11. Encontro Marcado

- E então, Seto? – Mokuba estava animado – O que achou?

- Mais perfeito impossível. – ele disse – Se apressem e comecem a produzir em massa, mas apenas a segunda versão, como foi combinado.

- O que vamos fazer com esse exemplar, senhor Kaiba? – Stuart perguntou.

- Ficarei com ele. Agora vão trabalhar, temos que lançar ao mercado o quanto antes.

Eles voltaram correndo para seus departamentos e os irmãos Kaiba saíram para tomar café, me chamando para ir junto, como sempre.

- Seto, você vai sair com o disco novo?

- Não vejo problema nenhum nisso, Mokuba. O quanto antes o público o vir, melhor será.

Quando chegamos à cafeteria, olhares furtivos se voltavam no disco novo no braço do Seto e pareciam admiradas. Nos sentamos e Mokuba fez um pedido muito maior do que o meu e do Kaiba juntos.

- Luka, se importaria em participar do lançamento dos discos? Por você ter tido a ideia, acho justo que esteja presente.

- Sinceramente, nunca gostei muito de eventos tão grandes, mas talvez eu aceite, sim.

- Entendo. Quanto à remuneração não precisa se preocupar. Você receberá 15% dos lucros com as vendas.

- Não, não. Só o meu salario basta, Seto. Não quero nada a mais.

- É a política da empresa para incentivo e gratificação, não precisa se preocupar.

- Não posso aceitar.

- Mas vou depositar na sua conta do mesmo jeito.

- Pois vou te devolver pessoalmente depois.

Seto e eu nos encaramos com os olhos levemente semicerrados por um instante.

- Se não aceitar está demitida.

- Isso é golpe sujo.

- Foi bom negociar com você também.

- Você não tem jeito mesmo, Seto. – Mokuba disse enquanto terminava seu segundo pedaço de torta.

Acabamos rindo juntos, nós três. Me vi de braços cruzados, Seto com um meio sorriso vitorioso enquanto adoçava seu café e então percebi a atmosfera da mesa. Era leve e bastante amigável, como se fossemos amigos de infância. Mesmo nossa "discussão" era como qualquer outra entre conhecidos.

- Luka, por acaso tem planos para o final de semana que vem?

- Absolutamente nada.

- O que acha de sairmos?

- Para onde, exatamente?

- Podemos sair para jantar ou assistir alguma peça no teatro.

- Nunca sequer passei perto do teatro.

- Mesmo? Então não faria mal irmos lá.

- Claro. Mas o Mokuba não vai se entediar?

- Na verdade eu passo esse passeio. – ele disse – Tenho que estudar. Além disso, realmente teatro nunca foi muito a minha praia, podem ir sossegados.

- Tem certeza? – perguntei.

- Claro. Com o Seto longe, posso fazer o que quiser.

- Não precisa se preocupar em aceitar se não quiser, Luka.

Ponderei por um instante. Era claro que eles combinaram tudo isso. Bem, não me parecia nada tão "perigoso" assim, então que mal poderia me fazer?

- Eu aceito sim, Seto. Que tal no sábado?

- Passo para te buscar às seis em ponto.

- Ótimo.

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