56: you make me horny
Jimin ainda sorria minimamente na medida que Jungkook fazia um pouco de esforço para segurar sua mão e segurar a bolsa com o outro braço.
Estava sendo puxado pela grande estrada de pedras, havia uma casa no final da estrada, era escura, mas não assustadora.
Era o tipo de casa que mantinha aquele velho ar acolhedor, aquele ar que só a casa de uma avó tinha, natural e limpo, com a sensação de boas vindas.
Era grande, tinha a fachada branca, telhados da cor genérica, uma grande porta de madeira, pequenas escadas antes do piso real acima, e duas janelas grandes ao lado.
Possuía um segundo andar, e um quintal, apenas de vista. E assim, seguia o resto do vilarejo, as casas eram extremamente parecidas umas com as outras, todas mantendo aquela atmosfera gostosa, especialmente pelo cheiro de ervas e flores da colina atrás das casas.
Jungkook vasculhou a chave em seu bolso, e sorriu minimamente para o moreno, um tanto apreensivo, porém, confiava em Jungkook e entendia que não precisava sentir medo.
Mas quando soltou sua mão, a sensação de abandono tomou conta do corpo do outro moreno, que engoliu em seco por nunca ter sentido algo parecido.
A pele macia e a carne cheinha de suas mãos tornaram-se frias novamente, o menor as colocou dentro do bolso da calça, desviando o olhar.
Encaixou a chave na fechadura e a girou, forçando a porta que logo abriu. O outro moreno logo lhe deu espaço para passar, dando uma visão da sala de estar.
– Peculiar. – Jimin tombou a cabeça para o lado, dando uma risadinha infantil. – Você me trouxe pra outra casa.
– Não vamos ficar aqui. – Jungkook riu, meneando a cabeça para trás, para que o moreno o seguisse.
– Hum... – Jimin assentiu lentamentamente, sua cabeça tomando de um lado para o outro enquanto observava o piso de madeira e o resto do cômodo.
Não sabia o porquê, mas conseguia claramente imaginar Jungkook com poucos anos de idade, correndo pela casa enquanto sorria genuinamente, talvez porque a atmosfera era acolhedora demais, ou sua imaginação era extremamente criativa.
– Está ansioso? – Ouviu a voz do mesmo, o despertar dos seus pensamentos enquanto ultrapassava a sala e deixava a bolsa em cima da bancada da cozinha.
Jungkook apoiou-se com as costas na mesa grande de madeira, logo em seguida, lubrificando os lábios ao olhar para o outro moreno maravilhado com o ambiente, quis sorrir.
– Muito. – Jimin respondeu, um tanto sorridente, aproximando-se do maior. – Na verdade, eu estou ansioso desde que acordei, passei o dia todo divagando sobre isso, e não tive dúvidas de que você iria me surpreender.
– Foi por isso que pintou o cabelo? – Jungkook riu, um tanto debochado, observando o menor passear os olhos pela casa antiga.
– Taehyung deu a ideia. – Jimin explicou. – E bem, eu nem tinha cogitado nela, mas queria surpreender você.
– Tenha a certeza de que surpreendeu. – Jungkook assentiu. – Ou será que não?
– Vai se foder. – Jimin resmungou, empurrando o torso do moreno, que segurava algumas risadas.
– É só brincadeira, Park. Não precisa ficar nervosinho. – Jungkook desceu as duas mãos até a cintura do moreno, fazendo um esforço para puxá-lo naquela região e quase colar suas pélvis.
– Que dó de você, se não fosse. – Jimin riu, dedilhando os ombros do moreno. – Existem muitos outros caras que adorariam me ver de cabelo escuro, sentando em cima... – Iria continuar, mas foi interrompido.
– Seu cabelo escuro é o meu favorito. – Jungkook sorriu, seus lábios entreabertos deixaram o outro moreno entorpecido. Seu sorriso era lindo.
– Agora é, não é? – Jimin riu, desviando o olhar, disfarçando.
– Honestamente, a cor do seu cabelo não acrescenta uns pontinhos a mais comigo. – Jungkook deu de ombros, ainda com as mãos firmes em sua cintura.
– Ya! – Jimin cruzou os braços, assustado. – Mas porquê?
– Você não precisa de cores de cabelo pra me provar que é incrível da forma que você é, entende? – Jungkook indagou. – Pra mim é só um bônus.
– Se eu fosse feio você não estaria comigo. – Jimin deu de ombros.
– Não estaria. – Jungkook assentiu. – Porquê você não seria modelo e eu não iria conhecer você, caso contrário, sua beleza não iria importar.
– Você tá todo fofinho hoje. O que diabos injetaram em você? – Jimin indagou, confuso.
– Acredite em mim, até eu queria saber, Park. – Jungkook resmungou.
A mão direita do maior deslizou em uma pequena trilha, da mão pequena e gordinha do outro, subiu pelos seus braços, encontrou os ombros sutis e emoldurados, agarrou a parte de trás do seu pescoço e começou um carinho leve em sua nuca.
Jimin sentiu seu corpo começar a ferver, Jungkook conseguia fazer as células do seu corpo despertarem em questão de segundos, era o fogo para o mar de combustão correndo em suas veias, prestes a explodir.
A verdade era que Jungkook também o deixava louco, louquinho. Jimin não conseguia controlar todos os seus sentimentos da forma que deveria, se antes era apenas tesão, isso acabou tornando-se algo maior.
Jungkook despertava seu interesse, fazia seu interior revirar-se de uma forma incrível, era mais que uma brisa de inverno, era brasa, fogo, paixão.
– Você quer me comer? – Jimin indagou, no torpor do tesão. – Quer dizer, comida. Quer dizer, essa é uma idéia considerável, mas, é... Comer.
– Eu trouxe comida. – Jungkook soltou uma risadinha, as mãos firmes na cintura do moreno, os dedos passeando pela pele de sua barriga. – Vamos comer.
Por um momento, a frase se esvaeceu no ar, Jimin apoiou as duas mãos nos ombros do moreno, seus olhos fixos um no outro, como se tudo ao redor apagasse.
Há apenas ambos rostos, os olhos, a sensação dos corpos unidos, a atração magnética de seus lábios extremamente próximos na medida que Jungkook se inclinava, e a barriga revirando em ansiedade.
– Quando foi que descobrimos que nossos corpos são fodidamente compatíveis? – Jimin indagou, ambas mãos pressionadas no peito do moreno.
– Me beije. – Jungkook murmurou, olhos fechados, lábios entrabertos.
Jimin suspirou, inclinou seus dedos contra os lábios do moreno, do inferior, até o superior. Rosados e chamativos, uma perdição.
– Macio... – Jimin divagou, o apreciando.
Uma das mãos do moreno deslizou até suas costas, tornando a manter o mesmo carinho que estava fazendo em sua nuca. Suspirou, descansando sua testa contra a do menor.
Jimin abriu um meio sorriso antes de desfazê-lo e selar seus lábios de imediato, iniciando um beijo quente e caloroso.
Jungkook desuniu suas bocas e sugou o lábio inferior do menor, sentindo o gosto de morango tomar sua boca novamente, porquê Jimin tinha os lábios mais entorpecentes da face da terra.
As mãos do baixinho passeavam por dentro do sobretudo do moreno, arranhando sua camisa por cima da pele, arrancando vários suspiros sôfregos e ofegantes.
– Tão bom... – Jungkook murmurou, antes de soltar seus lábios e lhe dar um último selinho definitivo. – Vem comer, sim?
Jimin apenas sorriu, um tanto constrangido, lábios inchados e bochechas rosadas, sentou-se contra a cadeira ao lado do balcão e observou Jungkook retirar uma toalha para cobrir a mesa, despejando tambem, uma caixa grande.
Jimin inspirou o cheiro da comida e sentiu sua boca salivar, fez um barulhinho de quem estava faminto e Jungkook riu, abrindo o nó do pano acima da caixa.
– Sushi! – Jimin exclamou, animado. – Ai meu deus, como você sabia? É minha comida favorita!
– Intuição. – Mentiu. A verdade é que havia subornado Yoongi para conseguir essa informação.
– Vamos comer, vamos comer! – Jimin levantou os hashis, ansioso, fazendo Jungkook soltar uma breve gargalhada, feliz por ter agradado.
Se Jimin gostava de Jungkook, agora estava definitivamente ciente de que os pontos do moreno com ele havia aumentado o dobro, até mesmo o triplo.
– Ganhei alguns pontos, huh? – Jungkook indagou, divertido, sentando em sua frente com seus hashis nas mãos.
– Não seja convencido. – Jimin riu.
– Mais que você? – Jungkook perguntou, arrancando um ruído fraco do moreno. – Nunca, Park.
– Isso se chama auto estima, meu anjo. Conhece? – Jimin revidou. – Ah, você conhece sim.
Jimin retirou dois sushis de dentro da caixa, observando Jungkook retirar com cuidado vários tipos diferentes de molho, os colocando em cima da mesa mesa.
– Comprou todos os tipos por medo de eu não gostar de algum. – Jimin afirmou, sorrindo ao afundar seu sushi no molho Shoyo*.
– Não. – Jungkook mentiu, fingindo uma falsa curiosidade. – Comprei pra mim, gosto de todos os tipos.
– Idiota. – O baixinho revirou os olhos, abrigando dois sushis de uma vez em sua boca.
– Bochechudo. – Jungkook revidou.
– Chato. – Revirou os olhos.
– Convencido. – Deu de ombros.
– Gostoso. – Jimin riu baixinho, esticando os braços para enfiar um sushi na boca do moreno, que abriu a boca.
– Eu sou mesmo. – Falou, com a boca cheia, Jimin fez uma careta, logo depois, caiu na risada.
– Não sabia que gente rica falava de boca cheia. – Comentou.
– Você me faz ser eu mesmo. – Jungkook respondeu, simplista. – Quando estou com você, sinto que posso ser quem eu era antes. Eu não sentia isso antes, você literalmente, me desarmou.
– Jungkook... – Jimin entreabriu os lábios, surpreso, antes de inclinar-se para frente e deixar um beijinho na ponta do seu nariz.
Estava surpreso, surpreso por nunca ter pensado que esse tipo de declaração viria de Jeon para si, chocado acima de tudo.
E agradecido por finalmente, receber a maior dose de confiança vinda do moreno. Engoliu mais um pedaço, sorrindo com os olhos.
Aquela estava definitivamente sendo uma das noites mais gratificantes de sua vida. Jungkook nunca havia demostrado algo mais profundo, e agora estava a beira de descobrir um pouquinho mais do quebra cabeças que era seu passado.
Outra parte de si mais feliz ainda por proporcionar conforto e confiança para que o moreno pudesse dividir um pouco de si, consigo. Gratificante.
– Mas então, qual é a história dessa casa? – Indagou, curioso.
– Hum... – Jungkook pigarreou, antes de começar a falar, juntando as duas mãos entre as coxas grossas. – Eu cresci aqui, Park.
– Cresceu? Uh, legal! – Jimin assentiu, interessado. – Com seus pais?
– Meus pais, e minha avó que morava nessa casa ao lado. – Jungkook apontou para o reflexo da casa vizinha reluzindo na janela. – Eu tinha uns amigos, uma vida até legal por aqui.
– Tinha amigos? – Jimin indagou, enfiando um pedaço de sushi na boca.
– Três amigos. – Jungkook fechou os olhos, buscando respirar fundo. – Eram meus melhores amigos, a gente brincava aqui em casa, corria pelas colinas, e saltava em um rio que fica aqui perto.
– Oh... – Jimin mordeu o lábio inferior, ressentido. – E onde estão eles agora?
– Bem... – Jungkook engoliu em seco. – Nossos pais eram donos de empresas, isso nos sujeitou a levar uma vida parecida. Ou seja, todos nós crescemos programados para sermos donos de empresa.
– Isso me lembra a história do Taehyung. – Jimin deixou escapar, Jungkook arregalou os olhos, desviado o olhar. – Jungkook!
– Não é isso que você está pensando! – Jungkook colocou as duas mãos em frente ao rosto.
– O Taehyung! – Jimin soltou um grunhido. – Meu Deus! Faz todo o sentido do mundo!
– O Taehyung era um dos meus melhores amigos, mas com o tempo, tivemos que nos afastar. – Deu de ombros. – Não é como se fizesse falta.
Jimin tombou a cabeça para o lado, sorrindo sem graça ao notar que o brilho em seus olhos não estava mais ali.
– É claro que faz falta, Jungkook. – Jimin falou, baixinho, levando suas mãos até as do moreno, em cima da mesa.
– Meus pais... – Jungkook suspirou. – Meus pais se mudaram um tempo depois, me levaram junto para a capital, compraram um apartamento próximo ao prédio.
– E a Somin? – Jimin indagou, confuso.
– Você pode me ouvir? – Jungkook indagou, divertido. – Nasceu de sete meses? Apressado.
– Ai, tá bom. – Jimin riu.
– O papai só veio descobrir da Somin anos depois, segundo ele, antes de namorar a mamãe, ele havia tido relação com outra mulher, e bem... – Jungkook respondeu, tranquilo. – Deu no que deu, né.
– Você tem lembranças dessa casa? – Jimin indagou.
– Ah, sim, claro. – Jungkook respondeu. – Eu e meus amigos brincávamos de esconde-esconde por aqui, eu me escondia no armário, ou até mesmo atrás da porta. Sempre me achavam.
– Era burro desde criança. – Jimin comentou, divertido.
– Idiota. – Jungkook revirou os olhos. – Mas enfim, isso aqui continua sendo um lugar muito especial pra mim. Eu era... Puro aqui, entende?
– É claro que sim. – Jimin sorriu de lado. – Todos nós temos uma certa tendência à ficarmos um pouquinho influenciados com o mundo lá fora.
– Eu amava o cheiro da torta da mamãe, e sempre ajudava ela a cozinhar algumas coisinhas por aqui. – Jungkook comentou.
– Hum... Aposto que você era travesso, huh? – Jimin indagou.
– Muito. – Jungkook riu. – Uma vez eu quebrei aquela janela ali. – Apontou para o objeto.
– Como? – Jimin indagou, arregalando os olhos.
– E-eu... – Jungkook engoliu em seco. – Arremessei uma pedra, sem querer.
– Verdade? – Jimin indagou, confuso. – Parece que está mentindo.
– Não estou. – Jungkook respondeu, sorrindo nervoso. – É que eu levei umas boas palmadas depois disso.
– Bem feito. – Jimin riu, comendo o último sushi da caixa.
– Ei! – Jungkook riu.
– Sabe, Taehyung tinha um irmão. – Jungkook comentou. – Kim Seokjin, o rapaz da França.
– Ah, eu já sei disso! – Jimin respondeu.
Jungkook resmungou alguma coisa desconexa, fechando a cara logo em seguida.
– Não fica irritado hoje não, Jeonggukie. – Jimin cantarolou o sobrenome do moreno, que quase lhe mandou o dedo do meio.
– Eu não estou irritado. – Jungkook falou, resmungão.
– Está sim. – Jimin sorriu, fechando a caixinha de sushi.
– Me faz pensar que você tem conversas mais interessantes com eles do que comigo. – Jungkook respondeu, caminhando até a porta dos fundos.
– Ya, não é verdade, Jungkookie... – Jimin suspirou, olhando em sua direção. – São conversas diferentes. E eu sei que essa é uma insegurança sua, mas não é verdade.
Jungkook não respondeu, apenas continuou assentindo. – Vamos? Quero te mostrar mais uma coisa.
Ambos assentiram, na medida em que Jungkook caminhava até as portas do fundo, entrelaçando os seus dedos.
Jimin pôde ver um grande campo esverdeado, com algumas poças e um golzinho de futebol improvisado, com os ferros completamente enferrujados.
– Acho que foi ciúmes também... – Jungkook dá de ombros. – Mas, é errado e feio, eu não preciso ter.
– Sabe, se você quiser a gente faz um menáge e eu chamo o Taehyung, ciuminho. – Jimin provocou mais uma vez.
– Cala essa boca. – Revirou os olhos, abrindo a última portinha pequena que dava acesso às colinas.
– Vem me calar. – Jimin provocou mais uma vez, aproximando-se do moreno, tocando suas costas com as pontas das mãos.
Jungkook inclinou-se para tomar seus lábios, mas quando chegou perto, beijou sua bochecha e sorriu malicioso, dando de ombros.
– Vem, vamos subir, quero te mostrar uma coisa. – Jungkook falou, passando o braço direito contra o ombro do menor, que apenas deitou contra a lateral de seu peitoral.
– Se você tivesse dito antes, eu vinha com algo menos apertado e chamativo. – Jimin resmungou, sentido a calça de couro pinicar contra sua pele.
– Do que iria adiantar? – Jungkook respondeu. – Você vai acabar sem elas do mesmo jeito.
– Vou? – Jimin arregalou os olhos, surpreso. Jungkook apenas o encarou de volta e soltou uma risadinha fraca. – Eu vou. Fé no pai que minha foda sai.
– Pervertido. – Jungkook murmurou.
– E apaixonadinho também. – Jimin cutucou sua barriga.
– Fofo. – O moreno corrigiu. – Prontinho.
Jungkook largou a parte de trás de seus ombros, e Jimin pôde sentir suas mãos sendo entrelaçadas na medida que olhava a a grande lua à sua frente.
Estava linda, reluzente, e redonda, tão próxima que Jimin poderia jurar que estava à tocando. Sentiu sua barriga revirar novamente.
Tirou alguns segundos para permitir-se apreciar o moreno ao seu lado, lábios entreabertos, semblante misterioso, profundo, olhos amendoados e extremamente reluzentes à luz da lua.
Sua pele estava acentuada, branquinha, os cabelos negros iluminados, o corpo todo cheirando à perfume masculino.
Mas naquele momento, Jimin só conseguia pensar no quão estava fodidamente apaixonado por aquele homem, sem tirar nenhuma letrinha ou acrescentar, estava realmente, apaixonado.
Permitiu-se morder os lábios e encostar a cabeça contra os bíceps fortes do moreno, suspirando ao fechar os olhos.
– Eu costumava vir sozinho de noite. – Jungkook murmurou. – Meus pais brigavam e eu apenas vinha e me deitava aqui.
– É lindo, Jungkook. – Jimin respondeu, baixinho.
– Nunca achei que fosse te trazer aqui. – Jungkook permitiu-se virar a cabeça e deixar um beijo sobre os cabelos recém pintados do outro moreno.
Jimin engoliu em seco com a ideia de outras pessoas terem estado ali antes de si, entre elas, a ex-esposa dele. O moreno não gostava dela, havia algo nela que realmente não o agradava.
E foi em um flash de momento, que encontrou-se abrindo a boca e perguntando algo inusitado.
– Você já trouxe a Yoora aqui? – Indagou, rapidamente, o medo de ser respondido com agressividade tomando seu coração.
– Não. – Jungkook respondeu, simplista. – Eu nunca trouxe ninguém aqui.
– Não? – Jimin indagou novamente, confuso. – Quer dizer, você não precisa responder à essa, mas sabe como é, né?
– Park. – Jungkook soltou uma risadinha, virando-se em sua direção. – Porquê esse interesse repentino na minha ex-mulher, huh?
– Porquê você está falando dela tão abertamente? – Jimin indagou.
– Porquê eu confio em você. – Jungkook respondeu, aquilo soou como música para os ouvidos do baixinho.
– Confia, é? – Jimin sorriu, faltavam apenas coraçõezinhos saindo dos olhos para que Jungkook percebesse o quanto apaixonado estava.
– Sim. – Jungkook sorriu de volta.
O baixinho inclinou-se para beijar o topo do nariz do moreno e envolver seus braços em um abraço caloroso, a felicidade dominando seu corpo.
– Que bom que você confia em mim. – Jimin murmurou, em meio ao abraço, o apertando mais ainda.
– Vai com calma, baixinho. – Jungkook respondeu, um tanto sufocado.
– É só que... – Jimin engoliu em seco. – Da última vez que a palavra confiança saiu de sua boca, não veio para o bem.
– Sei que não. – Jungkook meneou a cabeça para o lado, as mãos deslizando contra a pele do braço do outro moreno, hora causando um certo arrepio na região. – Eu entendi a sua situação. Eu sou complicado, Park. Muito complicado.
– Eu sei que é. – Jimin sorriu, as duas mãos contra os ombros do moreno, fazendo certa força para baixo.
– Mas se você tiver um pouquinho de paciência comigo... – Jungkook inclinou-se para beijar sua bochecha. – Tenho certeza que te deixo entrar no meu mundo.
– Eu quero é que você entre em mim. – Jimin falou, sem pensar. Como o habitual.
– Park! – Jungkook riu. – Não estraga o momento.
– Okay. Desculpe. – Jimin sorriu, acariciando os pelinhos da nuca do moreno, o fazendo fechar os olhos por alguns segundos. – Você tem um fraco na nuca, é engraçado.
– Tirar sarro dos pontos erógenos dos outros não é engraçado. – Jungkook respondeu, a voz rouca, o sorrisinho de lado. Ah, Jimin estava realmente apaixonado.
O moreno baixou o olhar, vulnerável como sempre. Vulnerável à Jimin. Sua preciosa kriptonita.
– Porquê você me deixa assim? – Jungkook indagou, um tanto confuso, suas duas mãos descendo até a cintura torneada do moreno, fazendo um breve aperto ali.
– Assim como? – Jimin indagou, mordendo o lábio inferior, enquanto as duas mãos percorriam o peito, e a nuca do outro.
– Com tesão. – Jungkook respondeu, ofegante.
Jimin arregalou os olhos, lembrando-se do sonho, então tocou seu rosto mais uma vez e conferiu se aquilo tudo era real.
– Sei como é, Jungkook. Sei como é. – Jimin sorriu. – É bom saber que você está excitado.
– Hey... – Jungkook colou suas pélvis, descendo uma das mãos até a bunda do moreno, deixando um aperto naquela região. – Lembra do que falou sobre a calça?
Jimin soltou um gemido baixo e ofegante, sentindo as mãos do maior agarrarem ainda mais a carne de sua bunda, antes do mesmo inclinar o corpo para frente e deixar um beijo singelo contra o pescoço do menor.
– Lembro sim. – Jimin murmurou. Os lábios quase se tocando, os tecidos da calça ficando mais apertados que o normal. – Porquê?
Ah, Jimin estava enlouquecendo. Enlouquecendo com o cheiro entorpecente de Jungkook, que fazia sua visão ficar turva e seu pau endurecer cada vez mais.
Era incrível, impressionante, o quanto seu corpo correspondia da forma certa aos movimentos do corpo do outro, como se tivessem sido feitos para concertar-sem e deixar levar.
– Bem... – Jungkook murmurou, antes de levar uma das mãos até o cinto do moreno, retirando a parte de couro maior do prendedor. – Eu quero te ver sem elas. Porquê não tira ela pra mim, huh?
Jimin não precisou responder, apenas colou seus lábios aos do moreno e o beijou intensamente.
Era feroz, caloroso, cheio de excitação, as mãos atracando-se contra os corpos, as camisas sendo desarrumadas, o desespero em busca de mais.
Jungkook arfou alto ao sentir as mãos pequenas pressionando seu pau duro, dentro da calça, agarrou sua cintura, e o beijou novamente, as línguas deslizando-se intensamente dentro da boca de ambos.
– Acho que essa é uma boa hora para entrar dentro de casa, sim? – Jungkook indagou, separando seus lábios, observando o moreno recuperar o ar.
– Achei que não ia perguntar nunca. – Jimin respondeu, antes de grudar seus lábios novamente.
°~°
oi aaaAAAAA estive tão mal hoje, quase não atualizo
DESCULPA SE CONFUNDO O JIMIN MORENO COM O JIMIN LOIRO, É O COSTUME
enfim
TUDO BEM? tudo seco por aí?
controlem as emoções aí, o melhor fica pro próximo rsrs
vi muita gente perguntar sobre a roupa do jimin, é essa aqui!!!!
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