O Primeiro de Vários Beijos

Galerinha vai ter uma passagem de tempo!

Um ano depois...

Lena descia os poucos degraus que separavam o andar principal da sala de jantar com pressa e leveza, sua risada ecoando suavemente pela casa. O cheiro do café recém passado e do pão quente preenchia o ambiente aconchegante, tornando a manhã ainda mais acolhedora.

Ao chegar à cozinha, avistou sua mãe preparando algo no balcão e não hesitou em abraçá-la por trás, apertando-a com carinho.

"Bom dia, mamãe!" disse, depositando um beijo carinhoso na bochecha de Lilian.

A matriarca Luthor, surpresa, quase derramou o café que segurava, mas ao reconhecer o toque da filha, assentia com ternura.

"Lena! Você quase me mata de susto!"

Lena apenas riu, seu coração caloroso pelo afeto compartilhado.

Do outro lado da sala, Lionel observava a cena com um sorriso orgulhoso. Desde que Lena chegou, ele e Lilian trabalharam incansavelmente para que a filha se sentisse parte da família, e agora, vendo-a tão radiante e segura, sabia que estavam no caminho certo.

Lena foi para perto do pai e, com a mesma energia, deu um beijo no rosto.

"Bom dia, papai!"

"Bom dia, minha princesa" Lionel respondeu, acariciando de leve a mão dela.

Antes que pudessem continuar, Samantha e Lex entraram na sala com seus típicos sorrisos matinais.

"E aí, maninha? Dormiu bem?" Samantha perguntou, já pegando um pão da mesa.

"Como uma pedra" Lena respondeu, tomando seu suco.

"Bom dia, Lena" Lex cumpriu, sentando-se ao lado dela.

"Bom dia, Lex."

A cena era algo que, um ano atrás, Lena jamais imaginaria para si. Ela não era mais aquela menina assustada e frágil que olhava para o chão com medo de chamar atenção. Agora, era independente, segura de si e, acima de tudo, feliz. Seu sorriso era constante, sua presença iluminava a casa, e seu coração finalmente alcançou um lar.

Hoje, ela era Lena Kiara Luthor, filha, irmã, amada.

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1 ano atrás

Lena ficou em repouso em casa durante oito meses, um período essencial para sua recuperação e adaptação à nova vida. No início, foi difícil. Tudo ao seu redor parecia luxuoso demais, sofisticado demais, cheiroso demais. Ela não estava acostumada com móveis finamente trabalhados, tecidos macios e ambientes iluminados por enormes janelas. O silêncio confortável da casa era um contraste gritante com o confinamento escuro e frio do porão onde crescia.

Os primeiros dias foram os mais estranhos. As refeições eram fartas e cheias, feitas especialmente para ela, mas Lena mal conseguia comer, sentindo-se deslocada à mesa de jantar tão bem posta. As roupas eram novas e elegantes, mas no começo ela hesitou em usá-las, preferindo os pijamas confortáveis ​​que Samantha lhe deu. O carinho que recebia de Lilian e Lionel era caloroso, mas também assustador para alguém que nunca conheceu um verdadeiro afeto paterno e materno.

Mesmo assim, pouco a pouco, ela começou a se abrir.

O primeira Mês

Lena ainda se recuperava dos ferimentos mais graves. Passava a maior parte do tempo no quarto ou na varanda, apreciando a vista do jardim que Samantha tanto adorava lhe mostrar. Lionel vinha com frequência a contar histórias sobre uma família, tentando fazê-la sentir parte de tudo. Lilian se certifica de que ela recebe os melhores cuidados médicos, mas nunca impunha sua presença – sempre respeitava o espaço de Lena, esperando que a jovem se sinta confortável para se aproximar por conta própria.

Segundo Mês

Lena começou a explorar a casa um pouco mais, ainda com dificuldades para andar longas distâncias. Com a ajuda da fisioterapia e do incentivo dos irmãos, começou a se movimentar melhor. Foi nessa época que ela viu que seus irmãos a tratavam como uma princesa, sempre a protegendo e mimando, algo que a fazia rir.

Terceiro Mês

Foi quando Lena finalmente aceitou que aquela era sua nova realidade. Começou a se abrir mais, conversando sobre coisas simples com Samantha e Lex. Aprendeu a lidar com os funcionários da casa, que sempre a trataram com respeito e carinho. Aos poucos, passou a se sentir menos deslocada.

Quarto ao Sexto Mês

A cada dia, Lena se tornava mais confiante. Sua recuperação física estava avançando bem, e sua relação com a família se fortaleceu. Pela primeira vez, começou a sorrir de verdade, sem medo. Ela ainda era reservada, mas agora já se sentia confortável o suficiente para sentar-se ao lado de Lilian no sofá e assistir a um filme, ou para pedir a Lionel que lhe ensinasse mais sobre as coisas  da alcateia.

Sétimo ao Oitavo Mês
Lena já conseguia andar sem dificuldades e até se aventurar pelo jardim e outras partes da casa sozinha. A casa Luthor não era mais apenas um lugar luxuoso para ela – era seu lar. E foi nesse período que aconteceu algo inesperado: a primeira vez que chamou Lilian de "mãe".

Flashback On

O sol começava a se pôr, tingindo o céu de tons dourados e alaranjados. A brisa fresca entrava suavemente pelas janelas abertas da casa Luthor, trazendo consigo o cheiro das flores do jardim. Lena estava sentada no sofá da sala de estar, um livro aberto em seu colo, mas sua atenção estava em Lilian, que, do outro lado da sala, organizava alguns papéis sobre a mesa.

Nos últimos meses, um vínculo sutil e genuíno havia se formado entre as duas. Lilian sempre esteve ali – atenta, presente, mas sem pressioná-la. Cuidava dela, perguntava sobre seu dia, ouvia suas inseguranças sem julgar. Era diferente de tudo que Lena já havia experimentado antes.

Naquele dia em particular, Lena havia se machucado levemente ao tropeçar no jardim. Não foi nada sério, apenas um pequeno arranhão no joelho, mas Lilian agiu imediatamente, limpando o ferimento e cuidando dela com paciência e delicadeza. A forma como Lilian tocava seu joelho ferido com tanto cuidado, como se ela fosse algo precioso, fez algo se revirar dentro de Lena.

"Pronto, querida. Agora é só não forçar muito e logo ficará curado" Lilian disse com um sorriso suave, guardando o kit de primeiros socorros.

Lena suspirou por alguns segundos, sentindo o peito se apertar. O carinho nos olhos de Lilian, a segurança que sua presença transmitia... Era aquilo que uma mãe fazia, não era?

Antes que ela pudesse hesitar, antes que o medo de ser rejeitado a fizesse recuar, Lena soltou, baixinho, quase como um sussurro:

"Obrigada, mãe..."

O silêncio que se culminou no ambiente foi profundo. O coração de Lena disparou, sua respiração ficou suspensa no ar. Ela não ousava olhar diretamente para Lilian, temendo ter se precipitado.

Mas então, Lilian se ajoelhou diante dela, segurando suas mãos com ternura. Seus olhos estavam marejados, brilhando de emoção.

"Você não imagina o quanto esperei ouvir isso" a voz de Lilian saiu embargada, contendo sentimentos.

Lena sentiu um calor se espalhar pelo peito, uma confusão de nervosismo e ruptura. Pela primeira vez, chamou alguém de mãe sem medo. Pela primeira vez, foi recebida de braços abertos, sem condições, sem restrições.

Lilian aproximou para um abraço apertado, aconchegante.

"Eu te amo, minha filha" sussurrou Lilian acariciando seus cabelos.

Lena fechou os olhos e brilhou. Pela primeira vez, sentia-se verdadeiramente parte de uma família.

Flashback Off

Nos últimos quatro meses, a vida de Lena foi uma verdadeira transformação. Com as feridas físicas e emocionais cicatrizadas, ela começou a se abrir ainda mais para sua nova realidade. Cada dia era um novo aprendizado, uma nova descoberta sobre si mesma e sobre uma família que a amava incondicionalmente.

Lena se tornou mais independente, confiante e radiante. Se antes hesitava em ocupar espaços na casa, agora transitava por todos os cômodos com naturalidade, deixando sua marca em cada lugar. Ela ajudava nos preparativos das refeições com Lilian e Samantha, lia livros na biblioteca ao lado de Lionel e trocava brincadeiras afiadas com Lex. Pela primeira vez, sentiu-se parte de algo maior.

Seus dias eram preenchidos com momentos simples, mas significativos:

Pela manhã , ela toma café com a família, rindo das histórias animadas de Samantha e do jeito metódico de Lex.

Durante o dia , explorava o jardim, descobrindo sua paixão por cuidar das flores ao lado de Lilian.

À noite , passando horas conversando com Lionel sobre o mundo, política e negócios, absorvendo cada ensinamento como uma esponja.

A mudança mais notável foi em sua postura. Seus olhos, antes carregados de desconfiança e medo, agora brilhavam com segurança e felicidade. Sua voz, antes baixa e hesitante, agora era firme e determinada.

A família Luthor assistiu a essa evolução com orgulho, vendo aquela jovem antes frágil e assustada se tornar uma mulher forte, confiante e plenamente consciente de seu valor.

Lena estava, sem dúvidas, vivendo sua melhor fase. E o melhor de tudo? Ela sabia que aquele era apenas o começo de uma nova vida, onde o amor e a liberdade caminhavam ao seu lado.

Mas a maior parte dessa vitória, Lena atribuiu a Kara. Sua companheira foi sua base, seu alicerce silenciosa e inabalável. Kara visitou sempre que Lena queria, nunca hesitando em atender um pedido seu. No entanto, por mais que quisesse estar ao lado de sua pequena Luna a cada instante, a Suprema tomou uma difícil decisão: manter-se um pouco afastada para que Lena pudesse criar laços genuínos com sua família.

Kara sabia que era forte, poderosa, e poderia facilmente se tornar o centro da vida de Lena. Mas não queria isso. Lena precisava descobri quem era, precisava aprender a viver sem depender completamente dela. E assim, mesmo com o coração apertado, a Suprema deu espaço.

Foram doze meses de autocontrole. Kara queria estar ali para sempre, segurando Lena nos braços, beijando-a, protegendo-a de tudo e de todos. Mas se conteve. Esse tempo era para Lena crescer, se fortalecer e encontrar sua própria voz.

E agora, um ano depois, ao ver Lena radiante, independente e segura de si, Kara sabia que tinha tomado uma decisão certa. Mas isso não diminuiu a saudade. Seu lobo interno ansiava por tê-la perto novamente, por sentir seu cheiro, por marcá-la definitivamente como sua.

O tempo de espera estava chegando ao fim. E Kara sabia que, quando chegasse a hora certa, não teria mais distância entre elas.

Atualidade

A manhã segue animada na mansão Luthor, com todos reunidos à mesa para o café da manhã. Lena conversava animadamente com Samantha, rindo de uma história boba que Lex contava, enquanto Lilian e Lionel observavam os filhos com carinho.

Mas então a porta da sala de jantar se abriu e uma mensageiro entrou apressada.

"Senhorita Lena, venho informar que Suprema Kara retornou à Alcateia."

O coração de Lena parou por um segundo antes de disparar como um tambor acelerado.

Dois meses. Dois longos meses sem ver Kara.

Ela percebeu desde o início que a vida ao lado de uma Suprema não seria simples. Havia responsabilidades, obrigações e, às vezes, conflitos que incluíam a presença de Kara em suas outras alcateias. Mas isso não tornou a espera menos difícil.

Nos primeiros dias sem ela, Lena se ocupou com a rotina, tentando ignorar o aperto no peito e a saudade sufocante. Mas conforme as semanas passaram, ela percebeu o quanto sentiu falta da presença firme de sua companheira, do olhar intenso, do sorriso que sempre parecia aquecê-la.

E agora... agora Kara estava de volta.

Lena sentiu as mãos tremerem ao colocar a xícara sobre o pires. Seu lobo interno uivava em expectativa, e sua respiração estava moderadamente acelerada.

Samantha sorriu ao perceber o estado da irmã.

"Você está esperando o quê?" provoca, rindo. "Vá ver sua Suprema!"

Lilian apenas assentiu, concordando com sua filha do meio.

Lena não precisou ouvir duas vezes. Ela se levantou de imediato, o coração batendo forte, e caminhou apressada em direção à porta.

Kara estava de volta. E Lena mal podia esperar para vê-la.

Lena abriu a porta e, no instante em que seus olhos encontraram os de Kara, o mundo pareceu desacelerar.

Era como se o tempo tivesse voltado no primeiro momento, quando seus olhares se cruzaram pela primeira vez. Mas, dessa vez, não havia dor, nem medo, nem feridas.

Dessa vez, Lena estava inteira.

Seus olhos verdes brilhavam com intensidade, refletindo felicidade e emoção. Ela sentiu o cheiro de primavera no ar, um aroma misturado com algo que só poderia ser descrito como amor e segurança. Seu lobo interno se agitou, confirmando, mais uma vez, a presença de sua companheira.

Kara, parada diante dela, parecia igualmente afetada. Seu olhar azul profundo se suavizou, e ela respirou fundo, absorvendo o aroma inebriante de rosas que sempre emanava de Lena — só que agora, mais intenso, mais marcante.

Era um novo vínculo que se formava entre elas, uma conexão ainda mais forte, mais pura.

Kara engoliu em seco, tentando manter a compostura, mas era impossível esconder a emoção em seus olhos. Dois meses sem Lena foram uma eternidade, e agora que ela estava ali, tão linda, tão radiante, tão... feliz, Kara sabia que tudo havia valido a pena.

Lena deu um passo à frente, os lábios entreabertos, como se quisesse falar algo, mas as palavras fugiram.

Kara se aproximou gentilmente e, sem hesitar, a envolver-se nos braços, trazendo-a para perto. O toque foi imediato, elétrico, como se seus corpos estivessem presentes em perfeita sintonia.

Lena suspirou contra o peito de Kara, sentindo-se completa.

"Você voltou..." sussurrou.

Kara fechou os olhos, inalando profundamente o cheiro de seu ômega, gravando aquele momento em sua alma.

"Eu sempre volto para você, Lena. Sempre."

E naquele abraço, naquele encontro silencioso de almas, descobrimos que nada no mundo poderia separá-las.

Kara manteve-se segurando Lena, ainda com a respiração ofegante, como se o mundo ao redor delas tivesse desaparecido. Ela lhe deu um beijo suave na bochecha, mas sua presença e toque demonstravam o que palavras não conseguiam traduzir - uma possessividade que falava mais do que qualquer declaração. Kara não estava apenas segurando Lena nos braços, mas a envolveu em sua essência, protegendo-a, com um amor que transcendia a lógica.

"Eu vim cumprir minha promessa" Kara murmurou, a voz transmitia muita emoção. "Pronta para conhecer a alcateia suprema... e o mundo ao meu lado. Pronta para ser a minha Luna, pronta para ser a minha mulher."

Os olhos de Kara brilharam com a intensidade das palavras, e uma lágrima traiçoeira escorreu por sua bochecha. A ânsia de supervisioná-la, de finalmente começar uma vida que ambas mereciam, transbordava em sua alma.

Mas antes que ela pudesse dizer mais, Lena a interrompeu, com a mão gentilmente tocando o rosto de Kara, limpando a lágrima que caiu. Lena, com um sorriso tranquilo, moveu os lábios perto do ouvido de Kara e, com uma voz suave, disse:

"Sim, estou pronta, meu amor."

A palavra "amor" fez o coração de Kara disparar. Foi a primeira vez que Lena a chamou assim, e aquilo fez a supremacia de Kara se transformar em um momento de vulnerabilidade. As palavras de Lena se fixaram em seu peito, e, por um instante, tudo ao redor se perdeu. O que sempre fora uma promessa, agora se tornou um elo.

Com os olhos fechados, Kara não conseguiu mais resistir. Ela tomou os lábios de Lena, e foi um beijo que queria como fogo. Não era apenas uma troca de carinho; era um símbolo, um juramento silencioso de que a vida delas juntas agora seria preenchida com mais que desafios—seria preenchida com amor, com intensidade e com a verdadeira união de almas. A possessividade de Kara estava lá, mas não como uma barreira, mas como um abrigo, segurando Lena perto dela, sentindo a certeza de que nada poderia separá-las.

Lena se entregou completamente ao beijo, retribuindo com a mesma intensidade, sentindo o coração de Kara contra o dela, e as palavras que estavam a sair de sua boca morreram, descendentes pela sinceridade do que compartilhavam.

O beijo se prolonga, intenso, profundo. E quando se separaram, as duas estavam ofegantes, com os olhos brilhando, um amor silencioso e poderoso construído entre elas naquele momento simples, mas profundo, toque.

Kara olhou para Lena, seu olhar ainda carregado de intensidade.

"Agora... vamos conhecer sua alcateia" sussurrou, um sorriso doce nos lábios.

Da janela lateral da casa, a família Luthor espiava de fininho, com os olhos brilhando e sorrisos espontâneos nos rostos. Era impossível não notar a felicidade que transbordava de Lena, como um brilho radiante que iluminava não apenas o ambiente, mas a todos ao redor. Eles observavam em silêncio, sem querer aquele momento tão único, tão especial.

Lilian, com um olhar maternal, apertou levemente a mão de Samantha, e ambas trocaram um sorriso cúmplice. Sabiam que aquele momento representava muito mais do que um simples beijo; era o começo de uma nova fase na vida de Lena, uma fase que ela sempre mereceu, mas que até então parecia tão distante. A felicidade de sua filha era tudo o que importava, e ver Kara ao lado dela, firme e apaixonada, preenchia o vazio que antes existia na vida de Lena.

Samantha, com os olhos marejados, sussurrou para mãe:

"Eu sabia que ela merecia isso. Merecia alguém que a ame de verdade."

Lilian, com um sorriso suave, apenas assentiu, com o coração caloroso ao ver o amor de Kara por Lena. Ela sabia que havia algo especial entre elas, algo que se tornaria uma força capaz de enfrentar qualquer desafio.

No corredor da casa, o irmão de Lena, também observava, ficou tão encantado com o momento. Apesar de toda a imponência da residência e de tudo o que ela era vívida, aquele momento simples e genuíno tocou o coração de cada um deles. Ver a irmã feliz, tão completa ao lado de Kara, era um presente que ninguém poderia tirar dela.

E enquanto a cena do beijo ainda ecoava nos corações de todos, ninguém queria quebrar a magia do momento. Eles sabiam que a jornada de Lena estava apenas começando, mas agora, mais do que nunca, ela tinha ao seu lado não só uma família, mas uma companheira com quem compartilharia cada passo, cada sonho, cada conquista.

E a felicidade de Lena, que se refletia nos olhos de todos, era o maior símbolo de que, finalmente, ela estava em casa, cercada por amor.

Continua...

O próximo capitulo promete!

Caros leitores no mundo que crie para essa história, não existi isso de namorar, a partir do momento que eles tem um vinculo, eu considero ali o inicio do namoro, ok? 

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