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ELIZABETH MOORE
- Seu namorado joga bem - o pirralho disse ao lado da minha irmã
- Eu sei, menino.
- Elizabeth, quantas vezes direi que ele tem nome e ele é meu namorado? - Mag questiona brava.
revirei os olhos
- Respeita o namorado da sua irmã Elizabeth. - Minha mãe fala mas estava nem aí pois conversava com a mãe de Daniel.
Ou melhor, minha sogra.
- Eles tem treze anos, mãe!
Minha mãe me ignorou e começou a falar que Daniel era demais para mim porque eu era insuportável e ele legal.
E minha sogra me defendendo. Céus, sogra é tão brega! Melhor Sra.Parker.
Estávamos no último jogo do colégio, esse era o jogo mais importante para os jogadores, incluindo Daniel. Porque tinha pessoas importantes nas arquibancadas que poderia colocar eles nas melhores universidades.
Ele não podia jogar por conta da briga dele com Paulo, tinha sido suspenso. Porém de último momento o treinador convenceu o diretor a liberar Daniel a jogar dizendo que o time estaria pedindo sem ele.
Estávamos perdendo, mas se marcasse uma cesta iríamos ganhar. Por azar, falta poucos minutos para o jogo acabar.
Eu estava tensa. sabia o quanto aquilo era importante para Daniel, mas um lado meu, egoísta não queria que alguém estivesse de olho nele, porque aí não iria para uma universadade longe de mim.
A minha vaga na da cidade vizinha já estava garantida. Eu confesso querer ele perto de mim, mas resolvi aceitar que se Daniel conseguiu uma vaga seja lá onde for, eu vou apoiar ele.
- Você já teve essa idade lembra? - Margareth continuava tagarelando ao meu lado
- Elizabeth, manda sua irmã calar a boca porque quero prestar atenção no jogo. - O tio de Daniel disse
soltei um riso
Margareth revirou os olhos.
No mesmo instante Daniel pegou a bola e saiu correndo com ela
- VAI DANIEL!!! - Gritou minha mãe e a mãe dele
O barulho na arquibancada era muito, a maioria torcendo pelo colégio Mackenzie, o nosso time.
As líderes de torcidas animavam a platéia e parecia que estavam disputando com as líderes de torcidas do outro time.
Quanto a Francine, apesar de ela e Paulo terem feito o que fizeram, resolvi não falar nada a ela.
Porque a maior vingança é quando você simplesmente não se importa, ou finge não se importar. Eles conseguiram me atingir mas não foi por muito tempo, ainda bem.
De repente meu foco voltou totalmente ao jogo quando eu vi o tempo. 2 minutos e 32 segundos era o tempo que nosso time precisava para fazer uma cesta, apenas uma.
Foi então que Hunter pegou a bola e passou para William, que correu com ela desviando de um jogador adversário, no mesmo instante passou para Jason que não tinha saída a jogar para... Daniel.
puta merda! Daniel estava fechado e para piorar longe da cesta. No segundo que ele pegou ele só tinha duas alternativas, se arriscar jogando na cesta mesmo a distância, ou perder a bola e obviamente o jogo.
Os jogadores adversários correram em sua direção.
- aqui Daniel, Aqui! - Uns caras gritavam mas era óbvio que não queriam que Daniel jogasse para eles, não ia ter como.
55 segundos...
- anda Daniel, anda... - sussurrei agoniada
- MACKENZIE, MACKENZIE! - A galera na plateia torcia
42 segundos...
- Ele não vai conseguir - o besta do namorado da Mag disse
- Vai sim! - Mag disse confiante.
26 segundos...
-Vai filho... - A mãe dele disse
ele parece perdido, não sabia o que fazer.
- VAI DANIEL, VAI! - Não me restou alternativa além de gritar.
Eu não sei se ele ouviu, Não sei o que houve apenas notei que ele tomou uma decisão.
Ele arriscou
7 segundos...
Ele desviou de um jogador, desviou de outro, então pulou e arremessou a bola na direção da sexta.
5 segundos...
O público ficou em silêncio observando a bola voando em direção ou talvez fora da cesta
4 segundos...
3 segundos...
A bola chegou perto, chegou mais perto e então...
entrou na cesta.
0 segundos...
- FIM DE JOGO. O COLÉGIO MACKENZIE VENCEU!
Respirei aliviada, orgulhosa de Daniel e do time. O time inteiro correu na direção dele, levantando ele e gritando o quanto ele era "foda".
O publico foi a loucura, principalmente minha mãe, Sra. Parker, minha irmã, o besta, e o tio de Daniel.
Eu nem pensei em ficar ali, apenas comecei a descer a arquibancada no segundo que o público invadiu a quadra.
Quando pisei na quadra fui correndo até meu namorado, que me recebeu de braços abertos e suados. Eca!
- Parabéns garanhão! - exclamei. Ele riu e então me beijou
- Só não Beijo mais porque estou suado. - ele murmurou me observando com aquele sorriso fofo dele.
Abri um sorriso para ele fingindo não estar incomodada com seu cheiro.
- Parabéns pessoal, parabéns Daniel. - disse Abby sorrindo sem graça para mim.
Daniel agradeceu e quando ela foi parabenizar os outros ele me encarou
- Quer dizer que eu te disputava com uma menina?
- Tava demorando para o Jason contar - revirei os olhos. Ele riu - Mas fica tranquilo, não tinha como alguém disputar com você algo que já era e é seu.
Ele sorriu e no segundo que ia me beijar um homem apareceu
- Daniel Parker?
- sou eu - Ele disse
- Sou Flynn Johnson, podemos conversar?
Enquanto Daniel conversava com o homem junto de seus colegas estávamos eu, Mag, Minha mãe, mãe dele e tio dele.
O namorado da Margareth havia ido embora. E sei que é errado pegar no pé do garoto, mas eu faço isso para ver se ele aguenta qualquer besteira por minha irmã.
Por enquanto, parece que aguenta sim.
- E aí, Daniel? - Ouvi Sebastião dizer, nem tinha notado ele
- Ele é de uma universidade da Califórnia - disse me olhando - E fez uma carta de recomendação para eu estudar e jogar na equipe de lá.
- Uau, Parabéns filho! - todos parabenizam ele
- bom, acho que vocês precisam conversar - minha mãe disse me olhando - Vamos pessoal.
Nos despedimos e eu sorri triste para Daniel
- Vamos a aquele lago?
- O que?
- ao lago que te levei aquela vez, onde nossas famílias ficavam e...
- e onde pisei na bosta e você caiu na lama? - sorri - Estou animadassa pra voltar lá!
Ele riu com minha ironia e me guiou para dentro do carro da mãe dele que o deixou com ele.
Foram longos 30 minutos de viagem, em silêncio. Eu sei que ele estava pensando em como conversar comigo, e eu pensava no que dizer.
-Dessa vez vim mais preparado, trouxe um lençol para deitar no chão e duas lanternas. - tirou do banco de trás. peguei o lençol das mãos dele e saímos do carro.
começamos a caminhar juntos pela floresta escura com lanternas e lençol em mãos. E passamos mais 5 longos minutos em silêncio.
Quando chegamos ao lago, eu estendi o lençol diante do gramado, tirei os sapatos e fiquei olhando para o céu. Ele fez o mesmo, mas ficou olhando para mim
- Elizabeth eu...
- eu quero que vá, antes de tudo. - interrompi
ele me observava
- Sei que quer ir, e eu quero que vá. E se isso pedir um... relacionamento a distância, então eu estou disposta a tentar, apesar de saber que é difícil.
- E por que não vem comigo? - ele perguntou esperançoso
sorri para ele
- Por que eu não me vejo longe de mamãe e Mag.
Ele assentiu
- tudo bem, Daniel - peguei na mão dele e me juntei ao seu corpo quente - Eu quero tentar. E se não der certo...
- vai dar certo - disse sério
- Mas se não der - interrompi - Saiba que sempre vou te amar.
- Eu te amo, Beth.
- Então me ame agora - me aproximei do seu ouvido ignorando seus olhos para não perder a coragem - de corpo e alma. - sussurrei
Daniel olhou fundo em meus olhos castanhos, então eu peguei sua mão e levei até a alça da minha blusa. abaixando.
- Tem certeza?
- Tenho.
Então Daniel foi totalmente delicado. Começou com beijos leves pela minha boca, bochecha, pescoço, ombro.
Ele tirou minha blusa de alça e eu tirei a blusa dele. Ele não estava fedendo de suor porque antes de sair do jogo tomou banho.
Nossos beijos foi se intensificando. Quando notei ele já havia tirado minha calça e me deitava delicadamente no lençol.
Eu sorri ao olhar para ele em cima de mim e as estrelas acima de nós. Daniel tirou meu sutiã e ficou me admirando, antes de deslizar minha calcinha cuidadosamente por minhas pernas.
- você é muito linda, Elizabeth - tirou a própria calça e a cueca. Se ajustou em cima de mim e sussurrou: Você é a minha garota.
Foi então que delicadamente ele entrou dentro de mim. Seus movimentos foram calmos, e eu já implorava por mais a cada instante.
- você. É. Muito. linda. - ele sussurrava no meu ouvido, ofegante
- Eu amo você Daniel. - sussurrei tão ofegante quanto ele.
Quando notei eu já estava sendo levada ao tão famoso clímax. E Daniel foi logo atrás.
Quando seu corpo caiu ao lado do meu, eu me aconchego com o ouvido em seu peito, ouvindo as batidas de seu coração acelerado.
- Te amo pra caralho, Elizabeth.
sorri e o beijei. Quando paramos começamos a observar as estrelas.
As testemunhas do nosso amor intenso.
" Trabalho de Elizabeth Moore.
caro leitor, esses são os dez passos que eu encontrei para o coração de um certo jogador de basquete.
1 Passo: se fingir de difícil, fazer ele se interessar.
2 Passo: jogar charme, fazer ele se interessar mais ainda.
3 Passo: Fazer ele se sentir um idiota por alguma atitude dele.
4 Passo: fazer ele sentir ciúmes de mim.
5 passo: fazer ele pensar em mim incontáveis vezes.
6 passo: fazer ele me chamar para sair.
7 passo: fazer ele me beijar.
8 passo: fazer ele se apaixonar por mim.
9 passo: fazer ele perceber que se apaixonou por mim.
10 passo: fazer ele se declarar para mim.
Anotação da professora de filosofia ao lado da nota dez:
Senhorita Moore, seu trabalho mereceu essa nota pois você me fez perceber que o amor e a paixão existe até onde não imaginamos existir. Devo ressaltar que no começo do seu trabalho antes de você por fim admitir seus sentimentos você tinha o propósito de fazer o jogador se apaixonar por você. Mas eu percebi que a paixão já reinava os dois, pelo menos a você. Você talvez não tenha percebido antes, mas você estava apaixonada por essa pessoa, e seu dez é justamente por isso, por você ter assumido seus sentimentos e ter aberto sua mente.
Só espero que aceite esses sentimentos. Se você aceitar, saiba que apesar de tudo é isso que faz a vida valer a pena.
Boa sorte em sua vida Srta.Moore "
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