Assim que descido ir na casa do mesmo, me arrumo rapidamente, vestindo uma calça jeans, uma blusa branca com uma blusa de frio com touca, já que esta parecendo que o tempo está se formando para frio, termino de arrumar meu cabelo e logo saio com meus fones de ouvido, "Só espero que o mesmo esteja um pouco de bom humor...", penso enquanto caminho na direção de sua casa.

   Não demoro muito a chegar,porém a casa parece vazia, mas da outra vez estava do mesmo jeito e ele estava lá, bem vamos ver no que vai dar....Me aproximo da campainha e aperto esperando-o atender, porém nada dele sair, toco novamente e nada, fazendo ter as lembranças da ultima vez que Laiko não abriu a porta, pego meu celular e mando uma mensagem para ele.

Mensagem On

Laiko (¬¬)

#Kunai

Você está em casa? Quero conversar com você... Estou aqui na frente da sua casa, por favor abre...

Mensagem Off

   Logo que mando a mensagem fico esperando o retorno dela, esperando uns 20 minutos e nada dele abrir a porta ou me responder,"HAAAAA!!! Detesto esperar, ainda mais que estou sentindo essa sensação novamente ruim...Que coisa, terei que invadir novamente sua casa...","Suspiro", usando minha magia para entrar na casa de Laiko. Ao entrar vejo tudo escuro, entro mais a dentro, indo para seu quarto na esperança dele estar dormindo ou fazendo qualquer outra coisa, bato na porta:

   -Laiko? está ai ??? Pergunto abrindo mais a porta e vendo que estava vazio,"Onde ele deve estar???", me questiono saindo do seu quarto e andando pela casa.

   Passo pela cozinha e nada dele ainda, acho que o mesmo deve ter saído...Melhor eu ir embora, pois entrei sem permissão, continuo andando até tombar em algo, que logo vejo uma passagem secreta ser aberta, me fazendo ficar curiosa para entrar. Dou um suspiro e logo já me via dentro da passagem, o local estava escuro porém encontro uma tomada e ligo as luzes, assim que faço isso acabo vendo um lugar bem estranho, com coisas de torturas, parecendo até aqueles cenários de filmes de terror onde o vilão leva suas vitimas para o massacre. Percorro meu olhar em todas as coisas, me fazendo ter um calafrio assim que encontro uma maquina de choque, "Será que usam ela contra ele??", penso comigo, porém melhor não ficar pensando muito e sair daqui antes que alguém me encontre aqui dentro.

   Saio do tal lugar assustador e resolvo sair de sua casa, já que o mesmo realmente não esta aqui, só espero que esteja bem. Dou mais uma olhada e saio na mesma forma que entrei, ja seguindo para minha casa novamente, dou uma olhada para trás e volto a andar. Não demora muito e ja me via enfrente de casa, entro na mesma e percebo que meu tio ainda não havia retornado do seu trabalho, então o que significa que irei jantar sozinha novamente, "Haaaeee...", "Suspiro", indo para a cozinha comer algo, abro a geladeira pegando leite e depois o armário onde estava meu sucrilhos, me sento assim que preparo e começo a comer, ainda com as imagens daquele lugar de tortura em mente...

Laiko

   Sinto como minhas veias fossem sair de dentro de minha pele, o suor pela dor escorrendo pela minha testa onde as mesmas percorriam até meus cortes, podendo sentir o arder do sal da mesma, tudo a minha volta está embaçado, minhas pernas ja não está aguentando sustentar meu peso, mas tenho que aguentar... Tenho que resistir, porém para que resistir? Sou só um objeto, uma máquina de matar, onde nem quando fui tentar me HUMANIZAR não deu certo... Fecho meus olhos novamente, sentindo cada vez mais as cargas eletricas aumetar, porém não sinto força para emitir nenhum som:

   -ABRA OS OLHOS LAIKO!!! - ouço Tizubaki grita, porém não dou ouvidos- NÃO ME INGNORE SUA ABERRAÇÃO! Diz ainda gritando, entretanto sou obrigado abrir os olhos, assim que sinto um soco no rosto, fazendo guspir sangue no chão.

   Levanto meu olhor, podendo ver o sorriso de satisfação do mesmo, queria poder sentir a mesma satisfação ao quebrar o pescoço do mesmo e beber o seu sangue:

   -Porque está com esse olhar de quem quer matar um em? - fala rindo irônico-Sei que deseja me matar Laiko, mas infelizmente isso não será possível! Diz passando uma faca pelo meu corpo assim que desliga a máquina de choque.

   Mordo meus lábios inferiores, ao sentir aprofundar mais a faca na minha pele, sinto o sangue quente escorrer:

   -AAAAaaahh!!! Grito ao sentir o mesmo enfiar a faca na minha cocha, sinto meus olhos lagrimejarem, me fazendo ter ódio de mim mesmo, por deixar ele me ver assim.

   - Sabe que seus gritos são músicas para mim? Ohh, ira chorar... - fala fazendo cara de cínico e enfiando outra faca, porém na minha barriga, gemo de dor, porém contenho meu grito que queria sair- Agora terei que ir, espero que esteja mais manso amanhã de manhã, há irá permanecer assim a noite toda! Diz saindo e me. Deixando pendurado.

   Logo me vejo sozinho na sala, ainda acorrentado, realmente preciso sentar ou deitar, pois essa posição está insuportável de aguentar, ainda mais perdendo tanto sangue assim... "Bem que poderia morrer esgotado, mas como sou sortudo tenho certeza que nem isso irá acontecer...", penso comigo fechando os olhos, na tentativa de ver se esquecia da dor que estava sentindo interna e externa.

****

   -Laiko, acorde... Ouço alguém me chamar,abro meus olhos com dificuldade por estar fraco, vejo que acabei desmaiando ou dormindo não sei ao certo, volto minha atenção para a mulher na minha frente com roupa de cientista.

   -O que quer? Veio me torturar também? Pergunto baixo pela dor.

   - Não, vim te ver, não se lembra de mim? - pergunta a mulher, "Como irei lembrar sendo que nem estou conseguindo pensar direito do jeito que estou...", penso a olhando e nego com a cabeça- Sou uma das suas criadoras... Diz toda orgulhosa, porém não vejo nenhum orgulho nisso que eles fizeram comigo..

   Volto a fechar meus olhos, não estou com vontade de ouvir essa mulher, ainda mais que acabei de saber que é uma das culpadas de eu ser um monstro. Ouço a mesma suspirar e passos irem se afastando até a porta se fechar, não entendo como essas pessoas podem se orgulhar de fazer tal coisa, realmente não entendo.... "suspiro", deveria estar feliz, por estar vivo graças a eles? Mas não me vejo feliz, ainda mais que só estou vivo para poder matar pessoas... Nem infância pude ter, que infância... Sou apenas um experimento e nada mais.. Sorrio irônico comigo mesmo, porém sinto uma lágrima escorrer pelo meu rosto, mordo meus lábios inferiores, tentando não ter esse sentimento que ultimamente é o que eu mais estou sentindo nesse momento, me fazendo odiar mais ainda ele, por me fazer sentir  tristeza...