ELIZABETH MOORE

- O que ela está falando? - Daniel me perguntou

Eu estava me sentindo estranha, mas bem ao mesmo tempo. Estávamos sentados em sua cama, luzes apagadas com seu Notebook em seu colo assistindo um filme estúpido na qual eu nem prestava atenção.

- Não sei.

- Acho que ela está brigando com ele, o que acha?

- a julgar a expressão revoltante, talvez.

- Que tal colocar legenda?

- Que tal partimos para a parte dos amassos? - falei

Daniel me olhou surpreso. Eu apenas dei de ombros, fui direta naquilo que eu queria. Ele abriu aquele sorriso malicioso e colocou o braço por cima de meus ombros chegando mais perto.

- Você me surpreende a cada minuto, srta.Moore.

- Eu não estou fazendo nada - dei de ombros novamente. Ele riu e voltou a assistir o filme

cruzei os braços. Garoto burro, ele realmente está interessado no filme.

- Daniel?

- Por quê a introdução é na nossa língua e o filme em outra?

- Porque uma coisa não tem nada a ver com a outra.

- Eu realmente não estou entendendo nada, mas quero continuar assistindo...

- Dane-se o filme Daniel, só quero enfiar minha língua na sua boca inferno!

Ele deu risada me olhando totalmente surpreso

- o que está acontecendo com você?

- Não sei - me sentia estúpida por estar agindo daquela maneira - Existe chá de calcinha que dizem que as mulheres fazem, então eu acho que você fez um comigo, aposto!

Quando parou de rir me olhava daquela forma única e intensa dele

- Bom, então vamos atender a seu desejo - fechou a tela do Notebook nos deixando numa escuridão total. Logo em seguida senti ele subindo em cima de mim, me beijando ferozmente.

- Daniel? - Ouvimos a voz de alguém. Alguém que estranhamente parecia a mãe de Daniel - Daniel, filho?

batidas na porta

Espera ai, é a mãe de Daniel!

Levanto a cabeça assustada me sentindo tonta por um momento.

As lembranças da noite passada me atingem totalmente. Que merda!

Eu estava tão... tão... safada!

Olhei para o lado, olhei para meu corpo. Eu estava dormindo segundo atrás em cima do peito de Daniel. Levantei a coberta agoniada, ufa, estou com roupa!

Suspirei aliviada. Minhas pernas estavam encachadas nas dele. Daniel se mexeu me prendendo com seu braço.

- Daniel vai se atrasar pro colégio!

- Daniel - sussurro batendo em seu rosto com medo da mãe dele do outro lado da porta ouvir

- Elizabeth... - balbuciou

- Daniel... - Bati em seu rosto, mais forte. Ele abriu os olhos sorrindo ligeiramente - Não me diga que você estava acordado idiota?

- Talvez - piscou para mim. Evitei um sorriso. Passos foram ouvidos para longe do quarto de Daniel.

- Acho que ela desistiu - Comentei aliviada

- Na verdade não, ela foi buscar o monte de chaves dela para abrir minha porta.

Olhei para ele de olhos arregalados. Logo em seguida passos foram ouvidos se aproximando

- Você é louco, Daniel? Me fala isso tranquilamente?

Pulei da cama procurando um lugar para me esconder. Os passos ficavam cada vez mais alto. Ele estava rindo!

- Daniel!

- Qual o problema dela te ver?

Olhei de cara feia para ele

- Me ajuda idiota!

- Calma - ele disse me puxando e rindo, abriu o guarda roupa e me empurrou dentro. Fechando a porta. - Só relaxa, ela vai embora logo.

A tranca então girou, a mãe ele entrou de braços cruzados, eu conseguia ver pela pequena brecha da porta.

- Por que dormiu de porta trancada?

- Tranquei sem querer - deu de ombros normalmente. Belo ator.

- Ata - disse olhando ao redor - Que bagunça.

- É

- Desça para tomar um rápido café, se não vai chegar atrasado.

- Claro, mãe.

Ela sorriu para ele e voltou para a porta por onde entrou. Parando antes de sair totalmente

- A Propósito, pode descer também, Elizabeth. - sorriu olhando para o guarda roupa. Então saiu fechando a porta.

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