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ELIZABETH MOORE

       Se raiva for o sentimento mais fútil e ridículo do mundo, então prazer, Sou Elizabeth Fútil Raivosa.  Puta merda, como Daniel Parker e esses adolescentes de hoje em dia são uns babacas! Eu não acredito que quando eu era uma simples criancinha desejava crescer, ser adolescente, Pra quê? É tão chato, a vida é tão chata! As pessoas me tiram a paciência, tudo me irrita. Mas não me culpe! Comecei a ser pensativa assim depois que cresci, me afastei de pessoas irritantes e comecei a pensar por outro ângulo. Adolescentes são uma merda! Paulo então, nem se fala. Daniel então? Cretino.

Faça favor! Quem gostaria de ser vista como a nova comidinha de Daniel ? Do jogador de basquete mais gostoso da nossa escola?

Ele se engana profundamente se pensa que irei na casa dele ensinar ele a p0rra da matéria de história! Não vou mesmo! Eu vou para minha casa e de lá não saio. Quero que ele vá pro inferno. Ele, essa prova e meu maldito trabalho!

De uma coisa pode ter certeza, não irei sair de minha cama pra ensinar ninguém.



- Liz ? - Ouço a voz de Margareth do outro lado da porta de meu quarto

- Estou dormindo. - Rosnei e voltei a comer minha barra de chocolate

- Se estivesse dormindo não estaria acordada.

Revirei os olhos para a porta como se ela estivesse vendo. Estou ciente que ao redor da minha boca está provavelmente suja de chocolate. Tô nem aí, está tão bom. O fato é, cheguei em casa depois da minha raiva toda de Daniel na escola, almoço, dormi e acordei quase agora sorrindo pro céu, no caso, o teto do meu quarto. Nada pode me irritar agora.

- Liz? - Ainda Margareth do outro lado

- Hum? - Minha barra estava indo em direção a minha boca, tão deliciosa!

- Daniel está aí.

A barra parou centímetros de meus lábios.

- Fala pra esse filho da puta que não estou em casa! - Rosnei, sentindo meu rosto já vermelho. A raiva voltou. Ceus, como eu odeio ficar com raiva, Principalmente porque sinto meus olhos arder como se a qualquer momento eu fosse chorar e isso me deixa mais brava ainda.

- Está estressada? - Ela perguntou do outro lado da porta

- Claro que não - ironizo

Ouvi ela bufar

- De qualquer forma não tem como dizer que você não está.

- Por quê?

- Porque ele está aqui ao meu lado.

Joguei minha barra de chocolate na parede. INFERNO!

- VAI EMBORA DANIEL!

- Eu disse que você iria continuar me ajudando. - Ouvi a voz dele. Posso até sentir o sorrisinho descarado em sua voz.

Soltei uma risada. .

- E eu falei que não iria continuar ajudando!

- mas você vai.

- Da minha cama não saio - murmuro

- Ata - longos segundos de silêncio. Ouvi a tranca do meu quarto girando, olhei pasma para a porta. Margareth não fez o que estou pensando! Ela pegou a chave reserva do meu quarto no molho de chaves na sala de estar?

Foi rápido demais para eu mesma dar conta. Só vi a porta se abrindo e eu levantando com tudo da minha cama, correndo feito louca. E empurrando a porta, a fechando. Ele é mais forte, óbvio. Ele do outro lado da porta empurrando e eu fazendo o mesmo.

- Levantou da cama - Ele disse

- VAI EMBORA! - Gritei empurrando com todas minhas forças - Margareth como você tem coragem de dar a chave do meu quarto para ele?

- Ela gosta de mim - Ele disse

- Estou falando com minha irmã!

- Ele me ofereceu um sorvete, tive que deixar! - Ela disse atrás da porta. Empurrei mais forte, ele estava quase abrindo. - Sabe que não resisto a sorvete.

- Por que não quer deixar eu entrar? - Ele perguntou

- Não te interessa! - Rosnei

- Ela não quer que você veja o mural dela - Mag disse

- Margareth! - Rosnei novamente. Ele então desistiu de abrir a porta. E eu a fechei com tudo, trancando. Por longos segundos, teve um longo silêncio. Que vergonha!

- Que mural?

- Oras, aquele que você fez pra ela quando eram crianças, drr.

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