8° Capítulo ¹°ᴬᵗᵒ

— Ei! — Ben-lin se aproximou irritada. Empurrou Tian-Ti para o lado. Tian-Ti logo parou perto de mim me protegendo com uma de suas mãos, e a sua outra mão levou ao em sua Katana na cintura.

— Como você pode permitir que ele te toque? Aonde estão as suas criadas inúteis?! — questionou, enojada, apontou o dedo indicador na rosto de Tian-Ti. Eu espiei por cima de seu ombro, estava sem reação para me defender. Qualquer palavra e podem me acusar de traição ou até mesmo o adultério. Achei que o Reino das Estações não fosse igual ao mundo humano, mas pensei errado.
— E como você pode cuidar da Rainha, assim? Sendo que esse não é o seu trabalho! — Ben-lin berrou, enfurecida.

Tian-Ti cruzou os braços em cima do peitoral, assumindo sua pose de prepotente.
— Eu estou apenas ajudando a Vossa Alteza. O meu trabalho é proteger a Rainha de certas ameaças.
— Você não passa de um cachorro que recebe ordens! — Ben-lin sibilou.
— Como ousa falar dele assim! — berrei. — Juntei coragem da pontas do meus pés e tomei uma decisão nada sábia:
— Cala essa boca, vadia! — avanço erguendo a minha mão na velocidade da luz compactando com o seu rosto de princesa esnobe. Jogo ela pra trás com a força do tapa. Todos pararam  oque faziam para olhar a confusão, suas expressões, indignadas com a minha atitude.
Afobada, tento me controlar, arrumo a gola de meu hanfu e coloco para trás alguns fios de cabelo que ficaram soltos. Tian-Ti logo veio ao meu encontro.
— Você está bem, majestade? — questionou, preocupado.

Fiz que sim com a cabeça.
— Esse foi um belo tapa, não é mesmo? Pergunto, sorridente.

Ele sorriu, um pouco orgulhoso.
— Sim, mas majestade, não pode sujar a suas belas mãos com pouca coisa. — Soltou uma risadinha baixa. Ele se aproximou, perto suficiente para me dizer:
— Veja bem, você ganhou um público curioso. — acompanhei o seu olhar para todos presentes. Eles não arrancaram os seus olhos de mim, principalmente os ministros que cochichavam entre si e me encaravam. Não medi a força do tapa na Princesa. Min-lan acudia Ben-lin que me encarava com um olhar mortal, tentava avançar para me atacar, mas sendo detida pela Min-lan. Seu cabelo ficou bagunçado e a minha mão marcou a sua bochecha, estava tão vermelho que deu até um pouco de dó. Apenas ignorei. Não posso arrumar confusão no meio da festa.

Mi-ni a minha criada, se aproximou de nós. Ela deslizou o seu olhar para as Princesas, logo olhou para mim e se curvou brevemente.
— Majestade, venha participar das competições.
— Oh, mais é claro que eu vou. — digo animada e pulo para o seu lado.
—Guarda Chin, o Rei lhe chamou. — Mi-ni avisou.

Meu olhar foi ao encontro de Tian-Ti. O seu olhar mostrava preocupação. Sabia que Ben-lin poderia voltar e tentar algo contra mim.
— Pode ir Tian-Ti, eu vou ficar bem. — concluí olhando para a Ben-lin e Min-lan que se afastavam de nós. Mais tranquilo, Tian-Ti fez a breve reverência e saiu a passos rápidos para fora do salão.

Mi-ni pegou a minha mão e me puxou me fazendo caminhar.
— Vamos alteza! — gritou animada. Ela arrastou para o outro lado do salão. Lá acontecia um competição de bordados. Princesas de diversos dos reinos. Fora do reino das estações, estavam conosco na festa do casamento. Elas estavam acomodadas em almofadas no chão, ambas com um objeto circular que prendia a um tecido de cor bege, uma tela. Ao seus lados, uma diversidade de agulha e linhas de diversas cores, colhidas nos pomares das cores em uma grande caixa vermelha.

— As princesas estão competindo para ver quem é a melhor com o bordado. O tema é livre. — explicou Mi-ni.
O meu pensamento foram ao além.
" Porque os reinos só pensam em competição e ganhar. É só isso que importa? "

— A sua mãe, a rainha, planejou está atividade. — Mi-ni concluí.

Nego com a cabeça, descontente.
— A minha mãe? Sério? Que falta de criatividade. Bem que poderia ser uma competição de pintar lanternas. Com certeza eu ganharia de todas as princesas. — sorri convencida de minhas palavras.

— Bom, ela disse que pensou que você gostaria d...
— Pensou errado!
— Bom, majestade deseja participar?— questionou, curiosa.
— É óbvio, que não!
Mi-ni encolheu os ombros.
Meu olhar se direcionou para as duas princesas que estavam chegando para participar da competição.

— Rainha? — Ben-lin se aproximou. Seu cabelo já estava arrumado novamente. Que rápida, bem que ela poderia ter sumido desta ocasião, seria tão agradecida.
— Oque foi dessa vez?! — reviro os olhos.
— Você vai participar da competição? Ou não sabe manusear a arte do bordado?

Semicerro meus olhos já com raiva:
— Você não disse isso!
— Eu disse sim, e então?— provocou.

Cruzo meus braços e lanço um olhar mortal para Ben-lin, aceitando o desafio.
— Pois bem. Mi-ni, eu vou participar!
— Mostra pra elas, quem é a rainha!— Mi-ni comemorou.

Ben-lin sorriu antipática e retirou-se para sentar em uma das almofadas vazias ao lado de sua "amiga", Princesa Min-lan.
Pude olhar as princesas melhor. Vendo que cada uma das quatro princesas dos outros reinos possuíam  Hanfus iguais. Diferente do meu o delas era bem mais simples. Bordados em renda nos Hanfus beges das mesmas. Mesmo comandando outros reinos, as princesas não podem usar nenhuma cor que remete ao reino mais poderoso. Wenzayh é o único reino que pode manter os Hanfus feitos de diversas cores para demarcar trabalhos, cargos e até mesmo a realeza. Pois dentro de todos os outros reinos distante, somente um reino comanda tudo e pode ter uma rainha. E muito disto é a causa das guerras e brigas entre Reinos, visto que não acham certo somente um reino ser coroado.

Me aproximei das princesas, olhei em volta para procurar um lugar. E por pura ironia do destino, a única almofada vazia era localizada ao lado de Ben-lin. Bufo, enfurecida. Me jogo de qualquer jeito e sento na almofada. Mi-ni me estendeu os materiais para o bordado, arranco de suas mãos.
Meu olhar correu pela roda de princesa. Nenhuma se deu o trabalho de me cumprimentar. Percebendo isso, Mi-ni limpa a garganta para chamar a atenção de todas as meninas presente.

— Princesas, comprimente a sua alteza, por favor!

Não muito alegres, se levantam fazem breve reverência. Min-lan e Ben-lin, relutantes fazem o mesmo.

— Bem-vinda, vossa Alteza! — disseram em uníssono.

Ergo um sorriso de convencida. Dou um gargalhada arrancando olhares assustados das meninas.
— Relaxem, eu não preciso de reverências.

— É sério? — questionou a princesa do reino das águas.
Faço que sim com a cabeça.
—  Todas aqui temos um papel importante nos reinos. Somos todas praticamente irmãs.

As princesas entreolharam-se. Talvez espantadas? Ou indignadas com a minha atitude nada formal? Elas estão me julgando? Ouvia os cochichos de Ben-lin e Min-lan ao meu lado. A minha vontade é de grudar um soco na cara dessas duas. Meu olhar encontrou o das princesas que se curvaram.

— Pedimos perdão majestade! Julgamos você sem lhe conhecer.
— Sorriu animada, bom parece que ganhei algumas amigas princesas.
— Ah. Tudo bem. Vamos, vamos fazer dessa competição a mais saudável possível. — Retribuo um sorriso para elas.

Ficaram agitadas com sua nova descoberta sobre mim. Elas sentam nas almofadas, e começam o seus trabalhos nas telas com o bordado.
Peguei minha tela novamente e a observei. Bom, eu nunca bordei na minha vida. Talvez se eu fizer algo para me representar, algo delicado, uma flor? Não, eu não sou delicada. A lua? Bom não que eu menos goste da minha lua. Contudo eu acho que ainda não me representa. Eu desisto, porque tão complicado? Por que!?

— Olha que lindo, vou bordar o brasão do guarda Chin. Talvez assim ele me note.
Me arranco do meu estupor ao ouvir tamanha estupidez vida da boca dessa doida da Ben-lin. Meu rosto automaticamente virou-se ao seu encontro.

— Perdão?! Você não pode fazer isso!
— Como assim, não posso? — questionou, indignada. — Ele pode ser até seu guarda. Mas nada impede  ele  de arrumar uma pretendente, ou seja, eu. — disse convencida.
O meu sangue ferveu. O meu Tian-Ti, ninguém toca no meu guarda real se não for eu.

— Sua... — Fui interrompida por uma das criadas que chegou afobada.

— Olha os modos! — Mi-ni a repreendeu.

Tento me recuperar para não deixar a o rosto de Ben-lin desmontado com o próximo tapa que viria.

— Desculpa. — curvou-se. — As festividades já estão acontecendo, e o Rei Chio-fu aceitou uma luta de espadas, com o guarda Chin! Arregalo meus olhos e me levanto rapidamente.

— Luta de espadas!? — repeti para mim. — Oque?! — berrei. Mi-ni colocou sua mão no meu ombro, tentando me conter.
— Majestade, se acalme, ninguém vai se machucar é só uma das atrações.

Meu subconsciente gritava:
" Cuidado, vai averiguar isso." Eu não sabia que o significado de " eliminar um o nariz arrebitado", na verdade era dar um fim na vida dele em uma luta com uma luta de espadas afiadas, tão afiadas que cortam ao meio sem nem usar tanta força.
Puxei a saia do Hanfu e pulei por cima das almofadas, corri o mais rápido que pude tentando o máximo desviar das pessoas no salão até sair pela porta indo direto para a arena. Mi-ni corria atrás de mim tentando me alcançar.
— Rainha, não corra! Por favor. — ouvia a sua voz, falha.

A animação dos súditos era uma grande explosão na arena de apresentação "Rei! Rei!" Gritavam incansavelmente. Eram muitos súditos bloqueando a minha visão da arena e dos possíveis acontecimentos, tentei ficar nas ponta dos pé, para tentar ter uma vista melhor, mas era impossível.
— Com licença.— peço me espremendo entre os súditos, com dificuldade consegui passar por todos. Parei quando aviste Tian-Ti e Chio-fu de frente um para outro.
Afobada apoio em meus joelhos, tentando recuperar o meu fôlego.

— Eu preciso... Impedir... — Estou sem ar, mas preciso realmente impedir está catástrofe. Meu olhar se voltou para os dois. Tian-Ti estava em guarda, sua mão esquerda mantida no cabo da espada. Seu semblante estava atento, seu corpo em alerta, seu olhar fixo em Chio-fu.
Chio-fu por outro lado, parecia desatento, ele levou a mão no cabo da espada e resvalou. Ele estava tentando manter o seu equilíbrio, porém não estava dando conta. Seu rosto estava vermelho. Chio-fu ergueu um sorriso para Tian-Ti.

Olhei para o Rei Deposto que estava rindo de nervoso vendo a cena idiota do rei.
— Ele bebeu demais... Sabe como é, jovens não se controlam. — comentou para o outro Ministro Chefe. A rainha Deposta se aproximou deles, preocupada:
— Eles vão se machucar, Chio-fu não está em condições!
O rei Deposto gargalhou:
— Não podemos parar, então que venha a diversão! Chio-fu é forte e não vai ceder facilmente para o guarda. — seus olhos brilharam.

"Como assim, ninguém vai intervir?" Meu pensamento batia várias vezes no meu subconsciente. Eu não deveria ter oferecido aquele vinho com ervas para ele. Agora ele parece um idiota me desafiando. Mas-ayu vai me matar se souber que fiz isso. Eu apenas arrumei um jeito de mater o nariz arrebitado longe dela por essa noite. Não achei que funcionaria tão bem assim.

— Vamos parar por aqui. — Pedi, me desarmando. — Você não está em condições de lutar!
Chio-fu cambaleou para frente e se equilibrou para me encarar. Porque ele fica tão teimoso quando bêbado?!
— Está com medo?! — provocou.
— Não! Apenas estou poupando a vida de vossa Alteza.
— Eu não preciso que se preocupe comigo. Lute! — ele mal conseguia se equilibrar. Sua mão escorregou até o cabo da espada, puxando-a e sem pensar duas vezes veio em minha direção. Sem me preparar, protejo meu rosto com meus braços. Esperava pelo corte ardente da espada rasgando meus braços, porém ouço o som da lâmina da espada se compactar com outra lâmina. Afasto meus braços de meu rosto para ver oque havia acontecido.
Seus cabelos estavam bagunçado e seu Hanfu desarrumando, ela usava toda a sua força. Ela estava alí por mim, cuidando de mim assim como ela prometeu a minha mãe.

— Rainha... — Chamei, qualquer movimento brusco e Chio-fu lhe acertaria. Seus braços erguidos usavam toda a sua força com a espada mantendo a katana de Chio-fu no ar. Ela empurrou a espada contra a do rei, derrubando-a no chão. Os olhou de Chio-fu se arregalaram ao ver ela me defender.

—  Porque você fez isso?! — berrou Chio-fu. — Porque protege ele? Você é minha! — ele exclamou.

Quem é ele para falar isso! Minha raiva me fez levar a mão no cabo da da espada novamente, tentei avançar, porém fui barrado pelo olhar severo de Mas-ayu. Ela fica tão lindinha brava. Mantenho distância antes que ela use a espada em mim.

Tian-Ti parecia bem surpreso ao me ver salva-lo de um bêbado.

— Chio-fu, você não está em condições, está bêbado!
— Oque importa! Você é minha! — gritou cambaleando para trás. — M..minha Rainha... — Sua voz estava falha e estava sem forças para se manter em pé, caiu igual a uma abóbora no chão. Não movo um dedo para lhe ajudar. As criadas fizerem isso por mim, todas correram para levantar ele.
— Levem ele para o palácio!! — Mandei em um berro.
Mi-ni correu até mim, um pouco afobada, respirando fundo recuperando o fôlego.
— Devemos levar ele para o seu quarto? Está tudo pronto para a consumação. — bufo indignada. A maldita consumação! Mas em que condições Chio-fu pretendo completar a consumação? Tian-Ti pensou rápido o suficiente para poder dar um jeito em Chio-fu.

— Leve ele, estou indo logo depois.
— Sim, Majestade. Estou indo. — Mi-ni se afastou acompanhando as outras criadas que levavam Chio-fu de arrasto.
Muitos burburinhos surgiram entre os súditos, insatisfeitos com oque aconteceu.
— A festa acaba agora! — Ordenei recendo reclamações de todos, por estar muito cedo. O rei e a rainha depostos, me encararam, contudo não podiam fazer nada, afinal das contas eu sou a Rainha agora.
Meus pais se aproximaram de mim indignado com a situação, e não deixaram de expor os seus olhares de reprovação sobre a minha atitude.
— Alteza, não pode acabar com essa festa! — Disse a minha mãe.
— Mãe, você não viu que Chio-fu está bêbado? E que quase matou Tian-Ti?
— E quem se importa com a morte dele?! — questionou, sem paciência. Meu pai se retirou dali, pois estava sem paciência de discutir comigo.
— Eu me importo com Tian-Ti!
— Só você então! Ninguém se importa com a morte dele!! — voltou a repetir, agora em tom de desprezo.
— Chega!! Não fale assim dele!
— Alteza! — a mão de Tian-Ti repousou sobre meu ombro, meu olhar encontrou o dele. Não deveria estar me estressando com uma discussão.
— Por favor, não se exalte, não é necessário. — Ele deu um leve sorriso, oque eu não faço por ele.
— Eu vou indo! — dei as costas ao meus pais, enfurecida com tais palavras vindas de minha própria mãe. Tian-Ti me seguiu para me escoltar até o palácio. Chegamos no palácio. Tian-Ti cruzou a minha frente, me impedido de prosseguir.

— Não esqueça do nosso combinado. — ele se aproximou vagarosamente, com os eu sorriso lindo estampado no rosto. — Minha doce Mas-ayu. — sussurro.
Me aproximei também, quase colada em seu peitoral, ergo a minha cabeça para encarar-lo.
— Mais é claro que eu não vou esquecer, mas você vai me ouvir depois! — Digo, firmemente.
— Eu sei que vou levar um sermão. — Ele sorriu de canto. — Porém tudo bem, vindo de você, eu aceito tudo. - disse, malicioso, fazendo as minhas bochechas queimarem.
— Não deixe que ele te toque, somente eu posso fazer isso. Caso ele esteja acordado, é claro. Duvidou muito que ele ainda esteja relutando contra o efeito da erva.

Assenti com a cabeça, e sorri para ele carinhosamente, acenei e corri para pelos corredores chegando no meu quarto. Me lembro claramente do que Tian-Ti me disse antes de sair para me esperar fora do palácio: " A erva é muito forte então, Chio-fu já deve estar no quinto sono." Mal posso esperar para estar nos braços quentes de Tian-Ti.

"Eu acho bom que Chio-fu esteja dormindo, seu merda!" Pensei, irritada.

Eu me aproximo da porta do meu aposento real, com o coração acelerado e as mãos suando de nervosismo. Eu preciso ter certeza de que o Chio-fu está dormindo profundamente antes de escapar para a cabana do meu amado guarda real.
Eu coloco o ouvido na porta, tentando ouvir algum som vindo do quarto. Tudo o que eu consigo ouvir é o som suave do ronco do rei. Isso me dá um pouco de alívio, mas eu ainda estou nervosa de que ele acorde a qualquer momento.

Com cuidado, eu abro a porta e espio para dentro do quarto. O Chio-fu está deitado na cama de dossel, com a boca aberta e roncando alto. Eu respiro fundo, sabendo que essa é a minha chance.
Eu saio do quarto com cuidado, fechando a porta atrás de mim. A escuridão da noite me cerca enquanto eu caminho pelo corredor, tentando não fazer barulho. Cada passo que dou é um passo mais perto do meu amado guarda real.
Guardas reais passavam com tochas de fogo fazendo a suas vigílias noturnas. Me escondo atrás de um vaso de cerâmica grande o suficiente para ninguém me ver. Senti meu coração perder o ritmo quando um dos guardas se aproximou do vaso. Prendi a respiração tentado não fazer barulho, logo ele se afastou. Respiro novamente, e sigo o meu caminho. A cabana de Tian-Ti não era tão longe assim do palácio. É feito o possível para manter os guardas reais por perto. A cabana de Tian-Ti ficava perto do meu aposento real, era para me proteger caso alguma coisa acontece.
Eu podia ter fugido pela janela do meu quarto, podia? Porém aquele nariz arrebitado estava dormindo na minha cama que nem uma pedra que inbernou no reino de Kewondn, isso é bastante comum.
Congelei quando escuto passos pesados atrás de mim. Não tive tempo de reagir logo sua mão cobriu a minha boca, me debatia e gritava pedindo ajuda, mas era em vão. Não tive outra escolha: Chutei a sua parte íntima. Ele caiu não chão gemendo de dor. Me virei rapidamente e olhei para baixo pronto para lhe chutar novamente.
Arregalo meus olhos incapaz de acreditar que machuquei ele.

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