47: i make you feel insecure

– Jungkook?

Observou o homem atrás de si hesitar em manter o contato com o olhar enquanto olhava para o lago em sua frente com o maxilar travado. Céus, o maxilar.

Sentiu-se extremamente frustrado segundos depois, queria mais que tudo mostrar que estava realizado e superado, mas como sempre, Jungkook sempre o pegava em momentos de fraqueza.

Talvez sejam esses momentos que fazem uma pessoa descobrir quem você realmente é, nunca se sabe o que alguém esconde atrás de sorrisos utópicos e falsas felicidades.

– Pare de chorar, Park. – Ouviu a voz do moreno chamar sua atenção novamente, respirou fundo.

– Eu não estou chorando. – Jimin mentiu, limpando suas lágrimas.

– É claro que não está, isso é só seu corpo reconhecendo o excesso de base no seu rosto e querendo expulsar tudo. – Debochou.

– Ei! Eu nem coloquei muita base! – Jimin protestou, ofendido.

– Estou brincando, Park. – Jungkook colocou uma das mãos dentro do bolso da calça, balançando a perna direita rapidamente.

Jimin baixou o olhar, cutucando os dois dedinhos, escondeu um pequeno e breve sorriso ali.

– Que surpresa, sr. Jeon, ainda lembra meu nome. – Jimin ergueu uma sobrancelha.

– E porque eu deveria esquecer sobre ele? – Jungkook indagou.

Jimin não soube responder, apenas engoliu em seco e continuou olhando para a frente.

O corpo de Jungkook passou ao seu lado, caminhando lentamente em direção ao lago, Jimin inspirou o perfume e quis se castigar por gostar tanto das colônias masculinas que aquele homem usava.

Sentiu-se confuso. Não sabia se Jungkook queria que ele o seguisse ou algo do tipo, não era um homem que mandava sinais ou até mesmo falava sobre, era mais como uma tarefa de interpretação.

Jimin sabia interpretar Jungkook? Ou achava que sabia?

Levantou-se do banco, hesitando algumas vezes em ir até ele ou ficar lá, mas era uma chance única e ele teria que tirar forças de si para quebrar seu orgulho. Talvez essa fosse a índole de Jungkook.

Revirou os olhos, caminhado até o moreno em passos lentos e cansado, ficando ao seu lado por longos minutos em silêncio, até o moreno resolver pronunciar-se:

– Porquê ainda está aqui? Seus amigos da Gucci precisam de você lá dentro. – Jungkook falou tão singelamente, o loiro pôde sentir o tom tóxico naquela frase.

– E porquê você está aqui? – Jimin indagou. – Sua namorada deve ser muito corajosa pra vir a uma festa com você, sabendo que previsivelmente, você iria à deixar sozinha.

Jungkook ergueu uma sobrancelha, curioso, seus olhos demonstrando o quão perdido parecia estar, Jimin cruzou os braços o encarou, indignado.

Tão cara de pau para negar umas verdades.

– Que foi? – O moreno perguntou, ainda confuso.

– Você! – Jimin respondeu.

– Que tem eu? – Indagou, novamente.

– Por Deus, Jungkook, você é tão...

– Lindo?

– Antipático. – Jimin grunhiu. – Sua namorada, Jungkook, você ao menos teve um pouco de consideração comigo! – Resmungou. – Tudo bem que ela era morena e bonitona, mas...

– Somin não é minha namorada. Jesus que nojo, é minha irmã. – Fez uma careta.

Jimin nunca pensou que a sensação de alívio fosse tão fodidamente dolorosa.

– Sua irmã? – Perguntou baixinho, surpreso.

– Sim. – Jungkook respondeu. Lábios eetrabertos, risadinha pelo nariz, Jimin o odiava.

– Eu não sabia... – Suspirou. – Todo mundo estava dizendo o contrário, e depois que eu saí da empresa...

– Não se preocupe, Park. – Cochichou. – Sou solteiro, não precisa ficar de ciuminho.

– Não estou com ciúmes. – Revirou os olhos. – Só feliz por você não estar infligindo sua personalidade tóxica que deixa as pessoas obcecadas, em uma coitada do sexo oposto.

Jungkook não podia negar, Jimin tinha bons argumentos, mas nada o tirava a razão, Somin era apenas sua irmã.

O loiro calou-se ao ver o moreno apenas virar a cabeça para o lado contrário.

Uma onda de dor tomou seu coração, ao concluir que Jungkook estava fingindo que nada havia mudado, e puta merda, é claro que havia mudado.

Ele definitivamente não podia agir como nada tivesse acontecido porquê não era assim que as coisas funcionavam, Jimin queria explicações e Jungkook certamente sabia disso, mas preferia provocar.

E mais uma vez, Jeon Jungkook o deixava sem palavras, por mais que o loiro quisesse se expressar e falar sobre o quão magoado estava, nada saía.

Tudo havia mudado. Tudo que o incluía, do nada o lembrava Jungkook, o comprometia, e isso ia até a sua linha familiar, Hyosun já não aguentava mais ver a auto estima de Jungwa tão baixa, e por deus, ela era uma criança.

Jungkook não podia achar que o mundo girava ao seu redor, e essa era a parte que mais doía, porquê qualquer coisa que Jimin falasse ali, poderia auto-alimentar seu ego.

Jimin o observou revirar os bolsos, e sabia o porquê da ação, estava procurando um cigarro, e por mais que parecesse relaxado, estava estressado como um inferno.

Jungkook era tão malditamente transparente nessa questão, era como se Jimin o pudesse ler por inteiro, como se seus corpos se conectassem automaticamente, mas Jungkook não o deixava entrar por completo.

Não sabia oque estava acontecendo, queria o rejeitar por completo, virar as costas e fingir que Jungkook nunca existiu, mas era impossível, já estava marcado o bastante em sua vida, e machucava.

Ficar longe dele era uma tortura, tentava não olhar para ele por muito tempo, mas era como um ímã, doía demais. Qualquer lugar diferente daqueles olhos mortais pareciam desinteressantes, o fazia imaginar coisas impróprias por horas a fio.

Quanto voltou a olhar para o lado novamente, encontrou as orbes masculinas observando o cigarro em suas mãos, contornando a caixa ainda lacrada.

– Faz quanto tempo que não fuma? – Jimin indagou, observando o objeto.

Jungkook executou sua pergunta e permaneceu em silêncio por alguns segundos.

– Três mêses. – Respondeu.

– Não andou estressado? – Jimin tornou a perguntar, tombando a cabeça para o lado.

– Bastante. – Jungkook assentiu. – E você?

– Não muito. – Mentiu. Jungkook o olhou por alguns segundos, voltou sua atenção para o lado e riu anasalado. – Porquê está rindo?

– Estou rindo da sua mentira. – Confessou. – Você age como se só me conhecesse o bastante para ler somente à mim. – Explicou. – Mas você esquece que é tão transparente quanto.

– Eu não sou transparente. – Jimin respondeu, indignado.

– Ah, você é sim. – Jungkook assentiu. – Aposto que não parou de pensar sobre o nosso beijo, todos os dias.

Jimin sentiu suas bochechinhas serem tomadas pela cor rosada, virou a cabeça para o lado contrário, lembrando-se da cena passada, lembrando-se do pensamento que teve sobre o pau ganhador de prêmios dele, ou até mesmo, nas vezes que se masturbou pensando naquilo.

– Eu vou levar esse silêncio como um sim. – Jungkook deu de ombros.

– Como você sabe? – Jimin indagou, baixinho, escondendo o rosto fervente.

– Como eu sei? – Jungkook ergueu uma sobrancelha. – Não posso agir como se não sentisse essa... Coisa, que age sobre nós, que me faz o conhecer melhor que qualquer um.

– Essa coisa. – Jimin murmurou. – Você também sente...

– Eu também não parei de pensar sobre isso. – Jungkook confessou. – Me torturei achando que ia me levar até algum lugar esquecer você completamente.

– Jungkook...

– Mas não, nem que eu quisesse, não poderia esquecer você. – Jungkook suspirou.

Jimin deixou uma risadinha escapar, seus dentinhos tortos transpareceram na linha de frente do seu sorriso, era adorável demais para alguém tão afiado.

– Você gosta de mim. – Sorriu, debochado.

– Qual parte do meu rosto te dá essa impressão? – Jungkook levantou uma sobrancelha.

– Não é sobre o seu rosto. É sobre os seus olhos, o que eles escondem. Acho que se você ver algo que realmente deseja, você não sabe o que fazer consigo mesmo, sabe?

– Sério, Park? Acha que eu desejo você? – Jungkook indagou.

– Caso contrário, você me odeia. – Jimin concluiu.

– Exatamente.

– Mas ainda sim, me deseja. – Continuou.

– Não exatamente. – Jungkook fez uma careta. – Como poderia gostar de alguém como você? Você tem esse ego enorme e esse deboche extremamente evidente... Definitivamente, não.

– Para de negar, Jungkook. – Jimin riu, estava certo, conseguia o ler.

– Eu não estou... – Jungkook revirou os olhos, mas quando focou sua atenção no menor, percebeu o ato do lábio avermelhado inferior sendo mordido. – Droga, Park, não me olha assim.

– Você gosta sim, nem que seja um pouquinho de nada. – Jimin aproximou-se, tocando a barra do seu terno escuro. – Se bem que... O seu pouquinho é até muito.

– Não faz isso... – Jungkook murmurou baixando a cabeça ao sentir os dedos do menor passearem por ali.

– Não estou fazendo nada, Jeon. – Jimin respondeu, apenas apreciando a sensação de estar o tocando novamente, sentindo o mesmo cheiro de antes.

Focou seu olhar na fivela do cinto do moreno, é um retângulo, parece com algum tipo de crucifixo religioso.

– Estranho estar o usando o símbolo de Deus quando está jogando pelo diabo. – Debochou.

Jungkook apenas o olhou incompreensivo e virou a cabeça para o outro lado, tenso.

Havia aquela nostalgia no ar que o fazia pensar que ainda trabalhava no mesmo prédio, que tinham a mesa relação de antes mesmo depois de uma noite de mágoas, era quase impossível não deixar aquele sentimento de lado.

A atração física era tão forte que tudo que estava ao redor parecia se desconcertar por apenas um tocar de dedos, quase predestinado, e era claro que além daquilo havia mais que apenas uma paixão.

Era ligação, era querer estar e estar indiretamente ao lado dessa pessoa, dando apoio e influências, a inspirando a ser melhor, era mais que mero apego.

Jungkook instantaneamente afastou-se, as mãos de Jimin deslizaram no ar e encontraram o bolso da calça de couro que usava, desconcertado.

– Não posso fazer isso com você, não posso. – Grunhiu, passando uma das mãos pelos fios desajeitados.

– Não pode? Porquê não pode? – Jimin indagou, confuso. – É claro que pode.

– Estamos falando da mesma coisa? – Jungkook ergueu uma sobrancelha, confuso.

Jimin apenas deu de ombros e cruzou os braços, sem reação.

– Depende do que a sua coisa seja. – Respondeu.

– Ah, Park... – Jungkook suspirou, coçando a nuca, desajeitado. – Eu já te fiz tão mal, não sei como ainda está falando comigo, eu sou um merdão.

– É sim. – Jimin riu. – Um grande merdão, amargo, e azedo também, mas não quer dizer que você sempre foi assim.

– Não, é diferente, muito diferente. – Jungkook grunhiu, aproximando-se do menor.

Jimin sentiu sua respiração ficar pensada quando o mesmo apenas colocou uma das mãos no bolso da calça e ficou ali, o encarando.

– Está esperando que eu fale alguma coisa? Você é que veio até aqui. – Jimin resmugou.

Jungkook meneou a cabeça para o lado, as palavras querendo sair de sua boca, e Jimin percebeu que ele estava realmente lutando para que acontecesse. Intenso.

– Me desculpe, Park. – Jungkook proferiu, baixinho. – Me desculpe por tudo que te fiz até hoje, se te decepcionei ou te deixei frustrado, me desculpe principalmente pelo que fiz à você na sala.

Jimin assentiu, lembrando dos dedos indo em sua direção, mas afastando. Lembrando de Jungkook tentando lutar contra si mesmo.

– Há uma coisa sobre mim que eu... – Jungkook murmurou. – Que eu não consigo controlar, e eu não tenho condições nenhuma de continuar com isso agora, sabe? Mesmo que eu não tenha feito nada com você, eu poderia ter feito, e poderia ter sido pior. Você está bem? Como você está?

– Estou bem – Jimin assentiu, num murmuro. – Só estou confuso, muito confuso, você me assustou bastante naquele dia.

– É, eu causo essa impressão – Jungkook assentiu, num suspiro. – O que eu fiz foi errado de tantas maneiras que mal consigo pensar em outra coisa que não seja a culpa.

– É, foi errado de milhares e diversas maneiras, você imagina o quanto – O menor assentiu. – Mas, saiba que eu acredito que você não é ruim, você não é mal, e eu sei que você provavelmente tem um relato médico pra isso, porque definitivamente não é normal te ver lutando contra si mesmo.

– Eu fiz muitas coisas ambíguas em minha vida, muitas delas afetadas por conta disso – Jungkook assente. – Mas, eu nunca machucaria você, nunca. Nem que isso custasse me machucar antes. Não estou te pedindo pra acreditar em mim, mas...

– Eu acredito – O menor assentiu. – Eu acredito em você. Não quer dizer que eu não tenha receio. Mas, acredito em ti.

– Então... – Jungkook suspirou. – Me desculpe, Jimin, do fundo do meu coração, me desculpe, eu te prometo que nunca mais vou encostar em você, em nenhuma... circunstância.

– Ah, Jungkook... – Jimin deixou um sorrisinho transparecer, mas logo fechou a cara.

– Eu não devia ter te beijado, eu sabia que nada bom viria disso, é só que você estava tão perto, e eu... Tão fora de mim, e você é tão... – Jungkook revirou os olhos. – Eu te odeio muito.

– Sei disso. – Jimin sorriu, vacilante. – Eu só não entendo você, Jungkook, não entendo mesmo, achei que pudesse entender mas você nem mostrou, eu te pressionei e fui idiota, então, me desculpe também.

– Mesmo? – Jungkook mordeu o lábio inferior, desviando o olhar.

– Inseguro. – Jimin afirmou.

– O quê? – Jungkook ergueu uma sobrancelha, confuso.

– Eu te deixo inseguro. – Jimin tombou a cabeça para o lado, apoiando o dedo indicador em seu peito, lhe oferecendo um sorriso fraco. – São poucas coisas que te deixam inseguros. Já falei que te conheço sem ao menos tentar.

– Uma parte. – Jungkook afirmou. – Você só conhece uma parte de mim, e não posso deixar que conheça a outra, não quero te iludir, não quero que se machuque, não quero estragar tudo. – Murmurou.

– Não consigo te entender. Uma hora você banca o ex-chefe antipático, e na outra é um babaca sentimental. – Jimin grunhiu.

– E é exatamente isso. – Jungkook assentiu, afastando-se. – Eu precisava te pedir desculpas, então, eu acho que... Agora, eu tenho que ir.

– Jungkook, não. – Jimin o chamou. – Fique.

– Eu não posso, já disse, não tem como. – Respondeu, quase implorando.

– Jungkook, por favor. – Jimin pediu.

– Porquê você tem que dizer merdas assim? – Jungkook indagou.

– Assim como? – Ergueu uma sobrancelha.

– Essas coisas que me fazem gostar de você. – Jungkook o encarou. 

Jimin se moveu em direção ao maior, precisava tocá-lo para saber se era real, sua pele estava viva, pulsando de excitação. Seu corpo, tomado de expectativas, e Jungkook, pronto pra pisar em todas elas.

Quando parou em sua frente, mal conseguia respirar, o encarava profundamente, estava vendo algum tipo de milagre da natureza feito feito só para ele, é assim que Jimin se sentia.

Conseguia ver o medo em seus olhos, a mágoa, a dor que tanto sentia, a saudades de si, a chama queimando profundamente de forma lenta dentro do seu corpo.

– Para de ser dramático. – Jimin sorriu. – Sei que quer me tocar, faça isso.

– Não entendo você, Park, não entendo. – Jungkook suspirou. – Estou te dizendo pra se afastar de mim e tudo que você faz é ficar perto.

– O que eu não entendo é como você pode sentir isso. – Jimin colocou a mão em seu peito. – E apenas fingir que isso não existe.

Jungkook ainda piscava e respirava pausadamente observando as mãos gordinhas em seu peitoral.

– Não notou? Sou bom em fingir.

– Então é isso? Você decide que é horrível e que vai me fazer mal e apenas espera que eu aceite sem mais nem menos? – Jimin ergueu uma sobrancelha.

– Basicamente isso.

– Três mêses, Jungkook. Não sou dependente de você, mas sei muito bem que eu posso te ajudar com qualquer merda que esteja passando, não estou pedindo pra voltar para empresa, ou para ter a sua amizade de volta, nada do tipo. – Jimin suspirou.

– Sei que é muito, Park, mas não tem outro jeito. – Murmurou. – Aquele beijo foi...

– Céus, foi muito bom, Jungkook. – Jimin sorriu, sabia que o moreno sentia-se afetado com seu sorriso.

– É. – Jungkook engoliu em seco, queria descordar, mas não podia. – Você tem um futuro pela frente, se precisar de alguma coisa, vou fazer o máximo para te ajudar. – Confessou. – Mantenha distância, é pro seu bem.

– Jeon! – Jimin bufou.

– E outra coisa, eu pedi pra você sair de perto do Chanyeol, ele vai te fazer mal. Eu o conheço. – Jungkook segurou suas mãos, às tirando com delicadeza de seu peito. – Pelo seu bem, Park.

– Se bem que ele já sumiu desde que o Baekhyun chegou. – Jimin revirou os olhos.

– Isso é bom. – Jungkook sorriu minimamente. – Prometa pra mim que vai ficar longe dele.

– Só se me prometer que não vai se afastar de mim. – Jimin sorriu, malicioso.

– Você é o diabo. – Jungkook largou seu braço, revirando os olhos. – Teimoso pra caralho.

– Odeio você. – Repetiu a mesma frase, pela milésima vez na noite.

– Exatamente, você me odeia, mais um motivo pra se afastar de mim! – Jungkook levantou as mãos, cansado. – Duas pessoas que se odeiam não...

– Se beijam? – Jimin ergueu uma sobrancelha.

– Se atraem.

– Claro que sim. Acontece o tempo todo.

Jimin revirou os olhos, ficou em silêncio, Jungkook ergueu sua cabeça e continuou o observando com sua normalidade implacável.

– Está memorizando meu rosto antes que vá embora e corte a nossa não-amizade? – Jimin cruzou os braços.

– Não. – Jungkook respondeu. – Não iríamos funcionar como amigos.

– Funcionamos por um tempo.

– E eu te beijei.

– Isso mesmo, senhor hétero. – Jimin revirou os olhos.

– Eu... – Jungkook suspirou. – Foi um mecanismo de defesa, ok?

– Eu já sei que era você com o Yugyeom. – Jimin revirou os olhos.

– Ele te contou? – Jungkook indagou, parecia surpreso.

– É claro que sim, eu trabalho com ele. – Jimin riu.

– Maldito seja Kim Taehyung. – Jungkook bufou.

– Ele com certeza escuta muitos comentários desse tipo. – Jimin assentiu. – De qualquer forma, só juntei as peças porquê você fez o mesmo comigo. Um puta covarde.

– E você ainda quer me perdoar. – Jungkook revirou os olhos.

– É claro que sim, isso tudo é passado. Estou falando, Jungkook, eu quero ser seu amigo, sei que muitas das pessoas que estão ao seu redor apenas... São pessoas que querem o seu dinheiro, mas eu não. – Jimin murmurou.

– Park, a gente ser amigo seria... complicado. – Jungkook negou.

– Mais complicado que qualquer droga que seja agora? – Indagou.

– Sim.

– O mundo iria acabar se a gente saísse? – Jimin ergueu uma sobrancelha.

– Sim. Os mares vão ferver, as placas tectônicas vão balançar e os vulcões vão entrar em erupção, então pelo bem da humanidade, fica longe de mim. – Debochou, na medida que iria se afastando, ainda caminhando devagar.

Jimin não tinha mais forças pra continuar, mas sabia que Jungkook não iria se afastar, porquê de certa forma, tudo o levava direto para si.

– Aposto que vão. – Jimin revirou os olhos. – Mas você está errado, alguma coisa sempre faz você voltar pra mim, infelizmente.

– Bem, então eu realmente espero que eu volte, Park Jimin.

°~°

nao fiquem tristes eles estao sendo irônicos nesse final ksjs

agora vai começar os jikookzao

fiquem orgulhosas do meu diálogo de quase 3k de palavras!!!

eai, demorou mais chegou né rsrs,,

eu to sofrendo ao som de serendpity meu deus

olha o poder desse jk de redemption

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