Capítulo 25 - Especial
— Olá a todos sejam bem vindos ao capítulo em que eu, autora, vou usar para comentar momentos da história com os personagens para matar a saudade, cá estou eu quebrando a quarta parede e conversar com todos os personagens, começando em ordem cronológica. Vamos acolher com muito amor e carinho a personagem que dividiu muitas opiniões no "Capítulo 1 - Medidas drásticas", Jeon Jiwon!
— É muito estranho surgir em um lugar do nada com alguém que eu não conheço... — A senhora falou, olhando para mim como se eu fosse uma assombração.
— Relaxe querida, te conheço melhor que você mesma, mas vamos ao trecho, que são muitos capítulos para comentar!
"— Do que a senhora está falando? — Perguntou não ousando argumentar contra a ômega.
— Eu pensei e pedi a ajuda do seu pai sobre o que fazer sobre a situação. Eu e ele chegamos a conclusão de que você precisa se casar com outro ômega, para cuidar das crianças e de você. E eu já tenho até o pretendente. — Jungkook começou a rir, mesmo que a expressão da ômega deixasse bem claro que não estava brincando.
— Você só pode estar brincando comigo, está totalmente fora de cogitação eu me casar novamente. — Jungkook respondeu de modo firme. — Não farei isso de forma alguma.
— Oh não? — Jiwon olhou para o filho, o sorriso maléfico e as sobrancelhas arqueadas. — Eu sabia que você ia preferir do jeito difícil.
— O que está insinuando?
— Se não se casar com outro ômega, eu tiro não só todos os seus bens, como as crianças de você. — Disse séria. — E eu não estou blefando, eu duvido muito que algum juiz lhe permita ficar com a guarda das crianças com todas as provas que eu tenho. Não me importo em ser a avó chata, se for para o bem deles eu consigo fazer com que você nunca mais os veja. Vou pra Londres com todos e ninguém vai me impedir. Sem a MS você fica sem nada, que futuro daria a eles? Se bem que dessa forma você já não está agindo como bom pai, imagine sem isso. — Jiwon olhava no fundo dos olhos do filho. — Você deixa meus tesouros a Deus dará, é escolha sua, ou casa e tudo fica bem ou eu tiro tudo que ainda lhe resta. Eu sou sua mãe, eu jamais faria algo para o seu mal, porém se eu for obrigada, tenha certeza que não vou pensar duas vezes antes de fazer.
— A senhora não pode me obrigar a algo assim! — Jungkook gritou, porém Jiwon ao menos se moveu ou vacilou na expressão.
— Pague pra ver então. — Voltou a se sentar. — Pode me odiar, mas meus netinhos já estão sofrendo demais pela perda da mãe e se acostumando sem você. Não vai ser difícil pra mim, Jeongguk."
— Meu Deus, tem tanto tempo desde que declarei essas coisas ao meu menino. — Se arrumou no lugar, enquanto soltava um suspiro. — Imagino que muita gente tenha me achado alguma espécie de bruxa insensível neste momento. Afinal, eu estou pedindo para o meu filho se casar com três meses após o falecimento da mocreia. — Riu negando com a cabeça. — Esse dia foi muito complicado, sai da MS tremendo, apesar de parecer que a plenitude me tomava, eu estava com o coração em mãos por vê-lo daquela forma e que mesmo que não pareça, eu entendo sim que não era fácil superar um grande amor. Todavia, dos meus três filhos, Jungkook é o que menos sabe lidar consigo mesmo, ele é lento demais para conseguir ver a luz no fim do túnel e minha maior preocupação era de ele não ter esse tempo, então quando reencontrei a Jihyun, minha amiga tão querida e ela me contou que um de seus filhos ômegas estava solteiro, era bom crianças e que todo mundo gostava dele, eu vi a oportunidade perfeita batendo na minha porta, tive que confiar que eles dariam certo e meu filhote e meus netinhos ficariam bem.
— Suas ações foram em prol do amor de mãe que você sentia, eu amei narrar aquela cena de você dando uma dura nele, foi um ato de carinho disfarçado de ataque, pobre Jk, talvez um dia eu pense na versão 567434 de RC no qual eles se encontrem sem você os forçar, se bem que o livro foi essencial.
— Livro? — Me olhou confusa.
— Oh sim, Jihyun querida, sua vez, já volto a falar contigo Jiwon.
— Não esperava estar em Recém casados mais uma vez, pensei que teria esperar Bodas de safira!
— Opa, opa, cuidado para não atiçar os leitores! — A olhei com um sorriso amarelo. — Vamos a sua cena Jihyun, vamos ver a sua versão e responda os motivos pelos quais você nunca cogitou a ideia de publicar os livrinhos do Jiminie!
"— O quanto você sonha em publicar um dos seus livros? — Perguntou deixando a pasta de documentos em cima do balcão, discretamente.
— Creio que seja o meu maior sonho, mas está me perguntando isso, por quê? — Jimin franziu o cenho confuso. — Você leu algum dos meus enredos e gostou?
— Eu gosto de todas as suas histórias, mas até então eu não queria arriscar o nome da LY. — Explicou a alfa, fazendo o filho ficar ainda mais confuso. — O que você faria para realizar esse sonho?
— O que fosse necessário. — Deu de ombros.
— Até se casar? — Jihyun perguntou com um sorriso fraco nos lábios, Jimin tornou a arregalar os olhos. — Já fazem sete anos Jimin, você nunca mais esteve com ninguém. É o único da família que ainda não tem uma marca e eu não estou dizendo que não gosto de te ter pertinho o tempo todo, mas eu quero que você tenha a sua vida, que não viva debaixo da minha asa pra sempre, mesmo eu sendo uma mamãe coruja e queira te proteger de tudo. — Suspirou. — Encontrei uma antiga amiga a mais ou menos duas semanas atrás e nós conversamos sobre algumas coisas, uma delas sobre nossos filhos. Jiwon me contou sobre o situação atual de seu filho.
— E qual é? — Perguntou a princípio incomodado.
— A esposa dele morreu tem uns três meses. — Jimin arregalou os olhos, tão recente e a mãe dele já quer que ele se case? — Eu sei o que está pensando e sim, parece ser cedo porém a Jiwon se vê sem saída. Ele tem sete filhos, o mais velho completou nove anos recentemente. Ele deixa as crianças com qualquer uma e fica trancado no escritório, o lobo dele se encontra desolado. Jiwon acha que um novo casamento pode ser bom para ele. — Explicou calmamente. — Sei que está pensando em negar e que acha um absurdo, mas se aceitar, público todos os livros que você já escreveu e os que vai escrever. Vai ter tudo o que sempre sonhou, mas eu quero te ver com alguém ao seu lado. Alguém pra sair, ir a entrevistas, ter mais sete netinhos... Jimin tem um bebê de três meses que precisa de alguém que lhe dê o amor que a mãe não pode dar.
— E com que garantia a senhora acha que esse tal alfa, vá gostar de mim a ponto de sair e essas coisas? A esposa dele era marcada, não é meio ilógico, ele se casar novamente tão rápido? — Jimin indagou cruzando os braços. — Fora que já deixei de acreditar nessa baboseira de amor.
— Não deixe seu passado te influenciar, aquele crápula nunca te mereceu. Pense nisso como uma nova oportunidade, meu filho. — Jihyun olhava ternamente nos olhos do loiro. — Não gostaria de ter a sua casa, seus filhos e bom, seus livrinhos publicados? E também você sabe bem as consequências de perder seu parceiro.
Jimin mordeu o lábio, nervoso. Sua mãe batia as unhas na pasta esperando uma resposta. Faria tudo o possível e impossível para realizar seu maior sonho, casar não parecia tão ruim, ele sempre gostou muito de crianças e ter um alfa não parecia uma ideia tão horrível. No entanto tinha algo que o fazia querer dar pra trás, não queria vivenciar a mesma coisa novamente, valia mesmo a pena fazer aquilo por um sonho?
— Todos os livros que eu quiser? — O ômega perguntou, como uma criança tentada. — A hora que eu quiser?
— Todos e quantos quiser, com direito a sessão de autógrafo e tudo o mais. — Jihyun sorriu. — Basta aceitar se casar."
— A realidade da idade vem com força ao ver essa cena, mas eu não tenho muito a comentar sobre. Jiwon e eu devemos ter ficado conhecidas como as chantagistas, não é mesmo? — Olhou de forma sugestiva. — Bem, Jimin é o meu caçula, ele não tinha achado um rumo sobre o que faria, diferente da Hyosun. Uma coisa que me deixou reflexiva durante bons anos era a forma como aquele traste afetou ele, o Jimin bobo por romance que eu conhecia tinha sumido e era um lado tão lindo dele, não achava justo ele desistir por conta de uma decepção, por mais traumática que ela tenha sido. Faziam sete anos e ele ainda não tinha seguido em frente, tive que tomar uma atitude e bem, o destino é irônico. Quando Jiwon me contou da situação do Jungkook, me veio na cabeça unir o útil ao agradável, modéstia bem a parte meu filho faz qualquer um se apaixonar por ele sem esforço, sendo assim ele seria feliz, sempre estive certa disso. Sobre o livro, ele precisava de algo muito importante para arriscar e eu estava pisando num terreno muito incerto, arriscando o futuro de todos eles ao publicar um livro por um ômega, então eu apostei alto e felizmente deu tudo certo. Ele está feliz e realizado e a LY fatura o triplo por conta dele.
— Duas mães maravilhosas, obrigada jihyun! Nos falamos depois querida, vamos chamar agora os dois protagonistas dessas cenas, afinal a visão deles importa muito! Meninos vamos lá?
— Quem quer que comece? — Jungkook perguntou.
— Você mesmo, o que sentiu em relação a sua mãe aquele dia?
— Naquele dia, diria ódio e revolta! Sempre soube que ela não gostava da Yoona, mas não imaginava que ela ia querer que eu casasse com alguém. Foi um baque enorme, fui colocado contra a parede e na minha cabeça ela era doida, definitivamente não queria me casar novamente nunca, era como trair a Yoona, eu ainda estava digerindo a situação e sobre as pulguinhas, eu tava tão na merda que minha percepção das coisas não funcionava.
— Eu sou muito filha da puta por fazer essas coisas com vocês, mas não me arrependo! — Me olharam com olhos arregalados.
— Jimin, falaram que a sua mãe te convenceu muito fácil. O que tem a dizer a respeito?
— Olha, ela nunca tinha me dado uma oportunidade, mesmo sabendo do meu potencial. Eu tinha um sonho e se me casar era o que me faria realizar ele, eu não ia recusar. Não é o melhor, mas tive que fazer esse sacrifício para que outros tivessem a oportunidade. — Deu de ombros.
— Até porque se casar comigo é o sacrifício, né? — Jungkook o encarou de braços cruzados.
— Ah, naquela época eu não te conhecia e do nada ia ter sete crianças para cuidar!
— OK, sem entrar em discussões, vamos ao "Capítulo 2 - Angie". A primeira cena que vamos comentar é a do jantar.
"Se arrependeu de duvidar do que sua mãe lhe disse sobre a beleza do tal ômega. Este possuía cabelos em um loiro escuro, milimetricamente cortados e muito bem hidratados, os olhos em um castanho escuro que lembravam a cor das sementes do café ou chocolate ao leite, eram encantadores; possuía traços mais delicados e os lábios eram carnudos, bem cheinhos. Vestia uma blusa bege, – tricotada a mão aparentemente – com um laço branco no centro e nos braços era possível ver apenas uma pulseira e um relógio.
— Jeon Jungkook? — Indagou lhe tirando do transe. Sua voz era doce e gostosa de se ouvir e seu o cheiro de pêssegos em calda começou a se fazer presente.
— Ah... sim. — Jungkook sorriu nervoso, não era como se soubesse começar novamente essas coisas, se casou a de dez anos atrás, ou seja, ela já tinha perdido a manha da arte da paquera, não que quisesse realmente paquerar o ômega. — Sou eu e você presumo ser Park Jimin?
— O próprio, ao vivo e em cores. — Jimin sorriu gentilmente para si.
— Ah, você está bem? — Jungkook não sabia muito bem que tipo de pergunta fazer para começar a puxar assunto.
— Estou sim e você está bem? Parece um pouco nervoso. — Comentou calmamente, de fato Jimin já tinha lidado com aquele tipo de situação algumas vezes, porém dessa vez ele realmente ia se casar com a pessoa a sua frente.
— Peço desculpas, eu não faço isso a um bom tempo. — Jungkook suspirou envergonhado, céus que desastre de alfa. Tinha que conquistar aquele ômega ou era adeus aos seus bebês, Yoona jamais lhe perdoaria.
— Jantar? — O Park arqueou as sobrancelhas, divertido.
— Uh? Não! Eu digo sair com alguém, ir jantar com alguém. — Explicou, ganhando um aceno compreensivo. — Quantos anos você tem?
— 27 anos, mas completo 28 daqui a alguns meses. — Respondeu em um tom até que calmo, mesmo que tenha assustado um pouco Jungkook. — Eu sei o que está se perguntando, digamos que a vida seja injusta.
Jungkook quis sorrir com a conexão de mentes, porém o que fez foi responder:
— Não se preocupe, estamos no mesmo barco. Sou um ano mais novo, tenho 26 e em breve farei os meus 27. — Jungkook sorriu. — Eu sou péssimo para puxar assunto, qual a sua cor favorita?
— Está tímido? Que fofo. — Jimin deu um risinho baixo, fazendo Jungkook corar, não era como se todo alfa gostasse de receber tal tipo de elogio, mas ele gostou. — A minha cor favorita é azul, mas eu gosto de muitas cores. Se me permite perguntar, você tem filhos?
— Tenho sete. — Jungkook falou um pouco baixo, não querendo assustar Jimin, porém este não esboçou reação. — Minha falecida esposa engravidou quatro vezes, sendo a primeira do meu filho mais velho, a segunda das trigêmeas, a terceira dos gêmeos e a última do meu caçula. — Jungkook tinha um brilho no olhar, ao falar de seus pimpolhos."
— Nesse dia o Jungkook jurou por tudo que era mais sagrado que o Jimin ia ser mesquinho como em certas histórias e sem falar que apesar de acima estar um único trecho, ele jurou que jamais ia amar mais o Jiminie mais que a Yoona, tadinho.
— É eu caí da cadeira, não esperava que ele seria tão lindo e mais para frente a queda foi maior. Eu estava muito nervoso, senhor!
— Foi muito fofo, você sempre foi muito adorável. Nesse dia eu somente rezei para ele não ser nenhum escroto.
"— Bom, você quer fazer alguma coisa? Aproveita que os pestinhas não estão aqui. — Jungkook brincou.
— É a primeira vez que eu me caso com alguém, o que costuma ser feito? — Jimin perguntou pensativo.
— Sexo. — Jungkook respondeu sem pensar muito, fazendo Jimin piscar algumas vezes incrédulo, disso ele sabia.
— Isso eu sei, mas pensei que não íamos fazer isso. — Respondeu rindo. — Mesmo que isso seja o certo a se fazer.
— Então eu vou te mostrar o resto da casa, depois a gente vê essa parte. — Jungkook estendeu a mão para o loiro que prontamente pegou, deixando que o outro lhe guiasse.
Jungkook realmente mostrou todos os cômodos e cantos da casa, exceto o quarto que tinha falado para Jimin não entrar. O ômega não se sentiu incomodado, afinal ele era estranho naquela casa e naquela família. Jungkook estava dando ao máximo para ser gentil e Jimin questionava se o alfa sabia que Jimin sabia que ele se casou consigo só para poder continuar com seus filhos, mas no fim concluiu que Jiwon não contou para o filho que Jimin só aceitou aquilo pelos seus livros e não por outro motivo, porém não seria o ômega que iria contar, pelo menos não por enquanto.
Jungkook parecia querer lhe agradar, mas Jimin sentia que o alfa fazia por pura obrigação, afinal a morte de sua esposa tinha sido realmente muito recente e pelo que sabia foram casados durante muito tempo.
— Você pode pedir o que quiser para as empregadas, é chefe delas agora. — Jungkook informou enquanto desciam as escadas. — Então fique a vontade, a casa agora também é sua. Pode me dizer se tem algo que queira mudar.
— Se você se sentir confortável, a gente pode colocar alguns quadros e colocar umas cores a mais, não que eu tenha algo contra preto, branco ou cinza, porém eu gostaria que tivesse alguma outra cor, mas a casa é da sua família, mesmo que tenhamos nos casado, creio que ela tenho sido feita como você planejou. — Jimin ia citar a esposa do alfa, mas preferiu não tocar no assunto.
Jungkook teve que conter a expressão descontente, não queria de forma alguma mudar as cores da casa, ou sair colocando quadros, já tinha tirado os alguns com a sua esposa, mas Jimin estava certo em pensar que a casa tinha sido toda planejada, pois realmente tinha sido feita como ele é a esposa sonharam. Cinza era a cor favorita da amada, não queria realmente tirar mais nenhuma lembrança.
— Eu gosto assim. — Foi o que Jungkook respondeu, no tom mais gentil que conseguiu. Jimin sabia que poderia ouvir esse tipo de resposta, mas esperava que o alfa falasse que poderia pelo menos mudar alguns acessórios da sala.
— Compreendo. — O loiro respondeu, se sentando no sofá. — Eu queria saber se aquele cômodo vazio tem alguma função específica.
— Ah... eu nunca soube o que fazer com ele. — Jungkook se sentou ao seu lado. — Por que?
— Porque eu preciso de um lugar para escrever. — Jimin respondeu rapidamente. — E como foi o único cômodo que eu vi vazio, queria saber se posso ficar com ele.
— Podia usar a biblioteca, lá tem bastante livros e até um computador. — Jungkook respondeu e Jimin iria perguntar porquê de não poder usar o tal cômodo, mas Jungkook prosseguiu: — Mas acho que você gostaria do seu cantinho, então pode usar e decorar da maneira que quiser."
— Essa cena é grandinha, mas rendeu assunto nos comentários, muitos bravos com o menino Jk, mas comentemos primeiro pelo começo dela. Jungkook, explique-se.
— Ele me perguntou o que se faz depois de casar, casais tem a lua de mel, eu disse sem pensar. — Fez bico.
— Eu fiquei descrente, a gente já tinha falado disso anteriormente, mas entendendo o porquê dele ter respondido isso. — O loiro riu.
— Certo e sobre a casa?
— Eu odiava essa casa, só tinha coisa da defunta, eu era um intruso ali, tudo que eu queria era dar uma mudada, nem que fosse as plantas. — Respirou fundo.
— Eu perguntei por educação, essa é a verdade.
— Bem, podíamos falar sobre a Angie e o Jun, mas isso a gente deixa mais para frente. No terceiro, eu só quero que o Jimin comente do primeiro beijo de vocês! — Sorri de forma maldosa.
— Pelo amor de Deus, esse definitivamente não é o nosso primeiro beijo para mim. Deus do céu, foi horrível, ele me beijava como se eu fosse evaporar, o desespero era sentido a quilômetros de distância. — Abraçou o próprio corpo.
— Muito que bem, "Capítulo 4 - Mel", se fosse colocar, iria por inteiro, por isso vamos comentar ele completo sem trecho definido.
— Ah, o que dizer do esporro que o Jimin me deu? Eu mereci, fui babaca, mas meu ego estava ferido e eu como minha mãe disse, não sabia lidar com as minhas emoções, fora que eu não tava com o psicológico muito equilibrado.
— Nesse dia eu brilhei tanto, fiquei com um ódio do que ele disse, mas me recusei a perder a classe e que maneira melhor de punir ele se não visse o quão incrível que eu sou?
— Me deu muita satisfação os últimos diálogos, não vamos comentar o capítulo 5 ou 6 porque eu não vejo necessidade de falar sobre eles, mas qualquer duvida comenta que eu respondo. "Capítulo 7 - Sherlock Holmes."
"— Setem. — Jungkook ordenou, com a voz séria que fez todos os alfas ali presentes se arrepiarem. Não demoraram para acatar a ordem do pai. — Agora me expliquem exatamente o que vocês estavam fazendo. — Mandou, ganhando o silêncio como resposta. — Não vão falar? — Jungkook arqueou as sobrancelhas, indo até o armário de brinquedos. — Okay, deixa eu ver... esses são da Angie. — Separou, pegando um ursinho que deveria ser de uma das gêmeas. — Eu jamais bati em vocês, não será hoje que eu farei isso. Então, eu sugiro que me respondam quando eu mandar. Se não, das duas uma: eu quebro ou tiro de vocês pra sempre.
As crianças continuaram em silêncio absoluto. Junghyun tinha o olhar firme, como se desafiasse o lúpus, Jungkook nunca tinha feito nada assim, não era agora que faria, certo?
— Está bem, vocês preferem do jeito difícil. — Começou pela orelha, puxando as costuras, fazendo Somin arregalar os olhos. Sua mãe tinha feito aquilo para si. A alfa queria chorar por ver seu pai começando a destruir o objeto. — Vai querer que eu continue até que não tenha conserto?
— A gente tava falando que foi horrível você se casar de novo! — Somin falou. — Para, para Appa! — Pediu e Jungkook parou, deixando o urso de lado, por hora. — E o Junghyun falou que você tava brigando com ele por conta desse casamento!
— Ah ele disse? — Jungkook olhou descrente para o mais velho. — Junghyun, diga aos seus irmãos o que você fez hoje. — Voltou até o armário, pegando os preciosos bonequinhos dos gêmeos, a boneca de Jungwa e deixou os bonecos no chão. — E então?
— Eu bati em um colega e quebrei dois instrumentos da sala de música, mas isso é porque você se casou e está traindo a mamãe! — Gritou.
— Grita comigo de novo e eu vou te mostrar quem está traindo alguma coisa. — Jungkook já estava cansado daquela situação. — Quando foi que eu fui um mal pai pra vocês?
— O senhor passou três meses sem ficar conosco. — Dawon apontou, de cabeça baixa. — E aí o senhor vai lá e casa, ficou três meses com um ômega e não conosco.
— Não, não foi assim. — Jungkook suspirou, frustrado. — A mãe de vocês morreu. Ela não está mais aqui e nem nunca mais vai estar. Eu sei que é difícil, eu sei que dói. Eu errei, admito e não critico nenhum de vocês por estar magoados comigo. Porém eu não aceito que vocês coloquem a sua irmã contra a parede e comecem a dizer que ela está errada por gostar do Jimin! Vocês têm noção do que fizeram? Ela sente tanto a morte da mãe quanto vocês!
— Pai não grita! — Jungwa pediu, de encolhendo.
— Na hora de gritar com a Angie, estava tudo bem não é? Afinal, ela é uma ômega não é mesmo? Vocês sendo cinco alfas, gritando com ela tudo bem? É bom não é? É ótimo ter alguém com a classificação maior que sua gritando com você! — Todos abaixaram a cabeça e os gêmeos já estavam chorando. — Vocês estão de castigo, sem amigos, sem clube, sem nada, sem passeios no domingo com a vovó! O que vocês vão fazer pra se distrair? Estudar, vão fazer isso enquanto pensam seriamente sobre o que estavam fazendo com a irmã de vocês. Imagina só, a cara que a mãe de vocês faria se visse vocês fazendo isso. Eu acho que não ia ser comigo que ela ficaria brava. Vocês são novos e não entendem as merdas da vida adulta e ficam indo da onda do seu irmão. Eu quero que citem quando foi que o Jimin fez mal a vocês?
— Nunca. — Responderam em uníssono.
— Exatamente, então pra que implicar com ele? Vocês não vêem o quanto a Angie gosta dele? Será que é porque ele é chato? Acho que não, ela passa o dia com ele e adora, por que será? Não querem gostar dele? Escolha de vocês, mas entendam de uma vez por todas, quem tem que gostar dele sou eu! E eu gosto, ele me faz bem e vocês deveriam estar felizes, pois graças a ele eu estou saindo do fundo do poço. Eu não deixei de amar a mãe de vocês, mas ela se foi, ela não está mais aqui e não há nada que vocês possam fazer pra mudar isso. — Suspirou se acalmando. — Guardem os brinquedos e vão dormir, espero que pensem bem no que fizeram e me pergunto como vão dormir em paz sabendo do estado em que deixaram a irmã de vocês. Sinceramente, estou decepcionado com todos vocês. — Pegou o ursinho que tinha começado a destruir, saindo do quarto e batendo a porta."
— Um trecho bem polêmico, muita gente falou sobre os brinquedos, de ser errado destruí-los.
— Bem eu não destrui nada, eu somente fiz pressão para eles falarem. Inclusive costurei o ursinho para não deixar a Somin triste.
— Certo, o oito não vamos falar pois todos sabemos que o JK se cegou e o Jimin não queria brigar e sim o Dongha tava no praça. O nove, mato o Jungkook se lembrar e fazer ele comentar sobre a situação, eles conversam sobre no capítulo seguinte, onde acontece a primeira vez; no onze tem a primeira ida ao hospital; no doze o aniversário das trigêmeas; "Capítulo 13 - Cio." Jimin é contigo!
"— Fugindo de que? — Indagou confuso.
— Do que fizemos juntos só uma vez.
— Eu não tenho a mínima ideia. — Respondeu tentando fugir do assunto, pois já tinha entendido onde Jungkook queria chegar.
— O que a gente fez junto uma única vez Jimin? — Reformulou a pergunta.
— Se refere a ir no salão de dança? Nós vamos, novamente sem problemas.
— Não.
— Na sorveteria?
— Não!
— Na praia?
— Para de se fazer de sonso Jimin, estou falando de sexo, transar, acasalar, meter a bola no buraco, fornificar, coito e os demais derivados para relação sexual que vier na sua mente. — Jungkook se exaltou um pouco.
— Ah isso, eu não estou fugindo.
— Então porque toda vez que eu tento levar a situação e o clima pra isso, você dá um jeito de parar? Tem alguma coisa que te impede de fazer isso com frequência?
— Não... — Fez uma careta.
— Pois então, Park Jimin olha pra mim e me diz o problema, não quer de novo por que? Não me acha atraente? Tem problema com ereção ou algo assim? Não sente desejo por mim?
— Deixa de ser paranóico. — Jimin pediu, tentando deixar de lado que foi chamado de Park e não de Jeon. — Não é nada disso.
— Então eu machuquei fisicamente, não é? Olha eu te juro que não foi a minha intenção ter parecido agressivo, ou te machucar, jamais que eu faria algo assim. Eu tomei todo o cuidado, porque foram cinco anos que você não foi tocado dessa forma e eu queria ser um cavalheiro e te proporcionar uma experiência legal, bacana, mas pelo visto te traumatizei. Meu Deus, não me diga que você não queria e na hora H se forçou a isso e eu não percebi e isso seria estupro, meu senhor... Jimin você tem que me falar quando não gosta de algo que eu faço, se foi isso mesmo, eu te-...
Foi calado por um selar demorado do ômega.
— Não me machucou, eu gostei muito tudo bem? Eu fiz porque eu quis, eu amei do jeitinho que foi, você não me machucou fisicamente e não tem culpa nenhuma, então se acalma por favor. — Pediu segurando os dois lados do rosto do alfa. — É só que todas as vezes que você tentou de novo eu não tava no clima entende? É só isso. — Contornou o pescoço do alfa com os braços, e deitou a cabeça em seu pescoço, sentindo o lúpus abraçar seu tronco. — E também, tenho um pouco de receio pelo que aconteceu depois, mas você não fez nada de errado.
Não era mentira, vulgo o que machucou o ômega foi emocionalmente, foi tudo maravilhoso, porém uma única frase ficou ecoando em sua cabeça.
"Tá tudo maravilhoso. Se ficar meses sem fazer sexo resulta nisso, eu quero fazer mais vezes."
Jungkook não tinha ideia do que aquilo fez Jimin sentir, pois o ômega tinha se sentido tão bem não só fisicamente, mas emocionalmente também, tinha sentido carinho e no começo até se arriscou dizer amor, mas aparentemente só tinha amor por parte dele e o alfa só sentiu algo físico mesmo.
— Eu me sinto aliviado, porque foi realmente algo muito muito bom pra mim. — Jungkook tinha um tom de alívio e felicidade misturado."
— Eu tinha ficado muito desapegado ao sexo, Taehyung vivia brigando comigo por eu nem me tocar, mas eu não sentia vontade, até que casei e eu esperaria o tempo do Jungkook lidar com toda a situação dentro dele para tomar esse passo. Claro que depois que eu comecei a nutrir amor por ele, essa questão ficou mais difícil, pois apesar de eu ter feito uma vez, não consigo fazer sem um laço emocional envolvido e quando ele me disse "Se ficar meses sem fazer sexo resulta nisso, eu quero fazer mais vezes." eu quebrei, doeu muito porque realmente me passou a sensação de que para ele aquilo tinha sido só sexo, a minha insegurança tava a mil, eu vivia me sentindo um intruso naquela casa, ai junta tudo e eu não me via sendo correspondido verdadeiramente. Ele tinha me dado o sim por um motivo maior e isso só sumiu da minha cabeça depois que ele disse que me amava.
— Por isso não quis ir para Londres comigo? — Jungkook o olhou de forma triste.
— É, mas já passou e ainda bem que eu não fui, pensa no meu desespero... Ficar foi melhor, a Kate fez um ótimo trabalho.
— Vamos direto para o "Capítulo 16 - Fotografia", falar da conversa que o Jk teve com a Angie.
— Naquele dia, depois do que o Jin tinha me dito, eu estava abalado com a ideia de ela não me corresponder, como se tudo que a gente tivesse tido fosse uma mentira e de certa forma foi mesmo, mas de forma alguma eu podia deixar que a Angie perdesse o amor pela mãe, porque a Yoona errou em todos os sentidos possíveis, mas ela amava todos os nossos filhos e ela tentou dar o melhor de si como mãe. Ela também teve erros como mãe, da mesma forma que eu como pai fiz muitas vezes e eu tinha que fazer o meu papel como pai ali, independente do que eu estava sentindo.
— Eu aprendi muito com ele, me ajudou em muitas situações. — Jimin o abraçou de lado.
— "Capítulo 17 - Um pedido", vamos falar do Jun.
"— Junghyun às vezes precisa de amor, ele perdeu a mãe a tão pouco tempo. Talvez ele só precise de um abraço apertado e poder chorar tudo para deixar ela ir. A despedida que ele nunca teve.
Talvez Taehyung estivesse certo, lidar com Jun era difícil, o menino tinha apenas nove anos e teve que lidar com a perda de alguém que sempre foi presente em sua vida e sempre lhe deu tanto carinho. Em sua cabecinha o conceito de morte não era tão concreto, era a primeira vez que lidava com algo assim. Era como se sua mãe tivesse sido arrancada de si do nada, deixando um vazio que para si tinha sido preenchido muito rápido.
Três meses passaram muito devagar para Jungkook, mas para quem não entende a situação corretamente pareceu passar da noite para o dia. Seu pai tinha sumido durante três meses e quando volta a fazer parte de sua vida, de repente estava casado. O espaço vazio que tinha em sua cabeça foi preenchido a força.
Lidar com a saudade não era fácil, não quando ao menos entendia porque nunca mais veria sua mãe. A vida toda presenciou seus pais jurando amor um ao outro e de repente seu pai coloca outra pessoa para fazer o papel de sua mãe? Logo após sumir quando o menino mais precisava do pai, seus irmãos pareciam sem rumo a cada babá nova que aparecia, então lhes abraçar era o que fazia.
Claro que cada um ali lidou de forma diferente em relação a perda da mãe e um novo membro na família, Angie foi mais aberta, não por ser madura a pequena sequer sabia o que era ser assim, apenas era a que mais ficava sozinha, a que ficava olhando para a cara de uma desconhecida que apenas perguntava de queria comer, se já estava com sono e ficava com Wonho no colo, quando a loira viu Jimin, dentro de si lhe acendeu a esperança de que não ficaria sozinha novamente e ficou extremamente feliz quando viu o quão gentil o ômega era. O alívio ao acordar e ver que não tinha sido um sonho, de que não estava sozinha naquela casa enorme tinha sido indescritível. Com o passar do tempo passou sim a considerar Jimin verdadeiramente como seu pai, ele estava ali para si, lhe estendendo a mão para que pudessem levantar.
Como podia Junghyun aceitar a situação, se foi ele que viu a ômega chorar pelos cantos, gritando que queria a mãe para a babá e a mulher no mesmo dia pedia demissão. Como quando Jimin apareceu tudo mudou? A verdade é que a transição entre uma coisa ou outra foi muito atropelada, não teve aquele tempo de reflexão, aquele tempo de preparo, de conversa e principalmente não teve Jungkook lhe abraçando quando ele estava mais perdido que qualquer um ali.
As palavras do ômega foram como tapas em si, seu pai aparentava estar feliz, mas só sua mãe lhe fazia feliz pelo que lembrava, por que Jungkook tinha ido ao hospital? Por que estava sentindo dores e principalmente, porque todos lhe olhavam com tanta reprovação. Queria sua mãe ali, queria pedir aconchego a ela, um abraço, uma luz. Receber aquele olhar terno dela e o carinho na nuca que ela sempre fazia em si antes de dormir, mesmo com aquela barriga enorme a qual carregava Wonho dentro. Se lembrava dela rir quando lhe via com medo, apertar-lo em seus braços e dizer que ele era o herói dela e que estava tudo bem em ter medo, desde que ele respirasse em seguida, contasse até três e encarasse seu monstro interno."
— Eu me senti muito mal depois de gritar com ele daquela forma, pelo amor ele era uma criança e eu gritei como se ele soubesse das coisas, quando eu era um pirralho não entendia essas coisas e a gente queria que ele tivesse a nossa mentalidade. Agradeço muito pelo Tae me dar esse leve toque, eu precisava sim insistir em me aproximar, tanto que depois da nossa conversa ele começou a gostar de mim. — Sorriu aliviado.
— Eu definitivamente não sabia lidar com o Jun, nem comigo eu sabia, ele ia para a psicóloga e não dizia nada para ela, o que eu ia entender ele? Tinha muita coisa na minha cabeça naquele momento e ele parecia tão longe de mim, não importava o quão perto eu tentasse chegar, ele sempre estava longe e eu não sabia como agir quando era sobre ele, a gente não vem com um manual quando se torna pai. Eu faria diferente, mas agora eu sei a resposta, antes eu não sabia.
— Muito que bem, vamos avançar para a gravidez do Jimin.
— Foi um misto de sentimentos, eu não queria ter bebê com o Wonho tão novinho e eu pensei que quando descobrisse a gravidez, ia pular de felicidade, sentir aquele amor incondicional... queria aproveitar mais a vida de casado, sem uma preocupação a mais. Aí quando eu tinha aceitado a praga do Dongha me faz perder uma das minhas filhas e isso por si só me deixou com mais um trauma, ele ama me deixar traumatizado.
— E o que vocês dois tiram de toda a trajetória?
— Que diálogo é fundamental. — Jungkook respondeu sem pensar muito.
— Que não é porque uma vez deu errado que da segunda não pode dar certa.
— E que sentar e refletir sobre si mesmo é essencial.
— Muito obrigada meninos, eu sinto muita saudade de desenvolver vocês, mas tudo que começa tem um fim e Recém Casados foi finalizada com sucesso, as visualizações crescem cada vez mais e isso me faz muito feliz, os comentários me emocionam e hoje especialmente faz um ano desde que eu acabei essa neném e não queria deixar passar em branco. Felizmente eu tive essa ideia e claro que tem muito conteúdo, mas acho que o principal eu respondi, caso não fiquem à vontade para deixar a sua dúvida e eu vou explicar nos comentários. MAS vamos falar de novidades, RC vai ter mais versões alternativas que Buque de Rosas, que inclusive logo volta pro perfil viu? RC também vai ganhar uma continuação, não sei quando sai, mas Bodas de Safira vai acontecer. Obrigada por lerem até aqui, me perdoem pelos erros, mas são 03:30 da manhã me dá um desconto.
Só um ps. quando eu acabei RC eu ainda queria fazer medicina, no fim eu estou cursando psicologia e o que eu quero dizer com isso? Que tá tudo bem não saber para que lado ir, em algum momento você se acha, apenas faça o que vai te deixar feliz. Em algum domingo a gente se encontra com alguma versão alternativa ou em BDS.
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