50: tonight, I'm not leaving
Querendo ou não, Jimin havia começado uma vida desapegada novamente, não tinha Jungkook, não tinha Chanyeol, mas tinha a si mesmo, e isso o bastava.
Mas da mesma forma, não havia nada que o impedisse de descobrir coisas que tomavam parte da sua curiosidade com Chanyeol, e ele iria descobrir, nem que fosse a última coisa que fizesse.
Desde o acontecido em sua casa, passou cerca de duas semanas se perguntando se deveria ou não, iniciar seu plano, já que de certeza, não iria conseguir tirar aquela maldita história da cabeça.
Não lembrava de resquício algum da presença de Chanyeol no desfile, mas podia jurar que ele estava lá, mas como não tinha o que comprovar, teria que descobrir por si mesmo.
A manhã estava cautelosamente nublada, ameaçando chover em alguns minutos, então desceu do carro, correndo brevemente em direção ao prédio industrial.
Não tinha a certeza de que Taehyung iria o ajudar, mas era apenas uma tentativa, não era como se nunca tivesse recebido um não, ou tipo oportunidades tiradas de si.
Era básico. Principalmente para o loiro que era bom de lábia e negócios, e particularmente, tinha um poder persuasivo enorme. O único impasse é que Taehyung também tinha, e isso automaticamente neutralizava a situação.
E havia também, o problema referente ao desfile passado, Seokjin é Namjoon, cujos, donos da Channel, provavelmente estariam revirando todos argumentos necessários para a quebra do contrato, e Jimin definitivamente não precisava disso.
Tanto que esse acordo o ajudava muito nas despesas, ultimamente não estava mais indo fazer compras já que recebia roupas mensalmente, então seu dinheiro estava basicamente sendo bem gasto.
Seus pensamentos foram todos diluídos quando bateu à porta do chefe e a abriu depois de ouvir a confirmação, encontrando o moreno encostado na cadeira, com o celular em suas mãos.
– Kim Taehyung. – Jimin suspirou, fechando a porta atrás de si.
– Oh, olá, meu anjo. – Taehyung sorriu, colocando o celular sobre a mesa. – À que devo a ilustre presença de um modelo?
– Bem, eu acho que precisamos acertar algumas coisas. – Resolveu por hora, não mencionar Chanyeol.
Mordeu os lábios, nervoso, encolheu as duas mãos contra a barra do seu moletom, aproximando-se da mesa.
– Bem mais prático. Devemos começar? – Cruzou os braços, Jimin achou aquilo incrivelmente sexy.
– À propósito, gostei da nova cor. – Jimin sorriu, apontando para os cabelos do moreno.
– Platinado sempre cai muito bem. – Taehyung sorriu de volta.
– Mas então, sobre os assuntos... – Jimin começou. – Gostaria muito de saber oque vai acontecer com o contrato da Channel.
– Ele está inativo, por enquanto, mas creio que Seokjin vai dar um jeito de quebrar ele. – Riu. – Sei que deve ter ficado assustado com o jeito irritado dele, mas ele sempre foi dramático.
– Até demais. – Jimin soltou uma risadinha. – Fiquei um tanto assustado, ele parecia tão amável.
– Até demais. – Imitou seu tom de voz. – "Ah, Seokjin é um rapaz tão amável, você devia ser mais como ele, Taehyung."
– Não entendi. – Jimin ergueu uma sobrancelha, curioso.
– Pois bem, era só isso que queria saber? – Indagou, mudando o assunto de rumo completamente.
– Mas não tem nenhuma forma de reverter a situação? Eu não posso perder esse contrato, Taehyung. – Jimin implorou.
E ele realmente não podia. Usava metade do dinheiro que rendia, sem precisar comprar roupas, já que na maioria das vezes recebia tudo, e estava conseguindo se equilibrar.
Sem aquilo tudo iria simplesmente entrar em declínio, já que roupas são caras, e principalmente quando se é preciso ter um senso de moda quando se trabalha em uma empresa como a Gucci.
– Eu sinto muito, Jimin. – Taehyung respondeu, sincero. – Mas é como o Seokjin disse, agora, seu contrato só é válido na França. Ou a Gucci, ou a Channel.
– Ah, vocês e esses dilemas esquisitos. Bem que poderiam se resolver logo, não acha? – Jimin cruzou os braços, fingindo uma falsa irritação.
– Longa história, meu anjo. – Taehyung deu de ombros. – Meio impossível de se acontecer, diria. Mas era só isso que queria saber?
– Na verdade, não. – Jimin negou.
– O que deseja? – Taehyung indagou, confuso.
– Ouvi dizer que você conhece todos e todas... – Jimin respondeu. – Pode me dizer oque sabe sobre Park Chanyeol?
– Park Chanyeol? – Taehyung coçou a nuca, pensativo. – O mesmo rapaz que você levou ao desfile?
– Exatamente. – Sorriu.
– Eu não sei nada sobre ele. – Taehyung engoliu em seco, desviou o olhar.
– Você está mentindo! – Jimin apontou, verdadeiro. – Por favor, Taehyung, você precisa me ajudar!
– Bem, Jimin-ssi... – Taehyung ergueu uma sobrancelha, retirando os dois pés de cima da mesa, preparando-se para levantar, lubrificou os lábios e caminhou em sua direção. – Não sei se você sabe, mas sou um homem de favores.
Jimin suspirou pesadamente, imaginando o tipo de coisa que Taehyung querer em troca, não deixou de lhe oferecer um sorrisinho malicioso, e tocar a barra da sua camisa de botão.
– E o que você tem em mente, Taehyung-ah? – Murmurou, aproximando seu rosto do pescoço do moreno, raspando lentamente o nariz sobre aquela região.
Taehyung era cheiroso como o inferno, tinha um belo corpo, é um sorriso quadrado lindíssimo, e é claro que no calor do momento, Jimin iria adorar fazer alguma coisa com ele, e nem era por conta da seca.
O moreno levou as duas mãos até a cintura do loiro, lhe lançando um sorrisinho malicioso, antes de se aproximar e deixar um selar no canto dos seus lábios.
Jimin apoiou as duas mãos nos ombros do moreno, descendo as mesmas até a camisa de botão do menor, que direcionou uma de suas mãos até a lateral das nádegas do loiro, deixando um breve aperto ali.
– Céus, você é uma delícia. – Taehyung sorriu, empurrando o torso do loiro para trás, que já se apressava em desabotoar os botões da camisa do outro. – Queria muito poder foder com você, mas não posso. E não continue fazendo isso, se não eu juro que tiro suas roupas aqui mesmo.
Jimin ergueu uma sobrancelha, confuso, automaticamente sentiu-se desanimar por dentro, frustrante. Será que ninguém queria transar consigo sem falar alguma coisa que o desanimasse completamente?
Já não bastava Chanyeol lhe avisando que ele não era isso tudo? Mas ele realmente era isso tudo! Não entendia.
Jimin tinha total e completa noção de que era gostoso pra caralho, e poderia usar aquilo ao seu favor, seja rebolando sua bunda maravilhosa, ou usando sua lábia.
– Nunca pensei que fosse levar um fora seu. – Jimin arrumou os fios loiros, observando Taehyung lhe dar um sorrisinho, e um passo para trás.
– Eu infelizmente, torço pra que você fique com o Jungkook. Você foi a única pessoa pela qual eu vi ele se importar de verdade. – Explicou. – Jungkook tem um gênio forte, e uns... problemas.
Jimin tentou ignorar suas palavras, fechando os dois olhos, estava trabalhando em esquecer Jungkook.
– O que você quer, afinal? – Indagou, um tanto perplexo.
– Uma coisinha bem simples. – Taehyung tombou a cabeça para o lado, apoiando uma das mãos ao lado do loiro, que permanecia encostado na parede. – Quero o número de Jung Hoseok.
– Quem? – Jimin mentiu.
– Não adianta fingir que não o conhece, passou o desfile todo grudado nele. – Revirou os olhos.
– Sem chance. O Hoseok já tem o Yoongi, e ele é meu melhor amigo. – Jimin negou, cruzando os braços.
– Bem, então eu nem sei quem é Park Chanyeol. – Taehyung revirou os olhos, afastando-se.
– Não! Espera! – Jimin agarrou seu braço, ansiando. – Tudo bem, eu passo o número do Hoseok.
– Não fique se sentindo tão culpado, Jimin-ssi. – Taehyung sorriu. – Se você quiser, eu chamo o Yoongi e todo mundo sai ganhando.
– Jesus, você é tão babaca! – Jimin riu, Taehyung acabou por rir junto a si.
– Qual o sentido de ser solteiro se eu não ficar com quem eu quiser? – Taehyung indagou. – Fica tranquilo, tenho certeza que tem Taehyung pra todo mundo. – Debochou.
– Não é bem com isso que estou preocupado. – O loirinho deu de ombros. – Agora, minhas informações.
– Bem, eu não posso te dizer muito sobre porque nunca fui muito próximo... – Taehyung explicou, indo até o armário mais próximo, logo depois, começou a revirar alguns papéis ali. – Mas o resto você pode perguntar ao Jungkook.
– Se ele estivesse afim de falar comigo, você quer dizer. – Jimin corrigiu, mas logo depois, desviou o assunto. – E então, o quão próximo você é do Chanyeol?
– Não muito. – Taehyung soltou uma risadinha baixa. – Ele é parente de uma pessoa que eu conhecia, mas odiava.
– Oh, é isso! Eu posso recorrer á essa pessoa? – Jimin indagou, animado. – Onde ela está agora?
– Debaixo da terra, dentro de um caixão. – Taehyung respondeu, tão serenamente, Jimin quase concluiu que ele não teve luto algum.
– Oh, meus pêsames... – Murmurou, culpado.
– Nah! Não sinta! – Taehyung revirou os olhos. – Sinceramente, sua presença era irritante, e provavelmente está melhor lá do que cá. De qualquer forma, não faz a menor diferença pra mim. – Comentou, indiferente.
– Nossa, que consideração. – Jimin fez uma careta. – A pessoa morre e você tá praticamente dançando no caixão dela.
– Tenho certeza de que aconteceria o mesmo no meu lugar. – Taehyung fez uma dancinha, caminhando em sua direção. – Veja isso.
– O que é? – Jimin indagou, retirando o papel de dentro do envelope amarelo, curioso.
– Isso, meu amigo, é a lista de convidados do desfile passado. Se quer tanto saber sobre ele, provavelmente vai querer saber se ele não surgiu do nada. – Respondeu.
– Eu o conheci em um supermercado próximo á minha casa, logo depois, trombei com ele em uma praça próxima á minha... Casa. – Jimin arregalou os olhos. – Jesus, ele já me conhecia!
– Eu tenho certeza que sim, anjo. – Taehyung sorriu maligno. – Bem, estranho seria o Jungkook não ter visto ele entrar nesse desfile.
– O que quer dizer que ele entrou escondido. – Jimin respondeu. – Mas o Jungkook estava tão desatento sobre essa lista, que acabou passando para os seguranças sem ao menos avisar.
– Chanyeol é rico. – Taehyung afirmou. – Não duvido que ele tenha subornado os seguranças. Mas, olha só oque temos aqui... – Apontou para a lista dos sobrenomes com ''P''.
Jimin aproximou o olhar, lendo nome por nome.
''Park Hyosun''
''Park Jimin''
''Park Eunbin''
''Park Jihyo''
''Park Chaeyoung''
''Park Jinyoung''
''Park Choa''
''Park Chanyeol''
– Puta merda, eu adoro uma treta. – Taehyung lubrificou os lábios, observando a feição assustada do loiro.
– Eu acho que tenho um stalker.
[break of time]
Jimin adentrou a escola de Hyosun um pouco mais apressado que o normal, estava alguns minutos atrasado, e não gostava de deixar sua filha esperando.
Não sabia o porquê, mas algo o deixava mais preocupado que o normal, estava ansioso e pressentindo algo ruim. Subiu as escadas e foi em direção a sala de Hyosun, observou a garotinha sentada ao lado de Jungwa, que escondia o rosto com as duas mãos.
Quando sua filha o viu, fez uma carinha triste, apontou para Jungwa e fez menção de chorar.
– Oi, meus anjinhos. – Jimin falou, sua expressão automaticamente tornou-se preocupada quando viu a menor chorar mais que o normal.
– Aconteceu algo com o Jungkook. – Hyosun explicou, alisando as costas da garotinha ao seu lado, que se recusava a parar de chorar. – Ele não veio buscar ela, e nem mandou um dos motoristas pra vir busca-la.
– Hey, bebê. – Jimin se ajoelhou, segurando nos dois bracinhos da garota. – Olhe para mim. Você sabe onde ele está?
– E-eu não s-sei. – Murmurou. – Mas ouvi ele dizer que não ia trabalhar hoje.
– Então ele deve estar em casa, provavelmente esque... – Jimin quase terminou de falar, mas achou que iria piorar a situação. – Provavelmente está ocupado...
– As noonas já ligaram pra lá, e ninguém atende. – A mais velha suspirou.
– Unnie, eu quero o papai! – Jungwa fez uma careta triste, abrindo os braços para Hyosun, que olhou para o loiro como se pedisse socorro.
– Certo. – Jimin inspirou o ar, procurando uma solução. – Te levo pra casa, Jungwa.
– T–tem certeza? – Indagou, em meio aos soluços.
– É claro, neném. Vamos! – Jimin ergueu as duas maõzinhas gordinhas para ambas garotas segurarem.
– Com licença... – Ouviu uma das vigilantes do local o chamar, quando já se dirigia ao estacionamento. – Não pode levar uma criança sem a permissão do pai. Por acaso o Jungkook está com você?
Jimin quase revirou os olhos ao ver a moça praticamente soar como se estivesse querendo arranjar uma briga, olhou para trás novamente, e voltou a andar, debochado.
– E o que você é do Jungkook? – Indagou, Jimin entreolhou entre Jungwa e Hyosun, e por um momento, teve reação imediata.
– O marido dele. – Respondeu, erguendo a cabeça. – Agora você vai me deixar sair? Eu tenho duas filhas para levar pra casa!
– É. – Jungwa falou, olhando para a mulher. – Vamos, papai!
– Aposto que o Jungkook ficou em casa cozinhando, pra quando chegarmos termos uma boa refeição. – Hyosun complementou. – Ele é realmente um ótimo pai, sabe?
– Sei. – A mulher respondeu, sem graça. – Boa viagem pra vocês, então.
– Obrigado. – Jimin lubrificou os lábios, orgulhoso.
Quando adentrou o carro com as duas garotas, sendo que Jungwa não tinha uma cadeirinha e teve que ir segurando em Hyosun para não voar pra fora com a rapidez que o loiro dirigia.
Jimin estava morrendo de preocupação. E se Jungkook estivesse tendo uma recaída de qualquer coisa que ele tenha? Não sabia, mas ele com certeza não tinha uma saúde mental muito boa.
Tão preocupado que esqueceu de qualquer ressentimento que estivesse guardando, só queria chegar em casa e ser dispensado por um Jungkook mau humorado, como sempre, mas não, quebrado por dentro.
Queria estar com ele, lhe dizendo que iria ficar tudo bem, mas tinha quase certeza que aquilo era apenas um esquecimento da parte do moreno, provavelmente dormiu enquanto organizava os trabalhos.
Quando estacionou em frente a mansão, abriu a porta e retirou as garotas de lá na velocidade da luz, caminhando em direção a porta com muita pressa. Quando colocou as duas mãos na maçaneta, reparou que a porta estava trancada.
Agachou-se sobre o tapete e observou a pequena chave de prata brilhar embaixo dele.
– Tão previsível, Jungkook. – Murmurou, abrindo a porta.
– Papai? – Jungwa indagou, entrando dentro de casa, levando Hyosun consigo.
Jimin quase deu um grito, quando encontrou a sala toda revirada, as almofadas completamente destruídas, todos os quadros que havia visto ali, arrumados da última vez, jogados ao chão, pareciam ter sido arremessados.
O loiro observou um dos quadros jogados ao chão, retirou com muito cuidado e percebeu que era uma das cópias que Jungkook havia feito da foto em que encontrou na gaveta do seu antigo trabalho.
Logo abaixou, haviam as seguintes assinaturas:
''Jeon Jungkook e Park Yoora, recém casados''
– Essa aí é a mamãe. – Jungwa posicionou–se ao seu lado. – O papai sempre deixou esse retrato aí, não sei porquê essa foto está toda destruída... – Murmurou.
– Jungkook? – Ouviu a voz feminina ecoar pela sala. – Oh, você...
Jimin olhou para cima, dando de cara com a morena bonita que havia visto da última vez, Jeon Somin, irmã do Jungkook.
– Céus, finalmente alguém pra me dar alguma informação últil. – Jimin colocou as mãos na cintura. – O desmiolado do Jungkook deixou a Jungwa na escola, ela já estava com as tripas secando de tanto que chorava!
– Jesus! – Somin olhou, horrorizada. – Eu esqueci completamente!
– É, eu percebi. – Jungwa resmungou.
– Eu cheguei agora á pouco, e encontrei tudo assim. – Somin se referiu a bagunça.
– Será que alguém entrou aqui e roubou algo? – Jimin indagou, desesperado. – E se sequestraram o Jungkook?
– Não o sequestraram, Jimin. – Somin respondeu, risonha. – Foi ele que fez isso.
– Como assim ele que fez isso? – Jimin indagou, assustado. – E como você sabe meu nome?
– Não sei se você sabe, mas o Jungkook tem muitas crises. – Ela respondeu, apontando para andar de cima. – E sei seu nome desde que você virou o único motivo pelo qual ele começou a ter vontade administrar as crises, provavelmente pra que elas não afetassem a você. Tenha a certeza de que desde que eu cheguei nessa casa, o que mais ouvi, foi seu nome.
– Ele está lá? – Jimin se referiu ao outro andar.
– Está. – Respondeu.
– Olha, Jungwa, tem um pedaço de chocolate dentro dessa almofada! – Hyosu gritou. – Esse Jungkook é um rabugento.
– Olha o palavreado, Hyosun. – Jimin a repreendeu.
– Você e o Yoongi falam sempre! – Hyosun revirou os olhos. – Sem falar naquela palavra com ''P''.
– Você pode ficar com elas um instante? – Jimin indagou, nervoso. – Eu tenho que falar com ele.
– Você com certeza deve ir falar com ele. – A morena colocou uma das mãos em seus ombros. – Você tem a personalidade da forma que imaginei, Jungkook costumava dizer metaforicamente, que você é uma peça preciosa.
– Oh, Jesus... – Jimin suspirou. – Ok, estou indo. Hyosun, se comporte!
Respirou fundo, nunca havia imaginado que um dia chegaria ao ponto de entrar no quarto de Jungkook após uma crise, principalmente em um momento que o moreno estaria totalmente desprevenido.
Deu algumas batidas na porta, mas não ouviu nada, então resolveu apenas entrar, ao perceber que a porta estava destrancada. A claridade tomou o quarto, Jimin engoliu em seco ao olhar para a cama.
E lá estava ele. Do jeito que imaginava. As costas musculosas encostadas na cabeceira da cama, seus olhos amendoados cheios de lágrimas, seu corpo desnudo apenas coberto por uma box, no qual Jimin tentou não prestar muita atenção.
Quando se deu conta do que estava fazendo, observou Jungkook virar a cabeça para frente, fixando os olhos penetrantes nos seus, Jimin sentiu seu estômago todo revira, quando o moreno engoliu em seco.
– Park... – Jungkook murmurou, baixinho. – O que você está fazendo aqui?
Jimin apenas deu de ombros, dando mais um passo á frente, quase encostando na madeira da cama, colocou as duas mãos dentro dos bolsos da calça e respondeu um simples:
– Se me pedir pra ir embora, saiba que hoje eu não vou, nem que me implore.
°~°
SERÁ QUE PODEMOS FALAR DESSA DANÇA MARAVILHOSA DE MIC DROP E GO GO?
AINDA BEM QUE BANGTAN SONYEONDAN EXISTE
desculpa só atualizo em dias de altas emoções e comeback
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