78: are you going to forgive me?
i gente deixa o votinho ai em nome de jesus, custa 0 reais, te amo vocês
boa leitura!
°~°
Taehyung estava sentado, com as duas mãos contra o rosto, pelos últimos dois minutos; já Jungkook, apenas mordia a lateral da bochecha, tentando acalmar o nervosismo.
− Eu sei que... − Taehyung começou, repentinamente. − Você tem milhares e milhares de motivos para estar com raiva de mim, mas, eu acho que a única maneira de me desculpar, é tendo a chance de me explicar que você não deu.
− Eu peço desculpas por isso, também. − Jungkook respondeu, um tanto envergonhado. − É só que... Eu achei que eu nunca cogitaria na ideia de perdoar você, sabe?
− E agora você está, já é um bom caminho! − Taehyung sorriu minimamente. − Eu...
− Escuta, Taehyung.− Jungkook o interrompeu. − Eu sempre sonhei que depois do meu casamento, todos os horrores que eu passei na época do noivado iriam finalmente chegar ao fim. Todas as vezes que ela chegava tarde, todas as vezes que o perfume masculino na roupa dela não era meu, e até mesmo, todas as vezes que ela se vitimizava.
− Você pode achar que a única razão pra eu ter feito isso foi realmente, trair você. − Taehyung murmurou, virando-se de frente para o moreno. − Mas, Jungkook, eu nunca fiz nada por vontade própria.
− Taehyung, você... − Jungkook prendeu os lábios, baixando o olhar; tentando evitar a vontade de cair em lágrimas. − Você transou com ela debaixo dos meus olhos, e expôs a verdade em público!
− Não teria diferença se fosse de forma privada! − Taehyung negou. − Você reagiria da mesma maneira, quem sabe, ainda pior. Só Deus sabe o quanto você conseguiu se controlar, e eu sei o quanta dor eu te fiz passar sem poder liberar a sua vontade de acabar comigo... Mas...
− Mas, o quê, Taehyung? − Jungkook pediu, indignado, piscando rapidamente, escondendo a cabeça entre os braços. − Me diga qual foi a porcaria da razão pra você ter destruído a minha vida dessa forma?
− Porque... − Taehyung mordeu o lábio inferior, juntando as duas mãozinhas. − Ela ia destruir a sua, Jungkook.
− Ela... Ela me amava, Taehyung. − Jungkook defendeu-se. − Ela me amava até você aparecer e acabar com o meu noivado.
− Eu tecnicamente não acabei com o seu noivado, já que você já que você acabou casando do mesmo jeito. − Taehyung engoliu em seco. − E você sabe o que mais me magoou, Jungkook?
− Mágoas? Você quer mesmo falar de mágoas? − Jungkook ergueu uma sobrancelha, levantando-se do sofá. − Eu não consigo, não tem jeito!
− Eu nunca vi algo tão triste desde aquele dia... − Taehyung ressaltou. − Do que ter que ver você beijando aquela mulher em cima do altar enquanto eu era carregado pelos seguranças. De ter a sensação de que você não acreditou em mim!
− Como eu ia acreditar em você, se você agiu pelas minhas costas, uh? − Jungkook cruzou os braços, indignado.
− Mas você sabia! − Taehyung revidou. − Você sabia que aquela mulher tinha dormido comigo. Sabe por que? Porque eu nunca menti pra você, Jungkook. Diferente dela, que todas as noites inventava uma desculpa diferente. E quer saber? Você ainda se casou com ela com todos os seus amigos tentando te impedir!
− Porque eu a amava! − Jungkook o interrompeu. − Eu a amava com todas as minhas forças, Taehyung! Eu nunca iria aceitar a verdade se não fosse pela...
− Se não fosse pela morte. − Taehyung completou. − E você ainda estaria preso nessa miséria!
− Taehyung... − Jungkook murmurou, com a voz embargada. − Porque você teve que fazer isso comigo? Com nós?
− Porque a pilantra estava armando pra você, Jungkook! − Taehyung confessou. − Eu comecei a sair com ela secretamente quando percebi que você não estava em bom estado mental, que suas consultas eram mais frequentes que nossas tardes assistindo séries, ou até mesmo, te impedindo de cozinhar!
− Ela não armou pra mim! − Jungkook a defendeu. − Houve um julgamento. O psiquiatra foi preso por me dar medicamentos errados...
− Jungkook, você não entende? − Taehyung esbravejou, irritado, caminhando em sua direção. − Eu ouvi tudo! Semanas antes eu estava indo te procurar na empresa e... E eu ouvi a conversa do seu pai com a Yoora. Eu ouvi ambos conversando sobre o seu medicamento, eu ouvi ele dizer que você ficaria á mercê, e ela, receberia parte do dinheiro se continuasse te dando...
− Porque eu só engolia o comprimido se viesse das mãos de quem me amava de verdade... − Jungkook completou, com os dois olhos arregalados, observando Taehyung assentir.
E dessa vez, Jimin engoliu em seco.
− E então eu decidi que não ficaria assim, e que como todos os remédios enviados á empresa tem um laudo de medicação, eu iria alcançá-los e batê-los com os seus sintomas, com os seus exames, e iria provar que você estava sobre lavagem cerebral. − Taehyung gritou.
Jimin não conseguiu dizer nada, e nem expressar nada, quando sua única reação foi engasgar-se com a pizza e recorrer as mãos até a água mais próxima, indignado, e pasmo com tudo que ouvia.
E era por isso, era por isso que Jungkook guardava tanto remorso daquela situação, porque era a coisa mais terrível e maligna que poderia ter acontecido em toda a sua vida; levando em consideração a morte da sua esposa, como complemento.
Jungkook sofrera tantos traumas e situações traumáticas naquele hospital, que tudo para si guardara uma lembrança tenebrosa e maligna que ativava seus sentidos e despertavam sua raiva ao extremo, e Jimin só queria abraçá-lo.
− Eu comecei a seduzir ela, e tentar de tudo para conseguir leva-la para o motel depois do expediente, porque assim ela estaria com o notebook e os arquivos... − Taehyung explicou. − E eu consegui, Jungkook! Enquanto ela dormia eu fiz uma cópia dos arquivos e fui de encontro ao seu pai, mas...
− Mas? − Jungkook perguntou, dessa vez, não conseguindo evitar as lágrimas recorrentes que deslizavam contra suas bochechas.
− Mas... Ele me ameaçou. − Taehyung engoliu em seco. − Então eu fui até Seokjin, encontrei seguranças, e quando o arquivo finalmente iria ao ar, seu psiquiatra havia sido preso. Preso pelo próprio golpe, mas, seu pai usou a si mesmo como herói, como o fruto da descoberta, quando ele mesmo havia começado tudo isso, com ajuda da Yoora.
− Eu... − Jungkook olhou ao redor, caminhando em direção a estante, onde continha uma foto sua ao lado do seu pai. − Quando eu estava no psiquiatra, ele tocava minhas têmporas, sabe? E então ele ligava o flashes de luzes, controlava o que eu assistia, o que eu via, minha rotina, meus pensamentos... Tudo.
− Você só lembrou disso agora? − Jimin perguntou, finalmente, adentrando a conversa, enquanto levantava do sofá, um tanto abalado, e caminhava em sua direção. − Estou indo até aí, uh? Você não vai me machucar, você sabe disso.
− Jimin-ssi... − Jungkook murmurou, mordendo o lábio, inferior, envergonhado. − Me desculpe por te fazer ouvir toda essa história sádica e horrível, mas se vamos entrar de cabeça nisso, você precisa saber dos meus demônios.
− Eu sei, eu preciso! − Jimin assentiu, envolvendo o torso alheio com os braços. − Eu sinto tanto por você ter tido que passar por isso! Se eu pudesse ter feito algo...
− Eu me sentia tão triste, sabe? Tão esgotado! Eu não dormia, comia, e nem tinha o mesmo desempenho. Minha ansiedade estava no limite e minha vontade de fazer alguma coisa era zero. − Jungkook suspirou. − Quando cortaram o meu medicamento por um tempo, eu comecei a perceber o quão sádico eu estava virando, mas, já era tarde demais, já tinha tomado conta de mim.
− E foi por isso que seu pai denunciou o psiquiatra e não moveu um dedo contra mim. Porque ele sabia que já era tarde demais, e não havia mais nada que eu poderia fazer. − Taehyung explicou.
– Você não podia, sei lá, ter gravado com o celular? – Jungkook perguntou, um tanto indignado com a falta de pensamento do outro.
– É claro que eu podia. – Taehyung revirou os olhos. – Se o meu celular não fosse um Samsung fodido!
− Jungkook, você é tão forte! − Jimin murmurou, separando-se apenas para seguras suas mãos e olhar no fundo dos seus olhos escuros. − Você aguentou todo esse tempo, você tem lutado contra isso todo esse tempo, e eu ao menos percebi.
− Muito pelo contrário, Jimin-ssi. − Taehyung negou. − É você que tem ajudado ele a se tornar a pessoa de antes, é por causa de você, e dele, é claro, que as condições melhoraram ao extremo.
− Ele tem razão. − Jungkook respondeu.
− Amanhã mesmo vamos começar, sim? − Jimin tentou sorrir para o namorado. − Eu prometo a você que não deixaremos o seu pai sair dessa ileso, Jungkook. Tem que ter alguma prova!
− Esse é justamente o problema, Park Jimin. − Taehyung suspirou. − Não tem como achar alguma coisa, faz tanto tempo que todas as provas já foram queimadas e aniquiladas. Você não acha que eu venho tentado? É praticamente impossível, Jeon Jungwoo é impossível.
− Não! − Jimin negou, empenhado. − Tem que haver uma solução, Taehyung, a gente não pode deixar ele sair impune depois de tudo que fez ao próprio filho por causa da porcaria do poder!
− Eu sei que você está com raiva, mas... − Taehyung coçou a nuca, nervoso.
− Se eu estou com raiva? − Jimin ergueu uma sobrancelha. − Eu só não cometo a porcaria de um homicídio agora porque um deles já morreu, e eu tenho bom senso!
− Isso foi pesado. − Jungkook murmurou, incerto. − Só desiste, Park. Eu consigo continuar com isso, além do mais, parte da empresa também é minha. Ou você acha que meu pai não iria me acompanhar de longe? É uma missão suicida.
− Não, tem que ter um jeito. Tem que ter. Não aconteceu por acaso. − Á esse ponto, o baixinho já caminhava de um lado para o outro, acabando com o resto das unhas em seus dedos.
Jimin estava indignado. Acima disso, estupefato com tudo que havia ouvido, como um ser humano poderia ser tão cruél ao ponto de torturar o próprio filho? Como uma mulher tão inteligente se submeteu á uma história dessas, mesmo sabendo que Jeon Jungwoo iria parti-la ao meio em qualquer oportunidade?
Não podia nem imaginar metade do sofrimento que Jungkook havia passado durante todo aquele tempo, tendo que encarar o fruto da própria esposa, e o fato do motivo da morte ser basicamente colocado sobre si.
− Jungkook? − Taehyung chamou sua atenção, dando um passo á frente. − Você... Você vai me perdoar?
Jimin jurou que quase havia visto Taehyung com olhos de gatinho pidão e um biquinho triste nos lábios, enquanto encolhia-se contra o próprio corpo e esperava ansioso por uma resposta.
Jungkook apenas continuou o observando com as oberes escuras, pensativas, e as mãos meneando entre abrir, e fechar em formato de punho, o mais forte que podia, provavelmente, lutando conta a própria raiva.
Lutando contra si mesmo. Porque era assim que ele vivia diariamente. Travando a porra de uma batalha contra o próprio corpo, contra a própria vontade, resistindo e assumindo as dores.
– Taehyung... – Jungkook suspirou, esfregando o rosto com uma das mãos.
– Jungkook, por favor! – Taehyung deu um passo à frente. – Eu sinto tanto a sua falta!
– Você sabe que não é assim tão fácil. – O moreno lubrificou os lábios, quase acabando com sua resistência emocional.
Depois de tudo que Taehyung havia feito por ele; depois de toda essa descoberta, Jungkook sabia que tinha que lhe dar a última ficha, a última aposta, com direito á todos os privilégios e momentos felizes de antes.
– Eu juro que tudo que eu fiz foi pra tentar ajudar você, Jungkook. – Taehyung sussurrou, cansado de tanto esperar. – Eu já não aguento mais suportar essa situação toda, então, se você também está como eu, se você está comigo, me ajude a resolver, me ajude a te ajudar.
– É, Jungkook. Em nome de Jesus, eu já não aguento mais! – Jimin resmungou, arrancando uma risadinha fraca de Taehyung.
Perdão. Uma palavra tão forte, com tantos significados, com tantas situações e acontecimentos. Com um poder tão grande e magnífico.
Jungkook queria perdoar Taehyung, já não tinha mais sombra de dúvidas; mas também queria perdoar a si mesmo por ter sofrido e acreditado que na verdade, o inimigo era ele, que tudo entre ele e sua esposa fôra meramente carnal, usado para tentar o ajudar.
– Jungkook... – Taehyung suspirou. – Não somos perfeitos, somos seres humanos, todos nós temos de errar alguma vez nessa vida.
Jungkook sentia uma infinidade de sentimentos e sensações que lhe prejudicavam muito, uma angústia terrível no peito incapaz de ser resolvida, e talvez, reatando suas amizades e resgatando seu antigo eu, isso pudesse ser curado.
Pela primeira vez, Jungkook estava vendo uma saída, uma saída em Jimin, uma saída em Taehyung, uma saída em Jungwa, uma saída para a sua verdadeira felicidade, aquela onde não precisaria seguir ordens de um homem sádico e cruel.
– Eu sei que eu te magoei, mas eu também estou magoado. – Taehyung continuou. – A tendência é magoar as pessoas mais próximas de nós, mas, nós podemos deixar isso para trás, Jungkook!
– Jungkook, você não pode ter medo de perdoar quem te feriu. – Jimin tocou seu ombro, deixando um beijinho singelo ali. – Você precisa perdoá-los para evoluir com você mesmo.
– Perdoar é... – Jungkook suspirou. – Um ato de muita nobreza. Você liberta quem está preso a você, e eu quero isso pra nós, Taehyung.
– Isso quer dizer que você me perdoa? – Taehyung arregalou os olhos, confuso. – Como? Tão fácil assim?
– Perdoar, não porque você merece perdão. – Jungkook engoliu em seco. – Perdoar porque você merece paz! Você fez tanto por mim e eu realmente nunca soube e nunca tive a chance de agradecer, te culpei por angústia e influência.
E por um momento, Jimin conseguiu ver Taehyung sorrir e ir em direção ao moreno, com os braços abertos, enlaçando seu torso.
Jungkook arregalou os olhos, um tanto surpreso, e então, o baixinho deixou um tapinha em sua nuca e o incentivou a o abraçar de volta, recompensando todo o tempo de uma amizade perdida.
Jimin sabia que nunca deveria gastar seu tempo com mágoas, rancores e situações passadas, portanto, ver Jungkook perdoar Taehyung era gratificante. E ter o prazer de poder ver dois amigos se perdoarem depois de tanto tempo, era gratificante.
Perdoar é libertar-se, e Jungkook finalmente teria a chance de poder seguir em frente, ainda que preso nas jaulas do seu pai. Entretanto, Jimin não sabia como, mas aquilo não poderia ficar barato.
Dentro de si havia ódio. Jimin não conseguia imaginar Jungkook sofrendo por tantas causas, tomando dores para si, sendo influenciado á algo que nunca desejou, sendo manipulado pelas idéias de um homem desumano.
Desumano, era isso que Jeon Jungwoo era, e ele definitivamente deveria pagar por todo mal feito á Jungkook, a Jungwa, e por Deus, quem sabe o que aquele homem poderia ter feito á pobre da Somin.
Era uma família de papel. Com pessoas de papel e enfeites mputiplos completamente esquisitos dominando o ambiente. Com redundâncias terríveis e segredos nunca revelados.
Jimin iria cavar, iria cavar um por um para que pudesse vingar a pessoa que ama, para que pudesse provar a si mesmo, e a todos os funcionários, imprensa, e membros da família Jeon, que aquele homem era uma farsa.
Desumano, cruel e desestabilizado.
– Meu amor? – Jungkook tocou seu braço, um tanto preocupado com o menor, que permanecia parado ali, fincando as próprias unhas no tecido do sofá.
– Hum? – Jimin despertou-se, um tanto desnorteado, piscando rapidamente. – Falou comigo?
– Falei sim. – Jungkook soltou uma risadinha. – Você está bem?
Jimin engoliu em seco, um tanto angustiado. – Estou.
– Ainda temos pizza... – Jungkook apontou para a bancada, sorridente. – Vamos comer e aproveitar o resto da noite, sim?
– Ótimo, estava angustiado e sem fome. – Taehyung resmungou, sentando-se no sofá. – Agora estou faminto. Você lembra quando viramos o dia maratonando Gossip Girl e comendo muita pizza?
– Você odiava a Serena. – Jungkook revirou os olhos, buscando o controle.
– Vocês podem ficar aí, e eu vou ao banheiro rapinho, não demoro. – Jimin gritou, um tanto nevoso, antes de observar os dois virarem a cabeça em sua direção.
– Sério? E se a pizza acabar? – Taehyung perguntou, sugestivo.
– Só comam, eu volto já. – Jimin respondeu, dando de ombros, enquanto subia os degraus.
Era óbvio que parte da história ainda faltava. Taehyung nunca tivera acesso á casa de Jungkook para procurar evidências por lá, nunca se deu o trabalho de conseguir alguma coisa porque Jungkook não o perdoaria.
Já Jungkook; ocupado e influenciado demais para explorar o próprio pai e acabar com sua reputação harmoniosa.
Jimin iria cavar á fundo. Nunca se perdoaria se algo pior que aquilo acontecesse com Jungkook, ou com qualquer um dos seus amigos. E então, rapidamente dirigiu-se ao primeiro andar, em passos sorrateiros.
Quando arrastou-se pelo corredor dos quartos, avistou a última porta do corredor, o quarto do seu namorado, o único lugar capaz de possuir alguma evidência nunca vista.
– Deus, precisa ter alguma coisa aqui. – Jimin suspirou, fechando a porta do quarto, dando de cara com odos os móveis perfeitamente alinhados.
Lembrou-se do dia em que havia achado os remédios no escritório, ou quando Jungkook ficara doente e fora tratado por si. Sempre guardava os remédios na segunda gaveta, e documentos na terceira.
– A carta! Isso! – Jimin balbuciou, ainda nervoso. – É claro que ele tem a carta original! Jungkook nunca deixaria um documento daqueles em seu escritório, precisa estar por aqui...
Levou as duas mãos até a primeira gaveta, revirando os remédios e laxantes que haviam por ali, enquanto suspirava, tenso, e engolia em seco; com os batimentos cardíacos acelerados.
Dessa vez, não podia ser pego.
Suspirou, frustrado, tateando os documentos da segunda gaveta, ambos da empresa, fichas com modelos, datas previamente marcadas com o desfile, e por fim, uma única foto da primeira sua primeira sessão de fotos.
Jimin sorriu, um tanto emocionado por Jungkook ter guardado uma foto sua, em um dos melhores momentos de sua vida, e ainda ter tido o trabalho de revelar a foto.
E não havia nada ali dentro. Jungkook não poderia esconder tudo tão bem assim, tinha que estar ali. Não poderia estar em outro lugar. E fôra o bastante, quando Jimin colocou a foto de volta na gaveta, e acidentalmente, não conseguiu encaixá-la.
Era claro. Um fundo falso.
– Jungkook, você é um gênio. – Jimin sorriu, tateando a gaveta, e puxando a madeira falsa para cima, observando as diversas fotos de Yoora, seguidas da carta.
Mas, antes que pudesse fazer alguma coisa, ouviu o barulho da maçaneta ser girada com aptidão. Engoliu em seco, fechando a gaveta, e dirigindo-se até o outro lado do quarto.
– Jimin-ssi? – Jungkook murmurou, um tanto confuso. – O que está fazendo aqui?
– Hum... – Jimin pigarreou, nervoso. – Só esperando você vir atrás de mim.
– O que? Porque? – Jungkook perguntou, dando uma risadinha. – Taehyung quase enfarta achando que você tinha entalado na privada, ou algo do tipo.
Jimin não pôde evitar esconder os papéis no bolso da calça, e sorrir ladino, enquanto aproximava-se do moreno, com os olhos semicerrados.
– Então não acho que ele vá se importar se eu realmente estiver preso no banheiro, uh? – Murmurou, levando a pontinha dos dedos até a barra da camisa do moreno, brincando com o tecido.
– Meu Deus, Jimin... – Jungkook suspirou, tentando manter a pose, mas era impossível raciocinar alguma coisa com o moreno levando o nariz até a lateral do seu pescoço.
Rapidamente, deixou um beijo singelo ali, antes de levar a mão direita até a fivela do cinto alheio, tocando o metal e encaixando suas mãos ali, puxando com força para que pudesse encostar seus quadris.
– Só uma rapidinha, Jeonggukie... – Murmurou, tocando a lateral dos braços do moreno, e entrelaçando suas mãos.
– Você sabe que com você nunca é uma rapidinha. – Jungkook assegurou, mas sua voz fôra substituída por um gemido, quando o menor rapidamente desviou a mão do cinto alheio, em direção ao seu pênis. – Ah!
– Vamos lá, não seja tão difícil. – Jimin riu, aproximando seus rostos, enquanto erguia os lábios para mordiscar o lábio inferior do moreno, deixando uma breve risadinha escapar. – Quero você.
E era verdade, no entanto. Apesar de estar em uma missão suicida, bancar o apaixonado e sentir tesão em momentos tensos era o seu maior forte; além de transar em locais públicos, é claro.
Jungkook não consegui responder, apenas levou uma das mãos até sua nuca, e colou seus lábios, lentamente, sentindo a textura doce dos lábios vermelhos e chamativos.
Jimin inclinou o torso contra si, levando as mãos até as costas do moreno, arrastando-as por debaixo da camisa, enquanto suas unhas varriam a pele dourada e bem cuidada.
Não pôde eviar um gemido, quando Jungkook levou as duas mãos, que antes brincavam e puxavam os cabelos de sua nuca, até sua bunda, apertando gloriosamente toda aquela carne, e inclinando o rosto para mordiscar seu pescoço.
– Porra! – Jimin murmurou, jogando a cabeça para trás, deixando ser domado pela luxúria e discrepância que eram os lábios do homem que amava em seu pescoço.
Jungkook era a porcaria de um pacote completo de prazer e intensidade, na mesma medida, e Jimin não poderia estar mais feliz.
– Vamos logo com isso, uh? – Jungkook murmurou, levando as duas mãos até a parte interna da coxa alheia, o impulsionando e o trazendo para cima.
Jimin sorriu, entrelaçando as pernas ao redor de sua cintura, enquanto levava as mãos até sua nuca, e o impulsionava para outro beijo quente e fervoroso.
Jungkook chocou as costas alheias contra a parede, enquanto uma das mãos trabalhava em desabotoar a camisa de seda do menor, deixando com que delizasse pelos ombros, e não evitando selar aquela região por um segundo.
– Você é tão gostoso, Jungkook... – Jimin murmurou, quando o moreno terminou de abrir os botões e voltou a atenção para os seus lábios.
Com as costas na parede e o corpo completamente tomado pelo prazer, Jungkook investiu contra si, através do tecido da calça, causando atrito entre ambas regiões pélvicas, e arrancando gemidos manhosos do menor.
– Jimin... – Jungkook o chamou, baixinho. – Eu...
– Hum? – O menor perguntou, impulsionando o quadril para baixo, descendo abruptamente, enquanto empurrava o moreno contra a cama, levando as duas pernas até as laterais do seu quadril.
– Eu... – Jungkook o chamou, novamente. – Meu Deus, isso!
Jimin não consegui evitar abrir um breve sorriso, enquanto impulsionava o quadril contra o pênis alheio, rebolando em cima da sua ereção, enquanto sentia as mãos acertarem o tecido da calça com força, deixando um tapinha estalado em sua bunda.
– Você é lindo. – Jimin murmurou, levando uma das mãos até o meio da franja do moreno, suada, e grudada contra sua testa. – Jesus, você é lindo demais, Jungkook.
– Me beija. – Jungkook tentou responder ao elogio. – E tira a roupa, agora.
Por um momento, Jimin se preocupou com os papéis em seu bolso, mas, era tarde demais, porque em questão de segundos, a porta fôra aberta, revelando um Taehyung extremamente nervoso.
– Gente! – Gritou, exasperado. – Ai meu Deus, vocês estão acasalando! Não, que horror! Transem depois!
– Taehyung! – Jimin gritou, saindo de cima do moreno, buscando abotoar a camisa aberta, com o torso exposto. – O que foi, porra? A gente tava quase lá!
– Detesto interromper o momento de dedo no cu e gritaria de vocês, mas sinto informar que... – Taehyung engoliu em seco.
– O que foi, Taehyung? – Jungkook perguntou, observando a expressão diferente do maior.
– Eu acabei de ver um carro estacionando aí fora. – Taehyung respondeu.
– E daí? – Jimin perguntou, confuso.
Jungkook engoliu em seco, dirigindo-se até a janela na lateral do quarto, um tanto amedrontado, e quando virou o rosto em sua direção, não tardou em pigarrear e murmurar um:
– Jimin, lamento ter que dizer isso, mas você vai conhecer o seu sogro.
°~°
GENTE EU NEM ACREDITO QUE A GENTE CHEGOU NOS 700K EU TO MUITO FELIZ MEU DEUS
é muito gratificante pra mim saber que redemption tem, nem que seja, um pouquinho de colaboração na vida de vocês, e que importe um pouquinho ter que ler minhas atualizações e acompanhar o contexto geral da história
eu digo isso porque eu não sou só uma autora, sabe? eu sou leitora também, e também sou uma amiga, uma pessoa que admira e agradece a cada uma (o) de vocês que estão lendo isso aqui!!11
portanto, hoje não estou aqui pra pedir alguma coisa, somente pra agradecer; mostrar o quanto eu sou grata e sortuda por ter vocês como minhas leitoras, e pessoas que apoiam o meu trabalho:(
e por mais que demore, eu juro que escrevo com muito carinho, e não tem nada melhor do que fazer o que goste, de forma saudável e que ainda possa ajudar no humor de muitas pessoas, uh?
eu amo vocês, não esqueçam que podem contar comigo pra qualquer coisinha, e da mesma forma que vocês estão aqui por mim, estarei aqui por vocês!
(nem sempre porque sou um pouquinho preguiçosa e ocupadarsrs)
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