51: now kiss me, you fool

quatro mil palavras, é bom vocês votarem e comentarem muito, se não eu puxo o pé de cada uma de noite.

esse título:(((

se preparem, coloquem o colete, e boa leitura!

°~°

— Ai meu Deus, você está mesmo doente, Jungkook. — Foi a primeira coisa que conseguiu pensar ao encarar o rosto derrotado do moreno. — Doente de dar nojo.

— Veio até aqui pra pisar em mim? — Jungkook indagou, sua voz estava fraca e corrosiva. Porquê, sério, isso é pura sacanagem.

— Não, desculpe. — O loiro acomodou-se, apoiando uma das mãos na madeira exposta da cama. — Você esqueceu de ir buscar a Jungwa na escola, então eu a trouxe.

— Jesus, eu esqueci completamente. — Jungkook grunhiu, descendo todo o corpo, caindo de cabeça no travesseiro. — Achei que a Somin fosse buscá-la ou algo do tipo.

Jimin tentou não olhar pra todo aquele torso, pra como aquela voz parecia se encaixar completamente na região de sua pélvis e marcar o órgão sexual que tanto desejava.

Mas seria injusto pensar nisso agora, Jungkook estava destruído, derrubado, precisava de um banho, e de um café quentinho, de preferência.

— A Somin também esqueceu, pelo visto. — Jimin respondeu.

— Ela é burra, desatenta. — Jungkook brincou. — Só não esquece a cabeça porque está colada no corpo.

Jimin suspirou, escondendo uma breve risadinha, enquanto retirava as duas mãos da madeira e caminhava lentamente em direção ao moreno, que em momento algum hesitou.

Direcionou as mãos em sua testa, sentindo a mesma aquecer, as olheiras sob seus olhos fazem parecer que o mesmo não dorme à dias.

— Você não está bem. Está com febre. Tomou alguma coisa? — Indagou, levando os dedos aos fios morenos e macios do maior.

— Nessas circunstâncias, não preciso, minha febre é relativa. — Respondeu, baixinho. Jimin abriu um sorrisinho ao ver o moreno responder sem a seriedade em sua voz, apenas deixando levar. — Acho que só preciso dormir, vou ficar bem.

Fechou os olhos e tombou a cabeça para o lado, Jimin segurou a cabeça e a virou para si, novamente, buscando apoiá-la.

— Como diabos você conseguiu essa febre? — Indagou, curioso.

— É só o meu corpo reagindo ao...  — Jungkook, por um momento, olhou em seus olhos, engoliu em seco. — Transtorno.

— Por causa da crise? — Jimin indagou, acariciando a lateral de sua bochecha, Jungkook assentiu. — E... transtorno?

Não entendia o porquê de estar fazendo aquilo sem ser totalmente estimulado à colocar a mão fora dali, mas o moreno realmente parecia estar apreciando aquilo.

E Jimin queria, queria como um inferno tocar sua pele macia e acabar com aquela febre de vez sem ter algum sinal de hesitação de parte do menor. E estava acontecendo.

Levantou-se, indo em direção ao armário do quarto, dessa vez, sem ouvir nenhuma reclamação, procurou uma toalha e alguma coisa que pudesse aquecer seu corpo, retirou de lá uma calça moletom, e uma camisa de manga, grossa.

O tempo estava frio, por isso não era bom mantê-lo apenas de box, se bem que Jimin iria adorar ter aquela visão pela noite inteira.

— Se sente forte o suficiente pra tomar um banho? A água vai te ajudar a esfriar. — Jimin indagou, segurando a toalha com as duas mãos, observando o moreno virar a cabeça em sua direção.

— Você sabe que não precisa fazer isso. — Murmurou, cansado.

— Eu sei, mas eu quero. — Jimin respondeu, caminhando em sua direção.

O ajudou a ficar de pé, sentindo-se razoavelmente fraco por não sustentar a força dos seus bíceps ao redor do seu pescoço.

Abriu a porta do banheiro, o deixando na privada por alguns minutos, tempo o suficiente para que ligasse a torneira da banheira e a enchesse por completo.

— Você quer que... — Jimin murmurou, apontando para a box do maior, que ergueu uma sobrancelha. — A cueca, sabe?

Não era como se Jimin estivesse pedindo para tirar sua cueca de forma pervertida, mas Jungkook estava tão derrubado quanto o menor depois de um dia intenso de trabalho, e o loiro definitivamente iria preferir que lhe dessem um banho ao invés de usar os próprios comandos do corpo para se ensaboar.

Jungkook soltou um risinho fraco,
negando, enquanto levantava-se devagar.

Jimin teve a total certeza de que o moreno de orbes amendoados soltando sorrisos genuínos em sua direção era uma forma peculiar de lhe agradecer sem dizer alguma palavra - e também, sua nova religião.

— Tá, eu vou te deixar aqui, então. Se ficar tonto, me chame, chego num minuto. — Respondeu, dando uma última olhada no moreno, fechando a porta em seguida.

Correu os olhos pelo quarto, estava tão surpreso por estar ali que não conseguia pensar em outra coisa à não ser imaginar o moreno deitado ali, e dormindo tão genuinamente que até esqueceria do quão arrogante era.

Procurou de alguma forma, se ocupar, pensar em Jungkook enquanto o mesmo se encontrava pelado e soltando grunhidos que soavam extremamente pornográficos - mesmo que o loiro soubesse que era por causa do cansaço - não o ajudava em nada.

Era como se Jungkook fosse seu pior pesadelo, mas ainda sim, aparecesse em todos os seus sonhos bons, era duro ter que vê-lo dessa forma, principalmente quando todos os dias parecia estar impecavelmente saudável.

E era isso que provavelmente iria acontecer na manhã seguinte, já que ambos tinham trabalho.

Jungkook iria se levantar, colocar mais um dos seus ternos deprimentes que provavelmente estariam sendo guardados em um guarda-roupas maior do que o seu apartamento para um melhor amigo e uma criança. Iria fingir que nada aconteceu e chegaria com a saúde péssima, mas uma ótima aparência.

Se perguntou se era dessa forma que o moreno frequentava o trabalho quando dividiam a mesma sala - e se levar em consideração que o mesmo até fumava ali dentro, sua saúde poderia estar pior do que parecia - Jungkook era tão falso quanto sua vontade de tomar banho antes de ir dormir.

Vasculhou a gaveta da estante, encontrando vários tipos de comprimidos ali, inclusive, placebos.

Até que finalmente retirou o remédio que lhe interessava ali, cujo o rótulo dizia que era para febre e dores de cabeça, e por um momento, pensou em sua mãe.

Quando era pequeno, sua mãe mantinha seus gastos com uma farmácia na esquina de casa, Jimin nunca precisou de muitos remédios, mas toda vez que tinha alguma tosse, sua mãe lhe medicava. Só não imaginava que um dia isso lhe surtiria efeito.

Acabou por sair do quarto e revirar a geladeira do moreno, encontrando alguns restos de sopa instantânea de frango.

— Isso vai servir. — Murmurou, procurando uma bandeja.

— Como ele está? — Somin indagou, acompanhada dos dois olhos curiosos das garotinhas ao seu lado, assistindo algum desenho na televisão.

— Com febre. Mas vai ficar bem. — Jimin respondeu, sincero. — Talvez demore um pouco, você sabe... Ele é teimoso.

— Pode demorar o quanto quiser. — A morena respondeu, sorridente. Jimin podia jurar que viu um sorriso malicioso ali.

— Jesus, Somin. — Jimin revirou os olhos, dando uma risada fraca.

Não sabia como havia sentido ciúmes e ter pensado coisas ruins sobre aquela garota. No final das contas, Somin era bem amigável, nunca haviam trocado muitas palavras, mas a morena já estava agindo como se o conhecesse.

Pelo visto, Jungkook realmente havia falado de Jimin para ela.

Quando voltou ao quarto, pelo bem de sua sanidade, resolveu entreabrir a janela em um dedo, e deixar a luz apagada caso Jungkook saísse do banheiro pelado e sem consciência.

Mas Jimin estava bem consciente. Muito, por sinal. E tudo que menos precisava era de uma estimulação sexual quando se precisava tratar um homem teimoso.

Depositou a bandeja ao lado da cama, o frango dentro do pote, o comprimido ao lado do copo d'água, e alguma besteira caso quisesse comer mais alguma coisa.

Sentou-se na cama e verificou algumas mensagens de Yoongi, que custava em perguntar onde o loiro estava, como uma mamãe desesperada.

Acabou por perceber que o moreno estava demorando demais, mas antes de bater à porta, observou uma pequena fresta ser aberta.

A porta foi aberta por completo, Jungkook pigarreou e passou uma das mãos pelos cabelos ao sair do banheiro com uma toalha pendurada na cintura.

Jimin quis morrer. Jungkook estava pelado, e molhado, exibindo seu corpo em uma espécie de ingenuidade incomum, enquanto caminhava até o guarda roupa.

Uma áurea de ar quente surge atrás dele, e no momento, Jimin só conseguia imaginar uma música extremamente sexy ecoando pelo quarto enquanto o moreno caminhava até o outro lado do cômodo.

O loiro não conseguiu olhar em outra direção ao ver seus bíceps flexionando e as gotas d'água caindo sobre suas costas tensas e flexionadas.

O loiro varreu os olhos pelo quarto do moreno, buscando uma distração. Há pilhas desarrumadas de livro, um Notebook em cima da mesa de anotações. Bagunçado, mas de um jeito extremamente entediante.

— Hum... Suas roupas estão aqui. — Jimin agarrou o par que havia separado e entregou ao moreno, que assentiu sem protestar.

Jimin alterou o olhar entre as roupas e o moreno, que ainda focava sua atenção nas peças escolhidas.

— Devia se secar, ainda está molhado. Não com essa toalha na sua cintura, claro, porquê daí você ficaria pelado, mas se você quiser eu posso sair do quarto, ou posso ficar olhando... — Jimin explicou, nervoso por estar tão próximo do torso extremamente atraente.

— Park, cala a boca. — Jungkook emitiu um som, parecia uma risadinha, mas sua roquidão acabou por bloquear as cordas vocais.

Jimin observou o moreno caminhar de volta para o banheiro e fechar a porta. Soltou um muxoxo sôfrego.

Deitou-se ali na cama, e assim permaneceu, até Jungkook sair do banheiro com novas roupas e um cheiro extremamente agradável.

— Venha aqui. — O loiro pediu, caminhando na direção do maior, colocando uma das mãos em sua testa. — Está melhor.

— É? Que bom. — Respondeu, baixinho.

— Deita na cama. — Jimin ordenou, mas soou como um pedido.

— Mas já? Eu ainda nem me recuperei. — Jungkook respondeu, com um sorriso debochado no rosto enquanto sentava-se na beira da cama.

— Uau, que engraçado. — O loiro revirou os olhos. —  Anda, pra debaixo das cobertas. — Ordenou. — Vai mais pra lá.

Jungkook foi até o outro lado, todo empacotadinho devido ao lençol grosso que cobria sua pele. Jimin retirou a bandeja e a posicionou em seu colo, tomando cuidado para que não derramasse nada na cama.

— Cheiro bom. — O moreno comentou, sua voz soou como a de uma criança em um desenho infantil.

— Sim, deixei bem quentinha. — Respondeu, mexendo o líquido com a colher metálica. — Ainda está frio?

— Muito. — Respondeu.

— Vai, abre a boca. —Jimin pediu, aproximando a colher dos lábios do maior.

— Eu vou jogar essa sopa na sua cabeça. — Jungkook resmungou, afastando a colher de si. — Me dá isso, você não vai me dar comida na boca.

— Considerando que você está mais fraco do que um corredor após uma maratona, você vai deixar eu enfiar essa merda na sua goela, sim! — Jimin respondeu, fingindo perder a paciência.

— Você é insuportável. — Jungkook resmungou.

Jimin sorriu vitorioso, enfiando a colher metálica repleta de sopa na boca do moreno.

— Eu trouxe remédios também. — Jimin explicou, observando o moreno comer, quase de bom grado.

— Estão fora da caixa, como você achou? — Indagou, confuso.

— Minha mãe é farmacêutica. — Respondeu, enfiando mais uma colherada. — Quando eu era menor, costumava ter crises de febres, então ela me mandava ir em pratileiras que iam de remédios infantis até os adultos, coincidentemente, reconheci o nome.

— Então você era uma criança meio prodígio? — Jungkook indagou, curioso.

— Nem perto disso. — Jimin sorriu, lhe oferecendo a última colherada. — Eu era bem virado, na verdade, passava horas e horas atormentando meu irmão mais novo, apesar de ser o mais velho.

— Agora eu entendo o porquê de você ter enchido tanto o meu saco enquanto trabalhávamos. —Jungkook fechou os dois olhos, saboreando pela última vez, o gosto da sopa.

— Te irritar é o meu hobby favorito. — Jimin respondeu, enquanto retirava a bandeja em cima da cama. — Hora das drogas.

— Isso não são as porcarias dos placebos que minha psiquiatra passa, certo? — Jungkook indagou, cansado.

— Claro que não. —Jimin riu. — Quero que fique bem. Afinal de contas, o que são placebos? Placebos são porra nenhuma. — Jimin resmungou. 

Jungkook engoliu o comprimido de bom grado, deitou-se novamente e continuou ali, apenas observando o rosto do loiro.

Jimin engoliu em seco, seu sangue voltou-se a concentrar em suas bochechas rosadas, desviou o olhar.

— Acho que esse remédio está me deixando um pouco chapado, e com sono. — Jungkook comentou, virando a cabeça para o lado contrário. — Tem certeza que não são drogas ilícitas?

— É vodu mágico de sono. — Jimin respondeu. — Te deixei chapado pra assediar você enquanto dorme. - Brincou.

— Então acho melhor não dormir. — Jungkook provocou.

— É melhor que você cale essa boca. — Jimin empurrou o braço do moreno, que soltou uma risadinha baixa. — Dou duro pra cuidar de você e você nem me retribui com empatia.

— Sono... — Jungkook comentou, novamente, fechando os olhos.

Jimin apenas sorriu para o rosto beirando uma soneca, deslizando uma das mãos até o seu rosto, fazendo um certo carinho em suas bochechas com as costas das mãos.

— Eu vou descer, então. — Comentou. — Se precisar de mim, só chamar.

Jimin passou alguns minutos ali, apenas observando os olhos entreabertos de Jungkook, que por algum motivo ainda estavam grudados no seus como um ímã.

Se perguntou se ele estaria apenas o observando, ou divagando em coisas aleatórias como costumava fazer.

Resolveu se levantar, mas foi impedido pelo calor das mãos do moreno envolvendo as suas, roçando a parte de trás nas costas das mãos do loiro.

— Fica. — Foi a única coisa que ouviu.

Jimin arregalou os olhos, surpreso, normalmente, Jungkook só daria de ombros e o observaria sair do quarto, em outros casos, até pediria para que o loiro saísse.

Mas dessa vez, não. Com os olhos nos dele, Jimin conseguiu identificar, ele sabia que Jungkook queria que ele ficasse, mesmo depois das suas palavras, seus olhos nunca mentiam.

— Você precisa descansar. — Jimin lhe deu outra opção, só pra garantir.

— Eu vou descansar. Só fica comigo, por favor.

Não teve outra opção, e nem queria ter outra opção, a não ser tirar os sapatos e subir pelo outro lado da cama, deitando-se ao seu lado em uma distância segura.

Foi surpreendido pelos braços do moreno agarrando sua cintura, o puxando mais para perto de si.

— Depois do que aconteceu no desfile, o único lugar que achei que você poderia estar, era na minha cama. — Jungkook comentou, baixinho.

— De todas as vezes que imaginei estar na sua cama, nenhuma delas foi com você febril e debilitado. —Jimin deixou escapar.

— Então quer dizer que você já se imaginou na minha cama? — Jungkook ergueu uma sobrancelha.

— Já me imaginei em cima de você, Jungkook. Perto da minha imaginação, sua cama é só a ponta do iceberg. — Jimin respondeu, sincero.

Já havia começado, não custava nada terminar. Além do mais, o que é um peido pra quem já está cagado?

— Te ver na minha cama assim tão gostoso e querer fazer coisas com você mesmo estando doente, é errado? — Ouviu a voz de Jungkook próxima ao seu ouvido, engoliu em seco.

— É errado, sim. — Jimin soltou uma risadinha. — Mas eu achei que era pra manter distância de você, já que você vai me machucar.

— Não vou te machucar. — Jungkook afirmou, tão certo daquilo, o que fez Jimin achar que não era verdade.

— Tem certeza? — Jimin indagou, roçando seus dedos na pele do moreno, tão próxima de si, que era considerada perigosa. — Você parecia bem convicto.

Estava escuro, tudo que o loiro conseguia sentir, eram os dedos se Jungkook adentrando sua camisa de tecido grosso, com seus dedos passeando pela pele de suas costas.

— Jungkook? —  Arfou.

— O quê? Está esperando por outro homem na minha cama?

Jimin soltou um risinho fraco, dedilhando a pele do pescoço do moreno, antes de inclinar seus lábios naquela região.

Seu pescoço não estava tão quente, estava quase na temperatura normal, aquilo assustou o loiro, o remédio havia feito efeito muito rápido.

— Como se sente? — Indagou, apoiando-se nos cotovelos.

Sentiu Jungkook adentrar as mãos firmes no cós da parte de trás de sua calça, apertando sua bunda com vontade, o fazendo arquear as costas.

— Com tesão. 

— Ah, Jungkook... — Jimin mordeu o lábio inferior, sentindo os dedos quentes, na parte superior do seu corpo, adentrando sua camisa, percorrendo sua barriga.

Até ir de encontro, de uma vez por todas, nos mamilos rosados do loiro, Jimin fechou os olhos, sentido a sensação de ser torturando livremente pelos dedos que tanto desejava.

Enquanto a outra mão, insistia em apertar ainda mais a região de suas nádegas, quase adentrando o tecido da cueca box do loiro.

A conexão entre os dois era tão intensa, Jimin poderia jurar que seu pênis estava ficando duro com um simples tocar de dedos em um dos seus mamilos, porquê Jungkook fazia aquilo tão bem.

Adentrou suas mãos no torso do moreno, sentindo a definição o excitar ainda mais, enquanto os olhos profundos e marcantes tocavam sua pele com vontade.

Jungkook apertou, torturou, e puxou o mamilo rosado, não com tanta força para não machucar, mas sinceramente, Jimin queria muito que fosse com força.

Mas precisava parar com aquilo, Jungkook estava doente, necessitado e frágil, precisava dele forte e sóbrio o suficiente para que o fodesse até não sentir mais suas pernas.

— Jungkook, precisamos parar... — Jimin alertou, tentando de alguma forma, retirar as mãos do moreno dos seus mamilos e bunda, mas estava tão gostoso, que tudo que fazia era pedir por mais através de suas expressões corporais.

— Acha que não consigo ver o quanto você me quer? O quanto você sempre me quis? — Jungkook inclinou-se sobre si, mordiscando sua orelha.

Sua boca quente percorreu toda uma trilha de beijos até o pescoço do loiro, onde deixou um rastro de saliva e chupou a pele com força, o fazendo soltar um gemido necessitado.

— Ah, Park, você me deixou louco na viagem para a França. — Murmurou. — Sua bunda é tão gostosa, quando a vi, quase te joguei contra aquela cama e te fodi até não aguentar mais.

— Não é essa a questão, Jun-Ah! — Jimin se auto interrompeu, quando o moreno apalpou seu membro por cima do tecido da calça, enquanto apertava sua cintura com força.

— E qual é a questão? — O moreno indagou, suas duas mãos adentraram o torso do loiro, dessa vez, agarrando seus dois mamilos enquanto seu pênis duro e rígido, roçavam na parte de fora da calça.

— Jungkook... — Jimin mordeu o lábio inferior, arrastando as unhas recém cortados contra as costas musculosas do moreno.

O moreno sorriu malicioso, ao ver o loiro desistir de uma vez e abrir o zíper de sua própria calça, se livrando do tecido grosso.

Jungkook automaticamente levou suas mãos até as coxas torneadas e morenas, adentrando sua cueca box com os dedos, apertando sua bunda de forma pecaminosa.

— Você é tão gostoso, Park. — Jungkook murmurou. — Tão gostoso...

O loiro fechou os olhos, sentindo o pênis duro do moreno - que não vestia cueca - causar volume na calça moletom.

Os dedos fortes e seguros entram em contato com o pênis duro do loiro, que arfou e jogou a cabeça para trás, enquanto o moreno observava suas reações com os olhos intensos e escuros.

Pupilas dilatadas, respirações ferventes, tudo que Jimin conseguia pensar no momento era no quanto Jungkook parecia rígido e gostoso.

— Quero te chupar. — Foi a única coisa que disse, antes de colocar uma das mãos no cós da calça box de Jungkook, acariciando seu pênis.

Jungkook soltou um gemido rouco e desesperado, arfou baixinho enquanto segurava o braço que insistia em adentrar sua calça.

Jesus, Park...

Jimin sorriu malicioso, adentrando a calça e agarrante seu pau incrivelmente duro e rígido, o tecido da pele grossa em seus dedos fez seus pelos da nuca arrepiarem.

— Ah, tão gostoso... — Jimin jogou a cabeça para frente, beijando o pescoço incrivelmente cheiroso de Jungkook.

Park, por favor, pare...

— Parar? Por que parar, Jungkook? Você parece estar gostando tanto... — Jimin mordeu o lábio inferior, movimentando suas mãos para cima e para baixo.

Ah, céus...

 Quero você, quero muito você, Jungkook... — Jimin murmurou.

Park!

Por um momento, Jimin abriu os dois olhos, observou Jungkook sacudir seu corpo, claramente ofegante e excitado.

Preferiu fechar os olhos novamente, a tensão e o tesão se esvaindo na medida de que se dá conta do que havia acontecido.

Estava dormindo. Jesus, ele havia tido um sonho erótico com Jungkook.

Uma de suas mãos pressionando suas coxas grossas deixando marcas vermelhas, e a outra, pressionando o pau duro, e marcado de Jungkook contra a cueca box.

— Não. Merda, puta que pariu, caralho, caralho... — Jimin engoliu em seco, puxando as mãos contra seu peito. — Jimin, você é um idiota.

Você estava sonhando.  A voz de Jungkook não havia soado debochada, mas preocupada.

— Me desculpe, Jungkook, eu... — Jimin engoliu em seco.

— Falando, e me tocando... — Jungkook completou. — Isso foi...

— Eu não acredito que fiz isso! - Jimin escondeu o rosto claramente vermelho, com as duas mãos. — Por quanto tempo?

— Tempo suficiente pra me deixar duro pra caralho. — Jungkook respondeu, nervoso.

— Sinto muito, muito mesmo. — Jimin quase implorou.

— Está tudo bem, Park. — Jungkook soltou uma risadinha.

— Sou um pervertido, eu... eu... — Jimin grunhiu.

— Ei, para com isso. Olhe pra mim. — Jungkook retirou as duas mãos do rosto do loiro, desviando o olhar para o seu pênis. — Se te faz melhor, eu não iria tirar suas mãos ao menos que tivesse acordado.

— Você o que? — Jimin arregalou os olhos. — Jungkook!

— Então você tem sonhos eróticos comigo? Acontece com frequência? — Jungkook brincou.

— Cala essa boca! — Jimin puxou as duas pernas contra o peito, escondendo rosto.

— Faz quanto tempo que não transa? — Foi a última pergunta. Mas dessa vez, não era brincadeira.

— Um tempinho. — Respondeu, envergonhado.

— Oh, sério? Achei que estivesse tendo algo com o... Sabe? — Jungkook engoliu em seco.

— Não. — Jimin respondeu, mas na verdade, queria dizer um "Não era você". — Mas enfim, o que eu disse?

— Disse que sou gostoso, e que me queria, algo do tipo... — Jungkook explicou, tentando não parecer tão transparente. 

— Merda. — Jimin resmungou.

— Não se preocupe. Você estava tão fora de si que mal pude te entender. — Jungkook sorriu.

Jimin sentiu seus olhos encherem de lágrimas, não queria mais dormir, mas também não queria estar ali, estava sentindo tanta vergonha, só queria cavar um buraco e se esconder.

— Eu vou... — Jimin disfarçou, limpando algumas lágrimas que iriam cair, levantando-se da cama. Estava com tanta vergonha.

— Ei. — Jungkook segurou seu braço, o puxando para a cama novamente.

— Estou muito envergonhado. — Jimin respondeu, sincero.

— E eu estou de pau duro. — Jungkook disse. — E a droga da culpa é sua. Te faz melhor?

— Não. Nem um pouquinho. — Jimin soltou uma gargalhada, empurrando seu peito de volta para a cama.

Jungkook sorriu de volta, e fôra apenas questão de segundos para que seus olhos se encontrassem novamente.

O moreno inclinou seu rosto, aproximando-se do loiro com seus olhos intensos.

— Jungkook... — Jimin protestou.

Jungkook lubrificou os lábios, antes de levar seu olhar dos olhos, até a boca avermelhada do loiro, que acabou sorrindo.

— Hum? — Indagou, focado demais em seus lábios.

— Me beija logo, seu bobo. — Posicionou uma das mãos em sua nuca.

Jungkook soltou uma risadinha fraca e aproximou seus lábios, os roçando devagar, enquanto fechava os olhos e segurava sua cintura.

— Eu vou. — Respondeu. — Mas tô guardando a imagem do seu rosto todo envergonhado pra jogar na sua cara depois.

Jimin riu, aproximando seus lábios e os selando brevemente, lábios que estavam incrivelmente iguais aos da última vez, quentes e gostosos, delicados e sensíveis, tão intensos quanto o dono deles.

Quando separou os mesmos, continuou observando a feição de Jungkook, antes do mesmo segurar sua nuca e o beijar novamente, dessa vez com mais fervor do que nunca.

Jimin arfou, aproximando-se mais ainda, Jungkook separou seus lábios e abriu os braços, insinuando indiretamente um abraço.

Jimin sorriu, feliz, fechou seus olhos e encolheu-se no torso incrivelmente quente, mas podia jurar, que seu coração estava mais aquecido do que todo o corpo de Jungkook.

Fez uma nota mental de sempre dormir amordaçado, no caso de ter outro sonho erótico.

Se bem que aquele beijo valeu mais que qualquer sonho que já tivera.

°~°

PUTA MERDA MEU JIKOOKZAO ACONTECEU

nao criem muitas expectativas pra agora

e tá quase no final eu to chorando muito

:(

amo vocês







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