𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟑𝟏 • Missão de escolta
RIVEN achava tão estranho ver Sky perder numa luta de espadas. Saul tinha o treinado bem, mas lhe faltava brutalidade, nisso ele concordava com Andreas. O lado bom de Sky o impedia de vencer. O "principezinho" estava andando com dificuldade, morrendo de dor do corte profundo que Dane infligira nele.
— Ele é um cuzão — resmungou Sky, vendo Andreas e Anelise ao longe.
— Sim, e ele é seu pai — concordou. — Isso significa que você vai me desafiar um dia?
Sky não respondeu a provocação, ainda irritado demais com Andreas. Riven riu, virando-se para onde Dane se parabenizava por ter vencido Sky com um pequeno grupo de especialistas. Ele tinha um sorriso convencido nos lábios, o que fez Riven revirar os olhos.
— Aí, Dane — chamou sua atenção. — Seus fãs vão te mandar fotos do pênis depois.
Isso foi uma deixa para Dane caminhar até Sky e Riven, mas o sorriso continuava em seus lábios.
— Vamos examiná-lo. Você pode explicar isso depois.
A enfermaria de Alfea estava próxima da estufa de Harvey. Nos últimos meses, devido as mudanças nos treinamentos das fadas e especialistas, muitos deles acabavam se machucando seriamente e constantemente. Aquilo estava se tornando um problema que irritava Rosalind cada vez mais. Era patético como Saul e Farah a deixou com alunos fracos e sem treinamento.
Sky abriu a porta de vidro da enfermaria com a outra mão apertando o corte, como se tivesse medo que seus órgãos internos pudesse cair por ele a qualquer instante. Riven caminhava ao seu lado, tranquilo, e Dane seguia atrás.
— O que aconteceu? — perguntou Terra, caminhando rapidamente até eles.
— Só uma briga de amigos — respondeu Riven, gesticulando para os outros dois.
— Quê? — exclamou ela. — Foi você, Dane?
— Impressionada? — provocou.
— Meu gato teria feito um estrago maior se ainda estivesse vivo — disse uma voz ácida vindo até eles.
Veronica caminhava até eles com os braços cruzados, acentuando seus seios no decote quase pecaminoso do body vermelho que usava. Riven não conseguia ver, mas tinha certeza de que a calça justa que ela usava teria deixado sua bunda perfeita.
Ele não fazia ideia do porquê ela estava ali, mas não recuou quando Vero passou os braços em volta do seu pescoço e ficou na ponta dos pés para beijar seus lábios. Ela era doce, mas venenosa ao mesmo tempo. Igual beladona. Riven sorriu contra os lábios dela, o canto de seus olhos pegando Terra que os encarava desavergonhadamente.
— Beatrix estava te procurando — disse ela a Dane, encarando-o dos pés a cabeça com seu temível olhar julgador.
— Onde ela está? — perguntou ele.
— Como vou saber? — retrucou, dando de ombros. — Procure-a sozinho.
Dane saiu batendo os pés, revirando os olhos para a atitude birrenta da princesa. Infelizmente, ele não podia tentar se defender ou respondê-la — não se quisesse permanecer vivo. É claro que Vero sabia onde Beatrix estava, mas ela não se sentia querendo ajudar Dane.
Riven passou os braços pelos ombros dela, abraçando-a de trás. Veronica passou as longas unhas roxas pelo braço dele, o arrepiando. Ela examinou o corte em Sky que uma enfermeira limpada, fazendo uma careta ao ver o sangue que escorria.
— Parece doloroso — sibilou ela, mas estava sorrindo. — Posso entrar na sua mente e fazer seu corpo negar o tecido.
— Vai tirar a dor — confirmou, fazendo um cara pensativo. — Mas talvez necrose e te mate por infecção.
Riven soltou um riso agudo, gargalhando da expressão de medo do seu amigo.
— Eu passo — negou prontamente. — Valeu, Veronica.
Ela revirou os olhos, mas sentiu seu telefone vibrar. Vero o pegou do bolso de trás da calça, desbloqueando a tela e vendo a mensagem de Anelise. Ela suspirou. Sua paz tinha acabado.
◈
BEATRIX bateu fortemente na porta da suíte Winx até Bloom abri-la. Ela não queria pensar nas tarefas inúteis que Rosalind estava lhe dando, mas servir de mensageira estava lhe cansando. Anelise podia andar por aí, dar ordens e entrar nas missões. Veronica era a princesa, ela podia mandar e desmandar o quanto quiser. E Beatrix era... Ela não era nada especial.
— Cabelo bagunçado, ofegante, suíte livre — sibilou, olhando para dentro. — Sexo baunilha desajeitado está no cardápio da tarde. A menos que esteja esperando o casamento.
— O que a Rosalind quer? — cortou Bloom, sem paciência para as provocações da fada. — Deve ter mandado a criadinha porque quer algo.
— Não sou criadinha da Rosalind — disse ela, entredentes.
— Então ela não quer me ver?
Beatrix revirou os olhos, irritada.
— Ela tem uma mensagem sobre Silva — avisou. Bloom não estava preparada para o que veio a seguir. — Vão mandá-lo para Polaris.
◈
AS TRIX, assim foram intituladas, foram mandadas comparecer a um dos galpões que guardava os jeeps dos especialistas na Ala Leste de Alfea. Já estava entardecendo, e o sol que brilhava pela manhã foi coberto pelas nuvens de chuva que chegaram com força total.
Alguns especialistas estavam rodeando o jeep onde Andres tinha estendido um mapa, explicando qual seria o plano de defesa deles. Anelise estava ao seu lado, estudando cuidadosamente os caminhos traçados. Entretanto, Beatrix e Veronica estavam sentadas em um dos tambores vazios empilhados, protegendo seus sapatos de salto da lama, mexendo em seus celulares como se o que Andreas falasse não fosse relevante.
E para Veronica, não era. Ela não ia em missões daquele tipo, nem Beatrix ou Anelise. Rosalind as queria ali apenas para ficarem por dentro do que acontecia, nada mais, nada menos. Enquanto ela não se importava, não era a mesma coisa para suas irmãs. Beatrix estava sofrendo com os trabalhos ridículos e entediantes que eram lhe dirigidos.
— É uma missão de escolta — explicou Andreas. — Pegar o prisioneiro em Solaria e levar para Long Shore, onde embarcará para Polaris. As tropas solarianas farão o trabalho pesado. Somos o reforço.
Andreas se debruçou no capô, baixando a voz ao falar para Sky:
— Vai ser um problema para você ver o homem que te criou algemado? Vê-lo ser mandado para o exílio?
— Eu aguento — respondeu.
— Não me convenceu — disse seu pai, negando. — Fica para a próxima.
— O quê? — exclamou Sky, os olhos e rosto contorcidos com mágoa. — Está falando sério?
Quando Andreas não respondeu, Sky não perdeu tempo em bater os pés e sair do balcão. Levá-lo na missão seria que nem carregar peso morto. Ele ainda era apegado demais a Saul, não estava pronto para vê-lo depois de que fora preso.
— Falemos de vulnerabilidade — começou Andreas.
— A mais óbvia é eu não ir — resmungou Beatrix, inconformada. Ela se levantou, caminhando até o mapa estendido no capô. — Dispensar o lourinho faz sentido, mas eu sou útil.
— Rosalind quer você aqui — disse ele
— É estupidez.
Andreas respirou fundos, dizendo que os especialistas estavam dispensados. Falar com Beatrix quando ela estava irritada era algo extremamente delicado, principalmente se ela estava falando da chefe deles com tanto desdém.
Anelise e Veronica ficaram nos lugares, não acatando as ordens. Elas não seguiam ordens de Andreas, somente de Rosalind, e assim sempre seria. Elas entendiam a mágoa de Beatrix, provavelmente teriam a mesma reação se fossem dispensadas mesmo com a magnitude de seus poderes.
— Nunca fale de Rosalind assim na frente dos outros — ameaçou Andreas, a voz baixa e letal.
— Tanto faz — resmungou.
— Nada disso — negou ele. — Que não se repita!
Beatrix bufou, cruzando os braços.
— Rosalind quer você aqui porque sabe o seu valor.
— Sabe mesmo? — indagou. — Achei que se a ajudasse, ela me daria respostas sobre minha origem e talvez me ensinasse uns lances secretos. Agora, eu a sigo por aí como a droga de uma secretária.
— Está agindo como ingrata, Beatrix — avisou Anelise, encarando-a seriamente.
— Estou feliz que não precisamos mais nos esconder, mas, antes, eu podia fazer o que quisesse.
— Qual é? — exclamou Vero, chamando a atenção deles. — Fomos só nós por 16 anos, então, de repente, tudo muda. Nós tínhamos uma missão, deu meio errado, mas conseguimos. Beatrix está certa, Andreas, não mudou porra nenhuma para nós.
Ele engoliu em seco. Aquelas três fadas em problema na certa. Suas idades não importavam, mas sim seus níveis de magia que era enormes. Ele entendia o que Beatrix sentia, o que todas elas sentiam, mas sua lealdade já tinha um lado, e ele não poderia ignorá-la nem por sua filha, nem pela princesa, e muito menos por Anelise.
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22.09.22
𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐈𝐒:
Capítulo supresa para vocês porque eu precisava vim dar um grande anúncio: a maravilhosa da minha soulmate bborba619 acabou de publicar uma nova fanfics de Fate: A Saga Winx, sendo o par romantico da personagem o nosso belíssimo Sky (estou perdidamente apaixonada por ele).
Eu fiquei sabendo de 𝐒𝐀𝐅𝐄𝐓𝐘 já faz alguns dias, porque, bom, eu faço todas as capas para as obras da Bianca, obviamente eu faria a dessa também! O primeiro capítulo já está disponível e eu garanto que vocês vão se apaixonar pelo enredo que ela criou! A obra está disponível no perfil dela e também está adicionado na minha lista de leitura "masterpiece". Fiquem com a sinopse:
𝐒𝐀𝐅𝐄𝐓𝐘 • 𝐬𝐢𝐧𝐨𝐩𝐬𝐞
Estar à beira de um colapso não se era algo totalmente novo para Isobel, tendo passado sua vida inteira atrás de uma máscara de pura perfeição. A mesma sempre fora sentimental demais, até mais do que o possível e lógico, sendo esse um de seus motivos de sempre estar em busca de perfeição, para esconder seu maior defeito: a falta de controle.
A mesma sempre fora uma boneca, moldável a quem lhe tomasse. Fora assim sua vida inteira, por todos os lares adotivos em que estivera.
Porém, a mesma estava cansada disso e fora exatamente isso que a levou a fugir de casa e ir atrás de respostas sobre seu passado. Entretanto, a mesma jamais estaria preparada para o que estaria por vir.
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