Capítulo 18 - Descanse em paz
Voltei rápido né? O capítulo não é longo e eu acho ele intenso, então peço pra novamente vocês mimarem com comentários sim?
Amo vocês e me digam por favor a vossa opinião sobre a história pelos comentários.
Amo muito, muito vocês!
Boa leitura!
Desespero
A palavra que certamente mais definia o estado da maioria dos que estavam ali. Jimin tinha um bebê usando com força seus pequenos pulmões, Wonho não parava de chorar e Junghyun não lhe soltava, Jungkook estava no quarto e o socorro precisava chegar logo.
- Junghyun eu sei que você tá assustado, sei que você nunca viu seu pai assim, mas precisa me soltar, preciso acalmar o Wonho. - Falou contendo o choro o tanto que podia, céus ele tinha que ter e sanidade o suficiente pra cuidar da situação, pois só ele podia. - Você precisa ser só um pouquinho mais forte que o medo, só uns minutinhos, pode fazer isso não pode?
O menino assentiu, soltando os braços de seu pescoço e Jimin lhe colocou no chão devagar e com cuidado, o pequeno tinha as perninhas bambas, então logo se sentou no chão se encolhendo, a imagem de Jungkook destruindo tudo em sua mente, rodando a cena de forma repetitiva.
Jimin correu até Wonho, lhe tirando do bebê conforto.
- Tudo bem, tá tudo bem bebê. - Sabia que o neném sentia a energia ruim, sabia que Wonho estava sentindo toda aquela atenção e estava assustado com o barulho que tinha escutado quando chegou na casa com o ômega. - Papai tá aqui. - Balançava o bebê, tentando sorrir e passar a sensação de conforto ao pequeno. Os olhinhos pequenos de castanhos foram para uma coloração meio acinzentada, Jimin lhe mostrou seu ômega também, fazendo o bebê lhe olhar fixamente e parar de chorar. - Viu? Tá tudo bem. - Colocou o bebê de pé em seu colo, deixando a cabecinha apoiada em seu ombro. - Tudo bem... - Jimin repetia aquilo para si mesmo, querendo que fosse verdade.
Descrença era algo que se passava na cabeça do ômega quando o socorro chegou e levaram Jungkook em uma ambulância. Tentou deixar Junghyun e Wonho com Evangeline, mas nenhum dos dois aceitou ficar, Wonho assim que saiu de seus braços começava a chorar e o pequeno Jun, grudou em sua perna novamente. Ficou sem saber o que fazer, porém graças a empatia do paramédico em deixar entrar com as duas crianças dentro da ambulância, deu tudo certo.
Não queria de forma alguma levar os dois para o hospital consigo, mas não tinha o que fazer. Jungkook tinha desmaiado em algum momento e isso não era bom sinal, sabia disso. Mal entendeu direito quando levaram o alfa novamente para a emergência, teria que esperar do lado de fora. Colocou Junghyun sentado em uma das cadeiras da fila de espera, e depositou Wonho em seu colo, quando reconheceu a enfermeira que vinha lhe atender.
- Ah Jiminie, o que houve? - Sun-Hi lhe estendeu a prancheta com os procedimentos necessários a serem preenchidos.
- Eu não sei, eu não tenho a mínima ideia. - Respondeu aflito, preenchendo tudo na maior rapidez, sequer estava acompanhado seu próprio raciocínio conforme preenchia a folha. - Assinando Jeon Jimin! - Respirou fundo após entregar de volta a prancheta para a beta.
- Hey, você gostaria de um calmamente? - Perguntou preocupada.
- Eu gostaria que ligasse para uma pessoa. - Respondeu. - Eu estou bem.
- Está bem, mas ainda vou te trazer pelo menos um suco de maracujá. - Declarou. - Pra quem devo ligar?
- Jeon Jiwon.
~*~
Angústia.
Jiwon sentia angústia quando pisou naquele hospital com Jungmin ao seu lado, a mulher encontrou Jimin sentando com Wonho no colo e Junghyun encolhido na cadeira, grudado em si. A surpresa foi grande, não esperava ver o neto grudado ao genro. Estendeu para Jimin a bolsa com as mamadeiras que o ômega tinha pedido.
- O que aconteceu? - Jungmin perguntou, enquanto a ômega se sentou ao lado de Junghyun, passando carinho em suas costas.
- Não sei. - Jimin respondeu olhando para Wonho que tinha finalmente dormido e tinha parado de chorar a cada cinco minutos. - Eu fui visitar o Taehyung essa manhã, levei o Wonho comigo, quando cheguei em casa escutei estrondos e a Evangeline disse que o Jungkook tinha ido arrumar o quarto da Yoona, cheguei lá e estava o Junghyun no chão, o Jungkook quebrando tudo, fora de controle... e agora estamos aqui.
- Meu filho, como ele está? - Jiwon perguntou já chorando, céus não queria perder seu bebê.
- Eu não sei, apenas fui avisado que ele foi encaminhado por centro cirúrgico, teve uma fratura na costela e está com hemorragia interna, creio eu que por ter se debatido e quebrado tudo no quarto como se não houvesse amanhã... - Explicou baixinho.
- Jun, como você está querido? - Jiwon perguntou para o neto, aflita.
- Ele não responde. - Jimin respondeu pelo alfa. - Já tentei, ele não responde, não quer falar...
- Tudo bem. - Respondeu se afastando um pouco. - Vai tudo dar certo, vai tudo dar certo...
- Querida, por favor se acalme. - Jungmin pediu segurando sua mão. - Ele é um Jeon, ele é forte, sempre foi!
- Estou com medo... - A ômega confessou. - Eu pedi tanto, eu tentei tanto pra não ter ele entre a vida e morte, Jung... eu falhei... - A mais velha sentia como se seu coração fosse arrancado de seu peito. - Meu menininho...
- Papai vai morrer? - Junghyun, depois de horas sem dar sequer um pio, olhou com os olhos cheios d'água para a ômega.
- Não, não vai. - Jimin respondeu, sabendo que a ômega não tinha condições de falar alguma coisa enquanto era abraçada pelo marido. - Ele vai ficar bem.
- A mamãe também ia... - Respondeu choroso. - Ele vai ser tirado de mim como ela foi? Eu amo o papai, eu não quero ficar sem ele também...
- Não pense assim, ele vai ficar bem. Eu prometo.
Prometer algo incerto é uma decisão certamente errada. Não tinha certeza que o alfa ia ficar bem, não depois do que viu naquele cômodo, estava tudo destruído, tudo revirado e Jungkook no centro de tudo aquilo. Se perguntava o que tinha acontecido, o que tinha levado o alfa a fazer algo daquela magnitude.
Olhava para Wonho em seus braços e queria chorar, não aguentava mais segurar as benditas lágrimas, mas tinha que se segurar pois se chorasse também ia desesperar as duas crianças ali presentes. Como tudo ficou daquela forma? Como pode um dia estar tudo bem, e no outro um desastre acontecer?
Não era merecedor de ser feliz? Tinha que sofrer daquela forma? O que tinha feito de tão grave em outra vida, para que fosse tão punido? Primeiro foi abandonado no altar e agora o homem que amava estava entre a vida ea morte, não era possível que fosse tão amaldiçoado assim.
16 de setembro.
Essa era uma data que não estava muito longe e ela não saia de sua cabeça. Tinham tantas coisas para acertar ainda, estavam tentando conciliar tudo com as coisas da casa nova, as crianças, o trabalho e os preparativos.
"- Uh, então hoje você vai fazer a primeira prova. - Jungkook contou um tanto nervoso em seu escritório. - Porém eu só vou deixar você ver, depois que estiver com a roupa em seu corpo.
- E como você pretende fazer isso? - O ômega indagou, curioso.
- Com isso! - Mostrou uma fita, daria certinho como uma venda. - Eu vou colocar em você, tirar a sua roupa e colocar a que vai te deixar mais lindo que um príncipe. - Declarou e Jimin riu.
- Sabe o nome que dão quando você venda uma pessoa e tira a roupa dela? - Cruzou os braços divertido.
- Uhum, mas não vamos fazer nada do tipo, eu tô trabalhando, ok? - Jungkook fez uma expressão inocente, andando na direção do ômega e arrumando a venda em seus olhos. - Está vendo alguma coisa?
- Não.
- Ótimo, vou guiar você até o provador. - Com calma levou o ômega até dentro do espaço que tinha ali no ateliê, não demorando muito para despir o outro e o ômega até ajudou no processo, para então sentir o alfa lhe vestir com o maior cuidado do mundo. - Meu Deus, eu não sei se é a roupa ou tudo que você coloca no corpo fica perfeito mas... tá a coisa mais linda.
- Posso ver? - Perguntou em expectativa.
- Espera só mais um pouquinho. - Jungkook terminou de arrumar alguns detalhes e em seguida, tirou a venda dos olhos alheios, notando que Jimin permanecia com eles fechados. - Pode abrir. Não é nada tradicional para um casamento, mas você em si não é como os outros ômegas, então achei justo fazer uma roupa que combinasse com a sua personalidade.
- Jungkook...
- Seja sincero, se você não gostou então por favor diga e eu faço outro-...
- Eu amei, Jeon Jungkook você é incrível. - Se afastou um pouco do alfa, dando uma volta devagar em seu próprio eixo, olhando como ficava de todos os ângulos. - Amor, eu vou dar um show naquele altar! - Se virou, pulando nos braços do outro. - Obrigada!"
Jungkook lhe apertara tanto naquele dia, tinha visto um sorriso tão puro no outro, a felicidade que o alfa demonstrou ao ver a forma como reagiu quando tirou a venda não saia de sua cabeça. Jungkook era uma pessoa maravilhosa demais, não merecia nada do que acontecia em sua vida, não merecia estar entre a vida e a morte por conta de Yoona.
Desejava do fundo do coração que a ômega estivesse queimando no inferno. Pois deveria ser considerado o maior pecado fazer um anjo sofrer.
As horas iam se passando e nada de notícias, sua cabeça ia explodir a qualquer instante.
- Vamos Jun. - Jiwon estendeu a mão para o neto. - Vamos lá na lanchonete comer algo, sim?
- Não quero comer vó.
- Meu anjo precisa estar fortinho pro seu pai não se preocupar. - Junghyun suspirou, pegando na mão da ômega.
- Me dê ele um pouco, uh? - Jungmin pediu, olhando para Wonho nos braços do outro. - Deve estar com os braços cansados. - Jimin assentiu, passando o bebê para os braços alheios. - Vou trazer algo para você comer assim que terminarmos, descanse um pouco querido.
- Obrigado. - Jimin respondeu sorrindo para o sogro que se colocou ao lado da esposa, caminhando até a lanchonete do lugar.
O ambiente era frio e todas as pessoas ali estavam aflitas, afinal aquela era a sala de espera do setor cirúrgico. Tinha um moço não tão distante de si, ele parecia bem aflito, muito inquieto e juntava as mãos a cada segundo como se estivesse rezando.
Duas médicas estavam com as roupas da sala de cirurgia, a respiração do ômega travou naquele momento, se levantou rapidamente quando a médica ficou de frente para si.
- Como ele está? - A médica respirou fundo.
- Tiveram algumas complicações, ele teve teve três paradas cardíacas e infelizmente não resistiu. - As palavras desceram como se tivesse sendo esfaqueado.
- Como assim? - Mordeu os lábios, descrente. - Doutora, você não deve brincar assim.
- Eu sinto muito, fizemos todo o possível, mas o lobo dele já estava muito debilitado.
Não era possível, não podia ser real. Era um pesado, ele queria acordar. Não podia ter o perdido, não podia ficar sem o alfa.
A médica a sua frente lhe assistiu chorar, se sentar naquela cadeira enquanto assistia seu maior medo se tornar real. Não podia ser verdade, ele nem ao menos teve tempo de dizer para o outro que lhe amava. Não deveria esperar até o casamento para o outro lhe marcar, deveria ter feito o outro lhe marcar a força, não deveria ter saído de casa naquela manhã.
Sentia uma dor terrível começar a se alastrar por seu interior, seu ômega estava em estado de depressão, sentia que respirar era a coisa mais difícil do mundo, mas nada era igual a sensação que sentia ao receber a notícia. Chorava como se isso fosse trazer o alfa de volta e pedia, pedia para que a médica estivesse mentindo.
Lembrou do dia em que sua mãe chegou na floricultura com aquela ideia maluca e queria um gênio mágico ali, lhe dando o poder de voltar no tempo e dizer que não, não se casaria com ninguém, ou desejar que Yoona nunca tivesse nascido.
Sentia tudo ao redor girar, queria gritar e destruir tudo enquanto a médica lhe olhava com pena. Em determinado momento sentiu tudo ficar preto, seu corpo perdeu o controle e nada mais se passava por sua cabeça.
Jimin!
Exceto por alguém lhe chamando.
- Park Jimin!! - Ouviu aquele tom superior lhe despertar. - Ah por Deus, não me assusta assim moleque!
- Omma?
- Não, sua vó! - Jihyun pois a mão no peito. - Como assim eu chego no hospital e a enfermeira me diz que você desmaiou.
- Desmaiei? Hospital? - Olhou ao redor, notando estar em um quarto. - Jungkook... Omma o Jungkook...
- Saiu do centro cirúrgico faz uma hora, estamos esperando ele acordar. - A alfa respondeu e o ômega começou a chorar.
- Então ele não morreu?
- É claro que não, bom, os médicos não sabem se ela vai acordar, porém o coração dele ainda bate. - Explicou. - Mas o que aconteceu?
- Omma, como ele não morreu se a médica disse que ele-...
- Que médica Jimin? O cirurgião do Jungkook é um homem. - Jihyun estava ficando confusa. - A cirurgia em si aparentemente foi um sucesso. Acho que você sonhou com isso, afinal a enfermeira me disse que você estava pálido e de olhos fechados quando pendeu para o lado.
- Graças a Deus. - Falou aliviado. - Eu quero ver o Jungkook.
- Você vai, mas não agora. Agora você vai pra casa comigo, tem que pegar algumas roupas pra ele e tomar um banho.
- Mas-...
- Sem mas!
Jihyun era dura na queda e sabia que dizer não para ela era o mesmo que nada, então após a mesma pegar Wonho com Jiwon, voltaram para a casa do alfa, Jimin foi rápido em escolher as roupas para o alfa e pegar as coisas de higiene pessoal para o mesmo. O banho demorou mais do porque estava com Wonho consigo dentro da banheira, o bebê estava todo risonho, querendo andar pular o tempo todo.
Após o secar e trocar o bebê, deu Wonho paga Jihyun que cuidou de alimentar na criança. Jimin se aproveitou do momento para ir até o quarto, se lembrava de ter mandado Evangeline não mexer e a beta tinha lhe obedecido. Estava tudo revirado, nem a cama tinha se livrado da ira do alfa.
Andou cuidadosamente pelo ambiente, notando a gaveta da cômoda do closet no chão com alguns mitos papéis jogados e outros três amassados. Abriu os amassados e leu o conteúdo, sua ficha caiu, o alfa tinha descoberto a traição da pior maneira possível.
- Wonho não é filho do Jungkook?
Continuou a vasculhar os papéis por ali. Uma carta ali lhe chamou atenção em específico, estava lacrada em um envelope preto. Não pensou duas vezes antes de abrir, a caligrafia era até que bonita.
"Jungkook, peço desculpas desde já se minha caligrafia não for das melhores.
Sim, eu sei ler e escrever, aprendi a uns anos, não me orgulho disso, mas tive forte influência de uma pessoa. Estou aqui de coração aberto para lhe pedir desculpas. Eu não mereço o seu perdão, não depois de tudo que lhe fiz.
Antes de nos conhecermos eu tinha muitos problemas, meu pai nunca foi um homem bom comigo e creio que você saiba disso. Quando nos vimos naquela festa, você veio até mim com aqueles olhos brilhantes e não vou negar jamais que senti algo inexplicável, a sua forma doce de conversar com todos e o olhar terno que dirigiu a mim, isso tudo resultou em um pequeno ser, Junghyun foi o nome que escolhemos ao nosso pequeno.
Um ano depois tivemos três de uma vez, lembro do seu espanto e preocupação, mas mesmo assim você me consolou e me abraçou, dizendo que iríamos conseguir e o que dizer de três anos depois quando planejamos ter mais um bebê e no caso vieram mais dois?
Wonho foi uma surpresa, eu lembro de você comentando de estar com certo medo de vir quatro, mas só tenho um bebê dentro de mim.
Por você ser essa pessoa maravilhosa eu não consigo mais, não depois de olhar para tudo e ver o quanto você merece ser feliz e eu não te faço feliz, pois eu não te amo. Não como deveria amar, eu amo nossos filhos, mas não o amo e isso é tão errado.
Talvez eu nunca consiga te entregar essa carta, meu bem, talvez eu não consiga te deixar, pois como vou tirar as suas pulguinhas de você? Eu não sou um monstro para conseguir fazer algo assim, mas eu vou tentar.
Eu lamento muito por ter sido fraca e me apaixonado por outro. Durante esta gestação eu pensei muito, eu refleti sobre tudo que eu fiz e eu sou um ser horrível.
Eu amei o corpo de outro no mesmo ambiente que nós dois nos amamos, eu não tive respeito algum com você, eu podia ter sido sincera, mas eu não queria ficar sem você.
Acho que só terei coragem de ir embora se o Wonho for filho do outro.
Não acho que você vá encontrar esses papéis.
Mas se encontrar eu sinto muito.
Eu não tive coragem de tirar mais um filho por incerteza. Eu até hoje não consigo me perdoar por ter tirado um anjinho de mim.
Me perdoe."
Jimin tirou estava pasmo, mas ainda tinha outro envelope para abrir e foi o que fez.
"Você deve estar confuso se leu a última carta e bem, espero que você ache ela e leia esta também.
Wonho nasceu, temos um bebê fortinho Jungkook.
Na outra carta eu estava nervosa e não expliquei nada.
Bem a anos eu tenho um caso, a anos eu venho sendo um monstro na sua vida e eu não me dei conta disso.
Eu não me dei conta que me tornei o que meu pai foi para minha mãe e para mim e você também nunca notou, seu amor por mim sempre te cegou e isso é tão errado, meu bem.
Hoje é dia 12/01.
Hoje é o dia que eu vou deixar isso tudo, hoje é o dia que eu me despeço dos meus tesouros, eu não consigo mais viver assim, com essa culpa, com essa angústia. A gravidez de Wonho me vez ver o quão ruim eu sou e o quanto te fiz mal. Não sei exatamente o que me aconteceu, mas eu não queria ser tocada por ninguém, não queria beijos, queria ser só eu e isso me fez pensar no tipo de pessoa que eu me tornei e eu não mereço nada do que tenho, não mereço o amor dos dois homens que me amam.
Eu julguei tanto meu pai e sou igualzinha a ele, lhe condenei ao inferno quando sai de casa e agora eu mesma vou cuidar de me mandar pra lá. Eu fui abusiva com você, eu te manipulei como ele fazia com a minha mãe, está no meu sangue e eu estou tão perturbada, eu ouço as suas frustrações, eu vejo o quão triste você está por me sentir distante.
Ao menos sei que você não será tão prejudicado, nossos lobos não tem mais a mesma conexão e pode ser por isso que você teve um cio durante a gravidez ou pode ser porque Wonho não é realmente seu filho.
Sinceramente eu não vou estar aqui pra descobrir.
Eu não consigo mais ser feliz, não consigo sentir felicidade por ter Wonho nos meus braços mesmo que eu o ame incondicionalmente. Que mãe eu fui pra Angie nos últimos meses? Eu parecia rejeitar a minha princesinha e eu peço muito a Deus pra que ela não tenha sentido isso, pois meu coração não aguenta mais uma coisa para se culpar.
Jungkook ame nossos filhos, se ame e encontre alguém que dê o amor que você merece.
Você é maravilhoso, você é digno de todo amor do mundo, meu bem, você é verdadeiramente um anjo e tem uma passagem vip para o paraíso. Cuide bem dos nossos bebês e se o Wonho não for seu filho, não rejeite ele, pois você é pai dele acima de tudo.
Pai é quem nos dá amor, quem cuida de nós e não quem nos tem o elo de Sangue.
Se a um ano atrás eu soubesse disso, talvez eu tivesse tido o anjinho que matei.
Fique bem querido, por favor fique bem.
Eu espero já não estar mais aqui amanhã, vou dar o meu máximo pra desaparecer.
Mesmo que eu não tenha o direito de te pedir algo, por favor nunca deixe meus filhos esquecer que eu amo eles, pois eles são meu maior amor. Eu não sou forte pra suportar a culpa, mas o meu amor por eles é infinito. Eu gerei cada um deles com muito carinho.
Confio a você essa missão.
Eu amo você, não dá forma que deveria amar, mas eu te amo Jeon Jungkook.
Seja feliz!
Lee Yoona."
Yoona não tinha morrido, Yoona tinha se matado. A culpa tinha batido, apesar de todo mal feito a Jungkook, ela tinha se arrependido e pedia perdão ao lúpus. Talvez tenha sido tarde demais, talvez Jungkook estivesse tão mal que nunca tenha visto aquelas cartas, se tivesse visto talvez tudo teria sido diferente, estaria melhor em relação a seus sentimentos e não teria feito tudo aquilo.
Yoona provocou o próprio acidente e não tentou lutar por sua vida na sala de cirurgia, ela queria partir, não queria se comparar a seu pai. Mesmo amando seus filhos, não conseguia mais viver com a culpa e a sensibilidade dos hormônios que estavam uma bagunça, fizeram-na fazer uma besteira, lhe fizeram tirar a própria vida.
Deixou sete crianças dependentes do amor de Jungkook, mas isso porque tinha absoluta certeza que o alfa daria conta.
Lee Yoona faleceu no dia 12 de janeiro, às 23:57 por não resistir aos ferimentos, mas por dentro a ômega já estava morta tinham meses, ou quem sabe, até mesmo anos.
~^•^~
Olha só que reviravolta bicho!
É eu só odeio a Yoona pelo mal que ela fez pro JK, mas ela tem sim uma história, todos temos amores.
Vocês esperavam isso?
Pro pessoal do grupo:
EU FALEI QUE IA MATAR DUAS PESSOAS, EU SÓ NÃO DISSE QUE ERA DE VDD! Valeu Yukimac pela ideia, te amo <3
Acho que hoje eu infelizmente não tenho fanart pro capítulo, então vou por uma qualquer pra gente não ficar sem!
Não volto domingo, mas espero voltar logo, amo vocês!
Fui!
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