem problema algum. - Falei com a expressão séria e calma.
- Mesmo assim obrigado, eu estava resolvendo um verdadeiro imprevisto. - Ele disse e eu pude ver que ele estava controlando sua raiva.
- Aconteceu algo que eu deveria saber? - Perguntei dando um passo para frente.
- Sim, realmente aconteceu. - Arnold disse e eu cerrei os olhos,
- Então, diz logo o que aconteceu. - Falei em um tom forte.
- Foi Ezra. - Ele disse olhando firmemente na minha direção.
- O que tem Ezra? Ele está preso, não tem como ele fazer algo. - Falei já sentindo meus nervos começarem a se agitar.
- Ele pode e ele fez, Nardelli. - Ele fez uma pausa. - Acabei de descobrir que Ezra fugiu, exatamente quando estamos o transportando agora a capital. - Ele disse e eu não contive minha expressão de surpresa.
- Como isso aconteceu? Como ele conseguiu fazer isso? - Perguntei irritado e ele soltou um som de desgosto.
- Não faço ideia de como, mas ele conseguiu escapar. - Ele disse entre dentes.
- Porra! - Xinguei em revolta. - Nós vamos atrás dele, vamos colocá-lo de volta atrás das grades. - Falei com a mais pura determinação.
- Sim, podemos fazer isso, mas... - Ele começou a falar, mas o telefone do meu escritório começou a tocar. - Sim? - Arnold atende e olha de forma esquisita paga o aparelho fixo.
- Arnold? - Perguntei confuso.
- É pra você! - Ele fala e eu posso ver o ódio no seu olhar, mas esse ódio não é para mim e sim para a pessoa que está do outro lado da linha.
- Quem é? - Perguntei sentindo um certo incômodo.
- Pegue! - Arnold disse e eu não pedi tempo e fui pegar logo o telefone.
- Sim, quem é? - Falei seriamente observando Arnold levantar da minha cadeira.
- Ciao Agente Augusto Nardelli. - Essa voz, eu conheço essa voz. Observei de canto de olho Arnold sair pela porta e começar a dar ordens para os outros agentes.
- Ezra D'Amico! - Respondi com ira, apertando o telefone com força. - Não pense que você ficará livre por muito tempo, eu vou te caçar e te levar para o lugar onde você nunca deveria ter saído. - Falei e o desgraçado gargalhou do outro lado, mas foi uma gargalhada seca e sem vida.
- Não Agente, você não fará isso. - Sua gargalhada cessou fazendo com que seu tom saísse frio.
- É o que veremos. - Falei entre dentes.
- Sim, como você acha que fará isso? - Perguntou ele brincando comigo.
- Não demorar nem 24 horas para que eu recupere sua bunda e coloque de volta na prisão. - Falei com confiança.
- Você não fará isso, Agente. Tenho certeza disso. - Disse ele e eu soltei um som de desgosto.
- Vamos ver então. - Eu ia desligar a ligação, mas ele me chamou. - O que você quer? - Perguntou observando Arnold juntar todos os Agentes e distribuir tarefas.
- Eu tenho uma pergunta para você, agente. - Ele soltou chamando minha atenção.
- Que pergunta? - Uma carranca de confusão tomou conta do meu rosto.
- É uma pergunta simples. - Ele fez uma breve pausa. - Onde está sua esposa e filho nesse exato momento? - Perguntou e meu coração acelerou na mesma hora.
- Fique longe da minha família. - Gritei chamando a atenção dos presentes.
- Sua esposa é uma mulher muito linda, esses cabelos ruivos... nossa, realmente uma bela ragazza. E seu filho? Tão belo quanto a mãe. - Ele disse e um medo sobrenatural tomou conta do meu interior.
- Onde você... - Comecei a falar, mas fui interrompido por Ezra.
- Sugiro que você corra para encontrar sua esposa e se despedir, Agente. Eu lhe darei uma chance para isso, chance essa que você nunca me deu com meu filho. - O desgraçado desligou a ligação.
- Porra! - Xinguei nervoso e comecei a ligar para o celular de Fiorella assim que Ezra desligou.
- Nardelli, o que ele disse? - Ouço Arnold falar, mas eu estava mais concentrado em falar com Fiorella. Inferno! Ela não está atendendo.
- Tenho que encontrar, Fiorella e Gabriel. - Falei desnorteado, usando meu celular para ligar e já fui saindo do escritório.
Comecei a correr para fora do Departamento, eu tinha que encontrar minha família. Ter certeza que Ezra não está mantendo-os. Não posso perder tempo, eu tenho que leva-los em segurança. Oh Deus! Nada pode acontecer com eles, isso seria a minha morte. Tenho certeza que esse desgraçado pode ser capaz de fazer algo de ruim com minha família, claro que sim, eu matei o seu fodido filho. Eu acabei com a sua vida, então ele quer vingança. É isso! Ele quer acabar comigo, e está tentando por esse meio. Entro no carro com Arnold e no meio do caminho eu tento novamente falar com Fiorella e nada. Mas ela não atende.
- Ella, amore! Onde você está? - Falei de modo apreensivo assim que ouvir o click da ligação.
- Opa, olá! Espera, tenho sacolas nas mãos. - Ouvir um barulho e logo a voz de minha esposa ficou mais clara. - Sim, querido, o que foi? Aconteceu algo?
- Onde você está Ella? - Perguntei com apreensão.
- Eu vim aqui no mercado habitual, eu vim comprar os materiais para fazer o seu jantar. - Disse ela e eu dei o endereço para que Arnold me levasse até minha esposa e filho rápido.
- Querida você... - Comecei a falar, mas Ella me interrompeu.
- Gus, eu tenho que levar Gabriel para casa, ele se sujou todinho com o iogurte. Você sabe que odeio vê-lo todo sujo desse jeito. - Ela disse e eu pensei em uma forma de falar para que ela não se assustasse.
- Eu estou indo até você, Ella, eu estou perto. - Falei rapidamente colocando o celular no ombro para poder pegar minha arma.
- O que está acontecendo, Gus? - Fiorella perguntou desconfiada.
- Falo com você quando eu chegar, me espere dentro do carro. - Falei apressadamente pedindo para que Arnold pisasse fundo no acelerador.
- Estamos perto! - Ele disse concentrado na estrada.
- Eu vou desligar a ligação, Gus. Gabriel quer atenção e eu vou... - Ela foi interrompida pelo meu tom nervoso.
- Não desligue, Ella! - Pedi em um tom mais sério, tentando não demostrar nenhum tipo de nervosismo.
Observei a fachada no mercado que Ella é acostumada a compra os mantimentos da nossa casa e uma onda de alívio tomou o meu corpo. Ela vai ficar bem, eles vão ficar bem e eu vou levá-los para casa. Essas são as únicas palavras que rondam a minha cabeça, principalmente quando vejo o carro de Ella estacionado em frente ao mercado. Destravando a minha arma e ainda com Ella na linha, eu saio do carro de Arnold. Quero correr para chegar até eles logo, mas o trafego de carros me impede.
- Eu acho que estou te vendo, Gus, posso sair agora. - Minha esposa pergunta e eu encontro seu olhar pela janela do seu carro.
- Sim, amor, pode sair. Estou indo até vocês. - Falei ainda sem desligar a ligação. Vejo Ella sair do carro e olhar rapidamente para o banco de trás. Para naturalmente falar algo para Gabriel, que está preso na sua cadeirinha.
- Seu Papa não aguentou de saudades e veio nos ver, filho. Isso não é legal? - Ela disse e eu sorrio ao ouvir isso, desligando a ligação logo em seguida.
Fixo meus olhos no outro lado da rua e vejo Fiorella levantar a cabeça e dar um lindo sorriso na minha direção. Estou louco para ir de encontro até as duas pessoas mais importantes da minha vida, colocá-los no meu braço e levá-los em embora, para longe de Ezra e sua vingança. Mas quando dou mais um passo para frente uma forte onda de calor joga o meu corpo para trás, em um grande impacto. Ao ouvir o barulho alto de uma grande explosão, vidro sendo quebrados no ar, meu corpo inteiro entra em alerta. O que... oh não! Não, não pode ser! Com o corpo jogado no chão eu levanto minha cabeça para encontrar um carro em chamas. O mesmo carro onde estava a minha família, a minha linda família.
- NÃOOOOOOOO! NÃO, NÃO, NÃO! OH DEUS, NÃO! - Grito tentando levantar meu corpo do chão, cortando as palmas das minhas mãos nos cacos de vidro.
- Fiorella, Gabriel! Não pode ser, Deus não! - Falei sentindo meus ouvidos zumbirem e corro até às chamas. Cambaleio com os olhos vidrados e cheio de lágrimas ao perceber que acabou. Não pode ser, eu falhei com eles eu falhei com a minha família. Meu pequeno bebê, minha linda esposa... eles se... por favor Deus, não faz isso comigo.
- Nardelli, não! - Arnold grita jogando seu peso em mim, fazendo com que eu parasse de ir até o carro em chamas.
- Eu tenho que salvá-los, eu tenho que ir até eles! - Falei desnorteado, sentindo as lágrimas caírem livremente.
- Nardelli, eles... eles se foram! Não há nada que você possa fazer agora, sinto muito meu amigo. - Arnold diz e a realização vai em mim como uma pedra de uma tonelada.
- NÃOOOOOOOO! - Minhas pernas falham e eu caio de joelhos. - Eu não consegui, eu não consegui, eu não consegui. - Murmurei as palavras sentindo meu peito sangrar. - Me desculpe querida, me desculpa meu bebê! - Choro sem conseguir me conter.
Foi ele, Ezra D'Amico, ele tirou minha família de mim. Perdi a minha alma e meu coração também, os deixando ser levados pelas chamas assim como Fiorella e Gabriel. O que será de mim sem o meu coração e minha alma?
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Pesado, eu sei! Mas tive esse desejo em compartilhar essa parte logo. 😥
Esse livro só realmente começará a ser postado no termino do livro IRRESISTÍVEL ITALIANA.
Beijos e amo vocês!!!
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