Assalto a caravana (parte 3)
- Sim, claro. Falou Lamaka.
- Estamos a poucos dias viajando, se tivéssemos no ritmo normal pela estrada, estaríamos quase em Rondar, entende agora, todos vocês? Argumentou o capitão com o rosto preocupado com a situação de seu país.
Todos compreenderam, a missão que participavam era importantíssima. Tebas precisava ser avisada, não só por causa da falta de alimento em Milod, que descaradamente os sulistas já a tinham cortado as linhas de abastecimento do sul para esta cidade de minas, quando na época, Marcílius já tinha avisado a Filipus. Todavia agora não era apenas o abastecimento por parte das tribos nos arredores de Milod, mas os assaltos de caravanas novamente voltaram e a estrada que estava sob o poder dos sulistas. Ninguém passaria de um lado para outro.
Estava claro o plano dos clãs. Tomar Milod cortando o abastecimento, enfraquecendo o maior aliado do sul de Tebas, não só de amizade, como o maior fornecedor de ferro, metais e pedras preciosas das cidades do mundo. Isso não era pouco, sem perder um homem se quer em batalha, só com o corte de provisões. Os amigos se olhavam imaginando tudo aquilo, comeram a tarde e no começo da noite, guardaram bem pouco para viagem.
Partiram logo depois da refeição, seguiram para o vilarejo e de lá entraram mata à dentro. Desistiram daquela estrada que os levaria para rota principal. O risco maior agora seria atravessar a grande estrada do sul, que se aproximava e estava sendo muito vigiada e com muitos espiões. Nada obstante ao chegarem, viram um local vazio, estreito como uma das trilhas que passaram em seu desvio do caminho principal e sem nenhuma movimentação. Algo extremamente anormal, em se tratando daquele movimentado caminho. No momento de tensão, somente Bastio que conhecia a região, soube que cruzaram a estrada.
O inimigo estava se aliando aqueles homens locais, que por medo, aceitavam suas amizades em troca de segurança de suas famílias. As noticias do assalto não estavam sendo comentadas. Pelo jeito o lado de Rondar da estrada não tinha notícias do roubo. O pequeno grupo logo percebeu que suas conclusões do dia anterior estavam certas.
Pegaram um caminho muito ruim, que segundo Bastio já foi muito usado no passado. Agora, era apenas uma trilha coberta de mato e as árvores avançavam na antiga passagem. A pé era ruim de seguir, mas à cavalo foi uma grande provação, tendo que por suas espadas para fora, para cortarem os galhos que obstruíam as suas passagens. Foi difícil, uma luta contra a natureza, os animais e homens machucados, esfarrapados e exaustos e, Bastio comentou.
- Se nos seguirem, não precisaria ser nem um bom caçador para descobrirem nossos rastros. Dando uma risada forçada amarela.
- Acalme-se amigo! Pense pelo lado positivo, eles nunca virão por este lugar, como você disse, já não é usado há muito tempo. Concluiu Darius.
A mata ficava mais densa a cada metro que era avançado, parecia que a natureza estava lutando contra eles. Durante a noite fizeram uma pausa e devido há escassez de alimento, Darius e seus soldados foram sair para caçar. Possuíam um arco, aquele capitão tinha muita habilidade com aquela arma, só não era um grande caçador. Ficaram a noite inteira em cima de uma árvore de tocaia, quando viram um grande porco do mato, com muitos filhotes em tamanho avançado. O capitão não titubeou e atirou uma flecha certeira, ainda conseguiu acertar um dos menores do bando.
Aquela noite foi muito festejada, prepararam primeiro o leitão, depois assaram o segundo para ir comendo durante a viagem. Descansaram muito, ficaram ali por quase dois dias, se alimentando e recuperando as energias vitais para continuar a perigosa empreitada. Sairam ao amanhecer e logo perceberam que apesar de alimentados e descansados, as dificuldades daquela mata eram as mesmas, mas com muito mais disposição e bem nutridos, fez toda a diferença no restante daquele obstáculo árduo, que seguiram por muitos dias.
No fim, a mata começou a rarear, muitas clareiras surgiam, um monte bem alto distante foi visualizado no horizonte azulado, Lamaka fez um comentário sobre aquela visão:
- Nas planícies não tem montes tão altos assim, acho que estamos nos aproximando das montanhas de Rondar e aquele é o primeiro sinal.
- Será? Perguntou Darius.
- Acho que sim. Respondeu Lamaka.
- Então quer dizer que passamos pelo posto de controle? Humm... aquela lá trás era a grande estrada do sul? Ixi... achava que era mais larga e pavimentada. Respondeu Darius.
- Aqui não é Rondar capitão, é o médio sul. Respondeu Bastio sorrindo.
Lamaka interrompeu a brincadeira e com seriedade continuou a conversa:
- Acho que sim, porque o posto de controle fica no começo da planície, sem serras ao redor.
- Vamos para direção daquele monte... serra, não importa o que é. Se subirmos nele, teremos uma visão privilegiada de nossa localização. Disse Bastio.
- E nos tornaríamos alvos de observadores distantes também! Falou Lamaka para Darius que respondeu.
- Sim, ele está certo Bastio.
- Então subiremos a noite e encontraremos um lugar seguro para observar o leste. Falou o antigo contrabandista, que mostrava sua aptidão para líder, com suas múltiplas soluções.
- Também não poderemos subir com os cavalos, acho melhor ficarmos aqui e vocês sobem. Falou Lamaka.
- Eu também acho isso prudente, se me permite capitão, eu tenho uma idéia. O capitão acenou com sua cabeça para Bastio continuar:
- Deixaremos seus homens aqui junto com Lamaka, eles podem caçar e arrumar alimento, enquanto isso, nós subiremos o monte para obsevar em todas as direções.
O capitão olhou para o monte, seus soldados e pensou durante algum tempo, e respondeu:
- Humm... você está certo Bastio, estão todos de acordo?
Todos responderam juntos que sim. Darius levou uma parte do porco e algumas frutas que colheram no caminho, foram a cavalo para a direção monte, atravessaram campos, um pequeno rio e seguiram até o anoitecer. O caminho estava tranqüilo, não viram ninguém naquele lugar selvagem e inóspito. Durante a noite quando os dois ainda cavalgavam, Darius puxou uma conversa com Bastio.
- Você conseguiria voltar na localização de nossos amigos?
- Sim capitão, ali é o fim da antiga trilha.
- Por que esta região é tão desabitada?
- Acho que não tem muitas cidades perto e se não percebeu, o solo é um pouco ruim e arenoso, aquelas plantas e árvores, viu que são ressecadas? Parecem lutar para estarem vivas, acho que isso afasta as pessoas daqui.
- Sim, você está certo.
Continuaram durante a noite, com um ritmo bem devagar por causa dos cavalos. Ao amanhecer do dia, perceberam que estavam bem próximos ao monte, aceleraram marcha e chegaram antes do meio dia. Com muitas pausas, a todo tempo vendo ao redor e se estavam sendo seguidos. Procuraram um lugar para deixarem seus animais seguros, andaram contornando o outeiro que de perto era muito alto, como uma pequena serra. Entraram em um vale bem profundo, entre duas grandes raízes do morro, que descia um riacho de águas limpidas e fria. Guardaram seus cavalos ali, seguiram na subida por aquele vale bem arborizado e verde, muito diferente daquela mata retorcida e cinzenta que passaram. Não tiveram muitas dificuldades para subir, chegaram a um ponto onde encontraram a nascente daquele riacho, abasteceram seus cantis e seguiram na caminhada para o cume.
O dia começava partir, viam algumas estrelas surgirem no horizonte norte, realmente uma bela imagem aquele por do sol, mas eles queriam ver o leste e o que viria a seguir, se a serra de Rondar estivesse lá, a sorte sorriria para a companhia, e seus caminhos poderiam estar próximos do fim. Uma alegria contagiou seus corações, aceleraram o passo e logo conseguiram contornar para o lado leste. Toda a alegria da subida dissipou-se com aquela visão. O inimigo estava acampado na base leste daquele monte, muitas tochas acesas, um grande acampamento estava posto ali, no meio do caminho, entre eles e Rondar, ainda deu para ver a serra com os últimos raios de sol pegando nos seus altos picos, que ultrapassavam as nuvens.
- Não é possível! Quando alguma coisa vai dar certo para a gente? Falou Bastio totalmente desanimado.
- Calma meu amigo! Se eles estão ali com esta força toda, acredito que não é só a gente o motivo, são muitos!
Os dois se olharam com aquela conclusão de Darius, se perguntando o que poderia ser aquilo, realmente era demais, uma divisão inteira para bloquear caminhos de mensageiros, aquilo tinha que ser por algo muito maior, mas o que seria?
- Você está certo, não é só por nós, é claro que tem algo muito maior por trás daquela divisão inteira ali, será que Rondar vai atacar? Perguntou Bastio.
- Humm... não sei não... vamos descer, já passamos tempo demais aqui, eles devem ter rondas esporádicas em torno desta pequena montanha.
- Sim, vamos capitão.
Desceram o monte pelo mesmo lado que subiram, pegaram seus cavalos, ainda era noite, mas a distância dos seus amigos era longa e sabiam que a noite não iria durar todo o caminho. Então teriam que apressar o passo, agora com aquela visão do inimigo tão próximo, o perigo estava iminente, nos seus calcanhares.
Cavalgaram com toda a velocidade possível, não sei se foi a distração da conversa na ida que os fez demorar tanto, provado ficou que o retorno se fez tão rápido que chegaram no acampamento no meio da manhã. Encontraram todos comendo, desta vez um imenso orix, que era como um grande veado de chifres retos e longos, levemente inclinados para trás.
- A festa está boa. Falou Bastio.
- Sim, sente-se e coma até se empanturrar, a carne está deliciosa, encontramos algumas ervas para temperá-lo e ficou deliciosamente gostoso. Falou Lamaka com um sorriso anormal.
- O que vocês estão bebendo, o vinho acabou. Falou Darius.
- Meu amigo de Milod... acho que lá não existem estes maravilhosos cáctus, que fervidos e espremidos, liberam um suco bem agradável, só está um pouco quente, mas quem se importa, bebam e fiquem felizes. Ao falar isso, os jovens soldados de Milod caíram na gargalhada, chegando a rolarem para trás.
- Deixem eles se divertirem hoje, vamos beber também, amanha a gente se preocupa com aquela divisão de inimigos. Falou Darius para Bastio.
- Sim, vamos sim capitão.
Passaram o dia bebendo e comendo, rindo e contando piadas. Foi muito agradável aquele tarde, falaram sobre o norte, sobre Rave, a guerra de uns anos atrás. Os jovens soldados ficaram muito curiosos sobre aquele assunto. Perguntavam para Lamaka, que era o mais velho e conhecia Rave pessoalmente. Ele explicou como era o caçador, a altura, porte físico, sua bela espada, seus capitães, sua esposa Tala, sua irmã Kate e sobre tudo que conhecia sobre o norte do mundo. Depois todos foram dormir, tinham passado o dia inteiro proseando, comendo e bebendo a bebida de cáctus que Lamaka preparou.
Na alvorada do dia seguinte, os amigos fizeram uma reunião sobre o que foi visto pelo os dois que subiram o monte, começou com uma declaração de Darius, que disse:
- Meus irmão... as coisas estão muito piores que imaginávamos, ou melhores, depende do ponto de vista que os fatos se desenrolarem.
- Diga logo senhor Darius. Falou Lamaka apressado.
- Vou falar. Olhou para todos e prosseguiu:
- O monte que subimos é realmente parte da cordilheira de Rondar, como um apêndice distante, como desconfiávamos. Esta é a boa notícia. A ruim, é que do outro lado há uma grande divisão de nosso inimigo, acampada na raiz da montanha leste.
- Que falta de sorte a nossa... mas porque o inimigo colocaria uma grande divisão, só para nos pegar, não é estranho? Pergunou Lamaka.
- Sim senhor caravanista, é muito estranho. Humm... deixe-me explicar... é... acho que eles estão com problemas, acreditamos, eu e Bastio, que haverá uma batalha, Rondar não é cega, deve estar sabendo que o inimigo anda livremente pela estrada e deve estar mandando um exército para expulsá-los.
- Sim... claro, isto que achei, se for realmente, poderíamos nos juntar a eles na batalha. Falou um dos soldados de Milod chamado Valerius.
Os nomes dos soldados miloditas eram; Jabilus, Valerius e Karinio, eram tipicamente descendentes da raça dos reis antigos. Cabelos e olhos castanhos claros, apenas Karino tinha o cabelo negro e olhos azuis, mas com as mesmas características fisionômicas, era o maior guerreiro depois de Darius, mas muito calado, apesar de jovem tinha mais idade que seus outros dois companheiros. Todos eram filhos de grandes capitães de Milod.
- Vamos com calma, não sabemos ao certo o que está acontecendo, acho que agora a melhor coisa que poderemos fazer, é cruzar a estrada para o lado norte, vocês concordam? Perguntou Darius.
- Sim, acho a melhor opção. Respondeu Bastio, quando todos concordaram.
Seguiram sentido norte, sem inclinar para o leste, evitando o exército inimigo e, seus batedores e sentinelas, que poderiam muito bem estar no monte para visualizar no horizonte a aproximação do perigo. Foram bem devagar, acabaram até voltando para a borda daquela floresta retorcida, para camuflarem-se na mata, mas não entraram e com muito cuidado seguiram, pois sabiam que a estrada não estava tão longe. O dia passou e continuaram durante a noite, que aumentaram o ritmo. No meio da madrugada conseguiram visualizar a estrada, desmontaram dos cavalos e com toda cautela atravessaram-na. O outro lado não era muito diferente do lado sul, então prosseguiram na borda daquela floresta seca, que agora se inclinava para o oeste. A alvorada iniciava e decidiram parar, por seus caminhos serem para o leste, não poderiam seguir de dia sem a proteção da mata. Comeram o resto de comida que sobrou em um lugar bem escondido no meio de muitos arbustos, não acenderam fogueira, pois a carne já estava assada, logo depois descansaram deixando Karinio com a primeira vigia.
Após todas as trocas de vigia do dia sem problemas, já a noite, antes de iniciarem outra investida, conversaram sobre a demanda.
- Achei o dia tranquilo demais, nem estamos tão longe da estrada, apenas algumas horas de distancia, seria normal com uma divisão perto, a gente ver pelo menos uns cavaleiros passando, mas nada aconteceu. Disse Lamaka.
-Humm, sim... sim... também acho. Mas vamos seguir em frente, essa calmaria não está me cheirando bem. Humm... sinto que algo vai acontecer, como um fôlego antes do mergulho, o inimigo vai atacar, está se reagrupando, vamos rápido, desta vez na direção das montanhas de Rondar, sem se esconder e com toda velocidade possível. Falou Darius.
- Tem certeza? Perguntou Lamaka tenso.
- Sim... mestre caravanista. Respondeu o capitão.
Todos concordaram e a cavalgada começou veloz, os campos permitiam a velocidade. No meio da madrugada desmontaram dos cavalos, pararam por uma hora e prosseguiram novamente no mesmo ritmo. Visualizaram uma grande cavalaria, não muito distante, conseguiram enxergar pelas luzes das tochas, quando um batedor tocou sua corneta avisando a presença deles.
A perseguição começou, só escutavam o barulho do chão tremendo, eram muitos. Darius não estava com esperança de escapar, pois os cavalos cansados pela cavalgada da noite toda, quando aquela hora descansada não foi suficiente para os animais se recuperarem, davam sinais de fadiga. O cavalo de Lamaka começou a ficar para trás, o capitão de Marcílius atrasou e ficou junto de seu companheiro, pediu que todos seguissem. Bastio lembrou que a carta estava com ele e era preciso que fosse entregue a Filipus, não dava para naquele momento procurar uma carta. Karinio pediu que ficasse com Lamaka, tinha ficado amigo daquele velho caravanista e acompanhou-o. Os outros adiantaram-se, contudo Darius olhava sempre para trás, até que seus amigos sumiram na escuridão junto com as tochas do inimigo que os perseguia. De repente um som de corneta que o capitão de Milod reconheceu ser amiga, só poderia ser, pois era ressonate e cristalina, como as de Norabi. Era a Aliança de Reis. Logo ele também tocou a sua, uma grande cavalaria cruzou com ele com apenas uns poucos que ficaram para trás para interrogá-los. Foi a salvação, aqueles homens demoraram uns minutos e logo voltaram com Lamaka e Karinio.
Foram levados a um local depois de cavalgarem não tanto tempo, ficava no sopé de uma montanha muito maior do que aquela que subiram do lado sul, esta ficava também afastada da cordilheira de Rondar, só que do lado norte da estrada. Um grande acampamento estava montado, pelas contas grosseiras de Darius, ali havia mais de seis mil homens, muito mais do que viu do lado inimigo. Todos foram conduzidos a uma grande tenda no centro do acampamento, e convidados a entrarem. Chegando lá, viram um jovem senhor com uma bela armadura, não era tão alto e, típico dos povos do norte, com cabelos e olhos negros e pele branca, mas dava para ver sua autoridade e bravura com o olhar que mirou neles.
- O que fazem aqui senhores? Vejo que são amigos, meus soldados me falaram do toque da corneta, mas não estão vestidos como aliados, quem são vocês?
- Senhor, somos de Milod, me chamo Darius, estes soldados são Jabilus, Valerius e Karinio, nossos amigos são de Tebas e chamam-se Lamaka e Bastio.
- Lamaka! Conheço este nome, você é caravanista de Filipus, o que houve? Cadê a caravana?
- Sim senhor! Trabalho para o senhor Filipus, fomos assaltados pelos mesmos homens que nos perseguiam, mas nos trataram bem, levaram apenas a comida e liberaram todos. Mas na volta, nos acossaram, pareciam que não queriam deixar que a gente avisasse do assalto. Falou Lamaka.
- Interessante, o inimigo não quer se revelar. Olhou para todos que concordaram acenando com suas cabeças, e continuou:
- Me chamo Atila, sou governador de Pagari, que corresponde a Calato, Makabi e de todas as pequenas cidades da margem do Rio Pagari e do grande lago também. Filipus tinha me pedido uma caravana para complementar a falta de vocês de Tebas, mas me atrasei por causa da chuva. Meses atrás ele mesmo também me avisou do perigo do sul, este posto é permanente nestes tempos, tenho sempre mil homens aqui, mas devido a movimentação de soldados do sul, estamos aqui e faremos a segurança da nossa caravana e da estrada.
- Senhor Atila, eles têm uma divisão de uns três mil homens, atrás do monte do outro lado da estrada. Falou Bastio.
- Como sabem?
- Viemos de lá, estamos a semanas fugindo deles, temos uma carta para ser entregue ao senhor Filipus.
- Então vão... a estrada está segura a partir deste ponto, descansem e amanhã se quiserem partir, poderão ir com segurança. Falou Atila.
- Sua caravana é de alimento? Perguntou Darius.
- Sim, não é muita coisa, apenas para complementar o que faltava.
- Mas já vai ser de grande ajuda, senhor Atila.
Todos foram descansar, passaram aquele dia e a noite ali. Na manhã seguinte foram para Rondar, avisaram todos os ocorridos para Digale, que não ficou surpreso com a notícia, parecia já saber de alguma coisa. Não permaneceram em Rondar, só ficaram apenas o suficiente para partir novamente de lá para Tebas, entregaram a carta para Filipus, e aguardarem novas ordens.
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