26
SEXTA-FEIRA
Amber K. White
- Ei, você! - ouço
Eu escovava os dentes no banheiro dos dormitórios, pelo espelho vejo uma ruiva se aproximando de mim.
- Hum?
- Posso te fazer uma pergunta?
- Você já está fazendo - Stacy disse ao meu lado, com a boca cheia de pasta de dentes. A ruiva nem se deu ao trabalho de olhar para ela
- Você está saindo com Brad?
- Que Brad? - me fiz de sonsa. Aquela não era a primeira garota a me perguntar aquilo. Ontem na aula uma garota da minha turma me perguntou e as amigas curiosas observava tudo.
- Brad James - revirou os olhos. Pelo espelho vi Stacy sorrindo e mentalmente me chamando de sonsa.
- Não estamos - respondi a verdade
- E por que ele te trás todas as noites até o dormitório?
- E por que você não para de ficar olhando pela janela e vai cuidar da sua vida? - Stacy perguntou depois de lavar a boca
- Não estou falando com você - A ruiva disse ainda sem olhar para ela. Os olhos em mim. Eu parecia um tipo de inimiga para ela que ela não podia tirar os olhos.
Então eu revirei os meus. Essa rivalidade feminina que estamos infelizmente acostumadas por causa de homem acaba comigo.
- Não estou saindo com ele, somos amigos.
Ela me encarava como se eu fosse louca. Outras meninas também escutavam a conversa.
Ela riu
- Brad amigo de uma garota? Seu amigo?
- Parece patético, eu sei - dei de ombros terminando de lavar a boca - Mas somos sim. Agora se me dão licença eu tenho mais o que fazer do que ficar no banheiro discutindo sobre.
Peguei minhas coisas e saí do banheiro. Stacy veio atrás me observando:
- Por que você respondeu ela? Eu queria me intrometer e bancar a amiga barraqueira.
Eu ri para ela.
Hoje o dia na lanchonete foi um sofrimento, o calor lá fora estava queimando a pele. E parecia que cada pessoa que entrava por aquela porta trazia o calor junto consigo. Pela primeira vez eu estava trabalhando de vestido, eu simplesmente não estava aguentando andar com roupas que me apertavam.
Trabalhar sem Stacy não estava sendo tão legal. Antes era mais divertido, porque a cada prato que eu levava a uma mesa a gente sussurrava qualquer besteira uma para a outra. Quando por fim o dia ali acabou, Tom ficou com Malorie fechando a lanchonete, enquanto eu esperava Brad do lado de fora naquela rua escura e pouco iluminada.
Então eu ouvi um trovão.
Eu me mantive parada olhando para o céu escuro com nuvens mais escura ainda. Iria chover, e pela primeira vez eu rezava para Brad surgir de carro.
Até eu ver ele se aproximando, a pé.
- Temos que ir rápido, Boneca - ele disse chegando em mim com seu ligeiro sorriso de sempre - Vai chover.
Apesar de suas palavras serem sobre o tempo seu olhar que ele nem disfarçava descia pelo meu corpo. Eu olhei para ele também, usava calça jeans e uma simples camiseta branca.
As mãos como sempre enfiadas no bolso. Nenhum de nós estava com roupa para o frio que de repente começou a fazer.
Ouvi outro trovão e tentei me manter parada.
- já te falei o quanto você fica bonita de vestido?
- Acho que tenho uma vaga lembrança - murmuro - Vamos?
- Vamos.
- Me diga que veio de carro - supliquei olhando para o céu
Ele riu
- Para nosso azar, não.
Então começamos a andar apressados, ou pelo menos eu comecei e ele andou tentando me alcançar.
Os pingos grossos começaram a cair e quando percebi minha roupa estava ficando molhada. Olhei para Brad que me observava ser molhada, eu sorri para ele
- Parece que alguém ali em cima não está colaborando - eu disse
De novo, outro trovão. Esse foi alto, assustador, e parecia bem perto. Quando percebi eu simplesmente pulei para perto de Brad quase abraçando ele.
- Tem medo de trovão boneca? - sussurrou no meu ouvido
- Morro de medo - respondi ignorando os arrepios que seu sussurro causou em meu corpo.
De repente os pingos grossos se transformou em chuva grossa. Quando notei eu estava totalmente ensopada e Brad também.
Ele me puxou para aquela rua, ou melhor, beco que sempre passavamos.
- Vamos ficar aqui até diminuir - disse. Por ser um lugar estreito parecia que a gente se molhava menos.
Mas ainda sim nos molhava.
Outro trovão, me assusto, abraço Brad que me encara com um sorriso perfeito no rosto.
- A cada dia eu conheço mais você - ele disse
- Espere que não se assuste com o que conhece - Falei tentando parar de tremer. Não sei se era frio ou medo pelos trovões altos.
- Não me assusto, eu gosto. - disse ainda me olhando
Aquele olhar intenso dele me causava arrepios. Eu observei ele, seu corpo grudado ao meu como se tentasse me proteger daqueles trovões altos. Eu estava junto da parede, ainda sendo molhada pela chuva assim como ele.
A camiseta agora grudada a seu peito defino. Os cabelos castanhos lisos molhados e seus olhos azuis intensos.
- Eu quero muito te beijar agora boneca - sussurrou perto do meus lábios
Eu não sei o que me deu. Não sei o que diabos aconteceu, mas eu sei que quando eu abri a boca eu estava ansiosa por aquilo assim que respondi:
- Então me beije.
Ele não demorou um segundo, sua boca me atacou rapidamente. Meu coração acelerado, minhas mãos contra sua camiseta molhada sentindo o ritmo de seu coração igual o meu.
Estávamos tomando banho de chuva, Brad me beijava com intensidade e loucura. E um desejo que puta merda, quero mais.
Suas mãos ágeis não demorou a agarrar minha bunda e me erguer. Eu coloquei minhas pernas em volta de si sentindo ligeiramente um volume em sua calça.
Minhas mãos em seus cabelos, o beijo ansioso e devastador que parecia que estava sendo prometido a séculos e só agora estávamos fazendo. Diferente do primeiro, esse tinha desejo e uma intensidade ainda maior.
Eu não podia negar que estava louca por aquilo, aquela intensidade e loucura do que estávamos fazendo estava mexendo completamente com meu corpo e minha mente. Eu comecei a pensar nas vezes que o observava, quando o vi apenas de cueca, quando o via andando sem camisa pelo Campus, quando o via sorrindo, ou quando falava comigo.
O centro das minhas pernas estava desesperado. Eu não acreditava que queria aquilo até eu dizer:
- Brad - separei minha boca da sua que me observava com uma chama e intensidade no olhar - Entra dentro de mim. Agora.
Ele ficou parado me encarando, então seu sorriso malicioso foi se abrindo devagar. Um belo, fodido e maldito sorriso.
Outro trovão. Eu me agarrei mais ao seu corpo.
- Seu desejo é uma ordem - sussurrou no meu ouvido antes de beijar meu pescoço. Então ele ainda me segurando junto a ele se afastou um pouco, sua mão ágil foi de encontro a minha calcinha, o fato de eu estar de vestido ajudou bastante. Ele passou os dedos por cima da renda, me fazendo suspirar em desejo.
- Eu quero que você gema alto - sussurrou - Se contorça e grita meu nome.
Eu assenti ansiosa
Brad então afastou minha calcinha para o lado, seus dedos veio de encontro a minha entrada e quando notei estava mordendo o lábio sentindo um prazer intrigante
- Eu quero que você gema, boneca - eu comecei a abrir o zíper de sua calça com rapidez, abaixo sua cueca sentindo os pingos grossos de chuva caindo sobre nós. O barulho alto da chuva e dos trovões me deixando mais ansiosa para ter ele dentro de mim.
Seu pau grande e grosso pulou para fora e eu fiquei admirando por poucos segundos, enquanto Brad pegava uma camisinha da carteira e colocava em si mesmo com rapidez. Ele me puxou mais para perto, apertou minha bunda e então eu senti Brad entrando dentro de mim com velocidade. Eu gemi alto. Ele aproximou a boca da minha me beijando com fervura
- Fala pra mim Boneca - suas estocadas eram lentas, a cada estocada eu gemia alto. Ele beijava meu pescoço, mordia minha orelha e apertava minha bunda. Me deixando totalmente louca.- fala pra mim o que você quer.
- Você sabe o que eu quero - gemi
- Fala pra mim.
- Eu quero que você me foda.
Ele sorriu e então acelerou. Seu ritmo era rápido, cada estocada eu gemia alto e me sentindo louca e louca por mais. Eu não tentava controlar meus gemidos, eu simplesmente soltava imersa pelo prazer enorme que Brad estava me oferecendo.
- Mais rápido Brad, por favor - supliquei. Ele gemia no meu ouvido, me preenchendo a cada segundo com seu membro grande e grosso.
De repente minhas costas se curvaram, eu mordia o lábio tentando me conter, mas Brad pareceu perceber e como se fosse possível foi bem mais rápido.
- Isso Boneca, goza pra mim - apertou minha bunda estocando mais fundo - Goza pra mim Amber.
Eu joguei a cabeça pra frente, desisti de morder o lábio e gemi alto sentindo o orgasmo me preenchendo. Eu gozei e logo em seguida ele gozou.
Ele colocou a cabeça na curva do meu pescoço enquanto apoiava as mãos ao lado da minha cabeça. Ficamos daquela maneira por longos minutos, até a chuva começar a diminuir.
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