RELATO 45
- Cartas para aquele moleque? Quem escreveria pra ele ? Afonso ficou falando sozinho.
Pegou a correspondência e viu que estava e viu que estava endereçado de Portugal , olhou o remetente e viu escrito Laila.
- Agora aquele moleque me paga, se ele fez eu perder a mãe dele é justo que eu faça ele também perder a namoradinha.
Abriu as cartas e leu o que estava escrito e foi até o computador escrever uma resposta.
Ele sabia que não poderia escrever a mão por que ele deveria conhecer a letra dele e para que seu plano de executar sua vingança não poderia dá errado.
Sentou diante do computador em sua escrivania e começou
Querida Laila , fico muito feliz que esteja gostando de Portugal , sem dúvida Portugal é um país encantador.
Eu quero que saiba que estou bem, que as aulas estão maravilhosas nem parece que você foi embora.
Sábado passado fui a uma festa na casa de Marieta aquela loirinha do segundo ano e nós ficamos e ele disse que queria namorar comigo.
Eu ainda te amo muito, só que essa distância não vai nos fazer bem assim pensei e aceitei namorar com Marieta .
Espero que você encontre alguém legal aí em Portugal e que você seja muito feliz.
Não acho uma boa ideia agente continuar mantendo contato, isso só vai dificultar a relação nossa no futuro.
Não esquece que te amei e você foi muito especial na minha vida, mas como você está tão longe é melhor pra nós cada um seguir seu caminho.
Desculpa se estou te magoando , mas estou decidido a ser feliz com Marieta , então me esqueça que vai ser melhor pra você se adaptar e continuar sua vida em Portugal .
Um grande beijo e seja feliz , com carinho Caizom
- Agora ele vai saber o que é perder a mulher que ama.
Endereçou a carta e despachou para Portugal.
8 dias depois ...
- Laila chegou uma correspondência pra você. Gritou minha avó
Desci feito louca as escadas com um sorriso de orelha a outra .
- Devagar menina esqueceu que você não pode andar correndo. Continuo minha avó enquanto me entregava a carta.
Peguei a mesma e subi escada acima em direção a minha cama, abrir a carta com os olhos brilhando e li e reli umas cincos vezes para acreditar no que estava escrito.
Coração apertava mais a cada leitura, meu mundo foi desabando aos poucos até me minha cama ficou inundada de lágrimas.
Minha avó me gritou algumas e o som da sua voz ecoa distante, após umas cinco chamada sem retorno ela subiu até o meu quarto.
- O que aconteceu meu amor? Perguntou ela me abraçando .
Tentei falar mas a voz não saiu, apontei para a carta e ela leu.
- Oh meu amor não fique assim, deve ter uma explicação lógica pra isso tudo, ele te ama muito.
- Ele encontrou outra vovó, como que ele me ama?
- Se acalme minha princesa, vamos esclarecer tudo isso amanhã. Mas não chore tanto, isso não vai lhe fazer bem, pense nesses anjinhos que está em seu ventre.
Falou minha avó e as lágrimas só aumentaram, o que vou dizer a meus filhos? Sei que meus avós iria amar criar eles, mas eu sei a importância do pai, todos merecem ter alguém maravilhoso do lado igual eu tive o meu.
Minha avó ficou sem saber o que fazer, e de tanto tentar me consolar acabou chorando também .
Olhei para seu rosto e vi que ela chorava por mim e tudo que eu não queria ela fazer ela chorar, limpei as lágrimas dos olhos e pedi que ela não chorasse mais que eu ia ficar bem.
Ela me deu um aperto de leve enquanto passava a mão no meu cabelo, levantei da cama peguei a toalha e fui para o banheiro.
- Vou está lá embaixo te esperando pra jantar. Falou ela enquanto eu fechava a porta do banheiro.
Acenei com a cabeça que sim e fechei a porta.
As lágrimas descia junto com a água do chuveiro, uma chuva de memória veio na mente e as palavras daquela carta passou a fazer menos sentido.
- O que aconteceu com nosso amor, com as promessas e juras ? Ele disse que me esperaria a vida toda se fosse preciso. O que está acontecendo ? Que pesadelo é esse ? A vida não pode tá me tirando mais algo valioso, já perdi meu pais, tive que mudar de país, me afastou dos meus amigos e agora Caizom, o que eu fiz pra merecer tudo isso ? Essa chuva de perguntas ficou gritando na mente.
Ei não sabia mais o que fazer, não queria dá motivos para minha avó chorar, mas não consigo me abster a essa tristeza que me sufoca.
Sai do banheiro vesti meu pijama e desci para jantar, meus avós me esperavam , comi uma pequena poção de Strogonoff com o estômago embrulhado.
Terminei de jantar e voltei para meu quarto, as perguntas voltaram a gritar na mente até que eu adormeci.
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