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TERÇA-FEIRA

Brad C. James

Eu tomava meu café no mais perfeito silêncio do apartamento. O
que me fez tirar três opções do porquê.

Opção A: Connor está dormindo e Oliver também.

Opção B: Os dois saíram

Opção C: Apenas Connor saiu.

Apesar de Connor ser o merda que ele é,  meu irmão é um perfeito cara irritante. E ele não precisava nem abrir a boca, o simples fato de fumar ou ficar olhando para nossa cara como se soubesse de tudo irrita qualquer um. Conclusão: A casa não estaria silenciosa porque eu ou Oliver estaria de saco cheio dele.

Apesar de meu quarto ser próximo do deles, na hora que resolvi vim tomar café eu não tive curiosidade se tinha alguém no apartamento além de mim.

Meu celular apitou, mensagem de Greg. Me chamando para ir naquela merda de noite de 1° terça feira do mês que os metido a músicos começam a cantar.

É quase engraçado a situação.  Nesse mesmo dia do mês passado eu estava tentando conquistar uma garota ao qual não sei porque caralho de motivo me chamava tanto a atenção. Eu a queria. E eu insistia.

Eu queria transar com ela. Provar cada pedaço de seu corpo. Ouvir ela gemendo meu nome. Observar ela se arrepiar com meus toques calculados. Puxar seus cabelos negros e ver sua boca aberta de tanto prazer.

Mas não era só desejo sexual.

Era desejar ela como pessoa.

Então eu conquistei ela. De repente vi a necessidade louca de querer aquela garota de todas as maneiras, Então eu propus um relacionamento sério.

e agora, praticamente um mês depois de invadir o lençol que ela estava sentada com as amigas em uma praça escura cheia de universitários, estamos brigados.

É engraçado como são as coisas. Como elas acontecem. Como elas fluem.

- Oi - Ouço uma voz feminina. Olho na direção de uma ruiva dos lábios cheios vestindo absolutamente nada além de uma calcinha e sutiã. Ela sorria para mim, como se não estivesse seminua na minha frente.

desviei o olhar para meu café. É quase engraçado o quanto anteriormente eu não achava nada estranho uma desconhecida estar quase pelada perto de mim. Mas agora eu acho estranho, e errado.

- Você é Brad James, não é? - Perguntou me analisando de cima a baixo com seus olhos maliciosos

- Como você veio parar aqui? -perguntei direto, levando o copo de café de encontro a minha boca

- Connor - respondeu meu palpite - Eu vim pegar meu vestido, ficou aqui.

- Fique à vontade - fiz gesto com a mão para ela ir onde quisesse. Connor é o unico que trás garotas aqui, além do antigo eu. Oliver já é mais cabeça, ele não trás qualquer uma aqui, na realidade nunca vi uma garota entrando ou saindo de seu quarto.

Uma batida estridente na porta me fez levantar, antes que eu pudesse atender a ruiva atendeu ao mesmo tempo que vestia seu vestido por cima da cabeça.

A pessoa do outro lado ficou em silêncio. Se fosse um dos caras provavelmente estava secando a garota naquele instante.

- Hum, Brad está? - Fiquei tenso no segundo que sua voz tocou meus ouvidos. Eu a reconheceria em qualquer lugar

- Está aqui na cozinha - Disse a menina dando espaço para ela entrar. Amber entrou incerta me encarando de uma forma estranha.

A garota olhava pra mim e pra Amber, voltava o olhar para mim e depois para Amber novamente. Incerta sobre quem olhar.

Talvez se ela fosse embora fosse melhor. Na verdade, talvez não chega nem perto, ela já transou com o tonto do meu irmão e não tinha mais nada a fazer ali.

- Você não ia chegar a noite? - Perguntei caminhando até Amber. A expressão que ela me direcionava como se estivesse me fuzilando.

Pouco tempo longe, nem três, e eu senti pra caralho sua falta. Falta de ver ela. Do rosto dela. Do corpo dela. Dela, acima de tudo, dela.

- Eu achei que você fosse diferente - disse ela, por fim

- Como assim? - Perguntei confuso pra caralho

- Eu fiquei longe por dois dias e você já  estava transando com outra!

Só aí eu entendi o que ela achava que tinha acontecido. Eu abri um enorme sorriso ao imaginar o quão ridícula seria a situação.

- É melhor eu ir indo - a ruiva disse percebendo que estava de penetra em uma provável conversa. Ela foi  pegar a bolsa dela que até então só naquele instante a noite em cima do sofá.

- Ela estava com Connor - Eu falei. E quando digo Estava ela sabe perfeitamente o que essa palavra significa.

Amber me olhava como se não acreditasse. Ela exige tanta sentimento de mim mas não consegue confiar em mim?

- Eu nunca faria isso, Boneca. Você sabe porra.

- É verdade - A ruiva parou olhando para ela - Quer dizer, a parte que não fizemos nada. Eu fiz sim com um James -Sorriu se vangloriando, ela se abanava com a mão - Eu estava com Connor James.

- Não me importa com quem você transou - Amber disse grosseira

A menina encarou Amber por um segundo decidindo se respondia da mesma forma ou não.  Por fim ela olhou pra mim e disse:

- Pede para seu irmão me ligar, por favor - E quando estava prestes a sair - Ele é quente pra caramba. Melhor sexo da minha vida, sem dúvidas. Diga isso pra ele, vai que ele me liga depois.

E por fim, foi embora.

Amber e eu nos encaramos, olho no olho por longos segundos, eu poderia até dizer minutos. Até que seus ombros tensos pareceram relaxar um pouco.

- O que faz aqui, Boneca? -perguntei analisando ela. Ela parecia triste, e minha fodida vontade era de abraçar ela.

Ela se manteve em silêncio, não sabia o que dizer

- Quer beber alguma coisa? -perguntei antes de tudo

- Não. Eu quero conversar.

- Quem começa? - perguntei direto, precisávamos logo disso

- Me desculpa, ok? Era pra eu viajar na segunda de tarde mas eu decidi ir antes porque eu estava cansada, eu precisava de espaço.

- Precisava se afastar de mim? - Ergui uma sobrancelha

Ela jogou a bolsa no sofá e cruzou os braços

- Não me olha assim, Brad! Eu precisava de espaço, estava sendo sufocada.

-Eu estava te sufocando?

Ela passou as mãos no rosto

- Eu estava me sufocando. Exigindo de você o que você não estava preparado pra dizer, tudo pra preencher um vazio. Pra perder um medo.

Eu me aproximei dela. Ela saiu de perto, ainda sem terminar 

- Eu não estou preparada para falar disso agora, mas eu estava e ainda estou com medo. Essa é a realidade.

- Medo de quê?

- De tudo. Da nossa relação, das emoções que isso trás e das incertezas que eu tenho.

Caminhei até ela de novo, e dessa vez ela não se afastou. Quando eu parei a poucos centímetros dela seu olhar intenso cheio de desejo que eu também sentia me observava.

- Por isso eu liguei várias vezes pra você, Boneca. Pra dizer que eu também estava com medo. Medo de não saber o que isso daria. Medo do desconhecido. Mas depois de muito pensar porque merda eu não conseguia falar sobre um sentimento tão intenso cravado na porra do meu coração, eu tive apenas uma certeza - Ela respirou fundo me observando - Eu amo você, Mulher.

Ela arregalou os olhos no segundo que a palavra saiu de meus lábios. Seu olhar estava no meu. Sua íris castanha cheia de um sentimento que eu sabia bem qual era.

É o mesmo sentimento que sinto toda vez que penso nela. Toda vez que vejo ela. Toda vez que estamos juntos.

Aquilo é amor, porra.

- Repete - sussurrou contra os meus lábios, ainda sem tocar mas tão perigosamente próximos. Um movimento e nossas bocas se encontrariam. Um movimento e tudo iria por água a baixo.

porque seria um se entregando ao outro, por completo. Aquele movimento seria fatal, seria o inferno e o paraíso todos os dias, todo momento.

- Eu te amo - sussurro

Seus olhos ainda nos meus, cheios de sentimentos, cheio de ternura. Ela sorriu.

Amber sorriu tão lindamente. Tão graciosamente. Eu já tinha visto todos os tipos de sorrisos em seu rosto, mas aquele era novo, e aquele é totalmente meu.

- Eu também amo você, Brad James.

Antes que eu pensasse ou assimilasse suas palavras ela fez aquele movimento. O movimento fatal.

Nossos lábios cheios de saudades, paixão, amor e ternura se encontraram com toda intensidade, profundidade e agilidade possível. 

Suas mãos foram de encontro ao meu cabelo, puxando levemente. A intensidade era tanto e se possível, gritante, que eu fiz ela andar pra trás batendo suas costas na parede mais próxima. Ela suspirou contra meus lábios ao sentir o impacto leve nas suas costas.

Minhas mãos ágeis exploravam com todo sentimento, emoção e velocidade possível as curvas fabulosos de seu corpo. Eu puxei levemente seu cabelo explorando com a boca seu pescoço de pele macia. Ela se arrepiou, suas unhas arranharam meus braços me fazendo arrepiar.

E com os lábios na minha orelha ela sussurrou: - Você sempre foi atrás de mim, Hoje eu decidi vir até você.

Eu voltei meus olhos azuis para os seus castanhos e senti meu peito se encher de calor naquele sentimento.

- Eu quero foder você, agora - Falei

ela ergueu o queixo, os lábios inchados e vermelhos

- E você tá esperando o quê?

Eu sorri malaciosamente e cheio de expectativas

-Vamos pro meu quarto - chamei

- Não - ela negou com a cabeça - Eu quero aqui. E agora.

- Não tem medo de alguém aparecer?

- É essa ideia que torna tudo mais perigoso e excitante - Disse sorrindo com um toque de adrenalina. Apaixonada pelo perigo.

- Seu desejo é uma ordem, madame.  - sussurro e sem demoras comecei a erguer a saia de seu vestido simples. O que era mais fácil que uma calça jeans. Obviamente.

Eu ajoelhei diante de seu corpo delicioso.

Amber me olhava com seus olhos maliciosos cheio de excitação. Ela seguro seu vestido acima do quadril enquanto eu abaixava a delicada calcinha vermelha

- Linda, de todas as maneiras - digo. Eu levantei para olhar em seus olhos e dizer - Eu vou fazer você se sentir a mulher mais sortuda do mundo. Porque eu vou explorar cada canto do seu corpo. Porque eu vou fazer você implorar por mais. Porque eu vou fazer você sentir tudo aquilo que eu sinto por você. Você vai gozar muito, Boneca.

Eu desci meus lábios por seu pescoço e seio. apesar de estar louco para beijar cada canto da sua pele com calma tinha um lugar que eu estava mirando querendo deixar ela louca.

Com rapidez eu ajoelhei. Ergui sua perna passando por cima de meu ombro. Enquanto minhas mãos apertavam sua bunda. Amber mordia o lábio e foi nítido seu óbvio controle para não gemer alto.

Minha boca foi de encontro a sua parte íntima. Eu beijei, sentindo a maciez. Eu chupei ao mesmo tempo que segurava seu quadril e sua bunda que se mexia implorando por mais. Amber estava de boca aberta gemendo o mais baixo que conseguia, enquanto suas unhas arranharam meu couro cabeludo.

No fim, ela gemeu ao mesmo tempo que apertava os próprios seios que eu estava louco para beijar e me deliciar. Amber me empurrou no chão me fazendo sentar no mesmo. Eu me surpreendi, porque minha bela namorada começou a desabotoar minhas calças. Quando ela se deparou com minha cueca colocou a mão dentro da mesma, apertando.

Ela tirou meu pau pra fora com rapidez, e quando notei Amber estava em cima de mim.

Amber é meu tudo.

O melhor sexo. A melhor conexão. O melhor envolvimento. Meus sentimentos estavam expostos em meus olhos, e enquanto ela abria a boca gemendo com fervura eu a beijei com a mesma loucura e selvageria possível.

Sentido a cada segundo como é bom ter ela comigo. De todas as maneiras. A todo momento.

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