Capítulo 3
A gritaria foi alta quando a carroça começou a andar agora eu estou com medo o negócio balançava tanto fiquei meio enjoada passamos pela floresta de Rada, vejo de longe o urso de pedra, engatinhei até as barras fiquei olhando me senti presa pela primeira vez olhei para o céu e está nublado nem as estrelas estavam lá para me dar um apoio.
Tudo estava indo tão bem e agora estou dentro de uma jaula indo para um lugar que nem sei onde é, pensei em todas as aranhas e pela milionésima vez pensei em Esmeralda como ela deve estar? A luz da lua me cobria decidi dormi um pouco mais sabe quando você está dormindo mais esta acordada estou atenta para o quer e vier.
No momento que a carroça parou abri os olhos meio tonta mais analisei tudo estou em uma cidade, a porta da jaula se abriu e os guardas fizeram um encanto como era mesmo a palavra " tenuistis" é prender correntes vieram e me amarram com tanta força que fiquei sem ar me tiraram de dentro com brutalidade foram me puxando pelas ruas eu não consigo levantar fui rolando até chegar perto de uma parede onde eu lutei um pouco e com força de vontade levantei parecia uma coisa impossível.
Olhei em volta dando de cara com a cidade ou vila sei lá o que era ou o tamanho, mas já vi que as pessoas aqui eram riquinhas seus olhares tinham nojo como se eu tive se roubado algo valioso. Fui levada para uma casa bem grande onde tinha um palco bem na frente pode ser a casa do Ian, me levaram para uma parte lateral onde tinha uma rampa levando para o subsolo já dei de cara com várias selas mais me levaram para uma escada em espiral descemos, mas um pouco, no segundo nível dei de cara com os presos que encaravam de volta, vários olhos pela escuridão o silencio foi parando e cochichos foram aparecendo senti os guardas tremerem, mas me mantive quieta.
O guarda abriu a sela me jogando para dentro e uma palavra fez meu desconforto ir embora "liberi" as correntes caíram e saíram rastejando que nem cobras por aí fiquei olhando para o chão por um momento até ouvir alguém se mexendo na sela pensei que estava sozinha fiquei com medo, mas depois foi embora com um grunhido.
- Amora?
Olhei para frente dando de cara com uns amigos que não via a muito tempo Luiz e Marco me joguei em cima dos dois abraçando eu estava tensa sem saber o que ia acontecer mais agora estou mais calma.
- O que faz aqui? – Luiz me arrastou até uma cama improvisada feita de palha está bem confortável.
- Acabei dando um soco na cara do Ian o grande! – Falei rindo e os dois acabaram rindo também.
- Seu cabelo está maior ou é impressão minha?
- Não só o cabelo, mas ela anda se vestindo meio diferente né o que ouve com aprende com a aranha? – Fiquei vermelha e sorri os dois se afastaram.
- Acabei indo para próxima e arrumei um trabalho como dançarina! – Os dois assobiaram e fiquei vermelha como um pimentão já estava vermelha fiquei pior.
- Bom agora que está aí temos que falar sobre o inferno que você está agora. – Luiz foi para um canto.
- Prisão do Ian é a pior do mundo é até piro do que do rei Samuel porque tem vários métodos de tortura, mas por hora está segura! Durma um pouco vamos estaremos vigiando, não é bom todo mundo dormi junto aprendemos da melhor maneira! – Marco sento perto da jaula olhei para Luiz que só me ajuda a deitar melhor, acabou dormindo encostado na parede, marco só fez um sinal para eu dormi deitei e sem muito tempo acabei apagando.
A cama pode ser feita de palha, mas é tão confortável que sonhei com unicórnios ou com fadas mais um barulho me fez desperta e levanta rápido olho para Marco e Luiz e os dois para mim.
- bem vindo ao inferno! – Ajeito-me junto com os outros dois quando me aproximo da porta vejo o demônio Ian acho que estou ofendendo os demônios, mas esse merda não é um anjo.
- Eu poderia te colocar num lugar melhor se você quisesse!
- Não, prefiro ficar com eles são mais honestos que você e seu pessoal! – Ian me olho com sangue nos olhos.
- Você vai mudar além do mais seu treinamento como guarda real começa agora! Vamos! – Olho para os dois que tinham uma cara de surpreso pensei um pouco poderia aproveitar o treinamento para aprender a luta sem magia. – Vamos tirem ela, peguem uma roupa decente e mais confortável. – Me levaram para um lugar uma sala deixaram um vestido que deixa minhas pernas descobertas mas tem um pano que cobria a frente que quase arrastava no chão o pano era igual atrás, mangas medias que iam até o cotovelo. Sua cor era azul para combina com a bandeira do mine castelo. Sai com calma e olhei para o guarda que me pegou pelo braço me olhou esquisito e me levou para uma arena. – Paki será seu treinador e quando tiver pronta vai lutar contra mim e depois vai ser apresentada na frente do povo. – Ian apareceu do nada.
- Aqueles engomadinhos, desculpa, eu deixaria eles morrerem só pela cara de nojo deles e o jeito que eles podem fazer o que quiser! – Paki só me olhou e sorriu só mostrei o dedo do meio, ele é terráqueo notou porque fez uma cara de sacanagem entregou um bastão.
- Engraçado saber que você foi para o lado deles pensei que todo terráqueo queria volta para casa.
- Vamos dizer que não quero volta para casa!
- Primeira pessoa que diz que não quer voltar para casa, não vai sentir falta das pessoas que ama ou da família? – Ele endireitou minhas costas vejo Ian se afasta e subir em algum lugar, Paki começou a me moldar ajudando em minha postura logo depois separando minhas pernas com seu bastão. - As pernas são sempre os alvos dos outros então tome cuidado!
- Minha família não é das melhores e aqui até tenha uma vida boa cheio de aventuras. – Fiquei olhando para o outro lado acho que ele notou que fiquei incomodado. – Vamos logo com isso!
Ele começou a me atacar com o bastão fui desviando lembrei do que ele falou e defendi meus pés, acertei ele no braço que fez se afasta mantive meu olhar fiquiço nele lembrei de quando Mia disse para mim treina meu olhar sexy vou dar uma lição nele por achar que sou boba dei uma volta em torno dele arrastei o bastão no chão notei olhares em cima de minha estavam me vigiando.
- Você é diferente? – Notei um olhar baixo, ou seja, esta desatendo.
- Se acha? – O mesmo confirmou soltei um sorriso básico o mesmo começou a respirar pesado peguei ele meu movimento foi tão rápido que ele nem notou mirei o bastão nas pernas por fim Paki está no chão com meu bastão no seu peito. - o poder de uma mulher nunca subestime isso. – Falei calmamente o ajudando a levantar.
- É bom usar esse treinamento para algo bom. – Chegou bem perto de mim e depois se afastou. – O treino acabou tem razão Ian ela é boa e vai ser minha aluna. – Ian chegou perto só me afastei Paki ficou do lado de Ian. – Amanhã treinaremos a força dela por hora ela está dispensada!
Um guarda me levou de volta para a sela onde encontrei os dois falando, mas quando me viram se levantaram só corri até eles e abracei os dois acabei chorando um pouco Luiz chegou e fez uma barreira com o corpo para guardas curiosas não me verem marco só me apertou dando um conforto.
- O que houve? – Os dois limparam minhas lagrimas só me encolhi mais um pouco quero um pouco mais de conforto.
- Ele quer que eu me transforme num dos idiotas que o seguem. – Pela primeira vez estou com medo queria minha mãe agora ouvi a chuva cair la fora Marco me olhou com dó via isso em seu olhar fiquei pensando o que aconteceu com o quarteto Bill e o Alan como os dois se separam dos outros dois.
- Ele quer uma mulher para fazer sexo e ser sua cachorra, Amora você foi a única que teve coragem de enfrenta por isso ele acha que você pode ser a mulher dele! – Afastei esse pensamento de minha cabeça.
- Não quero isso não obrigada... – os dois me fizeram rir. – Quero ser livre que nem um passarinho tendo várias aventuras.
- Enquanto você continuar destemida nada de ruim vai acontecer!
- O que o Marco está falando é que, continuei sendo corajosa e determinada que tudo vai dá certo no final! – Acabei rindo com os dois.
- Vá dormi, você vai ter treino amanhã, não é? – Confirmei com a cabeça e encostei na parede que Luiz estava além do mais hoje não é meu dia de dormi na cama.
Dormi mas senti frio no meio da noite e como sempre acordei com o demônio batendo a minha porta Ian apareceu como um fantasma sem ser convidado marco me ajudou a lentar e Luiz só se afasto agradecei dando um beijo na bochecha de cada um eu sei que isso irrita Ian depois olhei para ele com cara de dessentida.
- Como consegue ficar com esse imundos e gosta deles, mas quando meu pessoal vai falar com você fica com uma cara de nojo.
- Prefiro eles! – Olhei para os dois que se mantinham quietos. - E bom eles são mais honestos com o que fazem.
- Tirem ela logo daí e mandem os amigos dela para o setor de coleta quero eles bem na frente qualquer coisa os punam se aprontarem. – Me puxaram com força para fora olhei para Marco que me encarava com preocupação.
Lutei um pouco aquele corredor fedia a sangue e a outros dejetos logo estava na mesma arena de ontem Paki esperava do lado de vários equipamentos parecia uma academia pessoas um saco para treinar socos.
- Bom pelo que vi ontem não preciso pegar leve com você. – O mesmo me lanço um sorriso lindo tenho que admitir Paki é bonito moreno bem queimado de sol seu cabelo preto e olhos castanhos ele é o famoso deus grego deve ser bem malhado isso sim, pera o que eu estou pensando estou virando uma pervertida isso sim.
- Eu gosto de desafios. – Ok! Devo está tendo uma daquelas paixonites porque nunca me senti atraída assim por alguém.
- Que bom saber disso. Vamos começar com agachamentos depois puxe um pouco de peso e se ceder bem com isso ainda vamos treinar socos com chutes, depois de algumas semanas vai estar pronta para seu teste final com Ian vai ser uma luta de espadas te mostro algumas coisas para você não ser pega tão fácil aluna. – Ele termina de falar estralando todas as partes do corpo num único movimento fiquei encarando de certo modo impressionada.
Começo sem muito problema pesos, agachamentos dei até uma rasteira em Paki que está distraído olhando para minha bunda respeito pela aluna é bom e eu gosto o mesmo se afasto dando o espaço que eu tanto aproveitei notei que por causa da dança fiquei mais resistente porque demorei para entrega a toalha.
- Você é boa, bem rápida nos exercícios seria uma ótima guarda sabia! – Bom a paixão acabo ali ele me olhou duro. – Ia ser mais fácil se fosse assim sabia?
- O que atacar pessoas que tenta sobreviver de outro jeito porque quando tentam arrumar trabalho são julgados e são excluídos pela sociedade, desculpa mais não quero fazer parte desse mundo, curto o modo deles. – Paki só virou a cara.
- Acabo o descanso vamos fazer a sequência de chutes e socos! – O notei meio perdido em seus pensamentos notei outros olhares em mim Ian estava por aqui em algum lugar.
Os socos que dava naquele saco fazia minhas mãos doerem, os chutes está um pouco difícil não sei se é porque estou cansada mais esta difícil levanta a perna tão alto me afaste do saco analisando o ambiente os muros em volta são bem altos tijolos feito concreto guardas em cada ponto sego a arena por sua vez parece um deserto com toda aquela areia batida aquilo dava vontade de beber muita agua que pela primeira vez deu sinal de vida a minha cede ontem bebi um pouco de agua da chuva mas foi tão pouco, do meu outro lado vi Paki conversando com Ian que parecia impaciente Paki é um pouco mais baixo que o demônio.
Quando notou meu cansaço me ofereceu um pouco de agua mais foi bem pouco um gole, mas pareceu que já fez me senti melhor não sei se o demônio queria me domar seus pensamentos são bem esquisitos não que eu consigo ler pensamento, mas a pessoa deixa isso bem claro com as ações.
- Seu treino acabou leve ela para sela! – Passei por Ian com a cabeça erguida nunca senti tanta falta de uma sela suja.
Treina nesses dias foram ficando mais difíceis, mas senti diferença ando mais agiu consegui roupas novas mais com o mesmo modelo só que o pano que cobre minhas partes intimas foi ficando menor a parte da frente já batia no meu joelho, voltava cada vez mais cansada chegava cada vez mais tarde, meus pensamentos todos os dias ficavam entre as meninas que deixei na taverna, Esmeralda e agora que me reencontrei com os meninos torço para quando chegar na sela eles estejam inteiros já pensei em Ditra ou Rada o que devem estar pensando ou se sentem falta de mim.
Fiquei tão distante que pensei também em Akemi não guardo magoa dela a mesma estava perdida na época ela não ia consegui sair de um jogo que entrou para se diverti e quando veio a notícia que podia reencontra com seus pais ela agiu de um jeito desesperador. Paki me acertou nas costas fazendo cair no chão com força levantei devagar o mesmo veio super-rápido para cima peguei o bastão e me defendi, mas não foi o bastante o meu bastão foi para longe fiz a terra tremer me dando tempo para correr e pegar minha arma o famoso bastão fiz a posição voltei a olhar para o Paki que agora tinha um olhar assustado.
- Você tem poderes? – O ataquei o fazendo cair no chão. – Porque não usou isso para fugir podia já está bem longe daqui! – Só me afastei.
- Oque?
- Você me ouviu? Ou é surda você tem poderes e fica aqui dentro ouvindo merda do Ian já podia estar junto com suas amigas você já me tinha falo delas!
- Eu não posso deixar meus amigos aqui se não fosse Marco e Luiz. Eu não teria controle sobre meus poderes ia ser impossível controla e ia virar uma máquina de destruição. – Meu olhar foi para o chão, mas o mesmo me encarava.
- Queria ter uma pessoa assim em minha vida que se prende num mundo desprezível para ficar comigo! – Não consigo perde mais amigos Paki no começo tinha uma paixão, mas agora sinto um amor de amigos. – Bom depois de muitas semanas, você está para pronta para começar a usar espadas cortantes.
Acabei rindo logo fui mandada para sela só que uma coisa me tirou da paz quando vi Luiz machucado Marco com uma cara de pânico tentando estancar o sangue me soltei do guarda e corri para o encontro dos dois, Marco não deixou os guardas entra só ouvi a tranca da chave comecei a entra em desespero.
- Não posso perde ele também! – Marco sussurrava para o nada pressionei o machucado do peito tirei minhas mangas e fiz uma atadura usei minha chama verde para dá um alivio para o coitado do Luiz.
- Calma vai fica tudo bem ele já está melhor! – O mostrei e Marco só me abraçou com força.
Depois de um tempo analisando o comportamento de Marco perto do Luiz que se mantinha dormindo graças a minha ajuda sentei apoiada na parede que esta úmida o cheiro de mofo não é muito gostoso, mas já virou meu ponto seguro as barras que me separam do mundo livre já viraram minhas paredes que separavam o Ian de mim que cada vez ficava, mas irritante será que o idiota não percebeu que não quero nada com ele o mesmo não faz meu tipo arrogante e sempre se achando o melhor como se fosse Deus.
Marco se aproximou com um sorriso tímido sentou se do lado com cuidado ele parecia cansado fiquei com um certo medo porque ele está do lado das barras, um certo dia entendi porque não se deve dormi do lado das barras os guardas te machucam com armas esquisitas te fazendo cortes profundos olho para meus braços que só tinham cicatrizes de uma vida de sofrimento não que nesse momento eu não esteja em sofrimento, mas é diferente.
- Obrigado por ajudar ele, não posso perde mais um irmão Amora! – Ele me entregou um pedaço de pão que comi em menos de 1 segundo já fazia três dias que meu estomago não recebia nenhum alimento claro que quando chegou o pão duro doeu, mas logo se acalmou.
- O que aconteceu com os outros? – Ele me olhou com lagrimas nos olhos.
- Estávamos indo atrás dos piratas cansamos de serem bandidos nômades era muito difícil consegui comida para os quatros.... No dia que conseguimos a localização dos piratas fomos emboscados pelo Ian e seus homens. – Marco começou a chorar. – Alan se pôs na frente para nos proteger como um bom irmão mais velho. – Fiquei chocada já imaginando a cena que está por vir. – Um guarda mato ele bem na minha frente. Olhei para o Bill que era o mais novo e mandei ele correr por sorte não conseguiram pegar ele, ficamos com o corpo do Alan por mais dois dias depois jogaram ele em alguma vala! – Olhei para o escuro comecei a ver a cena em minha mente isso me deu raiva tudo que esse pessoal nobre está fazendo é errado.
Passei anoite de vigia depois da história não consegui dormi eu via cena com meus próprios olhos. De manhã na hora do treino Paki foi duro mais eu não estava com cabeça, acabei o treino com um corte no braço minha cabeça também tinha alguns arranhões. Vamos dizer comi um pouco de terra em algumas horas.
- Você está muito distraída sabia? Normalmente você é bem mais agiu que isso! – Olhei para ele meio perdida.
- Ontem ouvi uma história meio triste que mexeu comigo! – Mas um gole de agua me fez ganhar uma energia que me faltava.
- E o que era a história?
- Soube que um amigo meu morreu na mão de um guarda que tanto querem que eu vire. – Olhei para ele seria.
- Sinto muito sabia? Sei que deve achar que eu sou que nem eles mais não sou só quero ir embora para casa ver minha mãe, ela é tudo que eu tenho! – Olhei para ele perdida talvez nem todos os guardas sejam maus? – Eu não concordo com muita coisa que eles fazem, mas é o único jeito de eu ver minha mãe de novo! – Fui à arena e peguei outra espada tentando quebra o clima de tensão.
- Vamos tenta de novo antes de o dia acabar? – Fui para cima com certa rapidez ele só desviou lutamos com certa delicadeza e ao mesmo tempo com brutalidade. A espada chegava perto de mais de mim às vezes eu só tinha que desviar, mas a burra aqui deixava ser cortada.
- Agora sim essa é a chapeuzinho vermelho que eu conheço! – Paki não sabe meu nome e até acho isso bom porque nunca vão saber minha verdadeira identidade. – Logo vai estar pronta para dar uma bela surra no Ian. – Descobri nesse tempo que Paki odeia ele também como quase todos os guardas dessa prisão só alguns que ama eles são mais loucos que o mesmo.
Na cela Luiz já estava melhorando, Marco assumiu o papel de cuidador dos dois porque diz ser o mais velho, no meio de nosso momento para saber como foi o dia dos outros e no meio disso tudo descobri que feriram o Luiz aponho por impedir que um guarda batesse numa criança fiquei pistola, mas não podia fazer nada. A única coisa que podia fazer era treina e dar uma bela surra no Ian no dia que ele vira me testa.
Mas parece que esse mundo gosta de me prega uma peça quando cheguei para o treino vi Paki caído no chão cheio de machucados com Ian do lado com uma cara de maluco sua espada apontada para o coração de Paki.
-O que você fez com ele? – Acabo saindo mais alto do que eu queria.
- O que eu fiz? Bom recebi informações que ele começou a gostar de você e só eu posso! – Andei em sua direção e o empurrei com toda a minha força ele esta louco nunca vi um maníaco como ele, me aproximei de Paki que observava tudo com uma cara de medo seu silencio incomodava toquei seu corpo machucado e depois seu rosto posso até ter sentido uma atração nele no começo mais agora é só admiração porque aguenta o Ian só para volta para casa tem que ser muito forte! Notei Ian olhando tudo bem de perto para mim perto de mais pego a espada de Paki e olho para Ian com a cara mais fria que eu consigo. – Vai lutar comigo para defendê-lo?
- Você acha que eu só um objeto, eu sou uma pessoa! Você não entende, não é? Eu nunca vou gosta de uma pessoa como você porque você Ian é a pior pessoa do mundo um cara que se acha um deus e tudo que você é um idiota com poder. – Ele começou a rir como um doido fiquei com medo como quase todas as pessoas daquela arena do nada ele paro e veio para cima so desviei com certa pressa e me afastei dos outros notei guardas ajudando Paki que observava tudo com muita atenção Ian volto com certa brutalidade choques com as espadas eram ouvidos de longe mas conseguia defender tudo graças a um ótimo professor.
Ele parecia não ficar cansado eu já estava ofegante e Ian ainda tinha uma cara estranha parecia que estava se divertindo como se aquilo fosse um jogo ou uma brincadeira comecei a entrar em pânico e toda vez que entro em pânico mostro meus poderes coisa que nunca achei bom mostra aqui não tive muito tempo para pensa Ian me separou de minha arma ele vinha com rapidez pronto para um golpe que tiraria minha vida notei um certo pânico nos guardas que observavam tudo antes dele encosta em mim levantei uma parede de terra e mandei ele longe.
O silencio reino na arena, me levantei com certa dificuldade fui ate a espada caída no chão mais não deu tempo algo foi lançado contra mim me lançando para parede objeto que me acerto bem no meio das costas fez eu beijar a parede de tijolos afastei-me da parede virei para traz e notei um Ian vindo em minha direção.
- Sabia que você escondia algo de mim! – Só dei duas respiradas rápidas minha visão esta meio embaçada fiz outra parede surgi o mandando para direita tentei levanta, mas não conseguia notei que era inútil quanto mais uso magia mais vou fica cansada so que agora é meu corpo respondendo o estimulo de alto se defender.
Uma ordem veio do alto falando "o que estão esperando prendam ela com as correntes" guardas se aproximaram com caras tristes e correntes começaram a me prender desespero começou a tomar controle do meu corpo começo a me sentir quente e noto um círculo se forma em volta de mim, sem muito esforço começo a arrancar as correntes do meu pescoço e corpo me arrasto um pouco não consigo anda estou nas ultimas, os guardas continuavam lançando correntes que as vezes pegavam mas logo se desfazia a cor do fogo é azul notei que o fogo não duraria muito logo estaria na mão dele esse sentimento fazia as chamas subirem. Ian rodeava-me com um olhar de pedrado pronto para atacar consegui levanta minhas roupas estão um trapo não sei sé porque fui jogada contra a parede, se foi a luta contra Ian ou se é o fogo que as vezes dá uma tostada.
A fumaça começou a fazer os guardas caírem no chão, minha visão começou a escurece dei uma falhada na hora de andar foi quando senti um choque se chocar contra minhas costas antes de cair no chão notei algo em cima dos muros alguém pulando eles e olhando diretamente a mim podia ser uma alucinação? Logo tudo ficou claro de novo minha visão volto com um certo grau notei que estou num lugar macio nada parecido com o feno que dormi nos últimos meses? Semana? Sei la perdi a noção do tempo nessa cadeia maldita.
Levantei rápido demais ficando tonta dou graças a isso dias sem comer , me hidratando quando cai uma chuva e dá para tomar alguns goles de agua suja tudo caprichos dessa prisão talvez esteja me distraindo de meu objetivo volta para cela um lugar seguro que agora esta virando meu refúgio, dou uma olhada em volta parece um quarto normal uma cama de casal onde estou deitada várias janelas so que uma coisa faz eu olhar e já deduzo de quem é o quarto que me encontro, olhei para o guarda roupa notando várias armaduras, espadas e tudo mais o cheiro do perfume do demônio esta no quarto.
Ótimo estou no quarto dele agora sim tenho que sair daqui vejo a porta bom esta fácil demais, mas vejo que não tenho escolha antes de por a mão na maçaneta sinto algo me observa isso desperta um calafrio engulo em seco um barulho no teto de madeira solto algumas lagrimas solitárias penso em meus pais não sei porque mais me deu um pouco de coragem logo um barulho de uma coisa caindo no chão como um saco de pedras, não olho para trás com medo fico olhando a porta sinto sua mão gélida parece a mão da própria morte fiz um movimento com a mão direcionando o fogo para o rosto dele ouvi o mesmo cair grunhindo e caindo no chão.
Abri a porta e sai correndo pelo corredor eu podia sair pela porta da frente mais não sei o que deu em mim a sim a culpa de deixa Luiz e o Marco para trás pararei olhando tudo o palácio aquilo parecia um labirinto mais sentia que raio percorria o lugar ele deve estar atrás de mim, continuei correndo e dei de cara com alguns guardas que vigiavam os corredores quando notaram não fizeram nada para me conter continuei correndo bem no meio do corredor começaram a indicar o caminho para volta a cela Paki tinha razão nem todos os guardas são maus, senti olhares de admiração e mesmo assim de dó ao mesmo tempo, estava quase chegando a única que me parou foi uma mulher de cabelo azul tivemos uma pequena luta mais dei uma rasteira e continuei correndo.
Logo vejo minha sela e meus amigos, a cara de pânico deles deve ser porque tem um monstro atrás de mim entro já fechando a porta vou ao encontro deles quando viro para encara meu novo pesadelo vejo uma coisa com uma cara cheio de bolha Ian já não era bonito agora parece uma coisa vermelha pelo menos de um lado. Ele veio com certa força contra a porta imaginei um touro se batendo contra a parede.
Senti um calor tomando conta de mim notei cara de surpresas de todos, olho para o chão e um círculo de fogo protegendo a cela notei um olhar de ódio de Ian forte o mesmo se afasto mesmo assim me mantive firme mesmo quase desmaiando de puro medo.
- Você gosta tanto deles será castigada como eles, volto daqui 1 hora para te buscar! – Quando ele sai minha visão escurece ouso os dois me chamando e sinto os braços dos dois envolvendo-me para não ir de cara ao chão.
Logo sou acordada com barulhos coisas se chocando contra a grade levanto a cabeça notando que estou no colo de Marco, notei também que estou com a camiseta de Luiz talvez minha parte de cima da roupa estivesse um trapo sei lá.... Olhei para o lado e noto os dois me olhando com um sorriso bobo fiquei vermelha virei a cara para frente notei Ian que cuspia fogo como um dragão.
- Sabe que não precisa ir ne? – Luiz sussurrou para mim calçando olhares do cara vermelha.
- Preciso ir além do mais ele machucaria um de vocês e não preciso de outro amigo machucado não acha? – Os dois se olharam e suspiraram pesadamente. Só abracei eles com força, estou com certo medo tenho uma leve suspeita que posso morrer isso sim.
- Anda logo! Se não eu entro aí para te bater está me ouvindo! – Sua impaciência é bem visível, andei em direção a ele com uma cara de confidencia mesmo estando com as pernas trêmulas, sinto um pressentimento horrível, mas não sei o que espera, vou apanhar? Serei torturada? Não sei na verdade.
Ian quando conseguiu colocar a mão em mim deu um tapa em meu rosto fazendo quase cair que bom que os guardas estavam lá para me pegar os meninos vieram com rapidez para frente xingando, Ian só ignoro, conforme andávamos ele apertava meu braço com força soltei algumas lagrimas.
Conduziram para uma sala, ou melhor, um pátio onde tinha um círculo de madeira e em cada ponto tinha pessoas fazendo força para fazer o círculo girar e mover as engrenagens, Ian colocou me no lugar de uma senhora que tinha uma cara de sofrida em quanto saia seu olhar era perdido, sem brilho parecia meio vazio. Logo começo a fazer força acompanhando o ritmo das pessoas aquilo doía as costas agora entendo porque Luiz chegava todo dolorido eu sinto que podia cair estou exausta não consegui recupera a energia, mas não vou mostra para aquele monstro que estou incomodada fiz minha cara mais falsa toda vez que passava por ele.
Em quanto girava comecei a viajar olho para os guardas eles devem me achar louca por lutar tanto, já ouvi de alguns que me acham corajosa mesmo eu não sendo ou sendo forte coisa que também não sou só luto bastante pelo que eu acredito, volto a olhar para frente penso em como estaria Esmeralda? As meninas da taverna? Será que elas estão bem? Depois de um tempo fui pegando o jeito, mas sentia que todos meus movimentos estavam sendo vigiados mais ignorei.
Logo vi ele se mexer indo na direção de algumas mulheres fico olhando, mas o vi puxando uma moça gravida pronto para bater nela sai de meu lugar impedindo que ele encosta se nela só vi sua mão encostando em meu rosto mando me longe outro tapa, mas quando levantei voltei impedindo que ele chega se perto dela fiquei no meio dos dois.
- Você não tem o direito de bater nela! Você se diz guarda então devia protegê-los, não tortura-los! – O mesmo ia desferir mais um golpe mais acabei provocando uma rebelião pois presos começaram a aparecer logo vi Marco, Luiz no meio ficando entre mim e o monstro que mantinha um olhar de pânico. – Eu quero justiça! – Gritei aquilo fazendo o povo gritar também, voltei minha atenção para moça a ajudando a levantar.
Os guardas tiraram o Ian do meio daquela bagunça, pois o mesmo estava sendo espancado olhei para parte de cima vendo Paki que observava tudo fiquei aliviada de certo modo de ver que o mesmo só ficou com um arranham pequeno na testa, mas logo minha atenção para o que acontecia quando ouvi Ian gritar "controle, homens" fazendo magia de raios mais protegi todos com um manto de agua que rebateu os raios fazendo guardas pularem de um lado para o outro.
- Voltem para as selas. – gritei e o pânico se espalhou fiquei por último dando chance para todos conseguirem entra na sela, quando já ia para minha alguém me puxa claro que tinha que ser o demônio, notei um olhar de cima era Paki que olhava tudo parecia incapacitado, preso... Ian acompanhou o olhar mais volto a olhar para mim com puro ódio o mesmo me jogou ao chão e começou a me chutar costas, pernas e braços protegi a cabeça quando achei que ia para senti meu corpo receber várias pancadas de algo duro fechei os olhos me encolhendo protegendo partes sensíveis ou seja a barriga. Depois me levantou pelo cabelo soltei um grito fino alguns guardas me olhavam atrás de Ian que parecia este surtado.
- Você vai ser guarda querendo ou não! Amanhã te mostrarei para pessoas importantes no festival de minha cidade e se você não se comporta vou matar seus amigos entendeu? Ou quer que eu desenhe?
Fui levada pensei que ia volta para sela mais me colocaram numa sela do lado dos meninos fiquei triste entrei de cabeça baixa sentei encostada na parede ele me tirou meus apoios os mesmo me encaravam abracei minhas próprias pernas e chorei baixo mais naquela prisão ecoou muito. Mais uma voz no meio da escuridão me deu conforto tudo que eu mais estava precisando "não tenha medo tudo vai acabar bem no final" conhecia aquela voz parecia a da minha mãe não sei se era coisa de minha cabeça, mas é tudo que eu estou presando levantei fui até a pequena janela observando os ótimos raios de sol.
Não sei quando apaguei, mas fui acordada com barulhos na minha sela vi Paki e outro guarda que lançavam olhares vazios ando até eles de cabeça baixa quando sai olhei os meninos que ainda dormiam me levaram até um lavatório onde a mesma guarda que dei uma rasteira rasgou minhas roupas e deu um banho em mim não foi um dos melhores que já tomei mas já fazia um tempo que não tinha esse momento, meu cabelo já estava ensebado de puro sebo minha pele já grudava de tanto suor então um banho mesmo que bruto foi ótimo.
- Temos que corta o cabelo! – Ela já veio com a tesoura só bati em sua mão.
- Nem pensa filhota vou prender. - Fiz uma trança ela ficou meio bagunçada mas ficou bonita a mulher de cabelo azul deixou.
A roupa que tive que vestir é esquisita uma saia de um lado com o corte V, a camiseta é bem apertada mostrando minhas curvas coisas que não sou muito a fim de mostra, olhei no espelho e até que estou apresentável estou vestida com a bandeira deles, mas logo veio as correntes e colocaram uma mordaça em minha boca só que não prenderam direito porque ficou solta.
Fui levada para fora sinto um certo incomodo com a luz do sol mais logo me acostumei tudo está colorido e bonito quase chorei de alegria estava no lado de fora mesmo que estou presa vejo pessoas ao meu redor muitas pessoas de todos os tipos menos pessoas que só vestiam uma única peça todos estavam como se fosse para uma festa.
Ian está em cima de um palco, ouvi cochichos de mim remexi indo na direção deles para fazerem calarem a boca e funcionou só que me puxaram de volta comecei a me diverti com isso de canto de olho vejo os guardas rirem também onde eu passava as pessoas se afastavam notei um olhar de algumas pessoas quando virei o rosto, mas não tinha nada puxaram me para o palco Ian se vestia esquisito parecia um rei só não usava uma coroa. Me colocaram perto dos pés desse idiota os guardas que controlavam ficaram sentados perto de mim.
- Saúde a Samuel! – Todos gritaram, fiquei só olhando. – Vejo que viram nossa convidada ou melhor selvagem. – Ele solto alguns raios em minhas correntes ouvi risadas de pessoas quando me remexia por causa da dor. – Devem se perguntar porque trouxe ela aqui bom meus olhos viram algo que pode virar uma ótima guarda real. – Todos começaram a bater palma comecei a lutar para me tirar da li senti alguém puxar minhas correntes estão tratando me como um animal mas consegui tirar a mordaça cuspindo fora e tacando longe, levantei mesmo com as mãos amarradas causando olhares.
- Eu não quero ser guarda real, uma pessoa imunda que olha para o próprio umbigo que nem você Ian que é um tirano, prefiro ser selvagem do que ser que nem vocês. – Olhei para o Ian que cospiá fogo. – Eu quero justiça! – O raio ia me acerta só desviei e olhei para ele com cara de séria.
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