4 | Quase Doce

Risadas. Muitas risadas. É assim que acordo em pleno sábado, com aqueles sons atravessando minha janela. Solto um resmungo e cubro o meu rosto com a coberta como se assim pudesse abafar o barulho, mas aí me lembro de que não estou na casa de Téo e que hoje é o dia em que eu tenho que ajudar a Clarice.

Pego o celular embaixo do travesseiro e olho a hora. Não estou atrasado, mas, se eu dormir mais um pouco é o que vai acabar acontecendo.

Sento na cama e demoro algum tempo até me levantar. Passo as mãos pelos meus cabelos bagunçados, sigo até o banheiro e vou para debaixo do chuveiro. Banho quente sempre me deixa mais desperto e relaxado e é disso que estou precisando.

Quando saio do banheiro penso no que vestir. Nunca tive o hábito de frequentar igrejas e, para ser sincero, a única vez em que estive em uma foi para ir à cerimônia de casamento de uma prima do meu pai, então não sei bem o que usar. Olho para o meu guarda-roupa e penso no que poderia ser adequado. Não quero parecer um desleixado quando chegar lá, mas também não acho que hoje seja um dia próprio para ir formal. Escolho usar uma calça jeans, uma camisa polo azul e um sapatênis.

Desço as escadas, e assim que chego ao corredor, paro perto da janela. Apesar de saber que vou me arrepender disso, abro um pouco uma das cortinas e observo a cena que se desenrola no jardim. Pedro está com uma bola de futebol nos pés e meu pai corre atrás dele, fingindo que tem dificuldades em tomá-la dele. Meu irmãozinho parece se divertir muito com a tentativa dele, mas não fica chateado quando perde a bola. Corre atrás do meu pai e pula sobre os seus ombros, fazendo ambos caírem no gramado.

Clóvis está sorrindo como se voltasse a ser criança de novo. Nós nunca tivemos momentos como esse. Ele estava sempre trabalhando no escritório ou metido em viagens de negócios. Desde que me lembro, eu e meu pai jamais fomos amigos. Falar com ele é como falar com alguém que eu vejo todos os dias, mas com quem não tenho nenhuma intimidade. É como falar com um vizinho que eu sei que existe, mas de quem não conheço detalhes.

É triste que nossa relação seja assim, só que é tarde demais para mudar isso. E se algum dia eu desejei que fôssemos daquele jeito, como Pedro e ele, hoje para mim não faz a menor diferença ter ou não sua companhia.

- Por que não se junta a eles, Victor? - ouço Lídia perguntar às minhas costas.

Largo as cortinas e me volto para ela que está me encarando com um sorriso. Fico me perguntando há quanto tempo ela está ali me observando.

- Não dá, vou sair.

Maia surge ao seu lado e quando me vê, vem em minha direção. Ela toca minha mão e a puxa, querendo minha atenção. Eu baixo meus olhos para olhar nos seus. Eles são grandes e castanhos claros, quase mel. A garotinha sorri e pede com uma vozinha aguda:

- Me leva com você.

Sorrio de volta, abaixando-me para ficar à altura dela e passo o polegar por sua bochecha rosada.

- Hoje não posso te levar, mas quem sabe da próxima vez.

Ela parece triste com minha resposta, mas não faz nenhum tipo de birra, apenas assente e segue até a mãe.

- Victor, ao menos coma alguma coisa antes de sair - insiste Lídia.

Agradeço, mas rejeito sua oferta. Nesse tempo, ouço a porta da frente se abrir e a voz grave do meu pai ecoar em meus ouvidos.

- Vai se encontrar com o Téo?

Pedro está ao seu lado, ofegante, os cabelos úmidos e o rosto muito corado. Meu pai está segurando seu ombro e o mantendo perto de si. Ele me olha com um semblante ameno e percebo que está feliz, sem os traços de irritação que costumavam estar estampados em seu rosto.

- Não, estou indo para a igreja - digo, dando de ombros.

Um som impaciente escapa dos seus lábios, e ele junta as sobrancelhas numa careta.

- Não está muito cedo para ser irônico? - despeja sobre mim em um tom aborrecido.

Abro a boca para dizer que não estou sendo irônico, mas desisto quando percebo que, não importa o que eu diga, ele sempre vai achar que estou sendo arrogante ou tentando provocá-lo.

Que seja!

- Estou indo para ajudar uma amiga, mas se não quer acreditar o problema é seu.

Não peço licença ou me despeço e, apesar de ser totalmente infantil, esbarro meu ombro no seu e sigo direto para a porta, batendo-a ao sair. Eu deveria ter ido para a casa do Téo ontem, mas a gente sempre fica acordado até tarde jogando videogame e eu sabia que não teria forças para acordar cedo. Eu falharia com a Clarice. Só que com tudo que ela está fazendo por mim não posso decepcioná-la.

Eu quase não consigo acreditar que é Victor descendo do carro preto que está estacionado do outro lado da rua. Não que eu achasse que ele não fosse vir, mas não posso deixar de ficar feliz por estar certa que ele realmente tenha vindo.

Observo-o fechar a porta do carro e reprimo um suspiro bobo quando noto como ele está bonito com seu jeans claro e a camiseta azul que se molda aos seus músculos. Victor olha para os lados e atravessa. Não demora muito para que seus olhos me encontrem e logo ele me dá um daqueles seus sorrisos charmosos.

Estou sob a sombra de uma árvore, onde há uma mesa com caixas de roupas. A tarefa é organizá-las e separar o que pode ser doado daquilo que não há condições alguma de ser usado. Não faço isso sozinha. Mas, no momento, minha mãe e as outras estão no depósito, vendo o que mais podem trazer para cá para que possamos terminar esse trabalho o quanto antes e as roupas possam ir para seu lugar de destino.

Quando se aproxima o bastante de onde estou, sorrio para Victor e tento ignorar as batidas frenéticas do meu coração que não me deixam ouvir meus próprios pensamentos. Ele para à minha frente e coloca as mãos nos bolsos da calça.

- Você veio mesmo! - digo completamente animada.

- Eu disse que viria - ele responde na defensiva. Fico um pouco assustada com sua reação ao meu comentário, porque nunca tive intenção alguma de ofendê-lo, mas acho que foi exatamente o que acabei de fazer.

- Eu não duvidei disso, Victor, só estou feliz que esteja aqui.

Victor relaxa as feições e morde o lábio, parecendo um pouco constrangido.

- Me desculpa, Clarice - pede e leva uma das mãos até a nuca como sempre faz quando está sem graça. - Minha manhã começou uma mer... - ele se interrompe e olha para os lados, e parecendo perceber onde está, desiste do que ia dizer. - Bom, o que eu tenho que fazer?

Saio de trás da mesa, deixando uma das camisetas sobre ela e faço um gesto para que Victor me acompanhe. Eu o levo para dentro da igreja, onde seu Patrício, o professor de música, se encontra. Algumas crianças já estão sentadas nos extensos bancos. Algumas ainda estão começando a aprender e as outras estão ali para aperfeiçoar o que sabem. Nenhuma delas tem condições financeiras para pagar aulas particulares, por isso aproveitam a oportunidade que a escola de música da igreja oferece.

- Seu Patrício - eu o cumprimento quando me aproximo dele.

Seus cabelos grisalhos brilham sob a luz que vem da janela e os iluminam. Ele se vira para mim com um sorriso caloroso, depois direciona seu olhar a Victor e eu os apresento.

- Prazer, rapaz. - Seu Patrício aperta a mão dele de forma enérgica. - Fico feliz de ter alguém para me ajudar aqui. Clarice me disse que você toca muito bem.

- Clarice é muito gentil - diz Victor e exibe um sorriso leve para mim.

- Ela é gentil, mas não exagerada. Tenho certeza de que só falou verdades sobre você.

Para alguém provavelmente acostumado a receber tantos elogios, Victor parece ficar sem jeito. Ele permanece com as mãos nos bolsos e com o sorriso no rosto.

- Posso assumir daqui, Clarice, seu amigo está em boas mãos. Irei explicar tudo a ele - seu Patrício me diz, dando uma piscadela. Ele passa os braços ao redor dos ombros de Victor e começa a fazer algumas perguntas a ele.

Deixo os dois sozinhos e volto para a mesa, pensando que gostaria muito de ter ficado lá com eles só para observar um pouquinho do Victor se despindo de suas camadas.

Às onze horas, boa parte do trabalho está terminada. As roupas boas já foram separadas e preparadas para serem levadas pelos missionários para toda parte do mundo onde as pessoas não têm condições e necessitam de ajuda.

- Vai esperar o Victor? - minha mãe pergunta.

Antes que eu possa responder, eu o vejo sair com o seu Patrício. Os dois caminham até mim parecendo bem contentes. Não tive a chance de espiar Victor, pois o trabalho estava puxado, mas imagino que ele tenha se saído bem.

Assim que os dois se aproximam, Victor sorri para minha mãe.

- Olha só, Victor acordando cedo para ajudar as criancinhas em pleno sábado em que não precisa treinar - mamãe brinca e também sorri para ele. - Parece que você tá querendo garantir um lugarzinho no coração de alguém. - Ela balança o dedo e pisca.

Meu. Deus. Do. Céu!

- Mãe! - Não sou capaz de disfarçar meu tom e olhar repreensivos.

- Tudo bem, querida - ela diz e levanta as mãos para o alto -, você tem razão, todos nós temos lugar no coração de Jesus independente das nossas ações.

Sinto todo o meu rosto pegar fogo quando olho para o Victor e para seu Patrício, mas, por sorte, ambos estão rindo e Victor não parece nem um pouco constrangido, apesar de eu estar completamente mortificada. Quem mamãe pensa que engana?

- A senhora está certa - concorda seu Patrício. - E Victor foi ótimo. Espero tê-lo aqui mais vezes, rapaz - ele diz, fitando-o e aperta seu ombro.

- Vou vir sempre que for possível - garante.

Seu Patrício agradece mais uma vez e depois se despede. Peço para Victor esperar enquanto nós levamos algumas caixas vazias para o depósito, mas ele gentilmente nos ajuda a carregá-las.

- Vocês estão com fome? - ele pergunta assim que tudo está em ordem.

- Sendo bem sincera, eu estou morrendo de fome - digo e posso ouvir minha barriga reclamando.

- A gente pode comer em algum lugar - ele sugere tanto para mim quanto para minha mãe.

- Por que não vão vocês? Eu ainda preciso ir à loja ver algumas coisas - ela diz, enquanto suspira e passa o dorso da mão pela testa.

- Vou com você para ajudar...

- Não! - Mamãe faz um gesto com a mão me dispensando. - Não tem tanta coisa assim pra ser feita. Vai comer com o Victor.

Como sei que discutir com ela é inútil, eu apenas concordo.

Minha mãe oferece carona, mas eu dispenso porque já tenho ideia de onde podemos ir. Ela então se despede e se afasta de nós, seguindo até os fundos da igreja onde deixou o carro estacionado.

- Conheço um lugar ótimo aqui perto - digo, me virando para Victor. - Podemos até ir andando.

- Tudo bem - ele concorda.

Nós dois caminhamos um ao lado do outro, pela pequena calçada e não demora nem cinco minutos até chegarmos à lanchonete. Entramos e escolhemos um lugar no fundo para sentar, pois é um dos poucos que ainda está vago, já que o local está bem cheio.

Eu me sento numa das cadeiras e Victor se senta à minha frente.

- Eu amo as panquecas deste lugar - digo cheia de animação quando olho para o cardápio. - Elas são tão deliciosas! E a calda que jogam por cima é de fazer a gente lamber a ponta dos dedos. Você vai amar, Victor. Pode acreditar que vão ser as melhores panquecas que já comeu na vida.

Victor não responde. Ele apenas fica me olhando com um sorriso no rosto. Tento não me sentir desconfortável com seu olhar, mas ele permanece tão fixo em mim que não consigo disfarçar.

- Está me deixando encabulada, Victor - digo em tom de brincadeira apesar de ser pura verdade. - É por isso que está me olhando assim? - Eu sorrio e ergo a sobrancelha para ele, tentando não parecer nem um pouco constrangida.

Victor relaxa em sua cadeira e me devolve o mesmo sorriso.

- Não, eu só estava apreciando como você é feliz com coisas tão pequenas. - Ele não diz isso de forma depreciativa, mas com admiração.

- Você já leu Pollyanna? - Inclino-me sobre a mesa, descansando o queixo sobre o punho. Victor ergue a sobrancelha de uma forma que me faz compreender que não e eu rio. - Acontece que nessa história, que por sinal todos deveriam ler, a mocinha criou um jogo chamado: o jogo do contente.

Sua sobrancelha escura se arqueia ainda mais e ele cruza os braços à frente do peito.

- Jogo do contente?

- Isso! Todas as vezes em que os personagens se achavam tristes ou sem perspectivas, Pollyanna pedia para que eles encontrassem alegria no que fosse, e dessa forma eles conseguiam ver algum brilho nas adversidades.

- E você está triste com algo? - Ele parece genuinamente preocupado.

- Não, mas isso não significa que eu não possa jogar o jogo. Faço isso todos os dias, a todo instante, Victor. Tento ver beleza em cada pequeno detalhe e me alegrar com isso, porque se eu estiver cheia das coisas boas, as ruins não vão poder ocupar espaço.

Victor se inclina sobre a mesa, ficando mais próximo a mim. Ele não tira o sorriso do rosto e seus olhos azuis escuros me fazem perder o fôlego.

- Você é incrível, Clarice.

São palavras que me atingem em cheio, mas não demonstro porque não quero parecer uma jovenzinha apaixonada.

- Obrigada, mas essa pessoa incrível vai morrer de fome se não comer alguma coisa logo - digo, querendo muito que nesse momento ele pare de me olhar assim e, ao mesmo tempo, desejando que me olhe dessa forma para sempre.

Ele ri e concorda.

- Vou pedir nossas panquecas no balcão. O que vai querer beber?

- Um milk-shake de baunilha.

Victor assente, se levanta e o vejo caminhar até o caixa para fazer nossos pedidos. Não demora muito e ele logo aparece à mesa com nossos milk-shakes.

- As panquecas já vão sair e a garota do caixa pediu desculpas por me fazer ir até lá. - Ele deposita o copo à minha frente e em seguida se senta. - Parece que estão com poucos funcionários.

Olho ao redor e percebo que realmente não há pessoas suficientes para atender as mesas.

- E então, onde a gente estava? - ele pergunta, sugando um pouco do líquido grosso em sua taça com o canudo.

- Eu estava te contando sobre o jogo do contente - eu o lembro.

- Ah, sim - ele reflete. - Bom, quero jogar também - ele diz, animado.

- Comece por algo bem pequeno, mas que você goste muito.

Victor umedece os lábios com a língua e pensa por alguns instantes.

- Gosto desses pedaços pequenos de cookies que estão no meu milk-shake. Eles são muito crocantes e derretem na boca.

- Pedacinhos de cookies? O seu tem pedacinhos de cookies? - pergunto chocada e arrependida por não ter feito o mesmo pedido. Eu amo cookies.

Victor ri da minha reação.

- Você quer provar?

Eu mordo o lábio inferior e timidamente faço que sim com a cabeça. Victor arrasta sua taça para mim e pega a minha para ele.

- O que está fazendo? - Eu observo sem compreender muito bem.

- Fique com o meu. - Ele dá de ombros.

- Mas...

- Eu ainda estou jogando, Clarice, e seu sorriso é, sem dúvida alguma, uma das coisas que faz a vida se tornar muito mais bonita.

Eu coro.

- Você tá muito saidinho hoje, Senhor Vilela, e só por isso vou mesmo ficar com seu milk-shake e ainda vou roubar suas panquecas quando chegarem.

Ele joga a cabeça para trás e ri. Fico olhando-o e pensando sobre esse momento e suas palavras. Estou impressionada com a forma como meu coração se apega a esses pequenos fragmentos que Victor deixa escapar, como se significassem mais do que deveriam. Acho que eu preferia que ele não me dissesse essas coisas, pois não sei lidar com elas, ainda mais quando não tenho ideia de como ele vai me tratar amanhã: se será esse Victor brincalhão ou aquele sério e concentrado, focado apenas em seu objetivo como se nada mais existisse.

Victor para de rir e se ajeita na cadeira. Ele toma mais um pouco do meu milk-shake que agora é seu e eu tomo o seu milk-shake que agora é meu.

- Clarice - ele chama, voltando a me fitar. Ergo as sobrancelhas para que ele saiba que tem minha atenção. - Você sabe que vai haver uma competição essa semana?

- Babi comentou alguma coisa.

- Bem, eu não vou conseguir ir às nossas aulas, então provavelmente não vamos nos ver muito.

- Uma folga do Senhor Vilela - digo num tom travesso, mas a verdade é que saber que não terei um tempo com ele faz o meu estado de espírito murchar um pouco.

- Não fique tão animada, pois isso será temporário. Não vai se livrar tão fácil de mim, Clarice - ele reforça e sorri de canto.

E eu nem quero, penso.

Eu e Victor permanecemos em silêncio por algum tempo, apenas sorrindo um para o outro. Nossas panquecas chegam, trazidas pela garçonete que coloca dois pratos separados à nossa frente e se retira. Victor pega os talheres e olha para mim.

- Vamos ver se é boa como você diz.

Cortando um pedaço da panqueca com o garfo, ele leva a massa até a boca e a mastiga lentamente, enquanto exibe uma expressão avaliativa.

- É... - ele diz ao engolir, dando de ombros.

- Ei - dou um chute de leve em seu pé por baixo da mesa -, seja honesto!

- Ok. - Victor ergue as mãos como se estivesse se rendendo. - São maravilhosas, você tinha razão.

- Eu sempre tenho! - digo vitoriosa.

- Nem sempre, Senhorita dos clássicos. - Ele me encara desafiador, mas tudo que faço é responder enchendo minha boca com panquecas.

Victor e eu terminamos de comer. Ele faz questão de pagar a conta e é gentil o suficiente para me acompanhar até meu ponto de ônibus e ainda esperar comigo. Conversamos sobre assuntos aleatórios. Descubro que ele curte rock antigo e que ama ver séries policiais. Ele me conta que está louco para completar dezoito anos e poder fazer aulas de direção.

Assim que meu ônibus chega, ambos nos despedimos com um beijo rápido no rosto. Entro e me sento em um dos bancos no canto da janela, de onde ainda posso vê-lo. Victor sorri e me dá um tchauzinho com a mão. Correspondo seu sorriso até que o veículo em movimento vira a esquina, fazendo com que eu perca Victor de vista. Jogo a cabeça no encosto e ainda estou sorrindo feito uma boba, sentindo-me extasiada com os momentos que tive com aquele garoto essa manhã. De repente, meu sorriso dá lugar a uma sensação ruim e meu peito se aperta quando me dou conta de que estou me iludindo e isso de forma alguma pode ser bom.

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Oi, meus queridos, tudo bem com vocês? Não sei se todos viram, mas a lindíssima da Nana_Souza6 fez uma fanart para Quase Doce. Vocês se lembram do trecho que o Victor e o Téo ficam secando a Clarice? Pois então, ela registrou esse momento em desenho e eu tô toda boba!


Olha nossa Clarice aí, toda distraída, com os livros saltando da mochila e no mundinho dela com os fones de ouvido.

Confiram os outros trabalhos dessa autora e desenhista maravilhosa. Prestigiem suas histórias e seu livro de desenhos, acompanhem o talento dessa menina!

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