7 | Quase Doce




Ontem à noite, quando Victor foi embora, eu o deixei pensar que não sabia o que diria, só que a verdade é que eu já tinha a resposta para o seu convite. Nunca fui a nenhuma festa dos alunos do colégio e, para ser sincera, até agora não tinha sentido a menor vontade. Mas, ainda que eu tivesse tentado me enganar quando disse a Babi que não havia possibilidade alguma de que eu e Victor ficássemos juntos mesmo que ele desse sinal de que sentia algo por mim, eu não sou capaz de cumprir essa promessa. Quero estar com ele em todos os momentos e isso não faz com que eu me sinta culpada. Sou uma garota que gosta de alguém, é tão errado assim querer que esse alguém goste de mim também? Não vou deixar essa oportunidade passar pelo simples preconceito que Babi ou qualquer outra pessoa possa ter sobre ele.

Eu estava bem decidida quanto ao que queria, só não sabia se mamãe deixaria que eu fosse, mas quando perguntei a ela hoje de manhã, antes de vir ajudar na igreja, um sorriso malicioso se formou em seu rosto, depois ela começou a cantarolar uma musiquinha irritante e disse que eu e Victor estávamos "apaixonadinhos", pois só estando nesse estado emocional é que eu seria convencida a ir numa festa. Ela realmente me conhece bem.

Balanço a cabeça e jogo o casaco que acabei de dobrar na pilha do lado direito.

- Não, querida - uma das senhoras me repreende gentilmente -, do lado direito apenas os bons, este que você colocou lá está ruim. - Ela estende o braço para pegar o casaco e desdobrá-lo, então me mostra a grande mancha e os furinhos irreparáveis que estão nele.

- Desculpa - peço, sem graça por estar tão distraída.

- Tudo bem. - Ela solta um suspiro, ainda olhando para o casaco. - Não dá nem pra acreditar que as pessoas doam roupas tão ruins para nós. É engraçado, você não acha? Muitas pedem apenas do bom e do melhor para Deus e Ele, em sua infinita misericórdia, concede, mas na hora de olhar para o próximo elas jogam trapos velhos como se pessoas que não têm nada não fossem se importar, como se não tivessem condições de fazer melhor.

Meus lábios se franzem, porque, infelizmente, é verdade. Isso faz eu me lembrar de um fim de ano em que pedimos brinquedos para as crianças e achamos vários riscados, quebrados e com partes faltando. Se as pessoas não acham que aquilo é bom para elas como pode ser para os outros?

- Escuta - a senhora sorri para mim -, você não gostaria de trazer mais algumas caixas vazias para cá? É que essas já estão enchendo. - Ela aponta para as que estão lotadas de peças boas, o que me deixa bastante feliz.

Apesar de algumas pessoas serem completamente sem noção, a grande maioria tem ajudado com coisas em ótimo estado.

Assinto ao pedido dela e atravesso o jardim. Adentro a igreja e observo os garotos com seus instrumentos. Seu Patrício está explicando algo para eles, mas quando me vê abre um grande sorriso que eu retribuo.

Vou até o canto, perto do púlpito, onde estão as caixas. Coloco-as uma dentro da outra e as carrego para fora, mas antes que eu saia para o jardim, um garotinho me interpele.

- Moça, aquele menino lá que tava com você naquele dia lá não vai vim?

O menino, que aparenta ter aproximadamente nove anos, tem cabelos castanhos e olhos escuros e grandes. Está parado à minha frente e sorrio, embora ele esteja me olhando bem sério. Acho que pensa que não verá mais Victor, mas desde que começamos esse acordo ele tem mantido sua parte em vir um sábado sim e um não.

- Ele vem às vezes só - o menino reforça. Ele aperta os lábios e infla as bochechas, deixando-as bem cheinhas. Essa deve ser sua versão de uma careta.

Dou risada. Ponho as caixas no chão, me dobro colocando as mãos no joelho para ficar ao nível dele e olho para suas mãos que estão vazias.

- O que você toca?

- Violino.

- Bem, o Victor é um nadador e treina em sábados alternados. É por isso que não pode vir sempre.

- Ah. - Nada satisfeito, o garoto baixa a cabeça, olha para trás e depois se volta para mim e sussurra: - Eu não entendo direito o que ele fala. - Aponta seu Patrício com a cabeça. - Mas aquele seu amigo lá, com ele eu entendo tudo.

- Mesmo? - O garoto balança a cabeça para cima e para baixo energicamente. - Como você se chama?

- Nathan com H - ele me diz.

- Certo. Nathan com H, o Victor vai vir no próximo sábado, tá bem? E vai te explicar tudo que você não tiver entendido. Mas você precisa voltar lá pro seu lugar e prestar atenção ao que o seu Patrício diz ou vai ficar ainda mais confuso.

O garotinho faz aquele negócio com a bochecha de novo, mas meneia a cabeça. Ele se vira e caminha de volta até um dos bancos, juntando-se aos outros garotos. Nathan parece ser o mais novinho da turma. Meu coração se enche de ternura por ele e, enquanto pego as caixas e retorno, não consigo evitar a sensação de orgulho que me preenche por saber que Victor está se saindo tão bem com esse menino.

*

- O que você tá fazendo aqui? - Minha mãe pergunta um tanto assustada ao me ver ao seu lado. Ela está agachada e nem notou minha entrada mesmo com o tilintar do sininho. Acho que ela o escuta tantas vezes ao dia que já está imune ao som. - Pensei que ia direto pra casa.

Apesar de a loja não estar aberta, minha mãe está aqui porque quer fazer um balanço das vendas e organizar algumas coisas e eu decidi vir para ajudá-la, pois sei o quanto esse processo de contar os itens que temos é chato.

- Pensou errado. - Sorrio para ela e me agacho também. Minha cabeça pende para o lado para que eu possa ver melhor o que está escrito na planilha que ela imprimiu, mas ela estica as pernas, jogando as costas contra a prateleira de trás e a abraça de forma que não consigo ver nada.

Repito seu movimento e fico olhando para ela que me encara de volta com um brilho nos olhos que me diz que ela tem algo para me contar.

- Tenho uma novidade e acho que você vai gostar dela.

Ela dá um sorrisinho e estala a língua, chacoalhando os ombros como se estivesse dançando.

- Sério? Não me diga que a senhora descobriu que vai receber uma herança de um parente bilionário? - Levo as mãos às bochechas e arregalo os olhos. - Eu sabia que esse dia chegaria!

- Que filha engraçadinha eu tenho. - Ela simula uma risada e mostra a língua, rolando os olhos. - Infelizmente, esse nosso parente ainda não apareceu, mas a notícia que eu queria te dar é que agora você vai poder pegar as aulas extracurriculares do Núcleo.

Uno as sobrancelhas. Depois do horário normal de aulas, os alunos que não praticam esportes têm horas a mais para matérias que não fazem parte da grade de formação, mas, devido ao fato de que preciso ajudar a minha mãe na loja, fui dispensada de fazê-las. A diretora foi realmente incrível ao entender as circunstâncias, ainda mais depois que meu pai foi embora e nos deixou numa situação complicada.

- Me diz como isso vai ser possível? - Minhas costas ficam eretas.

- Porque vamos ter um funcionário. - Ela dá uma piscadela. - Praticamente já contratamos! Eu ia te dizer isso ontem, mas eu tava acabada. Não que hoje eu esteja cem por cento, mas ao menos não acordei febril e as dores no rosto estão bem melhores. Ok - ela balança a cabeça e continua -, é uma mulher que vai vir e ficar aqui no período da tarde até o fechamento da loja.

- Temos dinheiro pra isso? - Não consigo deixar de me preocupar, pois não quero que minha mãe faça sacrifícios por mim. Quando me ofereci para ficar com ela, sei que ela ficou chateada por precisarmos fazer isso. Mas eu não me importei. De verdade. - Mãe - digo com carinho -, tá tudo bem se você ainda precisar de mim.

Minha mãe coloca a planilha no chão e puxa meus ombros. Minha cabeça encosta em seu peito e ela acaricia meus cabelos com os dedos.

- Estamos indo bem, filha. Não contrataria alguém se não pudéssemos. - Ergo meus olhos para fitá-la e ela abre um sorriso doce para mim. - Você é uma garota boa e estudiosa. Quero que invista no seu futuro e que viva um pouco. Aliás - seu tom se torna sugestivo -, já sabe que roupa vai usar pra ir à festa?

- Pra ser sincera, nem pensei sobre isso, mas agora que você falou acho que devo começar a me preocupar.

- Bobagem. - Minha mãe abana a mão. - Você é linda e qualquer coisa que usar vai fazer o Victor babar.

- Mas a senhora não tem jeito, né?

Mamãe dá de ombros e eu rio. Ela torna a pegar a planilha e se levanta. Eu me levanto também e passamos a tarde toda trabalhando juntas. Apesar de tudo vou sentir falta de ajudar na loja, mas estou contente que terei tempo para estudar mais. Espero que ainda haja vagas para me matricular em alguma matéria, pois já tenho em mente algo que quero muito fazer.

*

Já são seis horas da tarde quando chegamos em casa. Eu disse a Victor por mensagem, já que, graças a Deus, minha internet estava de volta, que ele podia vir me buscar e ele me garantiu que às sete e meia estaria aqui, então não tenho tanto tempo assim para me arrumar. Quero dizer, uma hora e meia é um bom tempo, mas não para quem ainda não decidiu que roupa usar, ou que penteado fazer.

Tomo um banho rápido, seco os cabelos, e depois de simular diversos penteados em frente ao espelho, desfaço todos e escolho simplesmente deixá-los soltos. Vou até meu guarda-roupa e olho as minhas opções. Começo a achar que não estou tão indiferente quanto ao que irei usar, pois não tenho ideia do que possa combinar com uma festa, mas tiro algumas peças de lá e as coloco sobre a cama. Fico entre meu vestido preto e o azul com rendinhas na saia. Visto o azul primeiro, coloco um cinto ao redor dele, mas não gosto muito do resultado. Parece exagerado e não quero me sentir deslocada quando estiver por lá. Faço o mesmo com o preto, mas sem colocar o cinto e ele me parece muito melhor. Embora fique um pouco acima do joelho, não é tão curto, então vou poder me sentir à vontade com ele. Pego minha jaqueta jeans e ponho por cima. Caminho até o pé da cama onde há um baú em que guardo todos os meus sapatos e o abro. Vasculho e fico tentada a usar minha sandália preta de salto alto e tira, porém entre estar linda de morrer para o Victor, correndo o risco de ficar com os pés doloridos, e o conforto... Sinto muito, Victor.

Calço um All Star branco e confiro minha aparência. Acho que não está nada mal. Pego o celular para olhar a hora e me dou um high-five mental, pois consegui fazer tudo com tempo sobrando.

Desço até a sala e me sento no sofá menor, já que mamãe está esparramada no sofá maior, com o controle nas mãos, assistindo Madagascar no DVD.

Ela move a cabeça em minha direção quando nota que estou ali e me analisa. Já sei que ela não vai deixar minha aparência passar, mas estou preparada para isso.

- Uau! Tudo isso para aquele garoto?

- Bom, é pra mim também.

- Uhum. - Ela dá uma risadinha.

Ignoro e foco no desenho, esperando até que Victor me mande uma mensagem dizendo que chegou, o que acontece logo. Eu me levanto, me despeço da minha mãe que antes de me deixar ir me aconselha a não fazer nada do que eu me arrependa e me pede para ter juízo. Garanto a ela que terei e que nada de mais irá acontecer. Ela pode ficar completamente despreocupada.

*

Eu não estava preparada para isso. Sinto minhas pernas bambearem e meu coração... Não sei nem dizer como ainda estou com ele aqui dentro, porque sinto que a qualquer momento ele irá atravessar meu corpo. Com a força que está batendo preciso me conter para não levar a mão ao peito e contê-lo. Sei que é repetitivo ficar dizendo o quanto meu coração dispara sempre que o vê, mas não existe outra forma de descrever toda essa agitação dentro de mim.

Olho para Victor e ele está simplesmente incrível. A calça jeans clara e com alguns rasgos se agarra a suas pernas e coxas musculosas do mesmo jeito que a camiseta branca que está usando revela seu abdômen definido e os ombros largos. No pulso, ele usa um relógio prateado e duas pulseiras pretas de couro. Está muito estiloso e engulo em seco quando ele abre um sorriso de canto.

- Oi, linda - ele murmura com sua voz rouca quando vem até mim. Victor segura meu rosto com uma das mãos, e quando se aproxima ainda mais de mim para beijar minha bochecha, o cheiro almiscarado do perfume que usa invade todos os meus sentidos, fazendo cada parte minha fervilhar, sensação que se intensifica quando seus lábios encostam à minha pele.

Ele se distancia, porém não me sinto menos trêmula, até porque Victor não se afasta tanto, mas apenas o suficiente para me inspecionar. Ele se demora alguns instantes em mim. Seus olhos passeiam por todo meu corpo, e, apesar de ter certeza de que estou corando agora porque nunca tive ninguém me olhando com tanta franqueza, tento me manter segura e confiante. Além do mais, Victor consegue ser sensual, e ao mesmo tempo respeitoso. Seu olhar demonstra que está admirado e gosta do que vê, mas não é o tipo de olhar que te despe e faz você se sentir nua e vulnerável de um jeito obsceno.

- Você tá incrível - ele diz e pisca para mim.

- Você também - retribuo o elogio e meus lábios se mantém num sorriso que nem se eu quisesse seria capaz de dissipar.

Ouvimos alguém pigarrear e nos voltamos para trás. Há um homem de terno ao volante que olha para Victor de um jeito divertido.

- Esse é meu motorista - Victor apresenta.

Aceno com a mão para ele e digo oi. O motorista retribui e ele e Victor trocam olhares cúmplices antes de ele abrir a porta de trás para mim e eu me sentar. Ele se senta ao meu lado em seguida.

O dia já escureceu, mas as ruas estão bem iluminadas. À medida que o carro vai percorrendo a pista, chegamos a um dos bairros mais elegantes de Nova Vitória. Como toda cidade grande, aqui há um contraste, embora não tão gritante como em muitos outros lugares, entre os bairros mais humildes e os mais ricos. Casas de dois e três andares com portões enormes e jardins bem cuidados vão tornando-se visíveis. Observo as calçadas arborizadas e as praças encantadoras. Árvores podadas em formato de anjos, cobertas por rosas, belas estátuas e lagos começam a preencher minha visão. Eu nunca vim até este lado de Nova Vitória, então estou encantada com tudo. Babi, apesar de não ser pobre como eu, tem uma boa vida e mora numa casa incrível, mas o bairro em que vive é de classe média, e aqui... Se vê que aqui todos têm muita grana.

Finalmente chegamos. Victor sai do carro e segura a porta para mim. Salto para fora e ele a fecha, vai até o motorista e diz a ele que pode ir sem problemas, pois vai voltar para casa de Uber. O motorista parece relutante, mas Victor se mantém insistente e ele acaba concordando.

O carro se afasta e Victor se volta para mim. De onde estamos, conseguimos ouvir a batida da música que faz estremecer toda a rua. A casa é linda como as demais que vi. O grande portão está aberto e nós dois entramos. Victor permanece todo o tempo ao meu lado. Fico deslumbrada com a quantidade de pessoas que vejo. Garotas vestindo roupas apertadas e curtas, exibindo suas formas em tecidos de lantejoula e brilhantes, dançando sob os olhares ávidos dos garotos. Muitos estão em volta da enorme piscina e também esparramados pelo gramado.

Algumas pessoas chamam a atenção de Victor e ele as cumprimenta. Uma roda se forma ao redor dele e eu me afasto um pouco para dar espaço. Fico parada, olhando todo aquele movimento até que um garoto, usando a jaqueta da equipe de natação do Núcleo, esbarra em mim e gotas do que eu imagino ser alguma bebida alcoólica acabam voando do seu copo. Ele geme frustrado.

- Foi mal... - grita, as faces avermelhadas provavelmente pela bebida.

- Tudo bem, não foi nada - tento soar gentil.

Ele chacoalha as mãos, então me encara. O garoto me inspeciona de cima a baixo com interesse e ergue a sobrancelha quando termina sua análise, lambendo os lábios de um jeito que me deixa bastante incomodada e enojada.

- Alguém já te disse que você é a maior gostosa?

- Como é? - devolvo porque não sei se entendi direito o que ele falou, ainda mais porque a frase saiu bem mais baixa que o som da música.

- Gostosa. Você - ele fala mais alto, enrolando as palavras e o sorriso sugestivo não sai de seu rosto. - Eu comeria com certeza!

Meus olhos se arregalam com o comentário ofensivo.

- Escuta aqui - abro a boca pronta para dar a ele uma resposta ríspida e cortante -, você não se...

- Qual é, imbecil, será que vou ter que te ensinar como tratar a minha garota? - é a voz grave de Victor que se sobressai e ele passa o braço em volta da minha cintura, puxando-me para junto do corpo dele. Seu queixo está erguido, e o olhar dele sobre o garoto é severo. Dá para ver que ele está bem aborrecido e, apesar de toda a situação, não consigo deixar de perceber a forma como ele se referiu a mim, embora eu tenha consciência de que ele só me chamou assim para me defender.

Dando-me conta de que não estou sozinha e que minha companhia não é nada menos que Victor, o vermelho parece sumir de seu rosto e o garoto fica lívido.

- Oi, cara, eu... eu... Já tô muito louco. - Ele solta um riso fraco, mas Victor permanece sem achar a menor graça, ainda fitando-o de forma ameaçadora. - Foi mal aí, eu não sabia que ela tava com você. - Ele engole em seco e em seguida tenta soar amigável: - Tá bacana, a festa. Vai lá dentro com a sua garota pegar umas cervejas.

Ele não espera pela resposta de Victor e sai da nossa frente, passando pelos demais com uma pressa que me arrancaria uma risada se eu não estivesse me sentindo tão ofendida por aquele insulto e pelo fato de que só me respeitou depois de achar que eu estava com outro cara como se eu não merecesse respeito se estivesse desacompanhada.

- Que otário. - Victor franze a testa, depois se volta para mim. - Desculpa ter te deixado sozinha. Não vou mais me afastar de você.

- Obrigada por me defender, Victor. Só que eu sei me cuidar - digo não por ingratidão, mas porque não quero que ele precise ficar bancando meu guarda-costas a noite toda.

- Sabe mesmo?

Arqueio uma sobrancelha e ele repete meu gesto.

- Quer pagar pra ver? - eu o desafio, mas não o faço de maneira pedante, estou apenas tentando provocá-lo e ele parece perceber, pois uma risada escapa dos seus lábios.

- De jeito nenhum, Mulher Maravilha.

O sorriso dele me derrete, mas nada me deixa mais líquida que quando ele se aproxima de mim, fixando seus olhos nos meus, e entrelaça nossos dedos. De alguma forma, tenho a sensação de que esta noite serei como água e gelatina, mas não me importo. Não me importo nem um pouco.


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Oi, amorinhas! Decidi fazer uma pequena homenagem a quem está acompanhando a história. Todo capítulo vou pegar comentários de vocês e fazer uma montagem. Gostaram?

Nesse peguei os comentários da plutawm, srtadaniel, Mary_Siloti, danifolli.

Vou fazendo de todas aos pouquinho, tá bom? Por isso não fique triste se você comenta e não apareceu nesse. Quero mesmo homenagear todas vocês, porque vocês têm me incentivado muito.

Espero que tenham gostado do capítulo. O próximo é um dos meus favoritos. Aguardem que tem coisa boa!

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