Acho que vi um gatinho...
A relação que compartilhavam não eram o simples clichê da rivalidade cão e gato. Ainda mais, por não se tratar de um cão e sim de um lobo o que conferia um peso maior para o lado canino da balança. Não, não era rivalidade de raças, Marcel não era preconceituoso! O gato-shifter tinha amigos que eram cães, raposas e até mesmo coiotes. A questão era mesmo o Alexei, ele era um total oposto em relação a Marcel.
Em que sentindo? Primeiramente, o lobo era um atleta. Sim, Alexei veio a capital para fazer faculdade de Educação Física. Marcel (estudante de ciências da comunicação) não sabia desse fato quando aceitou o lobo como companheiro de apartamento...A consequência de sua ignorância foi a alteração de seu modo de vida! Alexei encheu a cozinha shakes de proteína, barras de cereais e frutas e verduras diversas. E para completar Alexei sempre reclamava da dieta de Marcel que se baseava em salgadinhos, biscoitos, miojo e fast food. O lobo tivera a audácia de jogar todos os petiscos do gato-shifter fora o substituído por petiscos mais saudáveis, como chips de batata doce! Refrigerantes foram banidos e saladas se tornam uma constante em suas refeições. Marcel não aceitou essas mudanças de forma passiva! O gato reclamou e muito! Mas a preguiça o impedia de fazer um ato mais efetivo contra o avanço saudável de Alexei. Para compensar, havia diversos esconderijos no apartamento para ocultar suas guloseimas.
A influência de Alexei também se propagou para a rotinha de Marcel, forçando o gato (amante do sofá) a fazer exercícios. Muitas vezes o lobo o enganou para o forçar a ser mais ativo. Uma vez Alexei mentiu dizendo que havia uma barata (Voadora! O pior tipo de demônio) dentro do apartamento, isso provocou um efeito imediato de Marcel que começou a correr pela casa com o Lobo apontando para os cantos, indicando aonde estaria a barata fantasma. Ao final, Marcel tinha certeza de que havia perdido milhares de calorias, tanto pelo medo como pela maratona frenética que participara de forma inconsciente.
O que mais Marcel o irritava era como Alexei parecia saber que botões apertar para controlar o gato. Mas, será que isso era uma relação unidirecional? Marcel também não afetava o lobo?
Aquela quarentena era o momento de vingança para o gatinho. Já que o lobão estava meio afetado com todo aquele enclausuramento. Sim, Marcel teria sua vez!
~**~
Alexei estava deitado no chão do seu quarto. Sendo mais preciso o lobo estava deitado sobre o colchonete, pois planejava fazer abdominais. Exercício sempre o acalmava, dava um foco aos seus pensamentos. Contudo, ultimamente essas táticas não estavam funcionando. Bem, fato é que normalmente fazia suas atividades físicas ao ar livre ou mesmo na academia aonde estagiava. Aquele ambiente no apartamento lhe era meio claustrofóbico...Ou talvez a causa de daquele status de agitação era a presença de um certo felino em seu dia-a-dia. Presença em uma dosagem acima do normal, devido a quarentena.
Não é que a presença do gatinho o deixava desconfortável, pelo contrário, apesar das constantes brigas, Alexei se preocupava com Marcel. O gato era o epíteto do sedentarismo: passava mais tempo deitado do que em pé, se não fosse Alexei, o gatinho dormia toda a manhã e parte da tarde (perdendo até as aulas na faculdade). Além disso havia todos aqueles hábitos ruins... Comia enquanto lia algo no celular ou jogava, nem prestava atenção no que realmente estava fazendo totalmente concentrado na tela do dispositivo eletrônico, bem que isso era uma vantagem, pois o gatinho nem notava quando Alexei infiltrava legumes e frutas em seu alimento. Marcel também detinha um estranho hábito de se cochilar literalmente em qualquer lugar. Uma vez, Alexei encontrou o rapaz cochilando dentro da banheira, todo aconchegado, encolhido e totalmente nu. Outras vezes, o gatinho acordava (meio zumbi) de seus cochilos e ia se aninhar no colo de Alexei. Aqueles hábitos afetaram Alexei de um modo estranho. Se ele gostava? Se ele odiava? Não sabia responder, mas sabia que odiar não era a palavra correta para o que sentia.
Ainda mais, Alexei achava que Marcel o estava manipulando, o forçando a fazer qualquer atividade que necessitasse de esforço físico. Alexei já esqueceu da quantidade de vezes que carregou pacotes, sacolas, e mochilas para o gatinho, teve uma vez que carregou o próprio gatinho quando este alegou estar com as pernas dormentes. Ele não era um burro (ou lobo) de carga. Mas quando Marcel pedia alguma coisa lá estava Alexei indo pegar... Era quase instintivo.
Antes, Alexei podia evitar tais atos de manipulação saindo de casa, tendo em vista que Marcel era extremamente caseiro. Entretanto, agora não tinha como escapar. A quarentena o prendeu ali com um gato que despertava sentimentos conflitantes no lobo.
– Eu só tenho que me concentrar. Encontrar o ponto de equilíbrio. – Aconselhou a si mesmo. Começou a suas abdominais.
– Quer ajuda? – Alguém perguntou sentando sobre os seus pés. Alexei tinha as pernas flexionadas, prontas para servir de apoio para as abdominais que iria fazer. Agora, alguém estava ali. Sentando sobre seus pés, encostando seu rosto sorridente, sobre os joelhos de Alexei...Ronronando.
– Marcel? – Sua voz não devia aparecer meio esganiçada, mas foi assim que ela soou.
– Esse é o meu nome. – Sorriu o gatinho, exibindo seus caninos. O lobo engoliu em seco.
– O que está fazendo aqui? Pensei que estivesse jogando com os seus amigos...
– Bem, estávamos. – Comentou o rapaz, deixando seu dedo desenhar imagens fantasmas sobre o joelho de Alexei, descendo um pouco para a sua coxa – Mas eles, os meus amigos, me deram alguns conselhos referente a sua condição.
– Hã? Conselhos? – O lobo realmente não estava prestando muita atenção no que o outro estava falando, seu foco estava no dedo de Marcel, seu toque gerava gostosos calafrios em seus pele suada.
– Isso. Conselhos. – Dos dedos agora a boca, essa foi a mudança do foco de Alexei, isso porque agora Marcel lábia os seus lábios rosados com lentidão. Talvez não fosse tão lento assim. Talvez o mundo todo estivesse em câmera lenta.
– Q-que...Tipo? – Conseguiu falar, com muito esforço.
– Sobre o fato de você está sofrendo com todo esse lance de quarentena. Que o seu lobo está inquieto. Seu instinto aflorando e todo esse papo...
Bem, isso era verdade: Alexei sentia a inquietação do seu Lobo. Contudo, tal inquietação estava cada vez maior, ainda mais agora na presença de Marcel, encostado e se esfregando sobre suas pernas.
– E que eu, como bom colega de apartamento, deveria ajudar.
– Vai me ajudar durantes minha rotina de exercícios? Você nunca se interessou antes...
– Eu não me interessei em participar dessa rotina diretamente, mas em assistir e ajudar? Não vejo nada de ruim nisso. – Falou isso enquanto se acomodava melhor sobre os pés de Alexei. O sentindo de acomodação foi sentar-se com as pernas abertas sobre os ditos pés, deixando seu tronco e quadril totalmente em contato com as pernas do lobo.
Alexei sentiu suas pupilas dilatarem, o sangue bombar com mais entusiasmo em suas artérias. Seu lobo estava prestes a emergir e expor suas características sobre as humanas.
– Cuidado, Marcel... – Não queria rosnar, mas o rosnar foi emitido.
– Cuidado? Por acaso estou te provocando de alguma forma? Eu...Querendo só ajudar...Mostrar meu altruísmo. Que maldade, Alexei! Depois você me acusa de bullying, mas é você que pratica bullying comigo! – Choramingou, fazendo um delicioso biquinho nos lábios.
Alexei não respondeu, na verdade dobrou o seu tronco, fazendo uma abdominal. Foi um movimento rápido e vigoroso e terminou com sua face próxima a centímetros do rosto agora surpreso do felino.
– Você não aprendeu nada sobre lobos...Eu avisei antes. – Sussurrou, sabia que seus olhos deviam ter mudado, assumido uma coloração amarelada lupina.
– Hum...Aquele papo sobre lobos comerem suas vítimas? – Inqueriu todo inocente – Acha que me pôs medo, Alexei?
– Deveria sentir medo. – Rosnou – Você não sabe o quanto eu poss...
Sua fala foi interrompida, pois Marcel beijou seus lábios. E não foi só isso...O gatinho começou a lamber sua boca, descendo para o seu queixo.
– Talvez eu queira ser comido...
Alexei soltou um tremendo rosnado. Marcel observou a parcial transformação do shifter, as orelhas e o rabo de lobo cresceram. O rabo em questão estava balançando para os lados de forma rápida.
– Devo enfatizar que o comido que estou me referindo não é o sentido literal. – Completou o gatinho, meio temoroso pela a fera que tinha despertado.
Alexei se deitou, levantou as pernas, carregando consigo o gatinho que ali estava posicionado. O movimento fez com que o rapaz caísse de encontro com o peitoral musculoso e firme de Alexei.
– Ouch! Tão bruto! – Reclamou o bichano.
Alexei tomou o rosto de Marcel entre suas fortes mãos e o puxou para si tomando os seus lábios. Fora bruto, pois praticamente abocanhou a boca do gatinho, forçando sua entrada, capturando sua língua, explorando e conquistando aquela cavidade. Quando o libertou, pode observar com satisfação o resultado. Marcel estava arquejante, lábios avermelhados, saliva escorria por seu queixo, seus olhos (de íris de diferentes devido a heterocromia) estavam desfocados, perdidos em pura excitação.
– Lindo... – Com o polegar, limpou os lábios molhados de Marcel, só para depois levar a própria boca e saborear ainda mais o gosto do outro.
– Droga... – Miou agora voltando a si – V-você não vai me fazer gozar só com o beijo!
– Seria um grande desperdício... – Declarou Alexei se levantando do chão, levando consigo o gatinho.
– Ei! Aonde...
– Sei como gosta de conforto. Te comer em meio colchonete sujo, não parecer ser muito higiênico.
– Nossa... – Marcel iria lançar um comentário sarcástico, mas as palavras foram contidas, pois o rapaz acabou de ser jogado de encontro a cama fofa de Alexei.
Marcel tentou retomar o controle de suas cordas vocais, mais novamente foi silenciado, desta vez com a visão do lobo se despindo. Primeiro se livrando da camisa regata, expondo seu tórax, gotas de suor escorrendo por seu peitoral e abdômen ondulado por músculos proeminentes. Depois a calças foram descartadas e aquele ato quase provocou um ataque cardíaco no gatinho. O lobo não estava usando cueca. E ali, liberado estava um longo e pulsante pênis. Líquido escorria da cabeça abaulada, fazendo o gato lamber os próprios lábios, com desejo.
– Tire a roupa. – Mandou o Lobo, subindo na cama, ficando por cima de Marcel, só assim ficava a evidente a diferença de tamanhos entre eles. Alexei facialmente cobria o corpo do gato shifter.
– Tão autoritário... Pois saiba que nós gatos não costumamos lidar muito bem em seguir ordens. Vocês caninos ficam todos felizes em dar a patinha, mas nós felinos somos muito orgulhosos em nos submeter dessa maneira!
– Tire a roupa ou eu irei arrancá-la do seu corpo com as minhas garras. – Sussurrou Alexei bem no ouvido de Marcel, mordiscando a orelha do gatinho. Orelha felina, já que naquele ponto Marcel já tinha perdido o seu autocontrole, parcialmente transformado em sua forma gatuna.
– M-mas... Essa camisa é oficial da franquia Pokemon... Eu paguei mais de 100 reais por ela...
– Então, o que está esperando? – Agora Alexei lambia o pescoço de Marcel, fazendo o gatinho ronronar e miar/gemer de satisfação.
Alexei observou Marcel se livrar de suas vestimentas em uma velocidade atípica para a sua personalidade indolente.
Agora os dois estavam nus, Alexei analisava com deleite. Entretanto, Marcel tentava cobrir o seu corpo, embaraçado pela falta de músculos em comparação ao viril lobo.
– Você é lindo do que jeito que você é. – Falou Alexei como tivesse adivinhado as inseguranças do seu companheiro.
Isso gerou um sorriso tímido do gato shifter.
Alexei novamente o beijo, desta vez com menos avidez e mais doçura. Se preocupando em deixar o gatinho o acompanhar. As mãos de Alexei navegam pelo exposto do felino, provocando calafrios e gemidos de prazer. Alcançou os mamilos agora eretos de Marcel, começou a brincar. Massageou o bico e puxou.
– Ah! – Arfou Marcel, arqueando o corpo. Abandonando a boca o lobo agora atacava o peito do gatinho, sugando seus mamilos com gula.
– Maldito lobo... – Praguejou, suas mãos furavam o lençol da cama com suas garras. Seu rabo se enrolou em seu tornozelo. Seu corpo todo vibrava de prazer.
O lobo passou demasiado tempo naquela ação, quase levando Marcel a loucura.
– Já chega! – Sibilou o gato, puxando a rosto do lobo para longe dos seus avermelhados e molhados mamilos.
Alexei sorriu, um sorriso feroz. Um novo calafrio percorreu o corpo de Marcel.
– Você disse que queria ser comido é isso que estou fazendo. – Falou isso e soprou um dos sensíveis mamilos. Marcel soltou um choramingo misto de desconforto e prazer.
– Eu d-disse que não queria gozar ainda.
– E quando você quer gozar? – Uma das mãos de Alexei agora descia pelo tronco de Marcel, indo até a sua virilha e ali ficando, não se atrevendo a ir além.
– Você sabe quando...
– Sei? – Ergueu a sobrancelha, fingindo desentendimento.
– Pela santa whiskas*! Eu não acredito que você quer que eu...
– Hum? O que? Nós caninos precisamos de ordens diretas e claras para sabermos o que devemos fazer, sabe? Não somos tão independentes como vocês felinos.
– Cães domésticos precisam de ordens, lobos selvagens não! – Argumentou.
Alexei o estava ignorando, seus dedos acariciavam os pelos pubianos de Marcel sem avançar rumo ao sul. Rumo a ereção que ali estava. Carente de atenção.
– Me coma, Alexei... – Por fim, revelou seu desejo – Quando digo me coma, seu canídeo maldito, quero dizer que você deve enfiar esse pau dentro de mim!
– Acho que nessa sentença faltou um por favor.
– A merda que faltou! – Agora era a vez de Marcel rosnar.
Alexei riu, já tinha conseguindo muita coisa de Marcel, já estava na hora de parar de provocá-lo. E ainda mais, também estava chegando em seu limite de tolerância. Queria ter o gatinho para si... Por fim a confusão de seus sentimentos e sua agitação tinha se findando. Entendia o motivo de sua inquietação quando estava perto de Marcel. Queria tê-lo, não como um alguém que precisava de sua proteção e tutela (na área da saúde e exercícios físicos) e sim como um amante, um parceiro, um namorado.
Alexei deu um selinho no biquinho que já tinha se formado nos lábios do seu gatinho. Sua mão finalmente alcançou o membro negligenciado de Marcel, arrancando deste um gostoso miado de prazer.
O masturbou com lentidão, melando o falo com o prê-gozo. Tenta pensar em uma forma de lubrificar a entrada do felino, afinal tinha total noção de seu tamanho.
– No fundo da gaveta... – Sussurrou Marcel apontando para o criado mudo ao lado da cama. Alexei franziu o cenho. Com a outra mão vasculhou a dita gaveta, já estava desistindo de sua busca até que seus dígitos alcançaram um cilindro. Com desconfiança, retirou o misterioso objeto.
– Um spray de creme de chantilly... Na minha gaveta? – Inqueriu horrorizado.
– Hum...Melhor local para ocultar minhas guloseimas. Quanto mais perto do inimigo, maior as chances de não ser descoberto... Sei que você vasculha minhas coisas em busca de meus quitutes. – Revelou o gatinho com mais orgulho do que culpa.
– Sou um inimigo? – Perguntou um pouco temoroso, será que Marcel o odiava devido toda a sua imposição em relação a dieta e ao controle em relação ao açúcar consumido por Marcel.
– Inimigo? – Marcel tombou a cabeça para o lado, em confusão – Acha mesmo que deixaria um inimigo me comer? Acorda Alexei!
Alexei sorriu de modo tão doce que Marcel sentiu seu coração se sobressaltar em seu peito.
– Acho que hoje irei sair de minha dieta. – Anunciou o lobo enchendo a sua mão com o spray adocicado, logo em seguida melou o creme sobre o seu membro. Marcel observou tudo aquilo com fascinação. Queria lamber, sugar cada canto do pênis de Alexei, mas não devia ser tão guloso... Haveria outras oportunidades para aquilo.
Alexei também melou a entrada de Marcel com o spray e começou a massagear o local. Seus dedos entraram ali, enfiando e preparando.
– Já chega! – Mandou o felino – Enfia logo!
– Marcel, paciência...
– Não! Nós somos shifter! Somos capazes de nos curar rápido e tudo mais... Por isso, eu não quero esperar...Quero você dentro de mim, já!
– Mar...
– Já, Alexei! – Sibilou o gatinho, enfiando suas unhas, ou melhor, garras, nos braços do lobo. De fato, por serem shifter eles tinham essa habilidade quase que sobrenatural de cura também tinham uma alta tolerância a dor. Prova disso era que os cortes provocados por Marcel já estavam se fechado e o lobo pouco sentiu devido a ação do impulsivo gatinho.
– Está bem... – Concordou.
– Bom menino. – Falou Marcel em um tom provocador, mas aquela expressão logo foi substituída por um misto de dor e prazer enquanto Alexei o penetrava. Lentamente e com cuidado, ele adentrou no estreito canal.
Alexei tentou se controlar, seu lobo estava mais e mais presente. Sentiu vontade de uivar e assim o fez. Suas mãos seguraram a esguia cintura de Marcel. Seu quadril começou a movimentar. Estocou de forma forte e errática. A fera estava livre...
Marcel estava em êxtase. Seus braços entrelaçaram no pescoço do lobo, tentando buscar um apoio, um pilar, pois estava se perdendo em tamanho prazer que sentia.
O lobo rosnava. Estocando e penetrando de forma bestial. A cama balançava, a cabeceira batia de encontro a parede fazendo até o reboco cair. Mas o casal nem notava tais consequências no ambiente.
– A-Alexei... – Miou Marcel, fincando as garras nas costas de Alexei. Não conseguia emitir nenhuma outra palavra a não ser o nome do lobo.
O lobo estava perdido em seu desejo e instinto, mas sentia o seu limiar ser alcançado. E sabia que não estava sozinho, Marcel também estava chegando ao seu limite. O gatinho se contorcia, parecia ter espasmos de prazer.
– Pert... – Marcel nem conseguiu terminar a palavra antes de derramar seu gozo sobre sua barriga.
Alexei uivou novamente. Suas próprias garras agora fincaram no colchão, perfurando-o. Em mais uma estocada, ele por fim ejaculou, preenchendo o interior de Marcel com seu quente gozo.
Demorou minutos para que ambos pudessem falar novamente, até mesmo se mexer. Ficaram ali, jogados um sobre o outro na cama. Talvez aproveitando a sensação de entorpecimento pós-sexo, como também recuperando o fôlego. Ou mesmo suas mentes tentavam agora organizar e entender a sequência de eventos que ocorreram até ali.
– Eu tinha lido uma vez... – Foi Alexei que começou a falar, seu queixo apoiando na cabeça de Marcel, aproveitando o conforto da fofa cabeleira platina do gatinho shifter – que pesquisadores canadenses, da universidade de Quebec, calcularam que homens jovens queimam, em média, 4,2 calorias por minuto durante o sexo. Ou seja, transar pode ser um exercício melhor do que uma caminhada leve que gasta cerca de 3 a 4 calorias por minuto.
Marcel deu uma risada rouca.
– Só mesmo você para pensar nisso... Espera, está querendo dizer que novamente você me enganou para fazer um tipo de exercício? – Inqueriu o gatinho meio irritado.
– Quem me seduziu foi você, ou esqueceu?
– Isso porque você me seduziu primeiro com todo aquele papo de lobo malvado. Foi o seu plano desde o começo!
– Eu não tinha planejado isso... – Alexei rolou na cama, trazendo consigo o gato. Trocaram de posição, agora tendo Marcel em cima de si – Mas não estou reclamando do resultado.
– Hum... – Marcel se sentou sobre a virilha do lobo. Alexei notou que seu membro ainda estava no interior do felino, mas o referido gato não parecia reclamar quanto aquele fato – Sei que o chantilly tem muitas calorias...
– Tem mesmo...Uma bomba calórica!
– Acho que devemos gastar essas calorias, não é mesmo? Mais alguns minutos de exercício... – Nisso começou rebolar sobre o outro. Alexei rosnou, seus olhos adquirindo a coloração amarelo dourado.
– Pelo visto...Encontrei um exercício que você está disposto por vontade própria.
– Está reclamando, lobo? – Marcel ergueu uma das sobrancelhas, parando seus movimentos. Seu rabo balançava para os lados e suas orelhas felinas tinham abaixado em sinal de desapontamento ou de irritação.
– De jeito nenhum. – Para provar isso movimentou o quadril, demonstrando que seu membro tinha já retornando a sua rigidez anterior. Marcel miou satisfeito e também ronronou.
A quarentena poderia ter causado muitos empecilhos para o lobo, mas naquele momento, o shifter viu um ponto positivo em todo aquele isolamento social. Teria bastante tempo para saborear um delicioso gatinho.
*Marca de ração de gato.
~~**Palavras da autora**~~
Yeah! Aí está o hot/lemon! Yeah! Espero que tenham gostado! Que aproveitem a quarentena e vejam o lado positivo de toda essa situação trevosa que estamos enfrentando, ok?
Perguntinhas de fim de história que gostaria de saber:
Você se identifica mais como Marcel em estilo de vida ou o Alexei?
Quem é melhor, felinos ou caninos?
Eu mesmo me indentifico com Marcel, mas não sou tão preguiçosa assim!! Mas entendo o ponto de vista do Alexei, queria ser mais saudável! Acho que preciso de um Alexei na minha vida! (acho que eu seria mais atleta se tivesse esse lobão do meu lado!!).
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